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Asma: Epidemiologia e Tratamento

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Asma
Epidemiologia
- Doença crônica mais comum na infância (<5 anos).
- 4% das causas de hospitalização.
- 70% dos óbitos ocorrem no hospital e 22% destes chegaram agônicos
(apenas 0,8% morrem em UTI).
- Os broncodilatadores são as medicações mais prescritas, enquanto os
antiinflamatórios são as menos prescritas.
Etiopatogenia
- Causas da limitação do fluxo aéreo: edema de parede, produção de muco,
remodelamento da via aérea (Broncoconstrição aguda).
- Modificações na estrutura da via aérea que causam limitação irreversível do
fluxo aéreo: hipertrofia do músculo liso, fibrose da membrana basal,
interrupção do processo de apoptose.
- Destruição do epitélio brônquico > deposição de colágeno sob a membrana
basal > edema > ativação de mastócitos > infiltrados de células inflamatórias
(principalmente eosinófilos), neutrófilos e linfócitos th2.
Exame físico
- O paciente, na maioria das vezes, apresenta tosse que piora a noite, falta de
ar e opressão torácica. Os sintomas pioram com exercícios, infecções virais,
fumo, fungos, período noturno e riso/choro.
- Inspeção: taquipneia, taquicardia, uso de musculatura acessória, tiragem
intercostal, batimento de asa de nariz.
- Ausculta: sibilos, broncoespasmo.
Diagnóstico
- Identificar os sintomas sugestivos de asma.
- Apoiar a suspeita de asma.
- Avaliar a gravidade.
- Identificar os fatores precipitantes.
- SO2 < 90, fornecer oxigênio.
- Espirometria: analisar se há algum tipo de anormalidade na ventilação
pulmonar.
- PEF: fluxo (pico) expiratório forçado, parâmetro expiratório
esforço-dependente que reflete calibre das vias aéreas proximais.
- Clínica sugestiva de asma: espirometria pré e pós de BD. Posteriormente
realizar no mínimo uma espirometria anualmente.
- Clínica sugestiva de asma e espirometria normal: monitorizar a variação
diurna de PEF durante 2 semanas.
- RX do tórax: pacientes com outra suspeita de doença pulmonar.
- Gasometria arterial: pacientes com VEF1<50. Paciente com PaCO2>45 tem
indicação de UTI.
- Hemograma: febre ou expectoração purulenta.
- Eletrólitos: pacientes internados.
- ECG: indicado para pacientes com antecedentes de doença cardiaca.
Classificação
- Asma leve: intermitente (<2x semana com FP normal) e persistente (>2x
semana com FP normal).
- Asma moderada (afetam a vida diária, noturnos >1x semana com VEF1>
60%).
- Asma grave (são contínuos, atividade afetada e todas as noites, VEF1<60%).
Tratamento
- Uso de agente aliviador (RESGATE) na fase aguda - Broncodilatador.
- Uso de medicações controladoras, que modificam o ambiente da via aérea,
para diminuir a frequência da broncoconstrição.
- Drogas para alívio rápido dos sintomas: B agonistas de curta duração
(salbutamol, fenoterol), anticolinérgicos (ipratrópio - atrovent), corticoides
sistêmicos (prednisona e prednisolona).
- Drogas para controle a longo prazo: corticosteróides (budesonida,
fluticasona), cromonas (nedocromil - para asma não alérgica), B agonistas de
ação prolongada (formoterol, salmeterol), metilxantinas (broncodilatador de
potência leve, precisa de monitorização de níveis sanguíneos) e
antileucotrienos (melhora função pulmonar, diminuindo a necessidade de B2)
DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) | Revisando Pneumologia com …
Grupo de afecções caracterizadas por aumento contínuo da resistência ao fluxo
aéreo expirado.
- Bronquite crônica.
- Enfisema pulmonar.
O grau de obstrução das vias aéreas e a quantidade de tecido danificado
determinam a severidade da doença.
https://www.youtube.com/watch?v=IZyZvZk4PB0
- Agente nocivos: fumaças de cigarros, poluentes, agentes ocupacionais.
Associados a fatores alérgicos, autoimunidade, envelhecimento, fatores
genéticos, infecções respiratórias > DPOC.
Bronquite Crônica
- Processo inflamatório dos brônquios, com secreção de muco.
- Hipertrofia > glândulas submucosas (traqueia e brônquios).
- Aumento acentuado das células caliciformes das pequenas vias aéreas.
- Consequências: infecções de repetição das vias aéreas inferiores.
Quadro clinico
- Doença geralmente insidiosa (anos).
- Tosse produtiva (3 meses > 1 ano)
- Aumento da produção de secreção gelatinosa.
- Sibilos e dispneia.
- Alterações do sono.
- Período de melhora e piora.
Enfisema Pulmonar
- Pneumopatia complexa com aumento anormal e permanente dos espaços
aéreos distais ao bronquíolo terminal.
- Destruição das paredes alveolares > mecanismo de protease - antiprotease
(elastase, a1).
- Deterioração lenta e progressiva.
Quadro clínico
- Dispneia, menor tolerância aos esforços.
- Tosse pode ser mínima, a não ser quando há infecção respiratória.
- Discreta expectoração de secreção.
- Aumento do diâmetro anteroposterior do tórax (tórax em barril).
- Desnutrição e perda de peso.
- Inspeção: pouco comprometida.
- Problema na expiração, os alvéolos e bronquíolos colabam. (aumento da
CRF/capacidade residual funcional > fica mais ar no pulmão na respiração
normal - aumento da VR/volume residual > fica mais ar no pulmão na
respiração forçada).
- Hipercifose toracica.
Exames
- RX: pouca sensibilidade, trama vascular periférico (diminuição no enfisema e
aumento na bronquite), hipotransparência no enfisema, diafragma retificado,
coração verticalizado, aumento do volume do ar entre esterno e coração. Na
hiperinsuflação (quanto mais inflado o pulmão, mais costelas serão
identificadas dentro do campo).
- Baqueteamento digital.
- Soprador róseo (pink puffer) - enfisema pulmonar.
- Azul inchado, pletórico cianótico (blue bloaters) - bronqueite cronica.
Obstrução > aumento da oscilação da pressão pleural > afeta retorno venoso,
distensão das veias cervicais na expiração, variação maior do DC durante a
respiração.
Destruição dos septos > diminuição da difusão (piora a má oxigenação) >
hipóxia e hipercapnia.
Diagnóstico
- Espirometria: VEF e CV diminuída / CPT normal ou aumentada.
- Tomografia: melhor método para avaliar evolução de enfisema,
espaços escuros.
Tratamento
- Parar de fumar.
- Broncodilatadores > aumento do VEF.
- Inaladores > minimizam os efeitos colaterais.
- A DPOC responde melhor ao anticolinérgico (ipatropio) do que a agonista B2
(salbutamol).
- Corticosteróides (prednisona 20-40mg ataque - 10-20mg para manutenção
ao dia).
- Metilxantinas (teofilina - broncodilatador leve e salmeterol - b2 agonista).
- Antimicrobianos (em crises de exacerbação - azitromicina 250-500mg ao dia).
- Expectorante.
- Vacinação (pneumococo/influenza/covid-19).
- Oxigenoterapia (pacientes com hipertensão pulmonar, ICD e cor pulmonale).
- Reabilitação pulmonar e cirurgia (ressecção focal do tecido pulmonar ou
transplante).

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