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A citologia hormonal é uma estimativa grosseira do 
efeito dos hormônios (especialmente estrógeno e 
progesterona) sobre as células do epitélio de 
revestimento da mucosa vaginal. 
Sua finalidade inclui: 
• Auxiliar nos controles pré-natais, menopausa; 
• Uso de medicamentos. 
Processos inflamatórios ou infecciosos no canal vaginal 
ou o uso de determinados medicamentos podem 
promover alterações nas características das células 
escamosas, interferindo na avaliação. 
 
Os hormônios sexuais femininos são os estrógenos, a 
progesterona e os androgênios, secretados 
principalmente pelos ovários. 
A: Os androgênios são os precursores dos estrogênios (fornecem o 
substrato através da conversão da testosterona pela enzima 
Aromatase durante o desenvolvimento folicular) e são intimamente 
ligados ao desejo sexual (50% são produzidos pelos ovários e 50% 
pelas glândulas adrenais). 
Os estrógenos estimulam o crescimento celular, 
principalmente no endométrio, no miométrio e nas 
glândulas mamárias. Além disso, estimulam a 
contração da musculatura nas trompas e no útero, 
facilitando a movimentação do oócito e do sptz. para 
fertilização. 
A progesterona está envolvida, principalmente, no 
estabelecimento e na manutenção da gravidez, na 
estimulação de secreções em tecidos alvos, como o 
endométrio e as mamas. 
 
 
 
O ciclo menstrual é um processo cíclico decorrente da 
secreção alternada de quatro principais hormônios pelo 
eixo hipotálamo-hipófise: estrógeno e progesterona 
(secretados principalmente nos ovários), Hormônio 
Luteinizante (LH) e Hormônio Folículo Estimulante 
(FSH) (controlados pelo hipotálamo e secretados pela hipófise). 
 
A secreção dos hormônios hipotalâmicos e hipofisários 
controlam a secreção e a inibição do estrógeno e da 
progesterona, estabelecendo uma alça de 
retroalimentação. 
No início de cada ciclo, quando a menstruação ocorre, 
há liberação de pequenas quantidades de FSH e LH 
(pequenos pulsos), que juntos provocam o crescimento 
e amadurecimento dos folículos ovarianos. O 
crescimento destes folículos induz o aumento da 
produção de estrógeno. Este é secretado em uma taxa 
crescente, estimulando a proliferação endometrial, e 
atingindo o seu pico aproximadamente na metade do 
ciclo. 
A ↑ concentração de estrógeno inicialmente reduz o 
pulso de LH e FSH e, em seguida, provoca um aumento 
súbito (surto pré-ovulatório) destes dois hormônios, 
estimulando a ovulação (ruptura do folículo e liberação do 
óvulo). 
métodos sorológicos são mais 
precisos e mais eficazes 
hormônios esteroides, pois têm o 
colesterol como precursor comum 
Após a ovulação, os elementos residuais do folículo 
rompido formam o desenvolvimento do corpo lúteo que 
secreta estrogênio e quantidades elevadas de 
progesterona com o objetivo de manter a gestação, até 
que a placenta possa assumir esta função. 
 
 
Ex.: ciclo menstrual de 28 dias. 
 
A: liberação pulsátil do LH e do FSH; 
B: aumento da quantidade de estrógeno; 
C: redução dos pulsos de LH e FSH; 
D: surtos pré-ovulatórios de LH e FSH; 
E: estrógeno e grandes quantidades de progesterona 
secretados devido à ovulação; 
F: não havendo fecundação, a concentração de 
estrógeno e progesterona caem. 
 
Não havendo fecundação os níveis de progesterona e 
estrogênio caem, provocando a diminuição da produção 
de LH e FSH, de modo que o corpo lúteo regrida – fase 
luteínica - reduzindo por sua vez a produção de 
progesterona e estrogênio e fazendo com que o 
endométrio descame, ocorrendo a menstruação e dando 
início a um novo ciclo. 
 
(de revestimento) 
O epitélio malphigiano e colunar são providos de 
receptores hormonais que controlam a maturação e 
diferenciação celular. 
Esses receptores encontram-se no núcleo e agem sobre 
o DNA que preside à maturação do citoplasma. 
 
Os índices de maturação, associados à análise 
morfológica dos esfregaços dão uma indicação da ação 
hormonal. 
• Estrógeno → promove proliferação e maturação 
celular; 
• Progesterona + estrógeno → promovem a 
proliferação e inibem a maturação celular. 
A: estrógeno tem seu pico no início do ciclo e progesterona tem seu 
pico junto do estrogênio na ovulação e pós ovulação o pico de 
progesterona é maior que o de estrógeno (corpo lúteo produz 
progesterona). 
 
Deve-se realizar de 3-4 coletas com intervalos 
regulares dentro de um mesmo ciclo hormonal. 
• Material coletado → células da parede vaginal, do 
fundo do saco vaginal e do colo uterino; 
• Estabilidade da amostra coletada e fixada → 3 
dias em temperatura ambiente. 
• Preparo do paciente → três dias antes das coletas 
do material evitar relações sexuais, ducha 
higiênica, tampões vaginais, pomadas ou cremes; 
 
A atrofia pode se instalar lentamente mesmo ou 
mesmo nunca aparecer, em decorrência dos 
hormônios esteroides de origem suprarrenal e a 
continuação de uma vida sexual ativa, levando a 
persistência de uma certa maturação do epitélio 
malpighiano. 
 
Agrupamento de células escamosas parabasais, raras 
intermediárias e superficiais. Característico da 
menopausa tardia e da infância. Flora bacteriana 
indeterminada. 
 
Presença de células parabasais, intermediária. 
Esfregaço característico do início da puberdade e 
perimenopausa. 
 
Presença de células parabasais, intermediárias e 
uma superficial. Esfregaço característico do início da 
puberdade e perimenopausa. Alguns bacilos e escassas 
hemácias. 
 
• Fase menstrual (1º ao 6º dia) → os esfregaços 
hemorrágicos mostram células intermediárias, 
detritos celulares, leucócitos, algumas células 
cilíndricas endocervicais; presença de células 
endometriais glandulares isoladas e em 
aglomerados de tamanhos diversos. 
 
 
 
pobre em células, contendo raras células escamosas agrupadas 
• Fase estrogênica ou proliferativa (6º ao 14º dia) 
→ no início apresenta aglutinados celulares, 
composto de células intermediárias e 
superficiais. Tornam-se mais numerosas e 
representam a maioria do esfregaço perto da 
ovulação. A eosinofilia e picnose elevam-se 
progressivamente. 
 
 
 
• Fase ovulatória (14º dia ao 15º dia) → presença 
de células superficiais isoladas, com núcleos 
picnótico na maioria do esfregaço. Os leucócitos 
são raros e muco abundante. As células 
endocervicais incham, ficando maiores e tem 
citoplasma abundante. 
 
 
Células superficiais planas, acidófilas, com margens 
celulares nítidas e núcleos picnóticos. 
 
• Fase progestacional ou secretora (15º ao 28º dia) 
→ diminui o número de células superficiais 
eosinofílicas com núcleo picnótico, aumentando a 
frequência de células intermediárias 
cianofílicas. Há maior quantidade de leucócitos 
e muco, no final do ciclo, os aglomerados de 
células intermediárias com citoplasma cianofílico 
e pregueado são majoritárias. Instala-se o 
processo de degeneração citoplasmática (citólise), 
com presença de núcleos nus, resultantes da 
atividade da flora lactobacilar. 
 
 
Frequentes lactobacilos, restos de citoplasmas provenientes 
de citólise. Célula pouco preservada. 
 
Quadro eutrófico: predomínio de células 
intermediárias agrupadas e dobradas. Presença de 
algumas células superficiais. Característica de 
fase pós-ovulatório do ciclo menstrual. 
 
A citologia se caracteriza pela parada das variações 
cíclicas e acentuação progressiva da atividade 
progestacional. 
Há a presença de aglomerados de células intermediárias 
particularmente células naviculares de gravidez, com 
flora lactobacilar abundante e citólise. 
As células endocervicais apresentam hiperatividade 
secretora (citoplasma claro e abundante). 
 
 
Células pequenas com formas naviculares e citoplasmas basofílico, 
depósitos de glicogênio intracitoplasmáticos que geram uma 
coloração amarelada no citoplasma. Núcleos vesiculares e 
cromatina finamente granular. 
• Menopausa inicial → ocorre diminuição da 
produção de hormônios esteroides, reduçãodo 
número de células superficiais eosinofílicas, 
passando a predominar células intermediárias. 
 
• Segundo aspecto → regressão pronunciada da 
atividade estrogênica com predomínio de células 
intermediárias e minoria de células parabasais 
(quadro atrófico leve); 
 
• Terceiro aspecto → maioria de células 
parabasais indicando diminuição acentuada da 
atividade hormonal; diminuição da secreção de 
muco; células parabasais acompanhadas de 
fenômenos inflamatórios como núcleos 
volumosos e pálidos, eosinofilia citoplasmática, 
picnose e cariorréxis, entre outros; 
 
 
Esfregaço de padrão atrófico – Células profundas (basais e 
parabasais), são pequenas e arredondadas (1) enquanto 
células intermediárias são maiores e de citoplasma poligonal 
(2). A atrofia indica hipoestrogenismo. 
 
 
A cariorréxis consiste na fragmentação do núcleo picnótico 
(núcleo cuja cromatina está extremamente condensada) e é 
seguido pela cariólise (destruição do núcleo por dissolução 
da cromatina). 
 
 
 
 
Autólise de células parabasais em quadro atrófico: núcleos 
nus predominantemente ovais com padrão de cromatina 
delicada. Aumento nuclear devido a degeneração.

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