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Evangelho Sinóptico de Lucas Lucas, capítulo um (1) Muitos profetizaram sobre os fatos que aconteceriam e muitos outros quiseram pôr em ordem a história dos mesmos, porém, somente alguns dos que viveram nos dias do cumprimento destas palavras proféticas puderam contar, sem falta de detalhes, a história; muitos são os historiadores, mas as testemunhas são poucas. No livro de Lucas (e Paulo), os auditórios (primário e secundário) se unem sob a inspiração do Espírito Santo. O fundo histórico deste livro começa quando Lucas Fica sem o seu companheiro nas estradas do I mpério romano, e não pode dar continuidade a novas viagens missionárias, porque Paulo estava preso em Cesaréia. Ao encontrar-se com Teófilo, Lucas, o grande companheiro de Paulo, recebeu o Financiamento para finalizar esta obra. Depois de algum tempo que Paulo estava preso em Cesaréia, sendo ele um homem cheio de visão missionária, cheio do Espírito Santo, aquele lugar era uma dupla prisão, embora os seus grandes amigos estivessem em Cesaréia, os quais tinham completa liberdade para visitá-lo. Dali, ele ainda pôde orientar incursões missionárias pelo Mediterrâneo. Fisicamente melhor, estando em segurança, junto com a moderação do ódio de seus inimigos, em função da sua prisão, sentia certa confiança. Assim, acompanhado de seu médico, Lucas, Paulo o influenciou a escrever uma narrativa sobre a vida de Cristo, mas faltava o material para a escrita, e este era muito caro. Somente assim, eles podiam levar o Evangelho às igrejas da Ásia e a outros lugares onde o grego koinê era conhecido. Mas, para um empreendimento como este, Lucas precisava visitar amigos, parentes e testemunhas oculares dos acontecimentos que envolveram o ministério de Cristo. Até que um dia, ali mesmo em Cesaréia, Lucas conheceu um certo homem chamado TeóFilo, o qual se dispôs a pagartodos os gastos daquele empreendimento. Em hebraico, Mateus já havia escrito a história do ministério de Cristo aos judeus cristãos. Desde que Marcos havia saído com Barnabé para Chipre, o seu livro, que narrava a história dejesus, fora terminado. Agora era a vez de Lucas. Em Cesaréia, o local era estratégico! Baseado em duas outras narrativas, Lucas poderia ordená-las, e, procurando as testemunhas oculares, certamente faria um trabalho melhor (Lc 1:4). De Cesaréia tinha como viajar a Éfeso, e falar com Maria e conhecer detalhes que nem Mateus nem Marcos puderam registrar. Com a ajuda de Teófilo, ele pôde então escrever um relato histórico perfeito. Tendo estado com Tiago, Pedro, Maria e os parentes dejesus, poderia deixar como legado a grande e maravilhosa história da vida de Cristo. Ninguém melhor do que Maria e Elizabete para narrar os acontecimentos que mudaram a História da humanidade. Benditos dois anos! (Lc2:19). Nos relatos de Lucas, Paulo se inspirou ao escrever aos Gálatas (4:4). Observe que quando Paulo chegou a Cesaréia, Filipe já estava morando ali. Certamente os dois, Lucas e Filipe, tiveram grandes conversas sobre o assunto, e isto deu origem a outro livro: Atos dos Apóstolos Lucas 1:1: Havendo muitos empreendido pôr em ordem a narrativa dos fatos que cer tamente entre nós se cumpriram, Quem recebe ensinamento dos mestres que foram testemunhas oculares sabe que é impossível ser testemunha ocular da obra de Cristo sem se tornar ministro da sua Palavra; mestres são ministros da Palavra Lucas 1:2: tal como nos ensinaram os mes mos que, desde o princípio, com os seus próprios olhos os viram, e foram ministros da Palavra, m 2:3; 1 Pe5:l;2Pe 1:16; ljo 1:1 ;]o 15:27! Todaordem tem um princípio. Teófilo era amigo das coisas de Deus, um homem honesto que gostaria de saber de tudo, mas ordenadamente. Homens que procuram conhecer as coisas de Deus em ordem são teólogos, pois assim deveríamos estudar as coisas de Deus, e ninguém melhor do que um doutor como Lucas para descrever a história do Evangelho. Escrever, pesquisar, informar-se, com diligência custa tempo e dinheiro. Mas Lucas sabia que Teófilo não era um leigo, pois ele já tinha informação preliminar a respeito de tudo. Os verdadeiros estudiosos da história bíblica têm conhecimento ordenado dos acontecimentos que se registraram Lucas 1:3: a mim também pareceu con veniente escrevê-los a ti, em ordem, ó ex celente Teófilo ( “amigo de D eus”), depois de haver-me informado com diligência a respeito de tudo desde o princípio; (At i.-i; 11:4; 18:23) Não devemos subestimar as pessoas que não fazem parte de nosso convívio religioso. Elas também procuram informações e têm alguma base a respeito daquilo que buscam: “ ...que já te foram mostradas”. Quem lhe mostrou? Talvez tenha recebido alguma revelação de Deus, e, neste caso, o cliente é ainda mais exigente Lucas 1:4: para que conheças com segu rança a respeito das coisas que já te foram informadas. jo20:3ij (1 )0 sacerdócio de Arão, na sua última ação e na sua última revelação angelical, no Templo de Zorobabel reformado por Herodes. A família de Herodes foi a mais privilegiada do Novo Testamento, pois tratou com João, 171 L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s Lucas1:5 com Jesus e com Paulo; mas jamais deu atenção para a mensagem que eles trouxeram. A família sacerdotal de Anás e Caifás foi a mais privilegiada, pois tratou comaArcaempessoanosdiasde seu ministério, sem reconhecê-la de fato. Um homem comum dos filhos de Levi, chamado Zacarias, teve uma grande revelação. Ele fazia parte dos turnos sacerdotais que Davi estabeleceu (1 Cr 24). Nos dias de Davi foram estabelecidos dois turnos de sacerdócio: Os sacerdotes sacrificadores que foram enviados para trabalhar noTabemáculo, sem a Arca, em Gibeão, e os sacerdotes cantores que ficaram para oferecer louvores diante da Arca em Jerusalém, diante do Tabernáculo de Davi. Com a construção do Templo de Salomão, os dois grupos foram reunidos no mesmo local, mas continuavam divididos portumos e por famílias. Ao todo, sempre eram vinte e quatro tu rnos sacerdotais que operavam, entre sacrificadores e adoradores (1 Cr 25). Zacarias fazia parte dos sacerdotes sacrificadores. Ele entrou no templo para oferecer o incenso. Quando um sacerdote oferecia incenso, outro acendia as lâmpadas. (2) Ambos, marido e mulher, eram levitas -não havia jugo desigual de ministérios Lucas 1:5: Houve, nos dias de Herodes ( “f i lho de Hero), rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias ( “o Senhor lembra ”), da ordem sacerdotal de Abias, cuja mulher era das filhas de Arão, chamada Elizabete. (M 2:1; 1 Cr 24:10) Serem ambos filhos de Levi exigia que fossem justos diante de Deus; e como família sacerdotal, a responsabilidade de andarem sem repreensão nos seus mandamentos era mais um prazer do que um dever. Quem anda sem repreensão é santo; quem anda sem repreensão é irrepreensível, e quem é irrepreensível é perfeito Lucas 1:6: E eram ambos justos diante de Deus ( “Eloim ”), andando sem repreensão em todos os mandamentos e estatutos do Senhor Jeová ( “IHWH(Cn 7:i; r 3:ó; / Rs 9:4; 2 I Rs20:3) A mulher estéril que dispõe o seu útero para Deus concebe a semente que Deus escolhe e envia, e não se perde, pois é escolhida de Deus para uma grande obra Lucas 1:7: E não tinham filhos, porque Eli- sabete era estéril, e ambos eram avançados em idade. (Rm 4:19;Gn 11:30; 25:21; 29:31) Deus se revela para o ministro que exerce o seu ministério. Quem exerce o seu ministério está perto do construtor do universo, e coopera com Deus. Esses turnos foram estabelecidos por Davi com o fim de distribuir os sacerdotes que estavam vacantes no ministério levítico Lucas 1:8: E aconteceu que, exercendo o sacerdócio diante de Deus, segundo o turno d e SUa tu r m a , (1 Cr24:l9;2Cr8:l4l 172 1:8 Depois do altar de incenso, o Trono de Deus, é a peça mais importante do Tabernáculo celestial. A Arca do Testemunho, que estava no Tabernáculoterreno, era tipo do Senhorjesus Cristo e do Trono de Deus, devido ao propiciatório: a tampa da Arca. Não há véu diante do Altar de incenso. Porque o autor de Hebreus afirma que o Altar de incenso estava junto com a Arca do Testemunho, enquanto o Antigo Testamento nos afirma que o Altar de incenso estava junto com a mesa dos pães da proposição ecom o Candeeiro de ouro, no lugar Santo? (Hb 9:1 -3). Somente o véu separava o lugar Santo do lugar Santíssimo; logo, todas as outras peças do lugar Santo estavam próximas da Arca, embora o Altar de incenso estivesse mais próximo. Com o véu rasgado, o Alta r de incenso aproximou-se definitivamente da Arca e do propiciatório, que representavam a pessoa de Cristo e o trono de Deus. Em Êxodo 30:6 lemos: “E porás este altar diante do véu que oculta a Arca do Testemunho e o propiciatório que está sobre a Arca do Testemunho; ali onde eu me farei presente diante de ti nos tempos assinalados”. O Altar de incenso é tipo do Altar de ouro que está diante de Deus, no Céu. O Fogo desse altar celestial jamais se apaga. Dele, os serafins tiram as brasas com a tenaz e tiram a iniquidade dos ministros de Deus que a ele se consagram. Os serafins de Deus estão atentos ao Altar de incenso. Eles fizeram isto com Isaías (Is 6:1,2), e com Daniel (Dn 10:16). O Trono de Deus é cuidado pelos quatro querubins que ali estão (Ap 4:7,8); mas os serafins cuidam do Altar. Por isso, vemos alguns anjos vestidos com as vestimentas sacerdotais reais (Ap 15:6- 8), de linho puro. O incensário de ouro: a ministração da oração e da comunhão diante de Deus e do povo. O cheiro da morte, isto é, da carne morta, não podia ser sentido, e esta era a função do Altar de incenso, para que o homem não morresse. Somente uma vida de comunhão e consagração tirará o cheiro da morte. O papei fundamental do Altar de incenso, além de ser a última peça antes da Arca, era exalar o bom cheiro e cobrir o mau cheiro que se produzia no átrio com a matança dos animais. O cheiro da carne era completamente coberto pelo bom cheiro que vinha do lugar Santo. Trazemos em nós mesmos, em nosso homem interior, o bom cheiro de Cristo que cobre todas as limitações da carne morta no átrio de nosso relacionamento. Este bom cheiro deve ser produzido desde o amanhecer; representa um sentimento, uma atitude de louvor e adoração que produzimos para glorificaro nosso Deus. Este sentimento cobre qualquer mau cheiro da carne. Quando acendemos as luminárias do nosso candeeiro, isto é, ao despertarmos, devemos começar a produzir o bom cheiro de adoração ao Senhor para que o cheiro do altar de holocausto não seja sentido na presença de Deus. Era algo simultâneo-ao trocar os pães, ao acenderas lâmpadas e ao queimar o incenso - na Mesa, no Candelabro e no Altar. Em Êxodo 30:7, lemos que Arão queimaria, sobre este altar, incenso aromático todas as manhãs, ao acenderas luminárias do candelabro. Este altar é tipo do altar de adoração da Igreja. Os anjos que cuidam do Altar de ouro possuem incensários de ouro (semelhantes àqueles que os sumos sacerdotes usavam quando ministravam no Antigo Testamento). Ainda hoje, o incenso chega até eles maravilhosamente. Porque o 1:8 Lucas 1:9 incenso é a única coisa que não é produzida no Céu, mas naTerra. É a Igreja, através do Espírito Santo, que produz o incenso de oração, louvor e adoração, pois o incenso representa as orações dos santos (Ap 5:8; 8:3). São os anjos que levam o incenso até ao Céu (Lc 1:5-15). Mas o incenso não vai diretamente para o Altar de incenso diante de Deus, embora chegue ali no mesmo dia em que é produzido. Ele vai para as taças que estão nas mãos dos vinte e quatro anciãos. Três grupos de oito sacerdotes reais assistem ao redor de Deus (Ap 1:6; 1 Cr25:l-8).No Altar de incenso, as nossas orações são depositadas, depois de permanecerem nas taças dos vinte e quatro anciãos, ou depois de permanecerem no incensário de ouro (Ap 8:1,3). Éimportante saber que os anjos de Deus somente têm ordem de Deus, a respeito do cumprimento de nossas orações, se elas forem derramadas diante do altar de Deus. Isto deve ser feito diária e continuamente. Isto significa que devemos permanecer diante do trono de Deus diutumamente, como aqueles vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes. Assim como na manhã, Arão deveria queimar o incenso. A luz do candeeiro durava até ao amanhecer, mas o cheiro do incenso era contínuo. A nossa comunhão com Deus é representada pelo incenso queimado. Ambos queimam juntos: O incenso e o azeite no candeeiro. E os dois operavam em conjunto com o carneiro oferecido na manhã e o carneiro oferecido pela tarde. Quando começamos a noite na presença de Deus, acendemos as lâmpadas do candeeiro (nosso espírito); e quando o louvamos, começamos a queimaro incenso de nosso louvor diante de Deus (em nosso coração). Esse sentir é continuo e eterno: Êxodo 30:8: “Arão também queimará o incenso pelas tardes (“entre as duas luzes”), ao acender as luminárias. Assim se fará perpetuamente, por vossas gerações ". A exclusividade do Altar deouro,ouAltarde incenso: O cheiro desse altar não receberá ajuda para expandir o seu cheiro. O louvor forçado, ajudado, empurrado, não servirá nesse altar. Ele deve produzir o bom cheiro naturalmente, sem ajuda de nenhuma libação. Ele não servia para oferecer louvores do mundo, nem de mundanos, pois são incensos estranhos diante de Deus. Não é lugar de dar ofertas. O altar das ofertas ficava no átrio. Este altar é exclusivo para louvara Deus; por isso, nosso coração não deve receber nenhuma glória que não seja direcionada exclusivamente para Deus. O Altar de incenso está diante do Trono de Deus. Ele parece ser da medida de anjo (Ap 21:17). Deve ser grande (Ap 21:10). Todas as respostas de oração, ou qualquer atitude angelical, ou divina, estão intimamente ligadas ao Altar de incenso. O Altar de incenso, depois do Trono de Deus, é a peça mais importante do Tabernáculo celestial. A Arca do Testemunho, que no Tabernáculo terreno é tipo do Senhorjesus Cristoe doTrono de Deus, porcausado propiciatório, que é a tampa da Arca. Não há véu diante do Altar de incenso. Por que o autor de Hebreus nos diz que o Altar de incenso está junto com a Arca do Testemunho, enquanto Testamento inteiro nos diz que o Altar de incenso estava junto com a mesa dos pães da proposição e com o candeeiro de ouro, no lugar Santo? (Hb9:1 -3). Somente o véu separava o lugar Santo do lugar Santíssimo, logo todas as outras peças do lugar Santo estavam próximas da Arca, tanto quanto o Altar, embora o Altar estivesse mais próximo. Com o véu rasgado, o Altar de incenso se aproxima definitivamente da Arca e do propiciatório, que representam a pessoa e o trono de Deus. O caminho novo e vivo que Cristo inaugurou abriu o Céu para os anjos também (Jo 1:18): O caminho novo que ele nos inaugurou removendo a separação entre o trono e o altar, entre a nossa parte e a parte de Deus. O véu rasgado mostrou o novo e vivo caminho que Cristo inaugurou no Céu e que foi manifestado na Terra (Mc 15:38). O véu foi posto no Céu por causa do pecado do homem e da rebelião do Luzeiro. O trono de Deus foi separado do Altar de incenso (Ap. 8:3). Mas o autor de Hebreus revela que a posição celestial dos móveis é aquela que vemos descrita ali (Hb9:l-6): (a) lugar Santíssimo: Arca, Altar de incenso, (b) Lugar Santo: mesa, candelabro, e pequenas peças. O Altar de incenso está disposto assim nos textos de Hebreus, porque a visão do autor é uma visão da disposição dos móveis no Tabernáculo celestial. Entre o trono e o Altar de incenso, ou seja, entre o propiciatório, a tampa da Arca e o Altar de incenso existiu uma separação no decorrer dos anos, até o dia em que Jesus foi morto, pois como um véu que foi rasgado de alto abaixo (Hb 10:19-20;Mt27:5). Os livros da Lei de Moisés revelam o Tabernáculo e seus serviços levíticos e adisposição do Tabernáculo terreno, enquanto o autor de Hebreus revela o serviço do sumo sacerdote, dos bens futuros e sua entrada no Tabernáculo celestial (Hb 12:22-24; 9:12). Êxodo 30:9: “Não queimarás incenso estranho, nem holocaustos, nem outras ofertas, nem derramareis nenhuma libação nesse altar”. Zacarias conhecia os detalhes do seu trabalho. O Altar de incenso é representado diante de Deus (Ap 8:1 -3). Através dele é que as nossas orações são respondidas. As libações ajudavam afumaça doaltarsubir; mas, nesse altar, Deus não permitia que se usasse libação alguma; nosso louvor, neste lugar, não precisa de ajuda Lucas 1:9: segundo o costume sacerdo tal, coube-lhe por sorte entrar no Templo do Senhor Jeová para oferecer o incenso. (Êx 30:7-8; 1 Cr23:13;2Cr2Q:ll) A Arca não estava no Templo de Zorobabel reformado porHerodes porque a Arca (Jesus Cristo) estaria pessoalmente naquele lugar; neste caso, o Altar de incenso era a peça mais importante no Templo (Hb 9:1 -5) desde os dias que Esdras, Zorobabel e Jesua reconstruíram o templo. O Altar de incenso celestial é o modelo original do Altar de incenso terreno. Nele, os vinte e quatro anciãos entregam as orações do povo de Deus em seus vinte e quatro turnos (Ap 5:6,8:1 -3). O povo orava enquanto Zacarias ministrava diante do Altar de incenso. Esse trabalho celestial ainda é realizado no Céu, agora. Os vinte e quatro anciãos que ministram diante de Deus trabalham equivalentemente aos fusos horários da terra, assim como a árvore da vida equivale ao calendário anual do mundo dos homens (Ap 22:1 -5). Observara posição do povo nos dias da Lei: O povo não entrava no Templo, não se assentava em cadeiras especiais. Somente a graça trouxe ao homem o privilégio de entrar na presença de Deus, e muitos não se comportam com reverência no seu Santuário 173 L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s ísio Lucas i:i5 Lucas 1:10: E toda a multidão do povo estava do lado de fora, orando, na hora do incenso. (Lv16:17;Ap5:6;8:l-3) O lugar Santo se transformou um pedaço do Céu {Ap 8:1 -3). Os movimentos celestiais chegaram a manifestar- se na terra. Quando um verdadeiro ministro de Deus opera, o céu e a Terra se tomam em um só lugar Lucas 1:1 l:EumanjodoSenhorJeoválhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. O anjo estava perplexo com o trabalho de Zacarias, que trouxe o céu à Terra, e Zacarias estava maravilhado com o anjo Lucas 1:12: E Zacarias se turbou, ao vê-lo, | e caiu temor sobre ele. ííc2:Qi O anjo pediu que ele não temesse. Ele era o sacerdote. A autoridade estava nas suas mãos. A sua oração foi ouvida. Isto quer dizer que a sua oração passou pelas taças dos vinte e quatro anciãos e dali foi levada pelos serafins ao Altar de incenso celestial, na mesma hora de sua ministração. Observe como é o movimento dos anjos até que uma oração seja ouvida (Ap 5:6; 8:1 -3: Dn 1:1 -12). Todos os filhos da impossibilidade foram poderosos nas suas obras diante de Deus e dos homens: Isaque, Jacó, Moisés, Sansão, Samuel, João; especialmente Sansão, Samuel ejoão, os quais foram nazireus nos seus dias. Estes filhos daimpossibilidade nasceram para servir em situações emergenciais nos seus dias. Os filhos da impossibilidade nascem para realizar grandes obras para Deus Lucas 1:13: Mas o anjo lhe disse: “Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e a tua mulher, Elizabete ( “cumprimento de Deus”), te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João (“graça de Jeová ”). (u i:30;60,63j Filhos da impossibilidade dão grandes alegrias a seus pais, e voltam a dar a seus velhos pais o direito de serem pessoas normais. Paulo, quando escreve aos Romanos, profetiza e revela que o corpo de Abrão estava envelhecido; mas o corpo de Sara estava vivo, e somente o seu ventre estava amortecido. Observe como Deus preservou Sara para a grande obra de Deus Lucas 1:14: E terás gozo e alegria, e muitos se regozijarão no seu nascimento, tu i.-ss) João é o terceiro nazireu citado na Bíblia. O nazireu poderia fazer voto de nazireado durante a sua vida, mas Sansão, Samuel ejoão foram nazireus desde o ventre de sua mãe. Nem as suas mães poderiam aproximar-se de mortos ou beber bebida forte. O exemplo de suas mães era fundamental para os seus filhos. Sansão não era levita, nem Samuel. Samuel entrou para o sacerdócio e foi aceito como sacerdote sem ser levita por causa do voto de nazireado (Nm 6:1 -2). O nazireado era uma ponte para o sacerdócio, quando o consagrado não era levita. Mas, no caso de João, o Batista, era diferente, pois ele era filho de sacerdote. Ele estava abdicando do sacerdócio levítico para ser um nazireu. Ele não ministraria no Templo, mas no deserto. Suas roupas não seriam de linho fino, mas de pêlos de camelo. Sua comida seria distinta. O seu vinho seria o Espírito Santo! Como Deus faria para enchê-lo do Espírito Santo? (Lc 1:39-41 )?João somente foi cheio do Espírito Santo, conforme a promessa do Anjo a Zacarias, depois que Jesus encarnou (Lc 1:26-40). O Espírito Santo veio do trono para gerar ajesus no ventre de Maria e, dali, o Espírito Santo fluiu para Elizabete. Assim, João foi cheio do Espírito. Isso não aconteceu sem que primeiramente Jesus viesse. Por isso, João se recordou daquele dia e disse: “Ele vos batizará com Espírito e com fogo ”. O propósito de Êxodo 19.5,6 é guardado até Moisés. Nesse tempo, Deus nacionaliza o sacerdócio e o limita em uma única nação, levanta uma tribo em lugar de uma nação. Mas os levitas que foram levantados em lugar dos primogênitos, em Números 3, também falharam. Deus levanta nazireus, como porta emergente. Os nazireus sustentam o propósito em Sansão, Samuel ejoão Batista. Os nazireus tomam conta do sacerdócio e, distante dos templos, oferecem sacrifícios de louvor. Redescobrem o Sacerdócio de Melquisedeque. Nos dias de Samuel, com a fundação das escolas de profetas, os profetas e seus filhos redescobrem a música na oração (adoração), os instrumentos musicais, o monte, a profecia ministrada, o vinho e o pão de Melquisedeque, os três cabritos de Abraão, do capítulo 15. Todos os nazireus foram frutos da impossibilidade -suas mães eram estéreis. Seus filhos não eram parte do sistema comum de sacerdócio. Deus interveio e eles passaram pela prova e entraram pelas portas do ministério Lucas 1:15: porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida fermentada; e será cheio do Espírito Santo, ainda no ventre de sua mãe. /Nm 6:2-3; jz 13:4-5; Lc 1:41,67; 7:33;Jr 1:5; Cl 1:15) A conversão era uma promessa feita através do profeta Malaquias. “Conversão” era uma palavra nova no contexto bíblico. Somente Samuel havia experimentado esta palavra de fato, na sua escola de profetas, o grande laboratório do Espírito Santo. Este é o grande sinal de paz que influencia a vizinhança, a rua, o bairro, a cidade, o estado, a nação e o mundo: quandoospaise os filhos estão vivendo em plena comunhão, vivendo o deleite advindo de uma só alma e de um só coração. A conversão a Deus traz muitos benefícios, mas a maior prova de que estamos convertidos a Deus é quando mostramos que nos convertemos aos nossos filhos ou aos nossos pais. Essa conversão não tem catecismos, não tem regras, não tem passos, não tem sermões, mas tem identificação. Essa conversão tem cumplicidade, tem amor mútuo àquilo que, muitas vezes, nos aborrece e que, pela conversão, passa a ser compreendido de um modo diferente. Essa conversão requercomunicação e não ordens; essa conversão acontece porque a produção cai sem esta sociedade de pais e filhos. Essa conversão reconhece nos pais as experiências e as terras já pisadas da peregrinação e, no filho, a necessidade do aprendizado de como manter a sua herança sem ser | 174 1:16 Lucas i:24 pródigo e sem estar longe do pai. Essa conversão não se irrita com os brinquedos deixados pelo chão, nem comas meninices do filho mais novo que, para os pais, nunca cresce. Essa conversão é fruto de um só sacrifício, o nosso, onde o nosso eu é o cordeiro, e a cruz são os braços do filho ou do pai. Este é o grande sinal da vinda de Cristo: a conversão da família segundo o mesmo amor que foi demonstrado ao mundo entre o Pai e o Filho. Algumas famílias vivem a maldição sem saber a causa, e a causa é o campo de batalha que vivem diariamente, onde os inimigos são os da própria casa. Malaquias 4:6: “E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos pais; para que não aconteça que eu venha e fira a terra com maldição” Lucas 1:16: E converterá muitos dos fi lhos de Israel ao Senhor, seu Deus ( “EL-IHWH Eloim (Ml4:5,6j João Batista foi o cumprimento dessa profecia, antes da primeira vinda dejesus, e as duas Testemunhas (Ap 11) serão o cumprimento dessa profecia antes da sua segunda vinda. Mas Deus não ficará sem alguém que prepare o seu caminho, como está registrado em Malaquias 4:5: “Eis que eu os enviarei a Elias, o profeta, antes que venha o dia grande e tremendo do Senhor Jeová”. Deus não realiza a sua obra sem preparação. A boa disposição é fruto da obra do precursor Lucas 1:17: e irá adiante dele no Espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de apresentar ao Senhor um P O V O p r e p a r a d o . (Ml 4:5-6; M t 11:14; 17:13} A pergunta que quase não revela a incredulidade. Mas o anjo era especialista nisso. Ele percebeu a intenção de Zacarias. Por mais que quisesse ser diplomático, o anjo percebeu a incredulidade dele. A incredulidade é sorrateira, é de natureza vazia, questionadora, não tem como destino o ventre nem quer ser fecundada; a incredulidade procura desculpas, pois jamais se rende à fé, a não ser por meio da disciplina do silêncio. Observe como Deus conserva a mulher estéril. O corpo de Abraão estava amortecido, e somente o ventre de Sara estava despreparado (Rm 4:19) Lucas 1:18: Então disse Zacarias ( “o Se nhor lembra 7 ao anjo: “Como terei conhe cimento disto? Pois eu já sou velho, e minha mulher avançada em anos”. (óh i7:i7;u i.-34j Um dos assistentes de Deus e testemunha de suas grandes obras, mensageiro das Boas-Novas, era um grande currículo para aquele que falava das futuras obras de seu Senhor. Como servo fiel, ele era um dos primeiros a saber o fim dos planos de Deus, e Zacarias estava sabendo somente a respeito do início do propósito de Deus Lucas 1:19: E, respondendo o anjo, disse-lhe: “Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas Boas-Novas (“Evangelho”). (Dn3:16:Q:2123;Mt 18:10} Ele era um sacerdote, e a capacidade de comunicação lhe foi tirada por Deus. Deus silenciou, através dele mesmo, o sacerdócio. Zacarias representava o sacerdócio levítico calado diante do cumprimento profético. A comunicação sacerdotal era fundamental. Quem entra na presença de Deus deve falar o que Deus quer comunicar ao povo; mas Zacarias recebeu uma grande palavra divina mas não tinha como comunicá-la. Alguns ministérios vivem, hoje, esta disciplina Lucas 1:20: E eis que ficarás mudo, e não poderás falar até ao dia em que estas coi sas se cumpram; porquanto não creste nas minhas palavras, as quais a seu tempo se cumprirão”. /ez3:26; 22:27; A comunhão com Deus é um privilégio do ministro. Quando ele tarda na presença de Deus, o povo se maravilha, pois nem todos têm este prazer de estar na presença de Deus. Quer maravilhar o seu povo? Permaneça na presença de Deus, no seu Santuário Lucas 1:21: E 0 povo estava esperando a Zacarias, e se maravilhava de que se demo rasse no Santuário. Quando 0 ministro perde a capacidade de comunicação, fala por acenos. Acenos não geram resultados como o poder da Palavra falada. Ministros sem poder do Espírito Santo falam por acenos, são pesados de língua: precisam de um Arão (Êx 7:1). Ministros mudos confundem o seu povo Lucas 1:22: E, saindo ele, não lhes podia falar; então entenderam que tivera uma vi são no Santuário. E lhes falava por acenos, e permaneceu mudo. (Ui-M O lugardo ministro quando ele não está ministrando é em casa, e não nos bares, nem em boates, nem em estádios de diversão. A família deve ser o grande elemento de prazer, alegria e compartilhamento do ministro. O ministro deve regozijar-se com a sua família Lucas 1:23: E aconteceu que, termina dos os dias de seu ministério, partiu para a sua casa. A esposa do ministro somente concebe quando o seu marido está em casa. Ela se ocultou porque não era normal que ela concebesse, pois era estéril Lucas 1:24: E, depois daqueles dias, Eliza bete, sua mulher, concebeu, e se ocultou por cinco meses, dizendo: A sua vergonha era não conceber. Mas ela se tornará mãe de um nazireu que há de influenciar para sempre a sua nação. Mulheres de valor marcam os seus dias de glória com uma poesia, com uma frase de adoração O•3> c o O 0 6 V J & s £ f** l i > C s m c o > 0 6 1:25 LUCAS 1:28 Lucas 1:25: “Assim me tem feito o Senhor Jeová, nos dias em que atentou em mim, para tirar o meu opróbrio entre os homens”. iCn30:23;Is4:l,1 Maria: A filha dejudá, de Davi, de Natã. Seis meses depois do anúncio do nascimento de João, o anjo regressa à casa de uma mulher desposada. Uma mulherdesposada já era esposa de um homem, mas aguardava a festa das bodas para ser recebida em casa, isto é, na casa de seu esposo. Em Nazaré, Maria recebeu a notícia, em Belém, o menino nasceu, mas em Nazaré ele foi criado. Uma cidade pobre e desprezada entre as demais cidades, até hoje Lucas 1:26: E, no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Gali- léia, chamada Nazaré, ttc 2:39; Mt 2:23! O desposamento era uma fase do matrimônio; antes dele havia a promessa, feita entre os pais, quando o casal era muito jovem. Bodas eram as festas que aconteciam após o desposamento, em data previamente marcada. Nenhum homem havia tocado em Maria quando o Espirito Santo veio sobre ela e ela concebeu no seu ventre a alma coexistente de Cristo que estivera no seio do Pai por toda a eternidade (Jo 1:18). Essa mulher é profetizada em Gênesis 3:15, e um panorama daquilo que ela passou na hora do nascimento da sua semente na manjedoura é revelado em Apocalipse 12:1 -5.0 calendário judaico tem 12 meses lunares, e não solares, como o calendário civil. Cada mês judaico tem 29 ou 30 dias e cada ano é 11 dias mais curto que o civil. O calendário judaico tem de seguir o calendário civil, para que as festas não caiam em estações trocadas. Para isso, o calendário tem anos bissextos, com um mês extra de Adar em janeiro- fevereiro. O mês normal de Adar é chamado Adar 2. Há sete anos bissextos a cada 19 anos. No calendário civil, {1 o. mês), Nisã (Abib) equivale a março/abril; (5o. mês da gestação de Jesus); (2o. mês) lyar, equivale a abril/ maio (Zacarias em casa); (6o. mês da gestação de Jesus); (3o. mês) Sivã equivale a maio/junho (Foi o 1 o. mês da gestação de João); (7o. mês da gestação de Jesus); (4o. mês) Tammuz, equivale a junho/julho (Foi o 2o. mês da gestação dejoão); (8o. mês da gestação dejesus); (5o. mês) Av, equivale a julho/agosto (Foi o 3o. mês da gestação dejoão); (9o. mês da gestação dejesus); (6o. mês) Elul, equivale a agosto/setembro (Foi o 4o. mês da gestação dejoão); (7o. mês) Tishrei, equivale a setembro/outubro (Foi o 5o. mês da gestação dejoão); (8o. mês) Heshvan, equilave a outubro/novembro (Foi o 6o. mês da gestação dejoão); (9o. mês) Kislev, equivale a novembro/dezembro(Foi o 7o. mês da gestação dejoão); (1 o. mês da gestação dejesus); (1 Oo. mês) Tevet equivale a dezembro/janeiro(Foi o 8o. mês da gestação dejoão); (2o. mês da gestação dejesus); (11o. mês) Shevat, equivale ajaneiro/fevereiro(Foi o 9o. mês dagestação dejoão); (3o. mês da gestação dejesus); (12o. mês) Adar, equivale afevereiro/março (4o. mêsdagestação de Jesus) (em alguns casos o Adar II equivale a março/abril). Abib equivale a abril e ao maio latinos. Observe que, somente depois que o anjo Gabriel anunciou a Zacarias que a sua esposa Elizabete teria um filho (João Batista - Lc 1:5-10), ele regressou à sua casa, quando a sua mulher engravidou. Seis meses depois, o anjo regressou e anunciou que Maria estava grávida dejesus e, Elizabete, neste momento, estava no sexto mês de gestação (mês equivalente ao nosso outubro/novembro) e em trinta dias completava-se o primeiro mês de gestação dejesus (novembro/dezembro), isto é, trinta dias depois que o anjo apareceu a Maria. Em nove meses, nasceujesus (Agosto/Setembro) Justamente nos dias da Festa dos Tabernáculos (Jo 1:12-14). A ordem correspondente que vemos é baseada em 1 Crônicas 24.7-18, onde lemos a respeito das ordens de turnos que os sacerdotes deveriam cumprir. Poroutro lado, os pastores estavam nos campos, justamente nos meses de agosto /setembro, quando os anjos apareceram para lhes anunciar que Jesus havia nascido. Dezembro é mês de muito frio e os pastores não estariam nos campos. Jesus nasceu na Festa dos Tabernáculos. Foi gerado em dezembro, mas nasceu em agosto, provavelmente entre os anos 4 a 8 a.C. Lucas 1:27: a uma virgem desposada com um varão que se chamava José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria”. (Cn3:i5; Is 7:14; G14:4;Mt 1:16; Lc 1:19j Quando o anjo a saudou, o Senhor jáestava ali para dar continuidade ao grande projeto que começava com a encarnação de Cristo. A bênção que a diferenciava das mulheres era que a semente de Deus estava nela: Cristo. Jesus foi gerado pelo Espírito Santo e o mesmo fez o papel do espírito humano nele; e como Cristo era uma alma coexistente antes de encarnar-se, temos, diante de nós, duas partes que jáexistiam antes da encarnação: Espírito e Alma. Isto não sucede com o homem natural. No momento da concepção do homem natural, o espírito vem de Deus, mas não é o Espírito de Deus, por mais que seja da mesma essência. Isso permite que o homem continue humano. Mas, na encarnação de Cristo, o Espírito é o mesmo Deus, em pessoa, o que confirma a divindade de Cristo. Cristo tinha o seu próprio Espírito divino, enquanto o homem é concebido a partir de um espírito humano unido ao corpo (Gn 2:7). Assim, quando Jesus nasceu, não necessitava nascer de novo, porque o novo nascimento significa receber o Espírito Santo no nosso espírito humano. No momento de sua concepção, Jesus recebeu o próprio Espírito Santo no lugar do espírito humano. Assim, podemos compreender o que aconteceu por ocasião da sua morte, quando foi deixado, literalmente, em todos os sentidos da palavra, no momento em que entregou seu Espírito ao Pai; o Espírito Santo passou a ser o vínculo da unidade entre os dois Lucas 1:28: E, entrando o anjo onde ela estava, disse: “Salve, agraciada; o Senhor Jeová é contigo; bendita és tu entre as mu lheres”. (Lc 1:42; Dn 9:23/ Agraciada era a saudação angelical. Cheia de graça: Instrumento de graça para a sua geração. Um homem eleito ocupava o lugar de uma nação eleita, uma semente no lugar da descendência. Através dela, a graça de Deus seria revelada 176 1:29 Lucas 1:34 Lucas 1:29: Mas ela, ao vê-lo, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. Quem acha graça diante de Deus se torna instrumento de revelação da graça sobre todos os homens Lucas 1:30: Então o anjo lhe disse: “Maria, não temas, porque achaste graça diante de DeUS. (Lcl:13;2:10) Somente uma pessoa da Divindade tem corpo. Este é o grande segredo teológico. Entre as três pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo), um foi escolhido para revelar toda a plenitude dadivindade. Isto quer dizer que foi do agrado de Deus que em Cristo habitasse toda a plenitude, isto é, que o Pai e o Espírito Santo habitassem no corpo do Filho. A encarnação de Cristo é um grande mistério, pois através dela muitas coisas se resolveram (Cl 2.8,9). Por que é possível? Porque há um só corpo. E agora há um corpo poronde se manifesta toda a semelhança divina. Maria poderia dizer que era mãe de Deus? Não. Porque a alma dejesus co-existia e não houve união de espermatozóide com um óvulo para que a alma dejesus fosse formada (Gn2:7). Aalma dejesus foi encarnada no óvulo que Maria (a semente da mulher) ofereceu. Ela é mãe do corpo humano dejesus. Não é mãe do corpo místico dejesus, que é a Igreja Lucas 1:31: E eis que em teu ventre con ceberás e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Jesus. (Is7:14;MtI:2I;Lc2:21) Deus nunca teve filho na eternidade. Deus teve um Filho através da encarnação de Cristo. Somente depois da encarnação, ele é chamado Filho de Deus (SI 22:10). O Verbo fez um trato com o Ancião de Dias, e ele passou a ser chamado Filho de Deus depois da encarnação, quando foi gerado em um corpo humano. A Bíbliafala da importância do conhecimento da divindade no que diz respeito à sua personalidade. Cada um tem a sua personalidade. O Pai é uma alma, o Filho é uma alma e o Espírito Santo é uma alma; logo, todos têm uma alma, uma personalidade. A Bíblia diz “a minha alma não terá prazer nele”. Jesus disse “a minha alma está triste até a morte”. A Bíblia fala da importância do conhecimento da divindade em relação à sua encarnação. A encarnação do Filho era fundamental. Foi um acordo entre o Senhor com o Senhor (SI 110:1). Em Hebreus vemos como combinaram isto: “Eu te serei por Pai e tu me serás para mim, Filho”. Isto quer dizer que eles não se relacionavam como Pai e Filho na eternidade, antes daencarnação, porque Jesus, como Deus, nunca teve princípio de dias. Ele não é Filho de Deus porque algum dia, no passado, Deus teve um Filho, mas porque combinaram entre eles, como um só Senhor, que um deles se encarnaria, e a este o Senhorjeová chamaria Filho, pois seria gerado pelo Espírito Santo de Deus. ABíblia fala da importância do conhecimento da divindade em relação à sua manifestação. Eles são três almas, não são três manifestações de Deus. Isto é, o Filho não é uma manifestação de Deus, nem o Pai é uma manifestação de Deus e, por conseguinte, o Espírito Santo não é uma manifestação de Deus. São três pessoas e não três manifestações. A falta de compreensão do corpo único de Deus, o corpo de Cristo, leva as pessoas a não compreenderem a divindade claramente. Alguns perguntam: “se são três almas, por que não são três deuses?” São três almas individuais, e não são três deuses, porque uma delas, o Espírito Santo, fazentre elas o elo de unidade, de tal maneira que as três pessoas jamais se revelam individualmente. Isto quer dizer que o Espírito Santo faz com que a presença do Pai e do Filho sejam obrigatórias por causa do vínculo da unidade que é executada pelo próprio Espírito Santo (Ef 4:1 -4). Por isso que Jesus disse “quem vê a mim vê ao Pai”. Se eles se revelassem, individualmente, sem o vínculo da unidade seriam três deuses. Mas não se revelam sem o vínculo da unidade, que é o Espírito Santo. A Bíblia fala da importância do conhecimento da divindade em relação à sua identificação. Antes do reino milenar de Cristo, o Pai será visto à esquerda do Filho e o Filho à direita do Pai. Mas depois o Filho assumirá o trono do Pai e a Igreja assumirá o trono do Filho (Ap 3:21). A identificação da divindade será feita naeternidade, pelo Filho, pois foi do agrado doPaiquenele habitasse toda a plenitude da divindade. ABíblia fala da importância do corpo. O corpo é o grande segredo de tudo, pois nesse corpo Satanás foi vencido: “Eis-me aqui, ó Deus, para fazer a tua vontade”. Um corpo foi preparado para o Filho e ele veio e se encarnou (Hb 10:5). Ele nunca foi conhecido na eternidade passada (Jo 1:18). Quando lemos o registro de que ele “seria chamado Filho do Altíssimo” vemos a concordância com a sua encarnação profetizada no Salmo 22:10.0 texto de Salmo nos mostra que ele passou a serchamado Filho de Deus desde o ventre de sua mãe Lucas 1:32: Este será grande, e será chama do Filho do Altíssimo; e o Senhorjeová lhe dará o trono de Davi, seu pai; (MtS:7;Mc5:7; Is 9:ó, 7;Jr23:5;Ap3:7j A casa de Jacó terá um rei definitivo e para sempre. Ele tinha uma promessa: Receberia o direito de dar continuidade ao reino de Davi, seu pai. Asua fé na promessa do reino terreno seria provada na ocasião da tentação, quando Satanás lhe ofereceria todos os reinos do mundo. Sendo da descendência de Davi, não por meio de Salomão, mas por meio de Natã, ele tem direito ao trono, porque a descendência de Salomão, porjeconias, foi amaldiçoada (Jr 22:30), e terminou emjosé, o qual foi privado de ter filhos biológicos. Vindo por Natã, filho de Maria, ele tem direito a restaurar o reino a Davi, seu pai Lucas 1:33: e reinará para sempre na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim”. /Dn7:i4; 2:44; 7:14,27; Mt28:18; Hb 1:8) A sinceridade de Maria não se assemelhou à incredulidade de Zacarias. Ela era desposada de José, mas ainda não havia sido recebida em sua casa Lucas 1:34: Então, disse Maria ao anjo: “Como acontecerá isto, pois não conheço varão algum?” V J |nrm( í J ç /> b n a f a v /> ( / ) j -H L J >Ç/j 1:34 LUCAS 1:34 A filiação de Deus em Cristo seria oficializada a partir da sua encarnação: Devemos observar o tempo do verbo. Deus é Pai dojesus humano, através do Espírito Santo. A semente de Deus foi introduzida no óvulo de Maria (Gn 3:15), sem a intervenção dejosé, não porque José era pecador, mas porquejesusjá era uma alma coexistente. Depois da encarnação de Cristo e da sua ressurreição dentre os mortos, da qual levantou-se para nunca mais morrer, regressou até a glória do Pai levando consigo uma herança imortal e glorificada, que era o corpo físico (Lc24). Deus, ao criaro homem, o criou espirito, alma e corpo; o corpo físico era algo que ele mesmo não possuía. Deus era Espírito e a sua alma era espiritual, não palpável. As partes imateriais, até hoje, têm a capacidade de compartilhar o mesmo espaço (o corpo) ao mesmo tempo, sem perder a sua identidade. Por isso, em apenas uma pessoa, podem haver muitos demônios (até mesmo uma legião com milhares de demônios) sem nenhum deles perdera identidade. Por outro lado, na essência da Divindade infinita, que é constituída por três pessoas eternas, isto é, portrês almas conseqüentemente, não existe problemas de espaço, pois são um em Espírito, mesmo sendo três Almas eternas. Estas almas ocupam o mesmo espaço da essência espiritual, sem perder a identidade. Quanto mais, agora, no corpo do Filho. Quando Deus criou o homem, algo novo foi introduzido na criação. Os animais criados, infinitamente menores que os homens, tinham corpo e fôlego de vida (alma animal irracional e finita). Quando o homem foi criado, ele recebeu um corpo mortal, além da alma vivente imortal e um espírito humano. Um Deus tricótomo criou um homem tricótomo (tripartido). O objetivo de criá-lo assim era para que ele pudesse habitar no homem. Na verdade os anjos não possuem corpos físicos. Não podem, desta forma, comandar o mundo físico, legalmente. Não são vistos e nem notados neste mundo. Isto é uma humilhação para eles, principalmente para Satanás, que é um querubim caído. Por isso, os animais, que não possuem espírito imortal e nem alma imortal, seriam uma alternativa de possessão. Assim como os homens usam muito pouco o espírito, os anjos usam muito pouco sua alma. Mas, em relação aos animais, que não possuem almas racionais, Satanás, através deles, não poderia dominar o cosmos. Até hoje, o corpo humano é o centro da cobiça de Satanás. Isto não quer dizer que Satanás não podepossuirocorpodeumanimal irracional, mas é notório que ele, através de um animal, não poderá dominar o mundo físico, visto que este poder foi dado ao homem. Quando Deus criou o homem com o corpo físico, já conhecia as armadilhas de Satanás. O Cordeiro de Deus já havia sido morto desde a fundação do mundo. Por isso, o homem foi criado um pouco menor que os anjos de Deus. Os anjos foram criados imortais, já imortalizados. Com isto, compreendemos que eles vieram a existir como se tivessem comido da Arvore da Vida. Isto era uma desvantagem em relação aos homens, ainda que eles fossem superiores aos homens em força e em poder. Os homens foram criados inferiores aos anjos, isto é, não imortais. Com aÁrvore da Vida longe deles, possuíam corpos físicos mortais e almas imortais. Aqui está o mistério. Satanás não esperava por esta realidade. Assim, Deus criou o homem mesmo sabendo que este iria pecar. Assim, ele foi feito um pouco menor que os anjos. Com o pecado, por causa do Cordeiro que já havia sido morto no plano eterno de Deus, os homens tinham o privilégio de escolher entre o bem e o mal. Satanás, não sabendo disso, cobiça o corpo do homem, entra em cena e consegue uma triste vitória. No corpo do homem, desde os dias de Ninrode, ele iniciou o seu domínio a fim de chegar ao cosmos; coma queda do homem, os reinos do mundo e seu domínio foram ilegalmente entregues a ele (Lv25:45-47). Antes de o homem comer do fruto da Árvore da Vida, Deus o tirou do jardim onde colocou querubins guardiões. Ele fez isto para dar início ao processo de redenção. Porque se o homem comesse daquele fruto, se tornaria como um anjo caído, isto é, um pecador eternamente. Com a impossibilidade de entrar no jardim do Éden e de comer da Árvore da Vida, o homem continuou imortal como alma, mas vivendo em um corpo físico que, gradualmente, começou a morrer. Com o ato da encarnação de Cristo, o Pai depositou a sua única possibilidade de redimir o homem e habitar nele. Assim, através da vinda do Verbo em um corpo humano, Deus se torna tricótomo, através do corpo dejesus. Com o homem caído, ele completa o plano redentor e eleva o homem a uma posição muito maior do que os anjos (Ef 2:6), ao lado de Deus. É a estratégia de Deus, investir para poder retomar, morrer para viver eternamente, descer para poder subir. Com o corpo de Cristo ressurreto, o homem é elevado a uma posição gloriosa e ganha poder acima de todo principado e potestade. Finalmente, Deus assume o corpo. O plano foi cumprido através da encarnação e da ressurreição de Cristo. Agora podemos dizer que o nosso Deus é Espírito, al ma e corpo. Ele começou por último, e terminou primeiro (Cl 1:26- 27;2:9-10;Jo 14:13;Cl l:15).OcorpodeCristofoi criado, mas a alma de Cristo nunca jamais foi criada. Ela foi planejada antes da fundação do mundo (Gn 1:26). Em Hebreus 10:5, a Bíblia diz que Deus preparou um corpo para o Filho. Agora, entre as três pessoas, somente o Filho tem corpo. O Pai espera para habitar no corpo do Filho (1 Co 15:26-28), quando acontecerá o “tudo em todos” (Cl 1:15). Ele é a cabeça de todo o corpo (Cl 1:18-19). O corpo de Cristo é a sua esposa, a Igreja. Nele habita a plenitude da divindade (Cl 1:19). O Senhor Deus desejou que fosse assim (Cl 2:9-10) e que nele fossem reconciliadas todas as coisas no céu e na terra (Ef 1:10; Cl 1:20). No corpo de Cristo se reunirá toda a Divindade. Mas quem nós veremos, eternamente, será o Filho, porque é no seu corpo que todos habitarão para sempre. Quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então ele mesmo, o Filho, se sujeitará ao Pai. O mistério do homem ao ser criado um pouco menor do que os anjos (SI 8) inclui a mortalidade, pois não tinha a vida eterna dentro de si mesmo. Ainda no Éden, o homem receberia a vida eterna a se decidisse comer do fruto da Árvore da Vida. Mas como o homem foi criado mortal, o seu espírito humano estava livre para ser habitado pelo Espírito Santo, propiciando assim o seu resgate. O fato de o homem ter sido feito menor do que os anjos foi uma bênção. E, através da encarnação de Cristo, o Senhor Jesus tomou a natureza humana e a elevou a uma posição eterna e gloriosa. Quando o Espírito Santo desce sobre uma vidapode gerar grandes frutos 178 1:35 Lucas 1:43 Lucas 1:35: E o anjo lhe respondeu, di zendo: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso, o Santo que de ti há de nascer será chamado Filho de Deus. (Lc i:32; Mc l:24;Mt4:3) Conceber na velhice como a palmeira. Conceber na velhice como Sara; assim são todos os ventres que se dispõem a um milagre de Deus e jamais perdem a esperança Lucas 1:36: E eis que Elizabete, tua paren- ta, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que foi chama da estéril; Todos os nascidos frutos da impossibilidade, como Isaque, Sansão, Samuel e João, apregoam que para Deus nada é impossível. E todos os frutos da impossibilidade nascem para transformar o seu mundo ao redor. Nada é impossível para Deus, nem no mundo dos homens nem em Seu mundo Lucas 1:37: porque para Deus nada será impossível”. /Lc 18:27; Mc 10:27; Cn 18:14;Jr32:17; M tl 9:26; Rm4:2 II Todas as mulheres que entregam o seu ventre para Deus recebem o privilégio de gerar grandes homens para a sua nação. Ela recebeu a semente de Deus sem reservas. Somente o Espírito San to permanece conosco; anjos vêm evão Lucas 1:38: Então disse Maria: “Eis aqui a serva do Senhor Jeová; cumpra-se em mim conforme a tua palavra”. E o anjo ausentou- se da sua presença. A missão da mulher que tinha a Palavra no seu ser e na sua boca. Ao visitar Elizabete ela lhe transmitiria o Espírito Santo com tão grande poder que o impacto ocorreu no seu ventre. Há algumas obras que devemos fazer rapidamente Lucas 1:39: E, naqueles dias, levantando- se Maria, foi apressadamente às montanhas, a uma cidade de Judá, iu uos) A saudação de Maria era necessária. Aquilo que seu marido sacerdote não pôde fazer, ela deveria fazê-lo. Observar o poder da saudação profética na vida de uma pessoa que vive em completo silêncio ministerial Lucas 1:40: E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Elizabete. O encontro com Maria: Porque Maria estava cheia do Espírito Santo e dejesus, apalavra dita através dela tinha poder. Elizabete sentiu o impacto da palavra revelada. Os sinais de Zacarias, o sacerdote incrédulo, não fizeram o mesmo efeito na vida de sua esposa, ainda que tivesse o conhecimento de toda a revelação. Havia uma unção na palavra revelada, na palavra dita; havia demonstração de Espírito e de poder na palavra comunicada sem persuasão humana, como disse Paulo. Poresta razão que o encontro entre Elizabete e Maria foi tão significativo e gerou resultados práticos. Elizabete ejoão foram cheios do Espírito Santo. Sua mãe e o bebê João foram cheios do Espírito Santo; a pequena criatura já experimentou o poder do Espírito Santo desde o ventre de suamãe: Saltou no seu ventre como sinal do recebimento do Espírito Santo Lucas 1:41: E aconteceu que, quando Eli zabete ouviu a saudação de Maria, a criança saltou no seu ventre; e Elizabete foi cheia do Espírito Santo. ílc i .-ó7j Quem recebe poder de Deus profetiza. Quem é cheio do Espírito Santo quebra o silêncio. Quem é cheio do Espírito Santo se comunica. Quem disse para Elizabete o que estava acontecendo? Quem avisou a Elizabete que Maria estava grávida de alguns dias? Lucas 1:42: E exclam ou com grande voz, e disse: “Bendita és tu entre as m u lheres, e bendito o fruto do teu ventre. uzS:24; \ Lc 11:27,281 O Espírito Santo foi manifestado emjoão Batista na mesma medida e dimensão que esteve nos profetas, porque durante o ministério dejesus o Espírito Santo estava em plenitude com Ele. Ele foi manifestado em plenitude sobre Cristo, como homem, porque Jesus tinha o mesmo direito que têm todos aqueles que são nascidos do Espírito. José não teve participação nem com o seu sangue e nem com asua vontade, nonascimento dejesus; tudo foi obra do Espírito Santo. Isso aconteceu porque Jesus tinha o Espírito Santo nele e não sobre ele, como foi no caso de Zacarias e outros profetas. Depois do batismo nas águas, Jesus recebeu o sinal para começar o seu ministério intensivo (Jo5:19).0 Espírito estava em Jesus. Depois foi dada a promessa de que o Espírito estaria nos seus discípulos e não sobre eles, mas isto não seria possível sem que ocorresse primeiro a glorificação do Filho (Jo 7:39). Não aparece a palavra IHWH nos textos originais em Hebraico, mas Adonai. É diferença que somente Pedro mostra em Atos 2:34,36. (Ler comentário em Atos). “Adonai” era a palavra usada para revelar o senhorio de Cristo encarnado, e “Jeová” revelava o seu senhorio como Deus. Elizabete disse a palavra correta, ao referir-se a Cristo encarnado no ventre de Maria Lucas 1:43: Como se me concebeu isto a mim, que a mãe do meu Senhor ( “A donai”) venha visitar-me? (Lc2-.ui A palavra revelada e dita é uma operação do Espírito sobre a palavra escrita, quando falada no nome dejesus, corporalmente, e com fé. Somente a palavra revelada produz resultados completos. João, depois de muitos dias, já em seu ministério, pôde conhecer a Cristo, o que batizava com Espírito e com Fogo, porque o seu subconsciente havia guardado o tom desta palavra que foi tão rara nos seus dias. Ele se lembrou que a havia escutado 179 u ca s Lu ca s L u ca s L u ca s L u ca s L u ca s L u ca s L u ca s 1:44 LUCAS 1:55 quando ainda estava no ventre de sua mãe, e então disse: “Eis aí o Cordeiro! Ele vos batizará com Espírito e com fogo. Mas, porque o reconheceu? Ele já havia tido a sua experiência na própria carne. Ele conhecia o que estava falando. Ele não falava porsinal, mas com experiência. Isto é o que Deus espera de cada um de seus ministros. Falar com experiência própria. A saudação de Maria quebrou o seu silêncio e trouxe revelação Lucas 1:44: Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a crian ça saltou de alegria no meu ventre. Quem creu? Quem era bem-aventurada? A quem se referia? Ela estava mostrando a diferença entre Zacarias e Maria Lucas 1:45: Bem-aventurada a que creu, pois as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor hão de cumprir-se”. Maria revela que sua alma está agradecida e cheia de louvor ao seu Senhor Lucas 1:46: Então disse Maria: “A minha alma ( “n eph esh ”) engrandece ao Senhor Jeová, /ISm2:1-10;SI34:2,3) Maria revela que seu espírito humano está alegre com Deus - uma alusão ao Pai, e com o seu Salvador-uma alusão a Cristo que estava no seu ventre: “meujesus”, isto é“Ieshuai” Lucas 1:47: e o meu espírito se alegra em Deus ( “E l o í meu Salvador ( “Ieshuai”); (SI35.-Ç1 Tm I:l;2:3; Tt2:10;Jd25) Maria revela que é pecadora como todos os homens. Mas se considera bem-aventurada por que a sua semente, a semente da mulher, foi escolhida para gerar o Filho do homem - por todas as gerações (Lc2:27) Lucas 1:48: porque atentou na baixeza de sua serva; pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, (Lc 11:27; Sl 138:6; Sua geração, sem intervenção da vontade da carne e do sangue, nem da vontade do varão, foi um grande feito de Deus, pois a alma dejesus já coexistia desde a eternidade; não porque José tivesse pecado e Maria fosse imaculada, sem pecado; pois todos pecaram (Rm 3:23). Mas ela mostraa sua grande humildade em confessara grandeza de Deus sobre a sua vida (Jo 1:18). Ela confessa o santo Nome de Deus Lucas 1:49: porque me fez grandes coisas o Todo-Poderoso; e santo é o seu N O m e . (S171:19;111:9) A sua misericórdia vem procurando um útero para gerar o seu Filho, enfim, a encontrou Lucas 1:50: E a sua misericórdia é de gera ção em geração sobre todos aqueles que o tem em , fsi 103:17/ O que pensavam estes soberbos? O seu braço é uma alusão àpessoado Espírito Santo resistindo contra os soberbos que se levantaram contra as circunstâncias favoráveis ao nascimento do Messias - por sua geração e por sua História-desde Abel, Enos, Enoque, Abraão (com a intervenção de Agar), de Jacó, com a intervenção de Esaú, dejudá, com a intervençãode Perez, deixando de lado Zera; de Faraó contra Levi, por causa da morte dos meninos que eram lançados no rio; do pecado de Ruben, que cometeu impurezas com a sua madrasta; dejessé, que cometeu adultério, de onde nasceu Davi; de Davi, que através de Beteseba gerou a Salomão, cuja descendência foi corrompida; dejeroboão, ao contaminar o povo de Israel com o culto ao bezerro de ouro; de Senaqueribe, que pensou em invadirjudá para destruir a descendência real; de todos aqueles que quiseram consciente ou inconscientemente evitar a vinda do Messias - perderam, falharam! Lucas 1:5 1: E com o seu braço agiu com valentia; dissipou os soberbos no pensa mento de SeUS COraÇÕeS. (Si 98:1; Is 51:9; 52:10; 40:10; Sl 33:10; Hb 4:12; 1 Pe 5:5) Todos os filhos de Salomão foram rejeitados, mas todos os filhos de Natã foram exaltados. Davi teve quatro filhos em Jerusalém, de Beteseba; desses surgiram duas sementes: (1) Por meio de Salomão, vieram os reis de Judá que terminaram em grande frustração, em Jeconias, linhagem dejosé; (2) mas por meio de Natã, de Eli, pai de Maria, veio Cristo, sem intermediários, sem frustrações (1 Cr3:5;Jr 22:30). Entre Natã, filho de Davi e Eli, avô de Jesus, não houve nenhum rei. Logo, Jesus é descendente direto do trono de Davi por Natã Lucas 1:52: Depôs os poderosos dos tro nos, e ergueu os humildes. 1105:11) Uma profecia do ministério de Cristo - da casa de Pão, em Belém, e os ricos das cidades reais Lucas 1:53: Encheu de bens os famintos, e os ricos despediu vazios. isi34:ioi Sem a misericórdia, Deus jamais pode lembrar-se do homem sem executar o seu juízo Lucas 1:54: Acolheu a Israel, seu servo, lembrando-se da sua misericórdia, isi9S:3) Toda oração tem base na Palavra de Deus. A descendência é a nação, mas a semente é Cristo Lucas 1:55: como falou aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua semente, para S e m p r e ” . (Cn 17:19;Sl 132:11; CI3:ló) Maria não viu o nascimento de João. Ela já estava grávida de três meses, quando regressou à sua casa; enfrentou grande vergonha entre os seus, mas ninguém experimentou tamanha glória como ela 1:56 Lucas 1:66 Lucas 1:56: E Maria ficou com ela quase três meses, e depois regressou para sua casa. Um novo tempo nasce para aquela família. O tempo em que o silêncio de Zacarias seria cumprido. O nascimento da voz traz de novo o poder da fala de seu pai. Quando a voz nasce, Zacarias fala novamente. O poder da voz. João veio trazer comunicação à sua casa Lucas 1:5 7: E completou-se para Elizabete o tempo de dar à luz, e lhe nasceu um filho. Vizinhos e parentes servem para reconhecer a grandeza de Deus entre nós. Na parábola das cem ovelhas, das dez drácmas e do filho pródigo temos um mistério: Se não soubermos nos alegrar com aqueles que se alegram jamais teremos sucesso em nossos empreendimentos Lucas 1:58: E os seus vizinhos e parentes ouviram que Deus havia usado de grande misericórdia para com ela, e se regozijaram com ela. (Cnio.-i <?/ A tentação da desobediência mexe com o nosso brio. Mas ele abdicou de si mesmo para obedecer a Deus. Sete dias depois da vida natural, e o oitavo dia para dar início à vida espiritual, em novo tempo. A circuncisão fala do fim de uma semana e o início da semana com a ressurreição de Cristo. Logo, João estava experimentando a ressurreição de Cristo na sua circuncisão Lucas 1:59: E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram para circuncidar o menino, e lhe cha mavam pelo nome de seu pai, Zacarias ( “o Senhor se lembra ”). (Lc2:2i; cn i7.-i2;Lvi2:3) A sua mãe não lhe escolheu o nome. Ela creu no seu marido, mesmo que ele estivesse em disciplina. Zacarias quer dizerjeová se lembra; ele não queria quejeová se lembrasse de nada a seu respeito. Ele queria “a graça e o favor do Senhor”, pois João era a inauguração da graça de Deus para o seu povo Lucas 1:60: E, respondendo sua mãe, dis se: “Não, porémseráchamadojoão ( “graça de Jeová”) ”. Ele escolheu a honra do Senhor e a sua graça; graça que fazia com que ele esquecera a sua incredulidade, sim a graça que vencia toda a culpa. João era o nascimento da Dispensação da Graça de Deus (Ef 3:2) Lucas 1:61: Então lhe disseram: “Porquê? Ninguém há na tua parentela que se chame por este nom e”. Zacarias tinha toda a revelação, mas não podia falar dela. Vemos nove Boas-Novas ditas pelo anjo, mas ele não podia dizê-las, a não ser por sinais. Os sinais não transmitem o mesmo poder e nem a mesma demonstração do Espírito que vêm pela palavra comunicada. Ele sabia tudo a respeito da vinda de João e dos benefícios do Reino que, através dele, seriam conhecidos, mas não havia unção para convencer os ouvintes; porque a fé viria somente pelo ouvir a Palavra de Deus Lucas 1:62: E falavam por meio de acenos com seu pai, perguntando-lhe como queria que lhe chamassem. (Lci:22 ) O povo esperava que falasse, mas somente podia usar sinais. Quantos ministros estão falando por sinais e, por isso, não há resultados práticos, porque a palavra dita gera liberdade. Nunca permita que os sinais tomem lugar da Palavra comunicada por meio do teu ministério Lucas 1:63: E, pedindo ele uma tabuinha, escreveu, dizendo: “O seu nome é João”. E todos se maravilharam. (Lcu i3 ) A palavra escrita e a dita: Deus sabia que Elizabete jamais seria cheia do Espirito Santo se não ouvisse a palavra dita. Por isso, ele enviou Maria até sua casa. Maria estava cheia do Espírito Santo e de Jesus. Maria estava cheia, não somente do Espírito Santo, mas da plenitude de Jesus Cristo, nosso Senhor. Aqui está o peso da palavra revelada, da palavra dita: quando falamos a palavra de Deus cheios do Espírito Santo, respaldado pela palavra revelada, o qual também reside em nós, os resultados são maravilhosos! Aqui vemos a obra da Palavra de Deus dita, falada em nosso coração. A palavra revelada é guardada em nosso coração, mas a palavra escrita pode ser guardada apenas na nossa mente. Esta é a diferença entre a palavra dita e a palavra escrita. Ambas produzem resultados, mas uma é mais poderosa do que a outra. A chegada da Graça do Senhor solta a língua do homem Lucas 1:64: E instantaneamente a sua boca se abriu, e a sua língua se soltou; e falava, bendizendo a Deus. \u mo) A força do Evangelho é a divulgação e a força da divulgação do Evangelho são os sinais Lucas 1:65: E caiu temor sobre todos os seus vizinhos ao redor, e em todas as mon tanhas da Judéia foram divulgadas todas estas coisas. A projeção profética feita sobre os meninos que geram sinais é vista naturalmente. Por meio destes meninos, a esperança das pessoas sofridas aguarda respostas e um futuro melhor. Meninos com destino profético mudam o curso da fé de um povo. Este menino seria o precursor do Messias! Quando Deus quer mudar a História, ele faz nascer um menino Lucas 1:66: E todos os que as ouviam as guar davam em seus corações, dizendo: “Quem será, pois, este menino?” E a mão do Senhor estava com ele. (Lc2:19,Sl;Gn3<):2;At 11:21) O primeiro a receber a revelação, oúltimoaser cheio do Espírito Santo. Somente quando a sua língua soltou, pôde L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s L u c a s 1:67 Lucas 1:69 profetizar e louvar. O esposo foi cheio do Espírito Santo depois de sua esposa Lucas 1:67: E Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo: ÍLc 1:4 l;JI2:28j Zacarias entendia a respeito da poderosa redenção registrada em Levítico 25:45. Sabia que estava próxima a redenção de Israel. Ele profetizou da encarnação de Cristo Lucas 1:68: “Bendito o Senhor Jeová, Deus de Israel, porque visitou o seu povo e operou asua redenção, fS l72 :I8 ;lll:9 ;Lc7 :!ò ) Agora ele está profetizando como Elizabete, a respeito do menino que estava no ventre de Maria. Quando houve liberdade na sua língua, houve mudanças na sua vida e na sua casa. O termo ponta equivale a chifre do altar de sacrifício, quesignifica lugar de refúgio e de socorro, de defesa (SI 43:6; 74:6; 131:17; 148:14), quetambém significa glória, força e reino, e o mesmo Rei Jesus (SI 131:17), comotambémaraizdeJessé(Is 11:1) Lucas 1:69: e nos levantou uma ponta de salvação ( “chifre de salvação”) na casa de Davi, seuservo. ÍSU8:2;8 9:17; 132:17;Hz29:21; Ele sabia a importância de falar pela voz profética. Em Gênesis: Ele é o Cordeiro Imolado desde a fundação do mundo para expiar Adão e vesti-lo de justiça, afim de enfrentar o mundo fora do Éden com aesperança de regressar. É a semente da mulher que trava uma luta sem trégua com Satanás. Em Êxodo: Ele é nosso libertador e maior que o profeta Moisés. É o Cordeiro que derrama o Seu sangue para ser aplicado na porta dos corações de cada um daqueles que crêem, que marca os umbrais de suas portas para que o anjo da morte não destrua a primogenitura de sua semente. Em Levítico: Ele é a oferta completa de Abraão e o Bode Expiatório que morre e o bode emissário que vive para levar nossos pecados e iniqüidades para o deserto e, junto com Ele, nossas dores, a fim de fazennos ver o fruto de nosso trabalho e ficar satisfeito. N úmeros: Ele revela que é a Estrela dejacó e o sumo sacerdote que morre para livrar os justos da Cidade Refúgio do Hades, é o intransponível peitoral de Juízo de Arão que o mantêm vivo, mesmo depois de sentenciado à morte. Deuteronômio: Ele é a nossa vitrine exemplar, pela qual nosinspira a entrarnaTerra. Éanova geração que, como renovo, nasce no deserto para possuira herança, em contradição à antiga geração. Em Josué: É o Cristo teofãnico que aparece ajosué e diz “agora vim como capitão dos exércitos do Senhor”. Em Juízes: É o anjo de Manoá que respeita a mulher como mensageira de Deus e autentica diante de seu marido a sua esperança de ter um filho na esterilidade, confirmando a sua missão. Em Rute:ÉoDeusde Noemi que atrai os gentios e aquele que é melhor do que sete. É o parente que vem para remir os seus familiares, suprindo pelo caminho com as espigas proféticas da nossa provisão. Em 1 Samuel: Éapedrada funda de Davi, é o nosso rei perseguido porSaul e coroado em Jerusalém. É amigo dos profetas e a razão da canção de Davi. É a semente e a Arca aberta de Deus repousando no Tabernáculo aberto de Jerusalém, recebendo louvores e gritos de júbilo. Em 2Samuel:Eleéo Anjo de Araúna que não aceita dividir a glória com homem orgulhoso algum. ÉaArcadeDaviqueobtémrepouso.Em I e2Reis:Eleé o Caminho de Davi e o Rei dos reis; é a Vida graciosa de Ezequias, o Deus que Senaqueribe não pôde pôrna sua prateleira, é a resposta ao Falso Profeta Rabsaqué, é a Palavra quejosias descobre noTemplo. Em 1 e2Crônicas: Ele é o nome que está no nome de Salomão, é a Sabedoria que o influenciou, e que surpreendeu a rainha de Sabá. É oTemplo de Salomão na sua glória. Em Esdras: É o grito dos jovens humildes que o vêem como o templo pobre de pedra, mas que o cercam de júbilo por causa da esperança da nova casa, cujos fundamentos são lançados na graça. É o motivo de vergonha dos anciãos que viram a primeira casa, mas não creram na glória da segunda. Em Neemias: É a resposta de nossas tristezas, é o Rei que nos observa e nos pergunta se nos falta algo, que nos confia ouro e prata para reerguermos nossos muros e nossos sonhos. É o que ouve nossa oração e cancela a maldição advinda pelos pecados de nossos antepassados. Em Ester: É o nosso Assuero que observa os movimentos corruptos de Hamã no mundo, que sela o segundo decreto de defesa; é o nosso novo decreto que nos autoriza a defender nossos direitos na terra dos nossos inimigos. Em Jó: É o Cristo de Jó, é a santificação de seus filhos. É o sacrifício perfeito que o alcança e a seus amigos. É o doador de nossos bens e a recompensa dobrada daquele que o adora na hora da blasfêmia. Éaquele que por um tempo se revela de ouvido, mas que algum dia se revela cara-a-cara, e nossos olhos o contemplarão. Em Salmos: É o Senhor que reina entre as nações, é o Servo do Ungido que é salvo pelo Senhor, é aquele que se assenta à sua direita, é a destra do Altíssimo que não deixa marcas; é a mão de Deus que transporta o seu povo pelo deserto; é o Filho do homem, é aÁrvore justa, cujas folhas não caem, é abatido, perseguido e exaltado, que entra na cidade gloriosa como Rei da Glória. Quem é este Rei da Glória? É o Senhor dos exércitos. É o Senhor forte e poderoso na guerra, é a voz de Deus que faz pariras prenhas. É o esconderijo do Altíssimo, é a sua habitação. É o que dá ordem a teu respeito, é o alto refúgio onde somos postos.Em Provérbios: É asabedoria que se pode encarnar. Éasabedoria que clama nos altos dos muros e que sai pelos valados, é a resposta correta para o homem sem caráter. É a resposta ao tolo e a inspiração da mulher virtuosa. Em Eclesiastes: É o Criador que todo jovem deve honrar e lembrar, é o Pão que lançamos sobre as águas, é o guardião de nossos pés, asemente que produz, se semeada de manhã, ou se semeada à tarde. Sem Ele a conclusão é obvia, tudo é vaidade. Em Cantares: É o Valente dos sessenta valentes, é o palanquim de ouro, é a macieira que dá sombra e inspira confiança, é avinha que produz mil talentos de prata. É a nossa sala do banquete e a nossa bandeira, é o lírio dos vales e a rosa de Saron. Em Isaías: É o menino que nos nasceu, é o homem de cinco nomes de glória, é o rejeitado, sem aparência, de quem viramos o rosto, é o servo glorioso que toma o nosso lugar nas dores, na vida e na morte; é o Cristo satisfeito pelo seu trabalho; é o Cristo que não pode contar sua geração. É o renovo de justiça que merece o nome Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai eterno e Príncipe da paz. Em Jeremias: É o renovo que sai da terra seca, é a palavra que 182 1:70 Lucas 1:74 passa pelo fogo e triunfa; é a profecia que é doce no paladar e amarga no ventre. É afidelidade dos recabitas. Em Lamentações: É o Messias, o varão de dores que lamenta nos muros de nossas desobediências, mas que bebe o cálice que passaporele. Em Ezequiel: Éa razão do mover do trono, são os olhos que se espalham pelos querubins. É o Rei que há de vir, é o renovo de Davi. É o Senhor que pisa o monte das Olivei ras e abre o rio de águas vivas da cidade santa.Em Daniel: É a pedra que fere os pés dos poderes dos gentios. Éo Cristo glorioso vestido de bronze refulgente; é o que toca Daniel e lhe transmite força para estar de pé. Em Oséias: É esposo fiel que prepara e espera Sua esposa. Em Joel: É o motivo de glória e Senhorde seu exército. É o batizador com Espírito Santo. Em Amós: É o Deus de Israel que revela o seu segredo aos seus servos. Em Obadias: É o Senhor em Seu reino eterno. Emjonas: É a salvação de Jonas, a vida de sua mensagem. É o caminho de volta para a sua missão. É o vento que sopra quando desobedecemos. A sorte que nos denunciaafazersua obra, são as algas que nos tornam indigestos para o inimigo. Em Miquéias: Éo Deus pelo qual andaremos para sempre e o belemita que anuncia Boas-Novas. Em Naum: É o portadorde Boas- Novas. Em Habacuque: É o Senhor no seu santo Templo e o vencedor do Assírio, o Anticristo. Em Sofonias: É o verdadeiro sacrifício que o Anticristo jamais cortará. É o consolo dos ministros do altar. É o remanescente que é salvo no deserto. Em Ageu: É o templo humilhado de Zorobabel e aquele que é maior do que a primeira casa, e é a glória da segunda. Em Zacarias: É o profeta, o sacerdote e o Rei coroado emjosué, o sumo sacerdote dos bens futuros. Em Malaquias: O sol dajustiça que nasce nos dias de luto. É o Deus da fidelidade familiar Lucas 1:70: Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mun do; Jr23:5; Dn 9:24; At3:21; Rm 1:2; Mq 7:20; SI 105:8,9; 106:45; Ez 16:60) Ele profetiza dalibertação do poder dos inimigos de Israel: inimigos políticos e espirituais Lucas 1:71: para nos salvar dos nossos ini migos, e da mão de todos os que nos aborre cem; (Gn3:15)Ele profetiza da misericórdia prometida aos pais e das promessas do seu Pacto. Os profetas escreveram que o Messias teria duas naturezas: A natureza humana (Gn 3:15; Is 7:14; Gn22:18; SI 39:7; Dn 7:13); e a divina (S12; SI 45; SI 109; ls 9:6;Jr 23:5; Mq 5:2; Ml 3:1); que Ele seria o Profeta Maior (Dt 18:18); Rei (Gn 49:10; 2 Sm 7:13; 1 Cr 17:12-13; S12:6; SI 131:11; Ez 37:24; Dn 7:13-14); e Sumo Sacerdote (SI 109; Zcó: 11); Ungido porDeus (o Pai) para esses deveres (SI 2; SI 44:8; Is 42; Is 61:1 -4; Dn 9:24-27); e seria Pastor (Ez34:23-24; 37:24; Mq 5:3). Os profetas predisseram a atuação do Messias: Derrotar a Satanás e seus poderes (Gn 3:15); redimiras pessoas dos seus pecados e curar suas enfermidades físicas e espirituais: Promover a reconciliação dos homens com Deus; os profetas predisseram que o Messias santificaria os fiéis; que estabeleceria um Novo Testamento no lugar do Antigo Testamento, e que este Testamento seria eterno (SI 40; Is 35:5-7; 42:1-12; 50:4; 61:1 -3; Zc 3:8-9; Gn 49:10;Jr 23:5-6; 31:34; Ez 36:24-27; Dn9:24-27; Zc 6:12; 13:1; Is 42:9; 55:3; 59:20-21; Dn 9:24-27;Jr31:31). Os profetas predisseram que as nações se renderiam ao Reino do Messias; eles falaram da propagação da fé, iniciando em Jerusalém (Is 2:2); que suas benções espirituais se estenderiam portoda a humanidade; e que seus fiéis teriam satisfação espiritual (Is 12:3); que Ele descenderia de Abraão (Gn22:8); da tribo dejudá (Gn49:9); da linhagem do rei Davi (2 Sm 7:13; 1 Cr 17:12-13); nasceria de uma Virgem (Is 7:14); na cidade de Belém (Mq 5:2); propagaria a Luz Espiritual (Is 9:1 -2); curaria os enfermos (Is35:5-6); sofreria, seria traspassado, morreria, seria sepultado em um sepulcro novo, depois ressuscitaria dos mortos (Gn 49:9-11; SI 41:7-l 0; Is 50:5-7; 53; Zc 12:10; SI 16:9-11); levaria as almas dos justos do Hades (Zc9:11); que nem todos o reconheceriam como o Messias (Is 6:9). Outros detalhes proféticos quanto à vinda do Messias especificamente: SI 71:12; Is 11:1-11; 43:16-28; 49:6; 65:1 -3; Gn22:18; SI 131:11 -12;42:1-12; 54:1 -5; Ez 34:23; 37:24; Am 9:11-12; Ag2:ó-7; Sf 3:9; Zc9:9-11). Não o reconheceriam (Is 6:9); entre outras profecias (Nm 24:17; Dt 18:18;S12; 93:6-8; 109:1 -4; Is 50:8-9; 65:1 -3) Lucas 1:72: para tornar efetiva a misericór dia prometida a nossos pais, ao lembrar-se de seusanto Pacto, (suo5:8,9) Ele profetiza sobre o juramento feito a Abraão (Gn 15). O tempo da peregrinação no Egito será finalizado com riquezas: Gênesis 15:13-15: E disse a Abrão: “Saiba com certeza que a tua semente será peregrina em terra alheia, e será martirizada na escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. E também eu julgarei a nação à qual hão de servir; e depois sairão livres com grandes riquezas. Tu, porém, irás em paz a teus pais; em boa velhice serás sepultado”. A bênção da quarta geração: Gênesis 15:16: “Na quarta geração, porém, voltarão para cá; porque a medida da iniqüidade dos amorreus não está completa”. A presença de Deus no Calvário no momento da morte de Cristo. O sol se pôs. Gênesis 15:17: “E quando o sol já estava posto, e era escuro, eis que um fogo fumegante e uma tocha de fogo passaram por entre aquelas metades de carne”. Gênesis 15:18: E, naquele mesmo dia, fez o Senhor Jeová um Pacto com Abrão, dizendo: “Àtua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates”. Lucas 1:73: e do juramento que jurou a Abraão, nosso pai, Ele está falando da libertação das mãos dos inimigos. Agora os inimigos eram: o pecado, suas conseqüências e Satanás. Esta parte refere-se ao Cativeiro do Egito, nos seus quatrocentos (e trinta) anos, trazendo libertação, em seguida, em meio a grande riqueza, bem como a possessão da terra da Promessa Lucas 1:74: que ele nos concederia liberta ção das mãos de nossos inimigos, e o servirí amos sem temor, (Hb9:14;ltm6:181 Ele profetizou a respeito do serviço sem temor, em santidade e em justiça para sempre: Do serviço sacerdotal da nação inteira 183 Lucas 2:2 Lucas 1:75: em santidade e em justiça dian te dele, todos os dias da nossa vida. (E/4.-24) A profecia a respeito do menino, na sua apresentação, pelo seu próprio pai: (1) Como precursor de Cristo, o Messias. Uma preparação para o grande Rei, endireitando as veredas para a passagem do grande Rei, como é comum no mundo. Desfazendo qualquer obstáculo, qualquer lugar onde os seus olhos possam ter uma máimpressão de seus trabalhadores e súditos. Esta preparação não era física, mas espiritual- preparação do coração para receber o Reino de Deus. Esta preparação era impossível sem o arrependimento dos pecados. O destino profético dejoão Lucas 1:76: E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás diante da face do Senhor, para preparar os seus cami nhos, !ls40:3;M13:l;4:5;Mt 11:9,101 (2) Pelo batismo de arrependimento, ele começa onde Moisés terminou ao introduzir Israel na terra de Canaã. Um anúncio profético da chegada do Parente Remidor vaticinado em Levítico 25:45-48 Lucas 1:77: para dar conhecimento da sal vação ao seu povo, pela remissão de seus pecados; (Lc3:3;mc i.-4j Ele fala do sol da justiça, da mesma forma como tem em mente as palavras do mesmo profeta Malaquias: As taças descritas no Apocalipse serão derramadas e desfarão paulatinamente aquilo que foi produzido nos distintos dias da criação de Deus em Gênesis. Lendo Gênesis 1, e comparando-o às pragas advindas com o toque das sete trombetas e do derramar das sete taças, vemos que Deus estará tocando em cada uma de suas obras da Criação para restaurá-las de terça em terça parte, não como um todo, para não destruir a terra, mas para fazê-la nova (Ap 21:1). O fogo e o sangue são agentes dessa restauração e purificação. Aquilo que o sangue não puder fazer, o fogo o fará. Por isso, Joel descreveu este dia como dia de fogo, fumo e terror. Este verso é um pequeno Apocalipse. Malaquias 4:1: “Pois eis que vem o dia que arderá como o forno; e todos os soberbos e todos os que cometem iniquidade serão como a palha; e aquele dia vem e os abrasará, diz o Senhorjeová dos exércitos, de modo que não ficará nem raiz nem ramo”. O temor a Deus (Dt 14:23) nos dará o privilégio de ver a vinda de Cristo como o sol nascente que traz a salvação consigo. E como novilhos gordos, livres e soltos no campo da terra, os santos saltarão de alegria pela vinda do Reino de Deus sobre a terra. Malaquias 4:2: “Mas para vós que temeis o meu nome, se levantará o Sol da justiça, trazendo salvação debaixo de suas asas, e vós saireis alegres, saltando como os novilhos tenros do cevadouro”. Tanto a nação de Israel, como a Igreja, e algu mas nações não se submeterão ao poder do Anticristo e terão o privilégio de lutar ao lado de Cristo na grande guerra do Armagedon; Israel pisará os seus inimigos vencidos e a Igreja esmagará o seu principal inimigo: Satanás (Rm 16:20). Malaquias 4:3: “E pisareis os iníquos; porque serão como cinzas debaixo de vossos pés, naquele dia que eu tenho 1:75 preparado, diz o Senhor Jeová dos exércitos”. “Estrela das alturas” é uma referência ao esplendor da luz do Messias que foi vista pelas reis do Oriente (“anatolê”) Lucas 1:78: por causa das entranhas da mi sericórdia de nosso Deus, com que a Estrela das alturas nos Visitou; (Nm 24:17; Mt 3:20; Is 4:2; I 2c3:8;Ó:12j Ele profetiza a respeito daqueles que estavam na região dos mortos, o Hades, lugar onde Cristo entraria vitorioso para dali resgatar os justos, a fim de levá-los à Nova Jerusalém. O caminho da paz é o vivo caminho que ele inaugurou na sua morte- o caminho do Lugar Santíssimo. É também uma profecia que cumpriu-se historicamente com avinda dos reis do Oriente que seguiram a Estrela até chegarem em Nazaré. Quando ele profetizou estas palavras, os reis do Oriente ainda não haviam chegado. Nesse tempo, a Estrela estava se manifestando àqueles reis, anunciando o nascimento do Rei dos reis