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Cloud Computing: Arquitetura e Infraestrutura


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WBA0457_v1.0
CLOUD COMPUTING
APRENDIZAGEM EM FOCO
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Fernanda Rosa da Silva
Leitura crítica: Luis Vinicius Antunes Palma
Olá, alunos.
Nesta disciplina, você conhecerá as principais características da 
computação em nuvem, em que serão abordadas as vantagens 
e desvantagens que acompanham o uso e a adoção dessa 
tecnologia e todos os serviços oferecidos por ela e suportados 
por sua arquitetura, definida em camadas e infraestrutura, para 
qual todos os componentes serão apresentados, composta por 
hardware, softwares e ferramentas específicas de gerenciamento. 
Ao final, você será capaz de identificar os tipos de nuvem, 
identificando qual deles é o mais ideal para cada situação, estando 
familiarizado com cada serviço, caracterizado pela forma como é 
oferecido e as principais aplicações ofertadas por provedores de 
nuvem para disponibilizar os mais diversos serviços, visando um 
custo-benefício atrativo e sua comparação com as infraestruturas 
locais, mais comumente utilizadas antes do seu surgimento.
Além disso, você entenderá sobre os processos de governança 
acerca da computação em nuvem, que permitem gerenciá-
la, adequando-a às estratégias do negócio, alinhando o 
gerenciamento de riscos, controle de segurança e a maneira 
como ela pode ser moldada para atender a diversos propósitos, 
desde o uso realizado por usuários comuns que adquirem 
serviços simplificados na nuvem até a complexidade de ambientes 
corporativos e suas necessidades de negócio. 
Sejam bem-vindos e bons estudos!
3
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
TEMA 1
Arquitetura e infraestrutura de 
cloud computing 
______________________________________________________________
Autoria: Fernanda Rosa da Silva
Leitura crítica: Luis Vinicius Antunes Palma
5
DIRETO AO PONTO
No Direto ao Ponto, você estudará as vantagens e desvantagens 
da computação em nuvem em cada um dos seus tipos de 
implantação, de acordo com Chandrasekaran (2015). 
No modelo de nuvem pública, qualquer ajuste ou adaptação 
necessária pode ser realizada de forma fácil pela própria 
organização por meio da plataforma de nuvem, processos 
podem ser automatizados e a interface é amigável aos olhos 
de qualquer usuário. Então, está sob responsabilidade do 
provedor de nuvem manter o serviço 100% funcional, no 
entanto, é importante salientar que a infraestrutura da nuvem é 
como qualquer outra e pode apresentar falhas, por isso existe o 
SLA (acordo de nível de serviço), que visa assegurar a qualidade 
do serviço e que todos os acordos sejam mantidos entre as 
partes.
Por outro lado, recursos de redundância, métodos para replicar 
dados e outros hardwares para manter a disponibilidade do 
serviço são implementados pelo provedor que toma todas 
as medidas necessárias para segurança do negócio, que é 
monitorado em tempo real por ambas as partes.
Um fator ainda crítico nesse modelo é a segurança, grande 
preocupação para as organizações que temem deixar suas 
informações nas mãos de terceiros. Porém, embora algumas 
questões ainda sejam frequentemente levantadas em relação à 
segurança, a implantação correta permite contornar qualquer 
preocupação relacionada a isso.
Em contrapartida, o modelo de nuvem privada, desde 
que bem controlado, supera as expectativas em questão 
6
de desempenho, devido à melhor utilização dos recursos e 
customização conforme necessidades da organização. Além 
disso, a privacidade dos dados restringe o acesso a eles, 
diferente do que ocorre na nuvem pública, tendo menos 
incidência de violação de dados.
Na nuvem comunitária, infelizmente, a autonomia de uma 
organização é perdida, pois mesmo que a base de dados 
seja mantida de forma centralizada, o seu acesso se dá de 
forma distribuída entre as redes locais das organizações que 
manipulam os dados no mesmo ambiente. A segurança fica 
por conta da confiança entre as organizações, assim como a 
privacidade.
Já a nuvem híbrida é extensível, podendo se adequar em 
ambiente misto e utilizar recursos como o cloud bursting 
(técnica definida entre uma nuvem privada e uma pública para 
mover carga de trabalho entre elas em momentos específicos 
em que ocorrem picos na demanda de TI), que é capaz de 
automatizar a movimentação das cargas de trabalho entre 
as nuvens a qualquer momento. Porém uma desvantagem 
é a incompatibilidade que pode ocorrer na movimentação 
de cargas entre uma nuvem e outra no funcionamento dos 
aplicativos, por isso o ideal é que a organização conheça as 
ferramentas adequadas para converter as aplicações quando 
necessário, permitindo também o desenvolvimento de forma 
correta para os desenvolvedores que utilizam o ambiente. 
Este ainda se torna complexo por tratar de duas plataformas 
distintas. 
Veja no Quadro 1 uma comparação entre os tipos apresentados 
sobre o custo gerado e sua funcionalidade:
7
Quadro 1 – Comparando as vantagens nos tipos de nuvem
Nuvem 
pública
Nuvem 
privada
Nuvem 
híbrida
Nuvem 
comunitária
Equipamentos 
versus custo 
Isenta as 
organizações 
de adquirir 
equipamentos, 
pois possibilita 
que os clientes 
paguem pelo 
consumo, 
definindo 
recursos como 
armazenamento, 
processamento, 
entre outros.
Os equipamentos 
estão alocados 
na infraestrutura 
interna da 
empresa, 
que enfrenta 
os mesmos 
custos de uma 
infraestrutura 
tradicional e, 
adicionalmente, 
os custos com 
implementação 
e para manter 
a nuvem.
Equipamentos 
alocados para a 
nuvem privada, 
de forma 
reduzida pelo uso 
da nuvem pública 
estar sendo feito 
adicionalmente, 
além do custo 
dividido entre 
a organização 
(nuvem privada) 
e o provedor 
(nuvem pública).
Cada organização 
que compõe 
a comunidade 
geralmente é 
responsável 
pela sua própria 
infraestrutura, 
apesar do 
compartilhamento 
da nuvem. 
Os custos são 
divididos, trazendo 
acessibilidade.
Suporte A mão de obra 
especializada para 
gerenciamento 
e manutenção 
de hardware, 
assim como toda 
a infraestrutura 
e o controle de 
licenciamento 
são de 
responsabilidade 
do provedor.
Quando 
problemas 
técnicos ocorrem, 
a resolução fica a 
cargo da própria 
organização, 
tornando-a 
mais rápida 
por conhecer 
o ambiente, 
corrigindo falhas 
de maneira 
assertiva.
Responsabilidade 
compartilhada, 
da mesma forma 
que ocorre 
com o custo. 
Responsabilidade 
da comunidade 
como um todo. 
Fonte: elaborado pelo autor.
Referências bibliográficas
CHANDRASEKARAN, K. Essentials of cloud computing. Boca Raton. 1. ed. 
Chapman and Hall/CRC, 2015. 
PARA SABER MAIS
Conheça algumas ferramentas open source utilizadas para 
implementar nuvens privadas. Sua principal vantagem é o baixo 
custo, porém, em alguns casos, nenhum investimento financeiro 
é necessário, isentando a organização de adquirir licenças. Ao 
8
utilizar essas ferramentas para incrementar os serviços é possível 
implementar uma nuvem privada com diversas funcionalidades ao 
ambiente criado. 
CloudStack: surgiu em 2008 e é um software de código aberto 
utilizado para gerenciar serviços virtuais de arquitetura IaaS 
(infraestrutura como serviço) em uma plataforma de computação 
em nuvem, permitindo isolar máquinas em um domínio isolado, 
aplicando regras de segurança baseadas em firewall e outros 
recursos, além de suportar o uso de virtualização e diversos 
hipervisores.
O CloudStack permite interação do usuário de forma facilitada, 
além de um assistente que facilita a configuração do ambiente, 
agregando algumas funções como o gerenciamento de máquinas, 
sejam elas virtuais ou físicas, e data centers geograficamente 
distribuídos; gerenciamento automático de recursos de 
rede (como serviço de DHCP, VPN, replicação de dados) e 
armazenamento, oferecendo serviços como firewall, roteamento, 
DHCP, VPN e replicaçãode dados.
Eucalyptus: com sua primeira versão lançada em 2008, suportava 
inicialmente somente o EC2 da Amazon (plataforma completa 
que permite criar máquinas virtuais com recursos integrados e 
gerenciamento completo do sistema operacional), mas depois 
expandiu para suportar outras plataformas. Com o Eucalyptus, é 
possível criar, administrar e personalizar qualquer máquina virtual, 
além de ser possível a integração da nuvem com Active Directory.
OpenNebula: foi criado, inicialmente, como um projeto de 
pesquisa, em 2005, por Ignacio M. Lorente e Rubén S. Montero, 
e mais tarde se tornou um projeto open source, evoluindo para 
código aberto. E é principalmente utilizado como uma ferramenta 
para gerenciar data centers hospedados na rede local que 
9
envolvem a estrutura de nuvem privada. Além disso, mantém a 
comunicação com o usuário por meio de interface CLI, gráfica e 
ferramentas próprias que podem ser criadas pelos usuários.
Referências bibliográficas
BURNS, C. Stack wars: OpenStack x CloudStack x Eucalyptus. 3 jun. 2013. 
Disponível em: https://www.networkworld.com/article/2166407/stack-wars--
openstack-v--cloudstack-v--eucalyptus.html. Acesso em: 1 jul. 2020.
MICROSOFT. Azure Stack Hub. 2020. Disponível em: https://docs.microsoft.
com/pt-br/azure-stack/operator/azure-stack-overview?view=azs-2002. Acesso 
em: 1 jul. 2020.
VMWARE. Vcloud Suite. 2020. Disponível em: https://www.vmware.com/br/
products/vcloud-suite.html. Acesso em: 1 jul. 2020.
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: você é um analista e decidiu 
mover seus servidores e sistemas para a nuvem, unificando os 
serviços mantidos hoje localmente no mesmo servidor com o 
uso de virtualização para otimizar os recursos, armazenando 
as informações no disco. No entanto, você não realizou o 
planejamento correto e nem avaliou como possíveis problemas 
de indisponibilidade poderiam ser contornados. Assim, alguns 
meses depois, seus recursos alcançaram o gargalo, o disco 
consumiu todo o espaço disponível e o servidor ficou indisponível. 
Os usuários estão sem acesso, e você, impedido de realizar as 
verificações internas por não ser capaz de acessar o sistema 
operacional que apresenta travamentos na inicialização, então 
decide verificar as especificações da nuvem. Sabemos que 
você contratou recursos estabelecidos ao considerar previsões 
sobre o uso futuro da nuvem. Sendo assim, qual característica 
da computação em nuvem permitirá que este problema seja 
https://www.networkworld.com/article/2166407/stack-wars--openstack-v--cloudstack-v--eucalyptus.html
https://www.networkworld.com/article/2166407/stack-wars--openstack-v--cloudstack-v--eucalyptus.html
https://docs.microsoft.com/pt-br/azure-stack/operator/azure-stack-overview?view=azs-2002
https://docs.microsoft.com/pt-br/azure-stack/operator/azure-stack-overview?view=azs-2002
https://www.vmware.com/br/products/vcloud-suite.html
https://www.vmware.com/br/products/vcloud-suite.html
10
Lorem ipsum dolor sit amet
Autoria: Nome do autor da disciplina
Leitura crítica: Nome do autor da disciplina
resolvido de forma imediata, suprindo a falta de recursos? Após 
as alterações necessárias e resolução do problema, de que forma 
você será capaz de controlar os custos adicionais gerados?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Este trabalho de conclusão de curso teve como objetivo 
apresentar os conceitos de cloud computing e virtualização, 
assim como a forma com que seus recursos são oferecidos sob 
demanda, além dos seus benefícios.
Para realizar a leitura, acesse a Biblioteca Virtual da Kroton e 
busque pelo título da obra.
WEINGARTNER, G; CERUTTI, F. Proposta de uma plataforma de 
cloud computing para virtualização de computadores. 2011. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sistemas de 
Informação) – Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, 2011.
Indicação 2
Este artigo avalia tecnologias antecedentes de cloud computing, 
analisando se o investimento acerca desta inovação traz efeitos 
Indicações de leitura
11
positivos quando a adoção da nuvem ocorre, migrando os 
recursos computacionais locais para a internet.
Para realizar a leitura, acesse a Biblioteca Virtual da Kroton e 
busque pelo título da obra.
SANCHEZ, O; CAPPELLOZZA, A. Antecedentes da adoção da 
computação em nuvem: efeitos da infraestrutura, investimento 
e porte. Revista de Administração Contemporânea, Rio de 
Janeiro, v. 16, n. 5, p. 646-663, set./out. 2012. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. A computação em nuvem permite, com o uso de sua 
arquitetura, a entrega de recursos sob demanda, 
compartilhamento e armazenamento incluindo todos 
os componentes físicos necessários, como servidores, 
equipamentos de rede, dispositivos de armazenamento 
e todas as aplicações e os serviços necessários para o 
funcionamento da nuvem. Assinale a alternativa que contém 
12
características nativas relacionadas com a arquitetura e 
infraestrutura da nuvem: 
a. Prover recursos de forma rápida, permitindo que as 
demandas sejam estáticas, moldando o ambiente de acordo 
com a necessidade atual.
b. Envolver na nuvem diversas ferramentas que garantem 
a integridade e a confiabilidade do ambiente, apesar da 
limitação dos recursos.
c. Admitir a criação de redes de computadores privadas, 
isolando as aplicações do usuário das de todo o público que 
faz uso da computação em nuvem.
d. Garantir o acesso à internet para usuários com o uso 
de recursos específicos da nuvem responsáveis pela 
conectividade entre organizações.
e. Possibilitar a troca de informações entre múltiplos usuários, 
que são capazes de compartilhar suas tarefas sempre que 
necessário em um mesmo ambiente que oferece recursos 
dinâmicos e escaláveis disponíveis na internet. 
2. A arquitetura de computação em nuvem é baseada em 
camadas, tratando de seus objetivos específicos:
 A. Troca de formações utilizando interface disponível para 
uso da plataforma.
 B. Controlar a carga de trabalho utilizando ferramentas 
específicas.
 C. Monitorar serviços considerando o SLA estabelecido entre 
as partes.
 D. Utilizar dispositivos que permitam o acesso aos recursos 
da nuvem por meio da conectividade de rede.
13
 E. Garantir disponibilidade com o uso de dispositivos de 
segurança.
 Aponte a alternativa que descreve corretamente 
características das respectivas camadas:
a. Camada de rede, camada de gerenciamento de nuvem, 
camada de gerenciamento de nuvem, camada de usuário e 
camada de hardware.
b. Camada de rede, camada de gerenciamento de nuvem, 
camada de gerenciamento de nuvem, camada de hardware, 
camada de usuário.
c. Camada de gerenciamento de nuvem, camada de rede, 
camada de gerenciamento de nuvem, camada de hardware, 
camada de rede.
d. Camada de gerenciamento de nuvem, camada de rede, 
camada de hardware, camada de hardware, camada de 
usuário.
e. Camada de rede, camada de rede, camada de hardware, 
camada de hardware, camada de usuário. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta E
Resolução: A computação em nuvem suporta qualquer 
serviço, conforme a carga de trabalho estabelecida, 
fornecendo acesso para múltiplos usuários de forma 
dinâmica somente com o uso da internet para acesso. A 
nuvem permite a criação de ambiente isolado, mas isso não 
torna esse fator uma característica, assim como a segurança 
que oferece. Além do mais, a nuvem não garante o acesso à 
internet, mas sim depende dela. 
14
Questão 2 - Resposta A
Resolução: Acamada de rede representa a comunidade 
utilizada para acesso à nuvem. A camada de gerenciamento 
simboliza o monitoramento dos recursos. A camada de 
hardware compreende os recursos físicos. A camada de 
usuário descreve qualquer dispositivo cliente utilizado para 
fazer interface com a nuvem.
TEMA 2
Cloud computing e os processos 
de governança de TI 
______________________________________________________________
Autoria: Fernanda Rosa da Silva
Leitura crítica: Luis Vinicius Antunes Palma
16
DIRETO AO PONTO
Quando falamos em governança de TI, seja ela em uma 
infraestrutura convencional ou mesmo na nuvem, é importante 
considerar a estrutura de decisões a serem tomadas, definindo 
as principais entre elas, assim como atribuindo adequadamente a 
permissão a quem deverá tomá-las. Por isso Veras (2012, p. 79 apud 
Weill e Ross) cita as cinco principais decisões de TI representadas 
em uma matriz utilizada para sistematizar estas decisões de forma 
padronizada. Esta matriz é demonstrada a seguir:
Tabela 1 – Matriz de arranjos de governança de TI
Quem as 
toma?
Quais são as decisões a serem tomadas?
Princípios 
de TI
Arquitetura 
empresarial
Infraestrutura 
de TI
Aplicações 
necessárias Investimentos
Monarquia 
de negócios
Monarquia 
de TI
Feudalismo
Federalismo
Duopólio 
Anarquia
Fonte: adaptada de Veras (2012).
Agora entenda o que define cada uma dessas decisões, ainda 
determinadas por Veras (2012, p. 78): 
 1. Princípios de TI: estabelece qual o papel da TI dentro do 
negócio e como ela deve ser tratada como parte dele.
 2. Arquitetura empresarial: descreve todos os processos, 
sustentando o modelo de operação criado dentro da 
17
organização que inclui os dados, aplicações e recursos de 
infraestrutura, determinados por meio de um conjunto de 
regras, políticas, relacionamento entre as áreas e todas as 
técnicas adotadas para suportar o negócio.
 3. Infraestrutura de TI: Além de representar a estrega, 
também descreve a forma como o suporte é prestado 
e tratar todos os serviços de TI, mantidos de maneira 
centralizada, compartilhando diversos recursos entre os 
membros da organização, fornecendo, ainda, a capacidade 
tecnológica para que o negócio funcione apropriadamente.
 4. Necessidade de aplicações de negócio: especifica quais 
as aplicações são necessárias para atender às necessidades 
do negócio. Isso, muitas vezes, inclui a forma como elas são 
desenvolvidas internamente, customizadas para atender a 
todos os requisitos ou a compra de um pacote de soluções 
que se complementam para este mesmo fim.
 5. Investimentos e priorização de TI: expõe sobre os 
financiamentos que devem ser realizados e para qual 
finalidade isso deve ocorrer, controlando os custos e 
priorizando demandas que necessitam de mais recursos e 
investimentos.
Como você deve ter visto, segundo a matriz, cada indivíduo ou 
grupo deve ser responsável por uma ou mais decisões. Anarquia, 
feudalismo, duopólio, monarquia e federalismo parecem termos 
estranhos, mas eles determinam as responsabilidades dentro de 
uma organização. Veja a seguir, de forma resumida, o que cada 
um deles representa para finalizar seu entendimento sobre a 
matriz:
• Monarquia de negócio: gerentes das áreas corporativas.
• Monarquia de TI: especialistas de TI.
18
• Feudalismo: unidades independentes do negócio que 
tomam suas próprias decisões.
• Federalismo: unidades do negócio que não têm 
envolvimento com a TI.
• Duopólio: um grupo de um setor específico, como o de TI, 
por exemplo.
• Anarquia: decisões geralmente tomadas de forma 
individual.
Tabela 2 – Matriz de arranjos de governança de TI na nuvem
Quem as 
toma?
Quais são as decisões a serem tomadas?
Princípios 
de TI
Arquitetura 
empresarial
Infraestrutura 
de TI
Aplicações 
necessárias Investimentos
Monarquia 
de negócios
Monarquia 
de TI
Feudalismo
Federalismo
Duopólio 
Anarquia
Fonte: adaptada de Veras (2012).
Para finalizar, saiba que, na nuvem, a seguinte recomendação 
para uso da matriz é considerada, tirando dos integrantes da TI 
algumas decisões ao migrar para o novo modelo, dando espaço 
para o que realmente é importante no ambiente corporativo, em 
que a arquitetura empresarial e infraestrutura de TI continuam 
sendo tratadas internamente e as demais decisões passam a ser 
tomadas na nuvem.
19
Referências bibliográficas
CHANDRASEKARAN, K. Essentials of cloud computing. 1. ed. Chapman and 
Hall/CRC, 2015.
VERAS, M. Cloud computing: nova arquitetura da TI. Rio de Janeiro: 
Brasport, 2012. 
PARA SABER MAIS
Migrar para nuvem inclui um planejamento estratégico bem 
definido, para isso, preparar a infraestrutura atual para passar 
pela transição para nuvem, incluindo a avaliação sobre a situação 
dos ativos de TI que abarcam sistemas, aplicações, contas de 
usuário, entre outros recursos, é extremamente importante. 
Assim sendo, diagnosticar possíveis contratempos e administrar 
essa transição de forma correta inclui alguns fatores, conforme 
aponta Veras (2012, p. 81):
Manter a segurança dos dados: selecionar de maneira 
criteriosa quais os dados que serão transferidos mantendo um 
padrão de segurança, controlando a criticidade dos dados e 
informações sigilosas que possam vir a causar prejuízo se forem 
involuntariamente expostos, introduzindo riscos ao negócio 
pelo fato de que as necessidades de segurança não tenham sido 
avaliadas corretamente. Adicionalmente, validar se o provedor 
adota medidas que envolvam o seu data center local para atender 
aos padrões definidos é muito importante.
Controle de SLA: quando um ou mais serviços na nuvem são 
adquiridos, o provedor assume qualquer responsabilidade acerca 
dos recursos oferecidos por meio da nuvem, principalmente 
20
entregando desempenho, disponibilidade, segurança e 
estabilidade em relação à plataforma, por isso o SLA deve ser 
definido de maneira que funcione para ambas as partes, para que 
o provedor possa cumprir seu compromisso e para que elas sejam 
suficientes para atender às necessidades que objetivaram sua 
contratação.
Planejamento e migração: não é incomum que, por alguma 
situação específica, seja necessário migrar um serviço ou 
aplicativo de uma plataforma a outra, mudando de provedor, por 
exemplo, pelo fato de outra solução ser a mais adequada para o 
negócio, por isso estar preparado para realizar essa transferência 
é imprescindível. Da mesma forma que se deve conhecer o 
provedor ao migrar para a nuvem, a mesma relevância deve ser 
dada a um segundo provedor, reconhecendo as estratégias que 
ele utiliza para garantir os dados. 
Impacto nos serviços e funções: com a adoção da nuvem, de certo 
modo, o controle aos recursos diminui. Por isso, emitir relatórios 
periodicamente, analisando a compatibilidade dos serviços e 
garantir que estejam de acordo com as exigências do negócio deve 
ser uma tarefa assídua. Além disso, esta mudança de modelo pode 
provocar mudanças nos papéis e responsabilidades do setor de TI e a 
resistência entre os funcionários deve ser trabalhada.
Referências bibliográficas
VERAS, M. Cloud computing: nova arquitetura da TI. Rio de Janeiro: 
Brasport, 2012.
21
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: suponha que sua organização 
planeja migrar para nuvem, mas antes de realizar qualquer 
escolha e investir nela, decidiu avaliar os possíveis riscos em nível 
de negócio e se eles são aceitáveis para a organização. Quais 
verificações seriam necessárias para avaliar a capacidade de 
evitar a indisponibilidade dos serviços interrupções e qualquer 
outro evento que torne a plataforma bloqueada? Será possível 
governar a nuvem estando a organização preparada para riscos 
que possam afetar sua operação, garantindo a responsabilidade 
de resolver estes problemas de maneira proativa?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Este artigo tem como objetivo avaliar os conceitos de computaçãoem nuvem dentro de um conjunto de práticas que pode ser 
denominado de governança da internet. 
Para realizar a leitura, acesse a Biblioteca Virtual da Kroton e 
busque pelo título da obra.
MEDEIROS, F.; VERAS, M. Computação em nuvem e governança 
da internet no governo brasileiro: um estudo de caso com 
Indicações de leitura
22
gestores de TI. Universitas Gestão e TI, Brasília, v. 7, n. 1-2, p. 137-
148, jan./fev. 2017.
Indicação 2
Esta pesquisa trata da busca pelo alinhamento estratégico entre 
negócio e TI, considerando a contratação de um serviço na nuvem 
pública e a maturidade que esta migração exige em relação 
ao alinhamento estratégico para manter a autoridade sob a 
governança de TI dentro das organizações.
Para realizar a leitura, acesse a Biblioteca Virtual da Kroton e 
busque pelo título da obra.
MENDONÇA, C. et al. Serviço de nuvem pública e sua relação 
com os arranjos de governança de TI e o alinhamento 
estratégico. 2015. 198 f. Tese (Doutorado em Administração) – 
Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte, Natal, 2015. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
23
1. A governança da computação em nuvem é uma visão sobre a 
forma como o gerenciamento de TI é conduzido, abrangendo 
os serviços na nuvem, com o intuito de alinhar as demandas, 
garantir que as soluções estejam sendo empregadas de forma 
correta, agregando valor ao negócio, e que todos os recursos 
estejam disponíveis para serem utilizados adequadamente. 
Assinale a alternativa que contém ações que devem ser 
tomadas pela organização e que definem a governança de TI 
na nuvem: 
a. Lidar com o acordo de nível de serviço apenas por parte da 
organização, visto que não se preocupar com a governança 
dos serviços é a maior vantagem quando se migram os 
serviços para nuvem.
b. Avaliar e tratar os riscos e ameaças que possam vir a 
acometer a infraestrutura da nuvem, controlando seus 
ativos tecnológicos de forma simplificada e alinhando-os ao 
negócio.
c. Garantir que os serviços contratados na nuvem estejam 
sob responsabilidade total do provedor, responsável por 
gerenciar mecanismos de governança da nuvem existentes 
dentro da organização. 
d. Avaliar e tratar somente riscos identificados pelo provedor 
de nuvem, alinhando o negócio de acordo com as 
necessidades reconhecidas por outros usuários da nuvem e 
cadastrados na base de conhecimento existente.
e. Migrar para nuvem resolve de forma permanente os 
problemas que envolvem a governança de TI, pois os riscos, 
que incluem ameaças internas, cumprimento de auditoria, 
etc., passam a ser inexistentes na nuvem. 
24
2. A governança de TI é responsável por tratar os riscos 
identificados na nuvem, assim como já ocorria em uma 
infraestrutura tradicional. Porém, como resultado ainda 
pode-se ter a perda de controle sob a governança por 
parte do cliente, em que nenhum plano de ação é capaz 
de reparar alguns prejuízos. Sendo assim, assinale alguns 
dos maiores riscos que devem ser considerados ao migrar 
para nuvem, considerando o contexto apresentado:
a. Quando todos os acessos são devidamente autorizados, 
tornando-se uma ameaça para a organização por 
comprometer a operação do provedor e de todos os clientes 
que confiam seus dados e aplicações à nuvem.
b. Quando equipamentos utilizados para realizar o acesso 
à nuvem sofrem danos e não existe um plano para 
continuidade do negócio, garantindo que o acesso continue 
sendo realizado.
c. Quando ocorra uma queda na rede de comunicação 
interna que não armazena os dados, visto que estes estão 
na nuvem, porém o tempo para restabelecer é maior 
que o esperado, o que implica perda do controle sob a 
governança.
d. Quando os dados estão distribuídos em várias localidades, 
a não ser que o provedor mantenha controle total sobre os 
serviços mantidos, anulando qualquer requisito legal que 
pudesse causar problemas para o armazenamento de dados 
em determinada região.
e. Quando o provedor perde dados ou tem o backup 
que os mantém comprometido; quando o provedor é 
intimado e obrigatoriamente precisa disponibilizar os 
dados armazenados mesmo sem autorização prévia do 
contratante; desastres naturais. 
25
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: A computação em nuvem equilibra diversos 
fatores, e é por meio da governança que são estabelecidos 
políticas e princípios que permitem controlar os negócios, por 
isso, avaliar os riscos e tratá-los internamente, sem depender 
do provedor para esta função, é primordial para manter a 
ordem quando nos referirmos às atividades empresariais. 
Questão 2 - Resposta E
Resolução: Diversos riscos, quando ocorridos na nuvem, 
fogem do controle de governança da organização, alguns 
deles são perda de dados e backup por parte do provedor, 
que não pode ser resolvido por nenhuma ação tomada pelo 
contratante, assim como desastres naturais e intimação 
que obriga o provedor de nuvem responsável pelo 
armazenamento de dados a cedê-los à Justiça. Equipamentos 
e rede da organização não são capazes de interferir nos 
recursos, uma vez que estão hospedados na nuvem e não 
correm riscos neste caso. Por outro lado, a distribuição dos 
dados em várias regiões está sujeita a sofrer consequências 
por políticas de dados locais que também não podem ser 
controladas por meio de governança interna. 
TEMA 3
Serviços de nuvem e suas 
características 
______________________________________________________________
Autoria: Fernanda Rosa da Silva
Leitura crítica: Luis Vinicius Antunes Palma
27
DIRETO AO PONTO
Considerando os modelos de nuvem, você avaliará as diferenças 
entre as arquiteturas de oferecidas como serviço e a infraestrutura 
física tradicional, que evoluiu para a hospedagem de aplicações 
com base em dois principais modelos: Hosting e Colocation. Antes 
mesmo de entender esses conceitos, considere a Figura 1 a seguir:
Figura 1 – Tipos de datacenter na Computação em Nuvem
Fonte: adaptada de Veras (2012, p. 52).
Veja como estes modelos de data centers são oferecidos:
Colocation (colocação): nesse tipo de contrato, a organização 
admite somente a estrutura que irá suportar seu data center. 
Consequentemente, o fornecedor disponibiliza um ambiente 
completo incluindo racks (armários que abrigam dispositivos 
de rede como servidores, roteadores e switches, seguindo 
regras e normas técnicas estabelecidas, com estrutura de alta 
resistência), refrigeração adequada, infraestrutura de energia e 
telecomunicações e todos os recursos adequados especificamente 
28
para receber equipamentos de um data center. A organização, 
então, monta seu sistema de monitoramento, infraestrutura de 
rede, aplicações e servidores, além de prestar suporte para os 
seus próprios equipamentos. O resultado é um menor custo 
com despesas de energia, aquisição e montagem de ambiente 
tecnicamente adequado para receber os equipamentos, não 
necessitando de um espaço maior. Além disso, o contrato pode 
ser flexibilizado e tornar os serviços ainda mais acessíveis em 
termos financeiros. 
Hosting (hospedagem): ideal para organizações que buscam 
aperfeiçoar seus investimentos não somente em hardware, 
mas também em software. A hospedagem vai além do 
sistema Colocation, oferecendo além do data center, os 
recursos operacionais como servidores, storages, unidades 
de armazenamento e backup. Oferece também mão de obra 
especializada, dispondo de profissionais que dão suporte para 
toda a operação. Nessa categoria, podemos citar os provedores de 
internet.
O que difere “as a service” desses modelos de data center?
Posteriormente,surgiu a computação em nuvem com os 
serviços sob infraestrutura, plataforma e software, com uma 
proposta mais sofisticada, estabelecida pelos papéis definidos na 
nuvem (provedor, desenvolvedor e cliente/usuário final) ligados 
respectivamente a cada uma das modalidades oferecidas.
Em todas as modalidades de nuvem, independente do serviço 
contratado, existe um processo bem estruturado que envolve 
monitoramento, gerenciamento e disponibilização de recursos 
computacionais, em que o provedor fornece (IaaS), o desenvolvedor 
cria (PaaS) e os usuários consomem essas soluções (SaaS) e o cliente 
paga a conta de acordo com o consumo na nuvem.
29
Cloud computing leva vantagem sobre os outros modelos, pois 
aplica padrões específicos de segurança, passa por auditorias 
que envolvem a validação de que os ambientes estão em 
conformidade com os padrões de tecnologia e permite um maior 
controle por parte do contratante. 
Isso não impede que a organização mescle seus serviços em 
nuvem, hospedando a estrutura (principalmente em casos em 
que a implantação de uma nuvem privada está envolvida) em 
um ambiente de hospedagem, seja ele Hosting ou Colocation, de 
acordo com a expectativa e linha que define seu negócio.
Referências bibliográficas
VERAS, M. Computação em nuvem. Rio de Janeiro: Brasport, 2015. 
PARA SABER MAIS
Para saber mais, conheça exemplos de tecnologias oferecidas para 
as três modalidades apresentadas:
Office 365 da Microsoft: o principal objetivo da coleção do Office 
365 é oferecer aos clientes a experiência completa da área de 
trabalho do Office (SaaS), da mesma forma que a ferramenta local, 
porém incorporando o conceito de um modelo multitenant, sendo 
acessado simultaneamente por diversas organizações e usuários 
comuns por meio da internet (VERAS, 2012).
Além dos aplicativos de escritório como Word e Excel, o 
Sharepoint Online também está disponível, permitindo 
desenvolvimento de sites on-line rápidos com opções limitadas 
em relação ao Sharepoint Server (instalação de servidor 
completo). O Sharepoint Online funciona como uma ferramenta 
30
de colaboração, permitindo a interação dos times, criação 
de intranets, armazenamento de documentos, promoção de 
marketing e até mesmo criação de sites externos.
Outra ferramenta oferecida pela Microsoft no Office 365 é o 
Exchange Online, que fornece uma estrutura de e-mail contendo 
ferramentas como calendário, agenda, contatos, acesso às 
mensagens e todas as ações de uma caixa de e-mail. Em relação 
ao Exchange Server, a solução não exige instalação e configuração 
de servidor e, na maioria das vezes, permite alocar mais 
armazenamento sempre que possível, funciona com pagamento 
sobre demanda em vez de utilizar licença única. Oferece alta 
disponibilidade, backup automático e é compatível com diversos 
dispositivos, incluindo móveis.
Windows Azure: os servidores do Windows Azure estão 
distribuídos em diversos data centers em países diferentes e o 
desenvolvedor pode escolher onde prefere rodar sua aplicação 
(VERAS, 2012).
A Azure também oferece serviços como SaaS, PaaS e IaaS. 
No serviço entregue como PaaS, garante um ambiente de 
desenvolvimento formado pelos mesmos componentes 
encontrados em uma infraestrutura local, como sistema 
operacional, discos e aplicativos específicos para realizar a tarefa; 
Microsoft entrega a plataforma pronta para desenvolvimento das 
aplicações, com componentes como Windows Azure AppFabric 
(recursos de hospedagem, execução de serviços e segurança), SQL 
Azure (serviços de dados relacionais), Windows Azure Marketplace 
(loja que permite a compra de aplicações e recursos para nuvem) 
e Windows Azure (plataforma que oferece um ambiente Windows 
para rodar as aplicações e armazenar dados).
31
Amazon AWS: Amazon oferece serviços completos de 
infraestrutura, reduzindo custos e propondo pouca interação 
humana para suportar as aplicações, dando a ideia de processos 
automatizados e melhor eficiência. Os serviços da Amazon são 
oferecidos em blocos e podem ser contratados como IaaS, PaaS e 
SaaS. Veja alguns:
• Amazon Elastic Computer Cloud (EC2): provê capacidade 
para dimensionar e diminuir recursos baseados em 
demanda, utilizando máquinas virtuais.
• Amazon Simple DB(SDB): fornece armazenamento e 
processamento de dados (gerenciamento de banco de 
dados).
• Amazon Simple Storage Service (S3): para armazenamento 
de arquivos, documentos, downloads e backups, ferramenta 
essencial para usuários finais.
Conheça todos os serviços oferecidos pela Amazon no seu portal 
da internet.
Referências bibliográficas
VERAS, M. Computação em nuvem. Rio de Janeiro: Brasport, 2015.
TEORIA EM PRÁTICA
João é gerente de uma empresa que vende cosméticos de forma 
ativa, denominada Embeleze-se. A empresa possui em torno de 
50 operadores. No entanto, João identificou problemas constantes 
com substituição de funcionários pela alta rotatividade do setor 
e o alto custo operacional, além de problemas técnicos com 
32
computadores obsoletos, altos valores de licenças de softwares de 
escritório, sistemas operacionais, software de controle de ligações 
(obsoleto) e servidor de armazenamento que sempre apresenta 
problema de espaço em disco.
Apesar disso, a baixa margem de lucro inviabilizou que ele 
adquirisse maquinário novo e ainda melhorasse a gestão dos 
seus funcionários. Após uma consultoria, a decisão foi migrar 
para nuvem, desenvolvendo um software compatível com sua 
estrutura, customizado para atender às necessidades do call 
center, capaz de otimizar a operação, e, além disso, acompanhar 
o desempenho dos seus operadores. Sendo assim, João instalou 
seus servidores todos utilizando sistema operacional Linux. O que 
mudou após a empresa migrar sua empresa para nuvem, optando 
pela modalidade IaaS e com todas as adaptações realizadas?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Este trabalho de conclusão de curso teve como objetivo expor o 
processo de implantação de infraestrutura como serviço em uma 
nuvem privada, avaliando o desempenho de seus recursos. 
Para realizar a leitura, acesse a Biblioteca Virtual da Kroton e 
busque pelo título da obra.
Indicações de leitura
33
SANTOS, R; ARAÚJO, A. Implantação de infraestrutura como 
serviço de uma nuvem computacional privada. 2016. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia 
da Computação) – Instituto de Ciências Exatas, Universidade de 
Brasília, Brasília, 2016.
Indicação 2
Este trabalho de conclusão tem como objetivo apresentar um 
projeto de implantação SaaS em nuvem privada, utilizado para 
compartilhamento de arquivos utilizando o OwnCloud, com o 
intuito de aumentar a produtividade e colaboração entre os 
membros da organização. 
Para realizar a leitura, acesse a Biblioteca Virtual da Kroton e 
busque pelo título da obra.
VERGARA, G. et al. Implantação de softwares como serviço 
em uma nuvem privada para a fábrica de software da FGA. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia 
de Software) – Faculdade UnB Gama, Universidade de Brasília, 
Brasília, 2014. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
34
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. Em relação aos serviços oferecidos como software, plataforma 
e infraestrutura, selecione a alternativa que respectivamente 
define cada um deles e de que forma são fornecidos pelo 
provedor: 
a. Garante que o hardware seja disponibilizado para virtualizar 
os recursos necessários de maneira simples; permite que 
desenvolvedores possam criar suasaplicações em diversas 
linguagens e adaptá-las à nuvem; cuida de toda a estrutura, 
desenvolve o software e o disponibiliza para o usuário final. 
b. Forma de distribuir software suportando qualquer 
característica do serviço hospedado na nuvem; garante 
um conjunto de ferramentas que apoia o desenvolvimento 
de aplicações, desde que desenvolvidas pela própria 
organização; oferta infraestrutura completa na nuvem. 
c. Entrega aplicativos prontos, sendo necessários somente 
ajustes e customização do próprio software; permite que 
qualquer aplicação seja desenvolvida na nuvem, seja ela 
própria ou adquirida de terceiros pela organização; dispõe 
de infraestrutura completa, em que o administrador pode 
gerenciar os recursos, desde a virtualização até o uso do 
ambiente por parte dos usuários.
d. SaaS, camada mais alta, oferece serviços básicos, 
geralmente oferecidos na nuvem pública; PaaS e IaaS 
podem ser confundidos, pois ambos oferecem uma 
infraestrutura completa, com a diferença de que em IaaS 
as aplicações podem ser desenvolvidas livremente, e em 
PaaS existem limitações que se referem à localização dos 
servidores e linguagens de programação suportadas. 
35
e. Todas as modalidades de serviços oferecem os mesmos 
serviços, em que a única diferença ocorre quando o 
público-alvo é considerado: SaaS – usuários finais; PaaS – 
organizações de pequeno porte; e IaaS – organizações de 
grande porte que dispõem de maiores recursos financeiros 
para investir em ambiente com maior capacidade de 
processamento e armazenamento. 
2. Nos serviços oferecidos como software, plataforma e 
infraestrutura, as camadas de recursos são oferecidas 
e gerenciadas parte pelo provedor e parte pelo usuário. 
Sabendo disso, selecione a alternativa correta: 
a. Em todas as modalidades, o provedor gerencia a camada física, 
porém os recursos de virtualização que hospeda os sistemas 
operacionais e tudo que estiver acima dela é responsabilidade 
do consumidor/usuário. Na modalidade plataforma, não 
somente os dados, mas as aplicações são gerenciadas pelo 
desenvolvedor. Já na camada de software, nada é gerenciado 
pela organização além dos seus próprios dados. 
b. Contratando qualquer software na nuvem, o usuário fica 
isento de administrar os recursos e apenas tem acesso à 
aplicação, sem ser capaz de realizar qualquer alteração, 
mas mantendo controle total sobre os dados armazenados 
na nuvem; ao adquirir PaaS, o usuário abre mão de todo o 
gerenciamento, mas pode apontar um desenvolvedor para 
ser responsável pela plataforma; a camada infraestrutura 
permite que o usuário administre recursos físicos.
c. Quanto mais alta for a camada que se refere ao serviço 
contratado, mais acessos são atribuídos ao usuário, dando-
lhe maior liberdade para administrar os recursos, além de 
se tornar mais barato por isentar o provedor da maior parte 
36
das responsabilidades necessárias para manter o ambiente 
oferecido. Sendo assim, contratar IaaS pode ser melhor 
para ambas as partes, pois, para o consumidor/usuário, o 
controle total da infraestrutura é dado a um menor preço, 
e ao provedor, não é necessário esforço para manter a 
nuvem, com exceção do hardware. 
d. Quando um usuário contrata um serviço em nuvem para 
utilizar SaaS, todas as camadas que o sustentam devem 
ser contratadas. Para utilizar as ferramentas contidas 
em PaaS, há a necessidade de assinar o serviço de 
infraestrutura. Para utilizar IaaS, tendo em vista que é a 
camada mais completa, basta adquirir esse serviço para 
ter acesso a todas as outras camadas. 
e. As únicas camadas que podem ser gerenciadas em todas as 
modalidades pelo próprio usuário são dados e aplicações, 
pois dizem respeito, respectivamente, às informações 
adicionadas na nuvem pelo usuário e aos aplicativos 
contratados e suportados na nuvem. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: O foco dos serviços oferecidos na modalidade 
SaaS é o usuário final, por isso oferece serviços menos 
complexos, prontos para uso e padronizados para serem 
oferecidos para o público em geral. No caso de PaaS, 
muitas vezes, pode ser confundido com IaaS por oferecer 
uma infraestrutura completa, porém tem como foco os 
desenvolvedores e suas habilidades de criar códigos, 
facilitando esta tarefa, sendo ela possível por meio de 
qualquer localidade com o uso de um navegador. IaaS, além 
37
de fornecer um ambiente completo, tem foco na organização 
em geral, sendo capaz de hospedar qualquer aplicação, 
adaptando o ambiente à organização, incluindo sistemas, 
hardware e qualquer outro recurso computacional. 
Questão 2 - Resposta D
Resolução: A camada mais baixa é a que mais oferece 
controle de recursos ao usuário, consequentemente, é a de 
maior custo por exigir que o provedor ofereça infraestrutura 
completa, enquanto a mais alta oferece um simples 
software em comum a diversos usuários e organizações 
que controlam apenas seus dados. No entanto, a camada 
intermediária permite que o usuário/desenvolvedor crie 
e gerencie suas aplicações como parte da plataforma. As 
camadas são independentes em termos de contratação, por 
isso, geralmente, uma organização contrata somente a que 
melhor se adéque ao negócio. Nenhuma camada permite o 
gerenciamento da infraestrutura física, chegando IaaS o mais 
próximo, permitindo controle da camada de virtualização. 
Dados são definidos pelo que o usuário armazena na nuvem 
e aplicações são tratadas na camada PaaS. 
TEMA 4
Aplicações em nuvem e o futuro 
da tecnologia 
______________________________________________________________
Autoria: Fernanda Rosa da Silva
Leitura crítica: Luis Vinicius Antunes Palma
39
DIRETO AO PONTO
Vamos falar sobre o processo de adotar a nuvem para criar/migrar 
aplicações. Para isso acompanhe o infográfico a seguir:
Figura 1 – Processo de migração de uma aplicação para nuvem
Fonte: elaborada pelo autor.
 1. Questionar
O primeiro passo antes de migrar sua aplicação para nuvem 
é se questionar sobre os benefícios que terá ao realizar esta 
mudança de ambiente, entendendo quais serão as vantagens 
em termos financeiros, produtivos, gerenciáveis e como cada 
um dos problemas que já possuem solução atualmente na sua 
infraestrutura serão vistos na nuvem pelo provedor.
Nem tudo é positivo na migração, como o acesso aos seus dados 
sendo estendido para terceiros. Por isso, avaliar os pontos 
negativos também é importante.
A criticidade da operação é outro ponto muito relevante, 
questionar sobre a quais riscos o negócio pode estar exposto 
e como isso pode ser minimizado na nuvem deve ser uma 
preocupação. Apesar de não ter mais a necessidade de 
infraestrutura física, ainda existem recursos que devem estar 
bem preparados para suportar o acesso remoto às aplicações, 
como a conectividade utilizada pela organização ou do usuário: 
sua internet está adequadamente preparada para permitir seus 
acessos?
40
 2. Definir
Definir o melhor modelo é o próximo passo para levar sua 
aplicação para nuvem. Quando uma infraestrutura local (on 
primeses) é mantida, o controle total e customizações são 
permitidos sempre que é necessário, mas, optando pela nuvem, 
você precisa abrir mão de alguns recursos, começando pelo 
acesso ao hardware. Definir os critérios de avaliação para escolha 
do provedor adequado também é uma tarefa importante. 
 3. Escolher
Depois de o planejamento realizado, a escolha do provedor que 
irá gerenciar a aplicação deve ser iniciada. Para isso, é necessário 
seguir os seguintes passos:
• Avaliar a saúde financeira e estabilidade de cada provedor, 
certificando-se de que ele tem condições de manter o serviço 
contratado, garantindo a continuidade do negócio.
• Verificar a reputação do provedor, pesquisando sobre 
informações no mercado em relação aos atendimentos que 
ele já presta.
• Analisar a confiabilidade é um fator decisivo, sendo 
necessário que o provedor esteja em conformidade com 
todos os requisitos técnicos, constantemente preocupado 
em garantir a funcionalidade do serviço egerenciamento 
correto dos dados.
 4. Planejar
Geralmente, quando uma aplicação é migrada para nuvem, existe 
um período de adaptação, não se migra uma organização inteira 
de uma hora para outra, para que os riscos não interfiram no 
41
negócio. Por isso, realizar um cronograma de quais áreas, sistemas 
ou serviços serão migrados no primeiro momento, seguindo um 
planejamento constante e bem dividido, testando o resultado, 
treinando usuários é o ideal até que o funcionamento na nuvem 
esteja em total conformidade. Portanto, planificar janelas de 
migração facilita este processo.
 5. Migrar
Por fim: migrar a aplicação. É importante que a migração 
seja tratada como um projeto, com fases bem estabelecidas, 
acompanhamento constante de cada etapa, analisando se as 
metas estão sendo alcançadas.
Manter planos de rollback para o caso de algo dar errado resolve a 
maior parte dos problemas. Mesmo após a migração, é necessário 
estabelecer métricas e monitorar o ambiente para garantir que as 
aplicações estejam funcionando corretamente.
Referências bibliográficas
IGTI. 5 passos para ir para nuvem com segurança. 2017. IGTI Blog. 
Disponível em: https://www.igti.com.br/blog/passos-para-ir-para-nuvem/. 
Acesso em: 16 jul. 2020. 
PARA SABER MAIS
Conheça alguns exemplos das aplicações mais utilizadas na 
nuvem com a função de armazenamento de dados em diferentes 
modelos de nuvem:
Dropbox: oferece serviço por meio de um modelo SaaS, 
fornecendo armazenamento, partilhando arquivos, permitindo 
https://www.igti.com.br/blog/passos-para-ir-para-nuvem/
42
acesso remoto e compartilhamento de dados. É uma aplicação 
pronta para uso. 
Amazon S3: fornece uma interface simples de serviços que 
permite, além do armazenamento, recuperar dados, mantendo 
a estrutura confiável, rápida, além de oferecer um baixo custo. 
Este recurso pode ser considerado PaaS, pois, apesar de fornecer 
armazenamento como o Dropbox, permite criar recursos 
usando APIs, integrar recursos de criptografia, sites estáticos, 
gerenciamento do ciclo de vida, entre outros.
Google Drive: permite adquirir o serviço tanto para uso pessoal 
como profissional, selecionando o tamanho do repositório que 
deseja contratar e alterando essa característica sempre que 
necessário, além de oferecer ferramentas de colaboração para 
equipes.
Microsoft Azure: oferece ferramentas de armazenamento em 
diferentes escalas, permitindo o tratamento de dados de diversas 
maneiras: Software as a Service (SaaS), criação de aplicações 
customizadas para manter os dados através de Plataform as 
a Service (Paas), discos rígidos e máquinas virtuais utilizadas 
como Infrastructure as a Service (IaaS) e até mesmo Big Data, 
dependendo do nível de gerenciamento que se busca. 
Cisco Jabber: ferramenta inteligente de colaboração e 
videoconferência on-line que utiliza a cloud computing, em que 
uma conta é criada rapidamente, permitindo acesso a todos os 
recursos oferecidos por meio de navegador ou dispositivo móvel. 
É evidente que a computação na nuvem suporta aplicações de 
diversos tipos, que vão além de armazenar arquivos, sendo uma 
solução que comporta uma variedade de dados para atender a 
todo tipo de demanda de forma flexível.
43
Referências bibliográficas
HAUSMAN, K. et al. Cloud Essentials: CompTIA Authorized Courseware for 
Exam CLO-001. Indianápolis: Sybex, 2013.
TEORIA EM PRÁTICA
Um analista de infraestrutura trabalha em uma pequena loja 
de ferramentas e materiais de construção e, após realizar um 
planejamento estratégico, decide que é melhor mover os serviços 
para nuvem.
Recentemente, novas aplicações foram desenvolvidas por ele, 
sendo cada uma delas um módulo independente para atender às 
necessidades do negócio. Atualmente, ele mantém os seguintes 
recursos computacionais e as aplicações, divididas da seguinte 
forma:
• Um servidor Windows que gera algum custo com energia, 
manutenção do sistema operacional para manter 
atualizações e limpeza de disco e quase nenhum tempo de 
gerenciamento das aplicações.
• Módulo administrativo, utilizado pelos atendentes para 
cadastro e busca de informações de clientes quando as 
compras são realizadas.
• Módulo financeiro, utilizado pelo operador de caixa para 
controle de vendas e rendimentos e pelo proprietário do 
negócio para lançar o pagamento dos funcionários.
• Módulo de estoque, utilizado para controlar as mercadorias, 
saídas e entradas de produtos. 
44
A base de dados de todos os módulos está armazenada no 
mesmo disco neste servidor, de forma isolada do sistema, 
sendo, atualmente, pequena, pouco alterada. As informações 
financeiras são as que mais sofrem alterações, porém, somente 
são armazenadas no ano corrente, sendo as informações de anos 
anteriores impressas e adicionadas ao arquivo para consultas 
esporádicas.
 A. Considerando este cenário, quais seriam os prós e contras 
em migrar as aplicações para nuvem de um modo geral? 
 B. Qual preocupação Carlos teria em relação à sua aplicação 
com a nuvem?
 C. Quais seriam as vantagens e desvantagens dessa migração 
de aplicações considerando os modelos SaaS, PaaS e IaaS?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Este artigo tem como objetivo demonstrar como as aplicações 
em nuvem se tornaram uma importante aliada para que as 
organizações possam desenvolver soluções integrando suas 
aplicações com o novo modelo para suportar novas demandas 
que surgem com a evolução da tecnologia e dos processos de 
negócio. 
Indicações de leitura
45
Para realizar a leitura, acesse a Biblioteca Virtual da Kroton e 
busque pelo título da obra.
FRANTZ, R. et. al. Desafios para a implantação de soluções 
de integração de aplicações empresariais em provedores de 
computação em nuvem. Comunicações em conferências e 
congressos internacionais. Jornada de pesquisa: IJUI, 2014.
Indicação 2
Este artigo tem como objetivo estudar a disponibilização 
de aplicações de alto desempenho por meio da nuvem e 
seus desafios, aplicando estratégias para mitigar quedas de 
desempenho com o uso de máquinas virtuais e técnicas para 
otimizar o recurso dessas aplicações. 
Para realizar a leitura, acesse a Biblioteca Virtual da Kroton e 
busque pelo título da obra.
VALENZANO, G. Uma abordagem para a definição e localização 
de máquinas virtuais para aplicações de alto desempenho em 
ambientes de nuvem. 2014. Tese (Doutorado em Modelagem 
Computacional) – Laboratório Nacional de Computação Científica, 
Petrópolis, 2014. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
46
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. O tratamento que a nuvem oferece para as aplicações permite 
que elas sejam migradas da infraestrutura da organização, 
garantindo a transferência dos dados e informações que ela 
armazena, além de possibilitar que uma aplicação seja criada 
do zero, diretamente na plataforma da nuvem. Sobre essas 
duas possibilidades, podemos afirmar que: 
a. Migrar uma aplicação tem como objetivo reaproveitar 
somente as informações armazenadas, criando uma nova 
interface compatível com a nuvem que suporte essas 
informações; criar uma aplicação na nuvem somente é 
possível utilizando modelos específicos predefinidos pelo 
provedor.
b. Ao considerar a migração de uma aplicação, é necessário 
certificar-se de que ela está em conformidade com os 
requisitos da nuvem ou se precisa ser adaptada ao novo 
modelo antes de sua transferência; ao criar uma nova 
aplicação na nuvem, é importante estudar a qual modelo 
suas características estarão mais bem adaptadaspara sua 
funcionalidade total. 
c. Quando uma aplicação é migrada, a melhor escolha é optar 
por PaaS, modelo que permite reaproveitar a estrutura 
da nuvem de forma mais simples. Já a criação de uma 
aplicação pode ser feita utilizando SaaS, tecnologia mais 
básica disponível para este fim, ou IaaS, opção completa de 
infraestrutura.
47
d. Criar e migrar uma aplicação para nuvem se referem ao 
mesmo processo, porém a criação considera a transferência 
de uma aplicação sem armazenamento de dados e a 
migração se refere a uma aplicação que já estava em uso há 
algum tempo, tendo um volume de dados considerável. 
e. Ao desenvolver uma aplicação na nuvem, o desenvolvedor 
deve evitar o modelo de aplicações sem estado, pois exigem 
que informações sobre os dispositivos sejam mantidas entre 
cada chamada do servidor, pois, no caso da nuvem, nem 
sempre o mesmo servidor atende à solicitação. 
2. O futuro da computação em nuvem é algo incerto, porém, 
com a evolução da tecnologia, diversas possibilidades 
já são consideradas, prevendo como as aplicações irão 
se desenvolver e as funcionalidades que ainda serão 
atribuídas a elas. Sobre isso, é correto afirmar que:
a. Tecnologias de contêineres, que ainda são complexas, irão 
se tornar mais simples com o passar do tempo, além de 
apresentar baixo custo por utilizar poucos recursos que 
garantem a substituição completa de um data center em vez 
de focar em um recurso específico. 
b. A Internet das Coisas é uma tecnologia que permite a 
comunicação entre dispositivos que são capazes de realizar 
tarefas antes somente realizadas por humanos e se tornará 
uma realidade no futuro, quando sua função for integrada 
com a computação em nuvem.
c. Nuvem móvel identifica uma estrutura completa que será 
mantida por provedores utilizando apenas dispositivos 
móveis robustos, sem ser mais necessário manter uma 
infraestrutura de data center. Neste caso, o custo será 
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drasticamente diminuído e o desempenho será o mesmo 
oferecido atualmente.
d. Serverless, apesar de o nome significar “sem servidor”, é um 
novo conceito que manterá os servidores no provedor de 
nuvem, porém aperfeiçoará a característica da elasticidade 
que já faz parte de nuvem, automatizando o processo 
de prover capacidade de forma dinâmica, aumentando e 
diminuindo os recursos computacionais de acordo com a 
carga e demanda da organização. 
e. O alto processamento de informações definido pelo 
conceito de Big Data exigirá uma grande evolução da 
computação em nuvem no futuro e somente será possível 
em nuvens privadas, que geralmente dispõem de uma 
quantidade maior de recursos para hospedar a nuvem. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: É importante verificar se a aplicação que será 
migrada corresponde ao novo modelo, sendo compatível 
com a plataforma da nuvem antes de migrá-la; em alguns 
casos, é necessário criar uma nova baseada na antiga e 
adaptar ao ambiente no qual será implantada ou adquirir 
uma pronta para uso que possua a mesma funcionalidade 
da antiga (SaaS). Quando se opta por migrar para nuvem, 
considera-se levá-la da forma como está, esteja armazenada 
ou não qualquer informação, para a nuvem. Esse processo 
envolve a tarefa de adquirir um serviço em nuvem e iniciar 
o desenvolvimento no próprio ambiente. Geralmente, isso é 
possível em PaaS, voltada para desenvolvimento, ou, ainda, 
IaaS, infraestrutura completa de nuvem, porém que requer 
algum gerenciamento sobre o ambiente. 
49
Questão 2 - Resposta D
Resolução: Serverless, de fato, facilitará o controle de 
recursos na nuvem, exigindo menor esforço por parte da 
organização e ao mesmo tempo auxiliando na diminuição de 
custos que se referem ao uso dos serviços. Já os contêineres 
são tecnologias mais complexas, com viés corporativo, tendo 
como alvo organizações maiores e com possibilidade de 
grande investimento. Nuvem móvel caracteriza o uso de 
dispositivos móveis para acessar os recursos futuramente, 
garantindo o uso completo das funções, como ocorre em 
dispositivos como computadores atualmente. A Internet das 
Coisas já é uma realidade que vem evoluindo constantemente 
e terá maior capacidade de processamento e armazenamento 
com o uso da nuvem, assim como Big Data. 
BONS ESTUDOS!
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