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teorias da comunicação - industria cultural


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Quando falamos de indústria, logo vem na cabeça a ideia de produção, massificação e em série. Quando falamos de cultura, temos como conceito um conjunto de coisas como a arte, o conhecimento, a moral, a lei e hábitos tradicionais. Agora quando falamos sobre a indústria cultural por uns instantes pensamos em algo positivo, não que não seja, já que permite qualquer pessoa de desfrutar da cultura, mas os conceitos de produção, massificação e em série também se aplicam a ela. 
A indústria da cultura é uma indústria econômica que produz um produto cultural, isto é, uma cultura feita para o consumo e para a geração de lucro. Segundo Adorno, um dos fundadores da escola de Frankfurt, a cultura massificada é um guia dos perplexos, pois ela se torna uma bússola social para aqueles que “não conseguem” fazer uma leitura do mundo. Se for analisar, até nas casas mais pobre se tem pelo menos uma televisão, tendo acesso à cultura popular e as informações que lhe permitem saber. 
Essa indústria condiciona toda uma população a gostar das mesmas coisas, a sentirem as mesmas coisas, a interpretarem o mundo de uma forma e até mesmo a normalizar questão sociais. Em comparativo com o audiovisual “Story of Stuff”, as questões tratadas acima se assemelham ao sistema de produção dos Estados Unidos. Ambos foram planejados para os mesmos fins, o consumo e o descarte. Tudo tem validade e quando acaba, tem coisas novas para você comprar. O ponto X da questão são as pessoas envolvidas no processo como: as que produzem, as que consomem e as que lucram.
Eu, Jeniffer, já fui muito consumista. Sempre que eu passava na frente de uma loja de maquiagem comprava pelo menos 3 produtos; ia em lojas especializada para cabelos só para comprar mais produtos para cabelos crespos, sendo que eu tinha uns 10 em casa; comprava roupa a cada 15 dias para que minhas roupas nunca ficassem fora de moda e velhas; fazia questão de assistir filmes no cinema; de ter um Iphone, querer ir para a Disney; entre muitas outras coisas. Eu valorizava muito ter o novo e descartava tudo com muita facilidade, inclusive descartava quando não gostava, pois eu comprava impulsivamente, “desprezando” o processo cognitivo. Hoje, ainda sou consumista, porém meus valores mudaram, estou muito mais reeducada. Vejo o que meu dinheiro pode comprar, analiso a necessidade do produto em minha vida, tenho apenas os produtos de cabelo que gosto e são os essenciais, uso o mínimo possível de maquiagem para não danificar minha pele e por aí vai. Tento ver as coisas por um lado mais racional e cada vez mais estou revendo meus hábitos desde os alimentares até os de beleza e status, para aderir coisas melhores para mim e para o mundo. A “cultura enlatada” não é para todo o mal, mas deve-se ter muito cuidado para que não confunda as suas prioridades com as das pessoas que lucram com isso.

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