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TCC -Redução de custo e aumento de confiabilidade com sistema de lubrificação automatico IoT - Djalma Silva

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ 
ESCOLA POLITÉCNICA 
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO E GESTÃO DE 
ATIVOS NA INDÚSTRIA 4.0 
 
 
DJALMA SILVA JUNIOR 
EMERSON GOMES DA SILVA 
JOÃO ALBERTO DE CAMPOS RIELA 
ROGERIO CAMPOS VITORINO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
REDUÇÃO DE CUSTO E AUMENTO DE CONFIABILIDADE COM SISTEMA DE 
LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICO IOT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2023
 
 
DJALMA SILVA JUNIOR 
EMERSON GOMES DA SILVA 
JOÃO ALBERTO DE CAMPOS RIELA 
ROGERIO CAMPOS VITORINO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REDUÇÃO DE CUSTO E AUMENTO DE CONFIABILIDADE COM SISTEMA DE 
LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICO IOT 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso de Especialização 
em Engenharia de Manutenção e Gestão 
de Ativos na Indústria 4.0 da Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná, como 
requisito parcial à obtenção do título de 
Especialista em Engenharia de 
Manutenção. 
 
Orientador: Prof. Dr. Anderson Luis Szejka 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2023
 
 
Página reservada para ficha catalográfica que deve ser confeccionada após 
apresentação e alterações sugeridas pela banca examinadora. 
Deve ser impressa no verso da folha de rosto. 
 
A Biblioteca da PUCPR oferece o serviço gratuitamente. 
Para solicitar, necessário enviar o trabalho para o email 
biblioteca.processamento@pucpr.br 
Em até 48h a ficha será encaminhada para o email do solicitante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:biblioteca.processamento@pucpr.br
 
 
DJALMA SILVA JUNIOR 
EMERSON GOMES DA SILVA 
JOÃO ALBERTO DE CAMPOS RIELA 
ROGERIO CAMPOS VITORINO DA SILVA 
 
 
 
REDUÇÃO DE CUSTO E AUMENTO DE CONFIABILIDADE COM SISTEMA DE 
LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICO IOT 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado ao Curso de Especialização 
em Engenharia de Manutenção e Gestão 
de Ativos na Indústria 4.0 da Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná, como 
requisito parcial à obtenção do título de 
Especialista em Engenharia de 
Manutenção. 
 
 
COMISSÃO EXAMINADORA 
 
_____________________________________ 
Professor 1(Titulação e nome completo) 
Instituição 1 
 
_____________________________________ 
Professor 2 (Titulação e nome completo) 
Instituição 2 
 
_____________________________________ 
Professor 3 (Titulação e nome completo) 
Instituição 3 
 
 
Cidade, ____ de ________ de 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho aos profissionais 
da área, estudantes e qualquer pessoa 
interessada em conhecimento. 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradecemos a Deus 
Agradecemos a família e amigos pelos momentos dedicados a especialização 
Agradecemos aos professores da PUCPR pelo conhecimento compartilhado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Bluetooth foi criado para conectar 
pessoas e simplificar a forma como 
compartilhamos informações. É incrível 
ver como essa tecnologia se tornou parte 
essencial do nosso dia a dia. 
(Dr. Jaap Haartsen, 1994) 
 
 
RESUMO 
Uma parcela significativa de falhas em motores elétricos advém de outras falhas 
ocorridas em seus rolamentos. Falhas em rolamentos oriundas da lubrificação 
inadequada. A indústria, a fim de se manter concorrente em um ambiente altamente 
competitivo, se utiliza de novos produtos e processos. A utilização de tecnologias da 
chamada indústria 4.0, permite evoluções em vários setores. Para eliminar a falha por 
lubrificação, uma indústria, alterou o método de aplicação do lubrificante. O método 
manual, com manutentor lubrificador e pistola de lubrificação deu lugar ao método 
automático com tecnologia bluetooth, gerenciada através de smartphone. Através de 
uma revisão de literatura acompanhado de um estudo de caso real, foi possível 
comparar os dois métodos, identificando as vantagens e desvantagens de cada um. 
Constatou-se que o emprego do lubrificador automático foi benéfico a companhia, 
podemos citar como resultados principais a redução na frequência do trabalho 
realizado em condição insegura, trabalho em altura e gerenciamento remoto do 
lubrificador. 
 
Palavras-chave: Lubrificação automática. Indústria 4.0. IoT. Custos. 
 
 
 
 
ABSTRACT 
A significant portion of failures in electric motors comes from other failures in their 
bearings. Bearing failures due to inadequate lubrication. The industry, in order to 
remain competitive in a highly competitive environment, uses new products and 
processes. The use of so-called industry 4.0 technologies allows for developments in 
various sectors. To eliminate lubrication failure, one industry changed the lubricant 
application method. The manual method, with lubricator and grease gun, gave way to 
the automatic method with bluetooth technology, managed through a smartphone. 
Through a literature review accompanied by a real case study, it was possible to 
compare the two methods, identifying the advantages and disadvantages of each one. 
It was found that the use of the automatic lubricator was beneficial to the company, we 
can mention as main results the reduction in the frequency of work carried out in unsafe 
conditions, work at height and remote management of the lubricator. 
 
Key-words: Automatic lubrication. Industry 4.0. IoT. Cost. 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1- Lubrificação dos motores elétricos ............................................................. 16 
Figura 2- Força de atrito (Fat) resultante da força (F) ............................................... 17 
Figura 3- Detalhe da superfície ................................................................................. 17 
Figura 4- Fórmula para força de atrito ....................................................................... 18 
Figura 5- Principais óleos lubrificantes ...................................................................... 20 
Figura 6- Representação da adsorção física do Hexadecanol a um metal não reativo
 .................................................................................................................................. 22 
Figura 7- Principais causas de falhas em rolamentos ............................................... 23 
Figura 8- Anel interno de rolamento com sintoma de escamamento. Possível causa: 
Lubrificação deficiente. .............................................................................................. 24 
Figura 9- Anel interno de rolamento com sintoma de descascamento. Possível 
causa: Lubrificação deficiente. .................................................................................. 25 
Figura 10- Anel interno de rolamento com sintoma de arranhaduras. Possível causa: 
Lubrificação deficiente. .............................................................................................. 26 
Figura 11- Marcas de escorregamento por excesso de graxa .................................. 27 
Figura 12- Rolo de rolamento com marcas de escorregamento................................ 27 
Figura 13- Lubrificação manual. ................................................................................ 29 
Figura 14 – Lubrificador automático .......................................................................... 30 
Figura 15- Lubrificador automático da Eximport, Lubepont Bluetooth ....................... 35 
Figura 16- Telas do aplicativo ................................................................................... 36 
Figura 17- Laminador de grãos ................................................................................. 37 
Figura 18- Lubrificadores automáticos instalados ..................................................... 37 
Figura 19- Checagem pelo smartphone .................................................................... 38 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1- Ocorrência, possíveis causas e ações corretivas para escamamento em 
rolamentos.................................................................................................................24 
Tabela 2- Ocorrência, possíveis causas e ações corretivas para descascamento em 
rolamentos................................................................................................................. 25 
Tabela 3- Ocorrência, possíveis causas e ações corretivas para arranhadura em 
rolamentos................................................................................................................. 26 
Tabela 4- Ocorrência, possíveis causas e ações corretivas para escorregamento em 
rolamentos................................................................................................................. 27 
Tabela 5- Vantagens e desvantagens da lubrificação manual .................................. 28 
Tabela 6- Vantagens e desvantagens da lubrificação automática ............................ 30 
Tabela 7 - Redução nas atividades de manutenção ................................................. 39 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
PTP Permissão para Trabalho Perigoso 
F Força 
Fat Força de atrito 
P Força peso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 13 
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO .................................................................................. 14 
1.1.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 14 
1.1.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 15 
1.2 JUSTIFICATIVA............................................................................................ 15 
1.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ..................................................... 15 
2 ESTADO ANTERIOR ................................................................................... 16 
3 REVISÃO DA LITERATURA ....................................................................... 17 
3.1 ATRITO E DESGASTE ................................................................................. 17 
3.2 LUBRIFICAÇÃO ........................................................................................... 19 
3.2.1 Lubrificantes ............................................................................................... 20 
3.2.1.1 Graxa ............................................................................................................ 21 
3.3 CARACTERISTICAS DOS LUBRIFICANTES .............................................. 21 
3.4 FILME LUBRIFICANTE ................................................................................ 21 
3.5 FALHAS DE LUBRIFICAÇÃO EM ROLAMENTOS ...................................... 22 
3.6 MÉTODOS PARA LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS ............................. 28 
3.6.1 Método manual ........................................................................................... 28 
3.6.2 Método automático ..................................................................................... 29 
3.7 PREMISSAS PARA TRABALHO EM ALTURA ............................................ 31 
3.8 TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO SEM FIO ............................................ 33 
4 ESTADO FUTURO ....................................................................................... 34 
4.1 LUBRIFICADOR AUTOMÁTICO LUBEPONT BLUETOOTH ....................... 34 
4.2 APLICAÇÃO DO LUBRIFICADOR AUTOMÁTICO LUBEPONTO ............... 37 
5 ANÁLISE DOS RESULTADOS.................................................................... 38 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÃO ........................................... 40 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 41 
GLOSSÁRIO ............................................................................................................. 43 
 
 
 
 
 
13 
1 INTRODUÇÃO 
Elementos de máquinas como rolamentos, necessitam de lubrificação para 
evitar defeitos oriundos do atrito, perceptíveis pelo ruído, que geram aquecimento e 
que vão provocar desgaste até chegar ao ponto de ruptura. A fim de garantir maior 
vida útil para rolamentos é imprescindível que seja feito um gerenciamento da 
lubrificação deste ativo. 
Dentro do gerenciamento da lubrificação, temos o plano de lubrificação que é 
o procedimento de como executar um serviço. O plano deve conter informações por 
exemplo de “quando” e “como” realizar a lubrificação de determinado item, além de 
informações do lubrificante. O “quando” realizar a lubrificação está relacionada a 
informações do fabricante do equipamento e sua utilização, por exemplo, horas de 
funcionamento. O “como” realizar a lubrificação se relaciona ao método utilizado para 
realização do serviço de lubrificação, se é de forma manual ou automática e quais as 
ferramentas necessárias para execução. 
O processo de lubrificação industrial segue evoluindo para atender as novas 
demandas. A automação e conectividade estão sendo cada vez mais empregadas 
para realização dessa tarefa. A lubrificação realizada de forma automática e que 
comunica com alguns sistemas de gerenciamento de manutenção já são realidade em 
algumas plantas industriais no Brasil. Processos complexos e principalmente lugares 
de difícil acesso para manutentores, estão recebendo essa tecnologia de lubrificação 
automática e comunicação afim de diminuir riscos de acidente com pessoas e falhas 
de equipamentos. 
Ao longo deste trabalho, serão descritos os métodos usados para a aplicação 
manual e automática de lubrificantes em um determinado equipamento industrial, 
importância da lubrificação, vantagens e desvantagens de cada método, 
compreendendo que a lubrificação é uma etapa necessária para se garantir o 
funcionamento dos ativos com segurança e disponibilidade. 
Por fim, será apresentado um estudo de caso de uma empresa que 
implementou um sistema remoto de lubrificação automática, mostrando os resultados 
obtidos após a adoção deste sistema de gerenciamento automático gerando uma 
maior segurança e controle na aplicação do lubrificante, reduzindo custos e garantindo 
um melhor desempenho dos equipamentos. 
 
 
14 
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO 
Um dos maiores causadores de falhas em motores elétricos é o desgaste de 
rolamentos. 
De acordo com WWW.TRACTIAN.COM. Ebook Motores elétricos (2023, p. 46): 
As falhas do rolamento podem acontecer por diversos motivos: Lubrificação 
inadequada 34%; Desalinhamento 20%; Contaminação 19%; Erros de 
montagem 18%; Causas desconhecidas 6,2%; Armazenagem e manuseio 
desconhecidos 2,8%. 
 
 Um fator que potencializa quebras em motores elétricos e que foi identificado 
para estudo de caso é a posição de equipamentos que necessitam de lubrificação 
recorrente. 
 Devido a características de processos (altura e espaços confinados), a 
alocação em plantas industriais de motores elétricos, muitas vezes desfavorecem 
atividades de manutenção, sendo a lubrificação muitas vezes negligenciada. 
 Foi identificada uma oportunidade de melhoria na lubrificação de motores 
elétricos onde o lubrificador deve-se utilizar uma escada para acesso ao ponto de 
lubrificação. Essa condição promove além de risco de queda do colaborador, incerteza 
da quantidade de lubrificante reposto no equipamento, pois a condição ergonômica 
desfavorece a aplicação do produto no ativo. 
 
1.1.1 Objetivo Geral 
Descrever como uma indústria, do setor de agronegócio, conseguiu economizar 
dinheiro investindo em ferramentas com tecnologias da chamada 4º Revolução 
Industrial. A mudança ocorreu nas rotinas de lubrificação de alguns motores elétricos 
que necessitavam de acompanhamento constante. 
 
 
15 
1.1.2 Objetivos Específicos 
Os objetivos específicos do trabalho são: 
a) Apresentar a importância da lubrificação; 
b) Comparar os métodos anterior e atual do processo de lubrificação da 
indústria em estudo;c) Mostrar a economia gerada após a aplicação da tecnologia. 
1.2 JUSTIFICATIVA 
O uso de dispositivos de lubrificação automático, contribui para a redução do 
tempo de manutenção e aumento da vida útil do equipamento. Este sistema também 
pode contribuir na prevenção de falhas, melhorando a segurança do trabalhador, 
reduzindo os riscos de acidentes. Por fim, a implementação de um sistema de 
lubrificadores automáticos contribuirá para o sucesso do negócio, proporcionando 
maior produtividade e retorno ao investimento. 
1.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
Através de uma abordagem mais qualitativa, foi realizado a seguinte sequência 
para elaboração do trabalho: 
Revisão da literatura: Esta etapa consistiu na realização de uma pesquisa 
bibliográfica sobre temas relevantes que contribui para compreensão deste trabalho. 
Foram buscados estudos sobre atrito; lubrificação; principais defeitos em rolamentos 
oriundos da má lubrificação; métodos de lubrificação; premissas para trabalho em 
altura; tecnologia de comunicação Bluetooth. 
Estudo de Caso: Apresentação de um caso em que se realizou mudança no 
método de lubrificação de rolamentos em motores elétricos. O uso de lubrificadores 
automáticos com comunicação remota perante a lubrificação manual. 
 
 
 
16 
2 ESTADO ANTERIOR 
A lubrificação era feita de forma manual e exigia algumas considerações: 
1. Exposição do manutentor lubrificador realizando atividades em altura. 3,2m do 
nível do solo; 
2. Impossibilidade de realizar atividades não planejadas de inspeção ou 
lubrificação devido à falta de aprovadores da liberação de trabalho perigosos 
PTP, que é um procedimento de análise de risco que permite o trabalhador 
realizar trabalhos considerados perigosos; 
3. Dosagem incorreta de lubrificante pois muitas vezes o lubrificador com bomba 
manual ficava em posição desfavorável não conseguindo injetar a quantidade 
certa de lubrificante; 
4. Desgaste do bico graxeiro provocando o extravasamento de graxa e 
contaminação do local. 
Na Figura 1, temos o lubrificador realizado a lubrificação dos rolamentos do 
motor elétrico. Se utiliza de uma bomba manual de graxa e uma escada para acesso 
ao ponto. 
 
Figura 1- Lubrificação dos motores elétricos 
 
Fonte: os autores, 2022. 
 
 
17 
3 REVISÃO DA LITERATURA 
3.1 ATRITO E DESGASTE 
Segundo MENDES DE SOUZA, A. et al. (2018), atrito é uma força que surge 
sempre que dois corpos entram em contato, CARRETEIRO, RONALD P. (2006) ainda 
complementa que sempre que uma superfície se move em relação a outra superfície, 
haverá uma força contraria a esse movimento. Esta força chama-se atrito, ou 
resistência ao movimento. A Figura 2, um desenho que representa a força de atrito 
gerada pela ação da força F. 
 
Figura 2- Força de atrito (Fat) resultante da força (F) 
 
Fonte: Adaptado, https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/forca-atrito.htm 
 
 
CARRETEIRO, RONALD P. (2006), em seu livro diz que as superfícies solidas, 
mesmo as mais polidas, apresentam asperezas e irregularidades, Figura 3, e que o 
modo como essas superfícies se relacionam quando em contato, caracterizam os 
mecanismos de atrito, sendo eles de cisalhamento e adesão. 
 
Figura 3- Detalhe da superfície 
 
Fonte: Adaptado, https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/forca-atrito.htm 
 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/forca-atrito.htm
 
 
18 
Ainda segundo o autor, o atrito com cisalhamento ocorre quando o pico de duas 
superfícies entra em contato entre si, o atrito se desenvolve pela resistência, 
consequentemente há a ruptura desses picos. Já o atrito com adesão, ocorre quando 
as superfícies em contato apresentam áreas relativamente planas em vez de picos, o 
atrito se desenvolve pela soldagem a frio dessas microáreas. 
O atrito pode ser do tipo sólido ou fluido. 
Quando temos o contato de dois corpos sólidos, o atrito ainda se divide em dois 
subgrupos: atrito deslizante e atrito de rolamento. 
CARRETEIRO, RONALD P. (2006), explica que atrito de deslizamento é 
quando uma superfície se desloca diretamente em contato com outra. Já o atrito de 
rolamento se dá através de rotação de corpos cilíndricos ou esféricos, colocados entre 
superfícies em movimento. 
Quando existir uma camada fluida (liquida ou gasosa), separando as 
superfícies em movimento, temos o atrito fluido. O fluido que forma essa camada 
chama-se lubrificante. 
CARRETEIRO, RONALD P. (2006), explica ainda que quando a força de atrito 
impede o movimento, o atrito é estático. No entanto, se o movimento se inicia o atrito 
é cinético. 
Segundo HALLIDAY, DAVID, (1916), a força de atrito cinética e estática, pode 
ser determinada pela equação da Figura 4: 
 
Figura 4- Fórmula para força de atrito 
F = μ ∗ Fn 
Fonte: Halliday, David, 1916-2010. Fundamentos de física, volume 1: mecânica 
 
F = Força de atrito (N) 
µ = Coeficiente de atrito cinético ou estático (adimensional) 
Fn = Força normal (N) 
Os coeficientes de atrito cinético e estático são adimensionais e devem ser 
determinados experimentalmente, seus valores dependem das propriedades tanto do 
corpo quanto da superfície. 
As forças de atrito são inevitáveis na vida diária. Se não fôssemos capazes de 
vencê-las, fariam parar todos os objetos que estivesse se movendo e todos os eixos 
que estivessem girando, acrescenta HALLIDAY, DAVID, (1916). 
 
 
19 
Contudo, o atrito é responsável por uma parcela razoável se não for o total na 
geração do desgaste de componentes que ficam em contato. HALLIDAY, DAVID, 
(1916), exemplifica que 20% da gasolina consumida por um automóvel são usados 
para compensar o atrito das peças do motor e da transmissão. 
CARRETEIRO, RONALD P. (2006), reitera dizendo que a força de atrito em 
superfícies lubrificadas é menor do que em superfícies secas. 
A partir da informação do autor, predizemos que em algumas situações, a 
redução da força de atrito é benéfica. 
3.2 LUBRIFICAÇÃO 
Segundo CARRETEIRO, RONALD P. (2006), se for possível separar por um 
lubrificante as superfícies em movimento, de modo a evitar ou reduzir o contato entre 
elas é possível observar: 
 
1. Reduzem-se as forças de atrito, pois a resistência dos fluidos ao 
deslocamento é muito menor que as forças de adesão e cisalhamento; 
2. Reduz-se o desgaste, por evitar o contato sólido das superfícies. 
 
A formação de uma camada de fluido ou filme de fluido pode ser obtida de duas 
maneiras: 
 
1. Lubrificação hidrostática – se estiverem as superfícies imóveis, o fluido 
é pressurizado no espaço entre elas, separando-as pela ação da pressão; 
2. Lubrificação hidrodinâmica – quando o filme do fluido se desenvolve 
entre as superfícies, em virtude do próprio movimento relativo das superfícies. 
 
EDUARDO CASTRO DA SILVA, et al. (2017), complementa dizendo que 
lubrificar é aplicar uma substância (lubrificante) entre duas superfícies em movimento 
relativo, formando uma película, que evita o contato direto entre as superfícies, 
promovendo diminuição do atrito, e consequentemente do desgaste e da geração do 
calor. 
 
 
20 
3.2.1 Lubrificantes 
EDUARDO CASTRO DA SILVA, et al. (2017), diz que a principal função de um 
lubrificante é a formação de uma película que impede o contato direto entre as duas 
superfícies que se movem relativamente entre si. Com isso, o atrito entre as partes é 
reduzido a níveis mínimos quando comparado ao contato direto, exigindo uma menor 
força e evitando o desgaste dos corpos. 
Em LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL: TIPOS DE LUBRIFICANTES E 
MÉTODOS. 2022. Os lubrificantes foram classificados em fluidos, pastosos, sólidos e 
gasosos. Para os fluidos temos os óleos lubrificantes; pastosos são as graxas; sólidos 
o grafite e; gasosos nitrogênio e hélio. 
CARRETEIRO, RONALD P. (2006), em seu livro, expõe que as principais 
bases para formulação de um fluido lubrificante, geralmente são originárias do 
petróleo. Bases que quando combinadas com aditivos, lhes conferem propriedadesfísicas ou químicas adicionais. Os fluidos lubrificantes industriais, nos dias de hoje, 
podem ser exclusivamente de origem mineral, óleos obtidos apenas do refino de 
petróleo cru, semi-sintéticos ou óleos exclusivamente sintéticos, estes, resultado de 
reações químicas de subprodutos do petróleo e que possuem características 
superiores ao somente mineral. Na Figura 5, os principais tipos de óleos lubrificantes 
industriais. 
 
Figura 5- Principais óleos lubrificantes 
 
Fonte: Adaptado. Qual óleo devo usar: Mineral, semissintético ou sintético. 2021 
 
 
 
21 
3.2.1.1 Graxa 
Resumindo o que CARRETEIRO, RONALD P. (2006), expõe em seu livro, 
definimos graxa como sendo um fluido muito usado como lubrificante em 
equipamentos. Uma combinação de um fluido com um espessante, resultando em um 
produto homogêneo com qualidades lubrificantes. Sua consistência pode variar desde 
o estado semifluido até sólido. 
As graxas são empregadas nos pontos em que os óleos não seriam eficazes, 
em virtude de sua tendência natural a escorrer, por mais viscoso que sejam. São 
usadas, também, quando é conveniente formar um selo protetor, evitando-se a 
entrada de contaminantes, como por exemplo, rolamentos. 
3.3 CARACTERISTICAS DOS LUBRIFICANTES 
Existem uma infinidade óleos lubrificantes para uso em diversas finalidades. 
Essa diversidade fica por conta das possíveis características físicas e químicas do 
produto que se quer. CARRETEIRO, RONALD P. (2006), apresenta algumas 
características físicas e químicas dos óleos lubrificantes, dentre elas, a viscosidade, 
principal índice para escolha de um lubrificante para lubrificação hidrodinâmica. 
CARRETEIRO, RONALD P. (2006), diz que viscosidade de um fluido é a 
propriedade que determina o valor de sua resistência ao cisalhamento. A viscosidade 
é devida, primeiramente, à interação entre as moléculas do fluido. Popularmente a 
viscosidade é o corpo do lubrificante. Um óleo viscoso ou de grande viscosidade é 
“grosso” e flui com dificuldade. Um óleo de pouca viscosidade é “fino” e escorre 
facilmente. A viscosidade de um óleo é inversamente proporcional a sua fluidez e que 
a viscosidade do óleo lubrificante se altera com a variação de temperatura. 
3.4 FILME LUBRIFICANTE 
A forma básica de adesão do lubrificante a uma superfície, segundo 
CARRETEIRO, RONALD P. (2006), se dá por adsorção física. Em contato com a 
superfície metálica, a molécula do óleo se orienta perpendicularmente à superfície, 
formando uma camada espessa ou filme bastante aderida. A Figura 6 representa esse 
fenômeno. 
 
 
22 
Figura 6- Representação da adsorção física do Hexadecanol a um metal não reativo 
 
Fonte: Adaptado CARRETEIRO, RONALD P. (2006) 
 
Em SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDÚSTRIAL (1997), diz que 
para que haja formação de película lubrificante, é necessário que o fluído apresente 
adesividade, para aderir às superfícies e ser arrastada por elas durante o movimento, 
e coesividade, para que não haja rompimento da película. A propriedade que reúne a 
adesividade e a coesividade de um fluido é denominada oleosidade. 
 
3.5 FALHAS DE LUBRIFICAÇÃO EM ROLAMENTOS 
Aproximadamente 36% das falhas prematuras de rolamentos ocorrem devido 
a lubrificação inadequada, como o excesso, a falta ou o tipo incorreto de lubrificante. 
Em 14% dos casos, as falhas de rolamentos ocorrem em função de contaminação 
através de vedações ou práticas de manuseio de lubrificante inadequadas. 
(SVENSKA KULLAGER FABRIKEN, 2017 p. 124). Na Figura 7, as principais causas 
de falhas observadas em rolamentos. 
 
 
 
23 
Figura 7- Principais causas de falhas em rolamentos 
 
Fonte: adaptado SVENSKA KULLAGER FABRIKEN, 2017 p. 164. 
 
 
CARRETEIRO, RONALD P. (2006), argumenta que muito embora o objetivo 
imediato da lubrificação seja reduzir o atrito, ele considera que a finalidade última da 
lubrificação seja diminuir o desgaste. Ele completa dizendo que todos os corpos 
sofrem a ação inexorável do desgaste com o decorrer do tempo e que logicamente, 
duas superfícies em movimento, uma contra a outra, também sofrerão. 
Os rolamentos, são notoriamente elementos de máquinas que tem sua função 
modificada pela ação da força de atrito. Conforme orientações do fabricante, NSK, em 
DIAGNÓSTICO RÁPIDO DE OCORRÊNCIA EM ROLAMENTOS (2016), os objetivos 
da lubrificação são a redução do atrito e do desgaste interno que pode causar falha 
prematura. 
Ainda no DIAGNÓSTICO RÁPIDO DE OCORRÊNCIA EM ROLAMENTOS 
(2016), NSK, o fabricante explica que os rolamentos corretamente cuidados podem 
ser usados por um longo período, em geral, até a vida de fadiga, contudo, há casos 
de ocorrências inesperadamente rápidas que não permitem a utilização continuada. 
Estas ocorrências prematuras em relação à vida de fadiga, são os limites de uso, 
naturalmente denominadas de quebras ou acidentes que na sua grande maioria têm 
como causas: a falta de cuidados quanto a instalação, utilização e lubrificação; a 
penetração de partículas estranhas do exterior e a falta ao considerar a influência do 
calor no eixo e alojamento. 
 
 
24 
Abaixo, alguns exemplos de desgastes ocasionados por problemas de 
lubrificação: 
 
1. Escamamento 
 
A Tabela 1 exemplifica o desgaste por escamamento e na Figura 8 uma foto 
representando o defeito. 
Tabela 1- Ocorrência, possíveis causas e ações corretivas para escamamento em rolamentos 
OCORRÊCIA POSSÍVEIS CAUSAS AÇÕES CORRETIVAS 
Quando um rolamento gira com 
carga, ocorre a saída de 
material pela fadiga do aço nas 
superfícies dos elementos 
rolantes ou as superfícies das 
pistas dos anéis interno e 
externo. 
Contaminação por partículas, 
ou por água; Lubrificação 
deficiente, lubrificante 
inadequado. 
Melhorar o método de vedação, 
prevenir a oxidação durante as 
paradas; utilizar lubrificantes 
com viscosidade adequada, 
melhorar o método de 
lubrificação 
Fonte: adaptado NSK, Diagnóstico Rápido de Ocorrência em Rolamentos. 2016. 
 
Figura 8- Anel interno de rolamento com sintoma de escamamento. Possível causa: Lubrificação 
deficiente. 
 
Fonte: adaptado NSK, Diagnóstico Rápido de Ocorrência em Rolamentos. 2016. 
 
 
 
25 
2. Descascamento (peeling) 
 
A Tabela 2 exemplifica o desgaste por descascamento e na Figura 9 uma foto 
representando o defeito. 
 
Tabela 2- Ocorrência, possíveis causas e ações corretivas para descascamento em rolamentos 
OCORRÊCIA POSSÍVEIS CAUSAS AÇÕES CORRETIVAS 
Pequenos pontos aparecem na 
superfície das pistas e elementos 
rolantes. Com o desprendimento do 
material, surgirá posteriormente, o 
escamamento. 
Lubrificante inadequado; 
Contaminação por 
partículas. 
Selecionar lubrificante 
apropriado; melhorar os 
mecanismos de vedação. 
Fonte: adaptado NSK, Diagnóstico Rápido de Ocorrência em Rolamentos. 2016. 
 
Figura 9- Anel interno de rolamento com sintoma de descascamento. Possível causa: Lubrificação 
deficiente. 
 
Fonte: adaptado NSK, Diagnóstico Rápido de Ocorrência em Rolamentos. 2016. 
 
 
 
 
26 
3. Arranhadura 
 
A Tabela 3 exemplifica o desgaste por arranhadura e na Figura 10 uma foto 
representando o defeito. 
 
Tabela 3- Ocorrência, possíveis causas e ações corretivas para arranhadura em rolamentos 
OCORRÊCIA POSSÍVEIS CAUSAS AÇÕES CORRETIVAS 
Marcas na superfície da pista e dos 
corpos rolantes. 
Deficiência na lubrificação; 
consistência da graxa muito 
alta. 
Utilizar graxa menos 
consistente; selecionar 
lubrificante adequado. 
Fonte: adaptado NSK, Diagnóstico Rápido de Ocorrência em Rolamentos. 2016. 
Figura 10- Anel interno de rolamento com sintoma de arranhaduras. Possível causa: Lubrificação 
deficiente. 
 
Fonte: adaptado NSK, Diagnóstico Rápido de Ocorrência em Rolamentos. 2016. 
 
 
 
 
27 
4. Escorregamento 
 
A Tabela 4 exemplifica o desgaste por escorregamento. Na Figura 11, marcas de 
escorregamento em anel interno de rolamento de rolos. Já a 
Figura 12, rolos derolamento também com marcas de escorregamento, causadas 
por lubrificação deficiente. 
 
Tabela 4- Ocorrência, possíveis causas e ações corretivas para escorregamento em rolamentos 
OCORRÊCIA POSSÍVEIS CAUSAS AÇÕES CORRETIVAS 
Escorregamento é a danificação da 
superfície das pistas e elementos 
rolantes provocados pelo 
rompimento do filme de 
lubrificação. 
Alta velocidade e baixa 
carga; Acelerações e 
desacelerações repentinas; 
Lubrificante inadequado; 
Entrada de água. 
Utilizar graxa menos 
consistente; selecionar 
lubrificante adequado. 
Fonte: adaptado NSK, Diagnóstico Rápido de Ocorrência em Rolamentos. 2016. 
 
 
Figura 11- Marcas de escorregamento por excesso de graxa 
 
Fonte: adaptado NSK, Diagnóstico Rápido de Ocorrência em Rolamentos. 2016. 
 
Figura 12- Rolo de rolamento com marcas de escorregamento 
 
Fonte: adaptado NSK, Diagnóstico Rápido de Ocorrência em Rolamentos. 2016. 
 
 
28 
3.6 MÉTODOS PARA LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS 
A operação de lubrificação pode ser manual ou automática. Na aplicação 
manual, o lubrificador é o responsável por aplicar o lubrificante, normalmente se 
utilizando de alguma ferramenta para isso. Na modalidade automática, um dispositivo, 
normalmente operado por sistemas eletromecânicos, promovem a aplicação do 
produto. 
Existem uma variedade enorme de métodos e ferramentas para executar a 
lubrificação de elementos industriais. O presente trabalho, a fim de elucidar as 
principais situações, apresentará o método manual e automático mais empregados na 
indústria, que são a pistola manual e o lubrificador automático de ponto único. 
3.6.1 Método manual 
De acordo com SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDÚSTRIAL. 
Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção: Lubrificação Mecânica. Vitória, 
1997: 
Nesse método a graxa é introduzida por intermédio do pino graxeiro de uma 
bomba manual. 
Na Tabela 5, as vantagens e desvantagens do método de lubrificação manual 
por pistola. 
Tabela 5- Vantagens e desvantagens da lubrificação manual 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
Possibilidade de inspeção sensitiva toda vez que 
se é realizada a lubrificação; 
 
Necessidade de pelo menos uma pessoa em 
todas as rotinas de lubrificação; 
Riscos inerentes a pontos de lubrificação de 
difícil acesso; 
Possibilidade de o lubrificador negligenciar a 
lubrificação; 
Desperdício de lubrificante, (lubrificação até 
escorrer o excesso). 
Fonte: Adaptado. SVENSKA KULLAGER FABRIKEN. Produtos SKF para manutenção e lubrificação: 
Grupo Skf, 2017. 
 
 
 
 
29 
A Figura 13, um exemplo de lubrificação de mancal por método manual por 
pistola. 
Figura 13- Lubrificação manual. 
 
Fonte: Adaptado. SVENSKA KULLAGER FABRIKEN. Produtos SKF para manutenção e lubrificação: 
Grupo Skf, 2017. 
3.6.2 Método automático 
O lubrificador automático é um recipiente com conexão para mancal, contendo 
lubrificante e um sistema de acionamento formado por baterias e célula a gás que 
promovem a aplicação do fluido no rolamento. 
De acordo com SVENSKA KULLAGER FABRIKEN. Produtos SKF para 
manutenção e lubrificação: Grupo Skf, 2017. 204 p. (Catálogo). 
Os lubrificadores automáticos são instalados em pontos de lubrificação 
únicos e dispensam automaticamente a quantidade adequada de lubrificante 
para a aplicação. Especialmente quando os pontos de lubrificação são difíceis 
de acessar por razões de segurança ou por sua localização na instalação 
industrial, os lubrificadores automáticos podem oferecer a solução. 
 
 
 
30 
Na Tabela 6, as vantagens e desvantagens do método de lubrificação 
automática. 
Tabela 6- Vantagens e desvantagens da lubrificação automática 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
Lubrificação automática e periódica sem a 
necessidade de uma pessoa; 
Segurança operacional; 
Economia devido a dosagem ideal e periódica do 
lubrificante; 
Redução atividades de inspeção em 
lubrificadores de difícil acesso; 
Eliminação de falhas na rota de lubrificação; 
Aumento da disponibilidade do equipamento; 
Aumento da hora disponível do lubrificador para 
outras atividades; 
Acompanhamento de modo online o status do 
lubrificador. (Se existem falhas, qual o volume de 
produto, regulagem da taxa de dosagem). 
Custo de aquisição; 
Descarte correto do recipiente devido 
componentes eletroeletrônicos. 
Fonte: Adaptado. SVENSKA KULLAGER FABRIKEN. Produtos SKF para manutenção e lubrificação: 
Grupo Skf, 2017. 
 
A Figura 14, um exemplo de lubrificador automático. 
 
Figura 14 – Lubrificador automático 
 
Fonte: Adaptado. SVENSKA KULLAGER FABRIKEN. Produtos SKF para manutenção e lubrificação: 
Grupo Skf, 2017. 
 
 
 
 
31 
3.7 PREMISSAS PARA TRABALHO EM ALTURA 
De acordo com a NR-35, considera-se trabalho em altura toda atividade 
executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. 
Segundo Brender e Silveira (2020), os principais pontos para queda em altura 
normalmente são: perda de equilíbrio, passos em falsos, escorregões, falta de 
proteção como o guarda corpo, falhas de instalações ou dispositivos de proteção, 
métodos incorretos de trabalho, contato acidental com fios de alta tensão e inaptidão 
do trabalhador à atividade. 
A norma NR-35 estabelece obrigatoriedades para o contratante e para o 
contratado a fim de assegurar melhor forma possível a segurança dos empregados e 
pessoas ao redor. 
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). NR-35 – TRABALHO EM 
ALTURA, 2012, p.1, cabe ao empregador: 
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta 
Norma; b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando 
aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; c) desenvolver 
procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; 
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do 
trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e 
das medidas complementares de segurança aplicáveis; e) adotar as 
providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de 
proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas; f) garantir 
aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de 
controle; g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de 
adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma; h) assegurar a 
suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de 
risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja 
possível, i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores 
para trabalho em altura; j) assegurar que todo trabalho em altura seja 
realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de 
acordo com as peculiaridades da atividade; k) assegurar a organização e o 
arquivamento da documentação prevista nesta Norma. 
Já o colaborador, deve cumprir com os procedimentos estabelecidos pelo 
empregador, além de colaborar com a implementação dos itens estabelecidos pela 
norma e zelar pela segurança e saúde de outras pessoas que possam vir a ser 
afetadas pelas ações do trabalho realizado. 
De acordo com Carlos (2015), a norma determina o treinamento dos 
funcionários por parte do empregador com profissional capacitado e proficiência 
comprovada, envolvendo tanto conhecimentos práticos quanto teóricos, com carga 
 
 
32 
horária mínima de oito horas e periodicidade bienal, devendo ser abordado no 
treinamento: 
 
• Normas regulamentadores ligadas ao trabalho em altura; 
• Análise de riscos, riscos potências e medidas de prevenção; 
• Sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual; 
• Acidentes típicos em trabalhos de altura; 
• Consulta em situações de emergência; 
 
A norma também estabelece que é necessário um planejamento antecipado e 
organização para realizar a atividade, além disso a aptidão para trabalho em altura 
deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador. 
O planejamentodeve abordar, medidas para evitar o trabalho sempre que 
possível, medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores e medidas que 
minimizem as consequências da queda. Além disso o trabalho em altura sempre deve 
ser realizado sobre supervisão. 
Segundo a NR-35 deve-se considerar as influências externas que possam 
alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco, no qual a 
mesma deve considerar o local em que os serviços serão executados e ao redor, o 
isolamento e sinalização, estabelecer pontos de ancoragem, verificar condições 
meteorológicas adversas, queda de matérias e ferramentas, trabalho simultâneos que 
apresentem riscos, condições impeditivas, sistema de comunicação e a forma de 
supervisão. 
Atividades não rotineiras de trabalho em altura devem ser previamente 
autorizadas por meio da permissão de trabalho, informando o local, e período valido 
da atividade além disso deve ser assinada pelo responsável da área. 
Durante a execução das atividades o colaborador deve estar equipado com o 
sistema de proteção contra quedas, no qual deve ser adequado à tarefa, ser 
selecionado de acordo com Análise de Risco, selecionado por profissional qualificado 
em segurança do trabalho, ter resistência para suportar a força máxima aplicável 
prevista quando de uma queda, atender às normas técnicas nacionais ou normas 
internacionais aplicáveis, ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a 
uma sistemática de inspeção, distância de queda livre, fator de queda, utilização de 
 
 
33 
um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN e análise da 
zona livre de queda (NR-35, 2019, p.6). 
NR-35 estabelece que o sistema de proteção contra quedas, deve conter o 
sistema de ancoragem, elemento de ligação e equipamento de proteção individual 
certificados. 
 
3.8 TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO SEM FIO 
Segundo Lima e Gonçalves (2009) em 1998, a era das redes sem fio havia 
começado exigindo desenvolver uma maneira rápida e eficiente de se conectar em 
distâncias curtas. Isto é porque a interconexão entre dispositivos pessoais que 
aparecem todos os dias estava se tornando cada vez mais complexa. Dispositivos 
mais antigos usavam cabos RS232 e cada fabricante usando configurações de pinos 
padrão do seu aparelho, gerava a necessidade de um cabo por dispositivo. Desta 
forma a ideia era criar uma conexão rápida e segura sem a necessidade de uma 
estrutura do provedor. Para resolver este problema, a Ericsson (maior fabricante 
telefones celulares da época), IBM, Intel, Nokia e Toshiba juntas formaram o Bluetooth 
Special Industry Group (SIG). A missão do grupo é desenvolver e promover esta nova 
tecnologia de comunicação sem fio e espalhar por todo o mundo, escolhendo a hora 
Banda ISM (Industrial, Científica, Médica) de 2,4 GHz para operar essa tecnologia, 
uma vez que, por acordos internacionais, não era preciso licença. 
O nome Bluetooth vem de uma analogia com o sobrenome do rei dinamarquês 
Harald Blatand que ficou conhecido por combinar tribos da noruega, sueco e 
Dinamarca no século X. Como o objetivo do Bluetooth é interconectar dispositivos, 
pessoais e novas tecnologias, apresentam esta referência. O nome era temporário, 
mas é bem recebido e mantido. Logotipo nascido da união duas letras características 
do alfabeto dinamarquês do século X, (Hagall) e (Berkanan) corresponde às letras H 
e B do alfabeto latino. 
Com o objetivo de acelerar a difusão de novas tecnologias no mercado, o SIG 
disponibiliza especificação Bluetooth, isenta de royalties, para empresas participantes 
de um grupo de interesse. Mas essas empresas só podem combinar Bluetooth com o 
objetivo de promovê-lo no mercado. Assim que anunciou a proposta, abordou a SIG 
por várias empresas. Em poucos meses, tinha 400 membros. No primeiro semestre 
 
 
34 
de 1999, a primeira versão da especificação foi fornecida para membro da equipe. O 
público em geral só pode acessar depois (Lima e Gonçalves ,2009). 
Segundo Kinast (2009) a conexão dos dispositivos Bluetooth opera em 79 
frequências diferentes no espectro de rádio de 2,45 GHz. Ao conectar dois 
dispositivos, como um smartphone com smartband, ele seleciona aleatoriamente um 
dos 79 canais ou tenta outro canal se já estiver sendo usado por outro par de 
dispositivos próximos. 
Depois que um par de dispositivos estiver "emparelhado", eles se lembrarão 
um do outro, a menos que você diga para esquecer. 
 
4 ESTADO FUTURO 
A fim de melhorar a atividade de lubrificação de rolamentos em motores 
elétricos, foi identificado uma oportunidade de melhoria. 
Instalar um sistema de lubrificação automático onde o lubrificante é dosado de 
forma correta, na quantidade certa, no tempo certo e ainda que poderá ser monitorado 
remotamente, para identificação de avisos e falhas. 
Como a planta industrial em estudo tem inúmeros pontos que necessitam de 
lubrificação, priorizamos para testes equipamentos de difícil acesso. 
4.1 LUBRIFICADOR AUTOMÁTICO LUBEPONT BLUETOOTH 
Para atender os requisitos de segurança e mantenabilidade, foi adotado o 
lubrificador automático da Eximport, Lubepont Bluetooth, no qual são especificados 
para lubrificação de ponto único. 
Segundo a fabricante WWW.EXIMPORT.COM.BR. Lubeponto bluetooth: 
 
Lubepont Bluetooth são ideais para lubrificar rolamentos, correntes, guias 
lineares e engrenagens abertas. Lubeponto Bluetooth é um lubrificador 
automático habilitado para Bluetooth que pode ser monitorado e controlado 
por um aplicativo em um dispositivo móvel dentro do alcance do Bluetooth (5-
20m) sem ter acesso físico ao lubrificador. 
 
 
 
 
35 
A 
Figura 15, uma imagem do lubrificador automático. 
 
Figura 15- Lubrificador automático da Eximport, Lubepont Bluetooth 
 
Fonte: Adaptado. WWW.EXIMPORT.COM.BR. Lubeponto bluetooth. 
 
Para usar, basta baixar o aplicativo PulsarLube BT no Google Play ou na App 
Store, fazer o cadastro e conectar ao seu Lubeponto Bluetooth. O prazo de reposição 
de graxa é de 1 a 12 meses. Pressão de operação de 30 bar a 60 bar, o Lubeponto 
Bluetooth funciona automaticamente e pode ser montado em qualquer posição. 
O aplicativo reconhece o lubrificador desde que esteja dentro do alcance de 
detecção do Bluetooth, permitindo que você localize o lubrificador, monitore seu status 
e altere as configurações de maneira fácil e conveniente. 
 
 
36 
A Figura 16, temos a tela do aplicativo de gerenciamento do lubrificador 
automático. 
 
Figura 16- Telas do aplicativo 
 
Fonte: Fonte: Adaptado. WWW.EXIMPORT.COM.BR. Lubeponto bluetooth. 
 
Características 
• Fornece quantidades exata de lubrificante; 
• Simples de instalar em máquinas novas ou já em uso; 
• Mínima manutenção e possui alta durabilidade; 
• Alimentado por bateria 
 
 
 
37 
4.2 APLICAÇÃO DO LUBRIFICADOR AUTOMÁTICO LUBEPONTO 
O equipamento escolhido para receber os lubrificadores foi o laminador. Na Figura 
17, uma imagem do equipamento. 
 
Figura 17- Laminador de grãos 
 
Fonte: Os autores, 2022. 
 
No detalhe da Figura 18, o motor elétrico que recebeu dois lubrificadores 
automáticos lubeponto. 
 
Figura 18- Lubrificadores automáticos instalados 
 
Fonte: Os autores, 2022. 
 
 
38 
Na Figura 19, o manutentor lubrificador realiza a verificação do lubrificador 
automático através do smartphone, conectado via Bluetooth. 
 
Figura 19- Checagem pelo smartphone 
 
Fonte: Os autores, 2022. 
 
5 ANÁLISE DOS RESULTADOS 
Os resultados obtidos foram em diferentes âmbitos, como: 
 
• Segurança 
 
Redução na frequência de acesso ao motor elétrico, trabalho em altura: 83% 
de redução de exposição em Trabalho em Altura; 
Eliminação de uso de bomba de graxa e seus riscos ergonômicos associados. 
 
• Meio ambiente 
 
Eliminação do extravasamento de graxa devido mal posicionamento ou 
desgaste do bico graxeiro; 
Dosagem do lubrificante de maneira constante e dimensionada para cada tipode elemento de máquina, evitando o desperdício. 
 
• Produtividade 
 
Redução no tempo de inspeção do lubrificador; 
Aumento na disponibilidade de mão de obra para outras atividades técnicas; 
 
 
39 
Ampliação do método de lubrificação para outros equipamentos da planta; 
Gestão da rotina de lubrificação através de plataforma remota, disponibilizada 
na nuvem. 
A tabela 7, uma comparação entre o antes e depois da utilização dos 
lubrificadores automáticos. Redução em 99% de horas de manutenção dos 
ventiladores da Expander. 
 
Tabela 7 - Redução nas atividades de manutenção 
 
Fonte: Os autores, 2022. 
 
• Financeiro 
 
Foi necessário um investimento de R$ 29.918,28 porém o projeto apresentou 
um saving de R$ 202.500,00, apenas para a laminadora relacionado com falha no 
motor elétrico. 
 
 
 
40 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÃO 
A adoção de mudanças no ambiente industrial, muitas vezes vem 
acompanhada de receio por parte de pessoas envolvidas. Não foi esse o casso. Os 
lubrificadores acompanharam de perto a implementação das mudanças, muitas 
vezes, sugerindo novos locais para implantação da tecnologia. 
A partir dos resultados obtidos e com base na revisão bibliográfica a aplicação 
do sistema de lubrificação automático, possibilitou ganhos satisfatórios e 
consideráveis para empresa. 
A atividade de acesso aos motores para substituição de lubrificadores ainda 
ocorrerá, mas com uma frequência menor que antes, devido ao acompanhamento 
pelo manutentor do status, através de um smartphone, isso ao nível do solo, sem 
necessidade de escadas. 
O principal ganho obtido com o projeto apresentou-se por meio do setor 
financeiro com um investimento de R$ 29.918,28, e apresentando um retorno sobre 
investimento dessa aplicação superior a 500% em um ano em um único ativo, 
mostrando que o projeto é altamente rentável. 
Para projetos futuros, acreditamos que seja viável o estudo para aplicação em 
outros ativos e replicação do sistema em outras plantas do grupo. 
 
 
 
41 
REFERÊNCIAS 
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implantação da NR 35: Trabalho em altura. 2020. 69 p. Trabalho de Conclusão de 
Curso (GRADUAÇÃO) - Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, 2020. 
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<https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/15425/1/TCC%20CON
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residenciais na realização de trabalho em altura. 2015. 53 p. Trabalho de 
Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 
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http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/6302/4/CM_COECI_2015_2_04.pdf. 
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Carreteiro, Ronald P. (Ronald P.) Lubrificantes e lubrificação industrial / Ronald P. 
Carreteiro, Pedro Nelson A. Belmiro. – Rio de Janeiro: Interciência: IBP, 2006. 
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Mundo Educação. Força e atrito. 2023. Disponível em: 
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Halliday, David, 1916-2010. Fundamentos de física, volume 1 : mecânica / David 
Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker ; tradução e revisão Ronaldo Sérgio de Biasi. 
– Rio de Janeiro : LTC, 2012. 
KINAST, PRISCILLA. O que é bluetooth, como funciona e quais as suas versões? 
Oficina da Net, 31/08/2020. Disponível em: 
<https://www.oficinadanet.com.br/tecnologia/32633-o-que-e-bluetooth-como-
funciona-e-quais-as-suas-versoes>. Acesso em: 25/042023. 
LIMA, Alex Chaves Rocha; GONÇALVES, Guilherme Lima. Transmissão de áudio 
sem fio por tecnologia bluetooth. 2009. 35 p. Trabalho de conclusão de curso 
(graduação) - Universidade de Brasilia Faculdade de Tecnologia, [S. l.], 2009. 
Disponível em: 
<https://bdm.unb.br/bitstream/10483/1363/1/2009_AlexLima_GuillhermeGoncalves.p
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313, de 23 de março de 2012, atualizada pela Portaria nº 4.218, de20 de dezembro 
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42 
SVENSKA KULLAGER FABRIKEN. Produtos skf para manutenção e lubrificação: 
Grupo Skf, 2017. 204 p. (Catálogo). Disponível em: 
<https://0901d1968019d1ed_pdf_preview_medium.pdf> (skf.com). Acesso em: 
30/04/23 
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDÚSTRIAL. Programa de 
certificação de pessoal de manutenção: lubrificação mecânica. Vitória, 1997. 
Disponível em: 
<http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM285/Conte%FAdos/Complementos/Apostila%
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TRACTIAN. Lubrificação industrial: tipos de lubrificantes e métodos. 2022. 
Disponível em: <https://tractian.com/blog/lubrificacao-industrial-entenda-os-tipos-e-
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TRACTIAN. Ebook Motores elétricos. Disponível em: < https://tractian-
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VALVOLINE. Qual óleo devo usar: mineral, semissintético ou sintético. 2021. 
Disponível em: < https://valvoline.com.br/qual-oleo-devo-usar-mineral-semissintetico-
ou-sintetico/>. Acesso em 29/04/23. 
 
 
 
 
 
43 
GLOSSÁRIO 
Bluetooth – É um padrão de tecnologia sem fio de curto alcance usado para troca de 
dados entre dispositivos fixos e móveis em distâncias curtas.