Laudo Técnico de SPDA

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LAUDO TÉCNICO DE SPDA 
 
 
 
 
 
 
 
TEXAN BRASIL 
Canteiro de Obras INPASA 
 
 
Sidrolândia - MS 
2024 
 
 
INSIGHT SOLUÇÕES ELÉTRICAS – ENGENHARIA ELÉTRICA E SEG. DO TRABALHO 
Eng.º Wilian Soares Camargo – CREA/MS 15423 – F.: 9 9991 – 7863 
LAUDO DE SPDA – 2024 
 
 
End.: Rua Paraná, Centro – Sidrolândia MS - Tel. 067 99991-7863 
 
 
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1 SUMÁRIO 
1 SUMÁRIO ............................................................................................................................ 2 
2 OBJETIVO ............................................................................................................................ 3 
3 DADOS DA EMPRESA ....................................................................................................... 3 
4 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 3 
5 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS ........................ 4 
6 SPDA DA PLANTA (valores obtidos) ................................................................................. 6 
6.1.1 GERAL ................................................................................................................. 6 
7 SISTEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA – RECOMENDAÇÕES ......................... 8 
7.1.1 Verificação da integridade das Caixas de Passagem ............................................. 8 
7.1.2 Verificação de Conexões/Conectores .................................................................... 9 
7.1.3 Verificação Integridade das Descidas ................................................................... 9 
7.1.4 Verificação dos Captores Franklin/Terminais Aéreos .......................................... 9 
7.1.5 Análise do estiramento dos Cabos de Anéis Superiores ..................................... 10 
7.1.6 Medição dos valores de resistividade nas Caixas de Passagem .......................... 10 
7.1.7 Verificação Geral da Integridade do Sistema ...................................................... 11 
7.1.8 Elaboração de Laudo de Aterramento e SPDA ................................................... 11 
8 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 12 
 
 
 
 
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2 OBJETIVO 
O presente laudo técnico tem por objetivo atestar as condições técnicas do novo Sistema 
de Aterramento e Proteção contra Descargas Atmosféricas instalado, na unidade a filial da 
empresa ACX CONSTRUÇÕES, no canteiro de obras da INPASA no endereço Rod. BR060, 
S/Nº, Bairro: Zona Rural, complemento: KM 417, CEP: 79.170-000. 
 
 
 
3 DADOS DA EMPRESA 
→ RAZÃO SOCIAL: ACX CONSTRUÇÕES LTDA 
→ CNPJ: 14.743.563/0001-84 
→ ENDEREÇO PRINCIPAL: Canteiro de Obras INPASA - SIDROLANDIA 
 
 
 
4 REFERÊNCIAS 
→ NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas; 
→ NBR 5410 – Instalações Elétricas Residenciais; 
→ NBR 15749 – Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo 
em sistemas de aterramento; 
 
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5 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 
O subsistema de captação é a parte do SPDA externo que utiliza elementos metálicos 
que são projetados e posicionados para interceptar as descargas atmosféricas. 
A posição do subsistema de captação é considerada adequada se a estrutura a ser 
protegida, representada pelas áreas de exposição, estiver situada totalmente dentro do volume de 
proteção provido pelo subsistema de captação (anel superior/inferior). 
O método de proteção por para-raios tipo Gaiola de Faraday consiste em instalar um 
sistema de captores formado por condutores horizontais interligados em forma de malha, 
formando uma rede modular de condutores envolvendo todos os lados do volume a proteger 
(cobertura e fachadas), criando assim uma espécie de "gaiola". Graças a essa disposição temos 
um campo elétrico nulo em seu interior, pois as cargas se distribuem de forma homogênea na 
parte mais externa da superfície condutora. 
O dimensionamento por este método leva em consideração o nível de proteção para 
obter as dimensões máximas das "quadrículas" que serão utilizadas na malha. 
A norma NBR 5419 estabelece os limites superiores máximos a serem utilizados como 
espaçamento das malhas para o método da Gaiola de Faraday, assim como dispensa o uso do anel 
superior (malha) para os casos de telhados metálicos. 
O dimensionamento por este método leva em consideração o nível de proteção e a altura 
da edificação para obter o ângulo de proteção dos captores em relação à posição da área de 
exposição analisada. 
A norma NBR 5419 estabelece os ângulos de proteção a serem utilizados no gráfico 
abaixo – Ângulo de proteção correspondente à classe de SPDA. 
 
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A norma NBR 5419, em concordância com o Corpo de bombeiros, estabelece os 
ângulos de proteção a serem utilizados na Tabela 1- Posicionamento de captores conforme o nível 
de proteção. 
 
Em edificações com nível de proteção I, o sistema de proteção tipo Franklin somente 
será verificado para alturas até 20 metros (distância do captor à área de exposição). Para 
edificações com nível de proteção IV, pode ser utilizado para proteger até 60m de altura abaixo 
do captor. 
Definiu-se o nível de proteção de grau III para a edificação em questão, onde, esta conta 
com sistema adequado e projetado para tal. 
 
 
 
 
 
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6 SPDA DO CANTEIRO (valores obtidos) 
A empresa conta com projeto do Sistema de SPDA adequado, de forma funcional e 
operante. O mesmo foi medido após a execução e apresenta as condições abaixo citadas. Foi usada 
malha inferior e superior em cabo de cobre nu, e hastes de aterramento de 2.4 metros de 
profundidade. Não foram observadas anomalias no Sistema que impeçam ou sirvam de pontos de 
alerta imediato para tal. 
6.1 CANTEIRO GERAL 
No prédio, as descidas do SPDA são novas e estão conectadas, não apresentam 
pendência de manutenção. Os Containers e maquiários possuem descidas e aterramento 
adequado, estando todos em conformidade. 
Pontos Aferidos Tensão R1 
Ponto 1 0,00V 3,9 Ω 
Ponto 2 0,01V 3,7 Ω 
Ponto 3 0,00V 3,3 Ω 
Ponto 4 0,00V 4,5 Ω 
Ponto 5 0,01V 4,1 Ω 
Ponto 6 0,01V 3,8 Ω 
 
Os valores medidos apresentaram medidas baixas, estando em conformidade com o que 
exige a normativa técnica vigente. 
 
 
 
Figura 1: Aterramento de Estrutura Figura 2: Medição com Terrômetro 
 
 
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Figura 3: Aterramento de Pilar Metálico Figura 4: Aterramento de Tenda 
 
 
 
 
Figura 5: Conexão à malha - Container Figura 6: Conexão Haste/Cabo 
 
 
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7 SISTEMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA – RECOMENDAÇÕES 
7.1.1 Verificação da integridade das Caixas de Passagem 
A verificação será feita visualmente. O colaborador deve abrir a Caixa de Passagem e 
verificar se a mesma não se encontra bloqueada por algum impeditivo físico. A tampa da caixa 
sempre deve ter a disponibilidade de acesso e livre visualização da mesma. A figura abaixo 
demonstra como deve estar o interior da caixa em perfeitas condições. 
Deve-se verificar se dentro da caixa não existem objetos estranhos que não façam parte 
do sistema do anel inferior. Qualquer objeto que não pertença ao SPDA deve ser removido. Deve-
se verificar se o cabo passante dentro da mesma está em boas condições e sem rompimentos, 
garantindo a continuidade do sistema. 
Após a inspeção, o colaborador deve preencher um relatório que será arquivado para 
análise de histórico do sistema e acompanhamento da gestão técnica da empresa. O serviço pode 
ser executado pela própria empresa ou terceiros. O modelo de relatório sugerido encontra-se no 
ANEXO A (item 9.2) deste documento. 
 
 
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7.1.2 Verificação de Conexões/Conectores 
A verificação para os conectores dentro das Caixas de Passagem deve ser feita 
juntamente com a do item 7.1.1. Será feita também, a verificação dos conectores existentes nos 
cabos dentro das Caixas de Passagem e nas interconexões entre os blocos. 
Durante a análise, deve ser feito o reaperto das conexões, retirada de material oxidado 
e se necessária será feita a troca dos conectores dependendo da condição do mesmo. Os conectores 
devem sempre estar em boas condições, garantindo a perfeita condução entre os mesmos. As 
figuras a seguir mostram exemplos dos conectores a serem verificados. 
 
7.1.3 Verificação Integridade das Descidas 
Deverão ser analisadas todas as descidas, assim como o estiramento dos respectivos 
cabos. Caso o cabo tenha sido solto, deve ser fixado novamente à parede. Recomenda-se que seja 
verificado tanto a conexão com o anel superior quanto a conexão com o anel inferior. 
O cabo deve estar em boas condições, e em caso de oxidação que comprometa a sua 
condutividade, faça-se a troca do mesmo. Onde houver, o tubo de PVC que protege o contato 
acidental ao mesmo deve estar em boas condições e sem rachaduras. 
Após a inspeção, o colaborador deve preencher um relatório que será arquivado para 
análise de histórico do sistema e acompanhamento da gestão técnica da empresa. O serviço pode 
ser executado pela própria empresa ou terceiros. 
7.1.4 Verificação dos Captores Franklin/Terminais Aéreos 
Será feita a análise da condição do Captor, retirada de zinabre e verificação das 
conexões dos mesmos. Garantindo a sua condutibilidade. 
Os Terminais devem estar fixados verticalmente, e não apresentar ângulo de 
deformidade. Caso exista, deve-se trocar o componente danificado por novo, ou corrigir o 
apontamento do mesmo. 
Após a inspeção, o colaborador deve preencher um relatório que será arquivado para 
análise de histórico do sistema e acompanhamento da gestão técnica da empresa. O serviço pode 
ser executado pela própria empresa ou terceiros. 
 
 
 
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7.1.5 Análise do estiramento dos Cabos de Anéis Superiores 
O cabo utilizado para o anel superior deve estar estirado adequadamente e não estar 
rompido. Deverá ser feita a análise da integridade do mesmo, retirando zinabre ou oxidação que 
possa comprometer a sua condutividade. 
Os cabos superiores das passarelas entre os Silos, devem possuir estiramento de forma 
que o colaborador não tenha contato acidental com os mesmos. Garantindo a segurança do 
mesmo. Caso seja encontrado ponto de rompimento do cabo, o mesmo deve ser substituído ou 
soldado imediatamente. 
É de extrema importância que os cabos dos anéis superiores, assim como os das 
passarelas estejam em boas condições, de forma que venham a providenciar a proteção direta ao 
usuário que se encontrar dentro ou próximo da edificação. 
Após a inspeção, o colaborador deve preencher um relatório que será arquivado para 
análise de histórico do sistema e acompanhamento da gestão técnica da empresa. O serviço pode 
ser executado pela própria empresa ou terceiros. O modelo de relatório sugerido encontra-se no 
ANEXO A (item 9.2) deste documento. 
7.1.6 Medição dos valores de resistividade nas Caixas de Passagem 
Deverá ser feita a medição com o Terrômetro. Medindo a resistividade dos cabos nos 
pontos de conexão existentes nas Caixas de Passagem. Mesmo método utilizado para a análise da 
integridade do Sistema na entrega (método citado no item 6 deste documento). 
 
O método consiste em instalar 2 hastes de medição no solo, e, com o uso do 
equipamento, verificar se o anel (tanto inferior quanto superior) está apresentando dificuldades 
para a descarga de corrente no solo. Quanto menor o valor, melhor será a estabilidade do sistema. 
Junto com esta verificação, as verificações de apertos de conexões e interiores de Caixas 
de Passagem deverão ser feitas. 
Caso os valores das resistividades estejam altos, deve-se verificar a integridade das 
hastes instaladas e se necessário, trocá-las por novas. Valores de grande proporção podem se 
apresentar para casos de cabos rompidos no anel inferior, conexões soltas ou rompimento de cabo 
no anel superior. 
A verificação deve ser feita em todas as caixas de passagem do sistema, sendo 
necessário que se solte o cabo da descida (ou conexão com estrutura) e seja medido tanto para o 
anel superior quanto para o inferior. Posteriormente a conexão deve ser refeita, garantindo a volta 
de funcionamento do sistema. 
Após a inspeção, o responsável deverá preencher um relatório que será arquivado para 
análise de histórico do sistema e acompanhamento da gestão técnica da empresa. O serviço pode 
ser executado pela própria empresa ou terceiros. 
 
 
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7.1.7 Verificação Geral da Integridade do Sistema 
Na verificação geral, todos os itens acima citados deverão ser verificados, atestando o 
completo e perfeito funcionamento do sistema, assim como a sua estabilidade. Junto com essa 
verificação, deve-se analisar a interconexão com os painéis e equipotencialização dos mesmos. 
De forma que o sistema de aterramento e SPDA estejam equipotencializados. 
Os painéis deverão possuir seus aterramentos conectados ao anel inferior, garantindo 
não só a estabilidade do SPDA como também do sistema elétrico do prédio, eliminando ruídos e 
fugas de energia desnecessárias para os componentes e máquinas do local. 
Após a inspeção, o responsável deverá preencher um relatório que será arquivado para 
análise de histórico do sistema e acompanhamento da gestão técnica da empresa. O serviço pode 
ser executado pela própria empresa ou terceiros. O modelo de relatório sugerido encontra-se no 
ANEXO B (item 9.3) deste documento. Poderá ser gerado um documento único com todas as 
inspeções realizadas. 
 
7.1.8 Elaboração de Laudo de Aterramento e SPDA 
Juntamente com todas as outras verificações, e após a Verificação Geral da Integridade 
do Sistema, uma vez por ano o Laudo de Aterramentoe SPDA deve ser confeccionado. Atestando 
as boas condições do sistema e funcionabilidade do mesmo. 
Como rege a normatização vigente, o laudo deve ser confeccionado por profissional 
habilitado juntamente aos órgãos competentes. Deverá ser assinado por um Engenheiro 
Eletricista. Recomenda-se que o serviço seja executado por terceiros, garantindo a total isenção 
na confecção do documento. 
O laudo deverá ser composto de relatório que possua fotos e descreva os métodos 
utilizados nas medições feitas tendo utilizado o Terrômetro. No mesmo, deverão ser dispostos os 
valores medidos no local e, nos casos que seja necessária a intervenção técnica, deve-se dispor o 
que deverá ser feito e os procedimentos a serem tomados. 
No documento, deverão constar as análises e comentários de profissional habilitado 
(Engenheiro Eletricista) sobre todos os pontos verificados e apontamentos sobre casos de 
deformidade técnica que necessitem de manutenção. 
Juntamente com o documento, deverá ser emitida a Anotação de Responsabilidade 
Técnica, junto ao CREA. Atestando assim a veracidade do documento e garantia técnica do 
certame. 
 
 
 
 
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8 CONCLUSÃO 
Os valores encontrados de resistividade do aterramento que ficaram dentro de um valor 
inferior a dez ohms, em determinados pontos. E ainda, o anel inferior encontra-se em boas 
condições conforme dito acima. Logo, o sistema encontra-se apto em sua grande parte, para 
operação. 
Ainda, pôde-se verificar com o Microhmímetro que o prédio apresenta boa 
equipotencialização. 
O sistema se apresentou estável e operante. Não necessitando de intervenção o quanto 
antes. Logo libera-se para operação, estando conforme a normatização técnica vigente. 
Recomenda-se que seja seguido o cronograma de manutenção apresentado neste documento, para 
a completa estabilidade do sistema ao longo dos anos. 
 
Campo Grande – MS, 25 de janeiro de 2024. 
 
 
 
 
Wilian Camargo 
Engenheiro Eletricista 
Engenheiro de Segurança do Trabalho 
CREA 15.423