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Revegetação e Fitorremediação - unidade 2


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Revegetação e 
Fitorremediação
Tutora: Denise Rufino
UNIDADE 2
A Floresta
Benefícios
Benefícios Ecológicos: Manutenção do fluxo de energia e 
ciclagem de nutrientes, redução da erosão, absorção da água, 
redução da temperatura e aumento da umidade, incorporação de 
carbono atmosférico e formação de habitats para a fauna.
Benefícios econômicos: Incorporação contínua de nutrientes, 
redução da perda de solo agricultável, infiltração da água no 
solo, redução de intempéries climáticos, mitigação das 
mudanças climáticas e aumento da biodiversidade. 
Floresta Ciliar
Bacia de drenagem: área de terra que fornece escoamento, 
sedimentos e substrato dissolvido para um rio.
Para evitar que a entrada excessiva de nutrientes e poluentes 
em um curso d’água, este deve estar protegido pela sua 
floresta.
A mata ciliar protege o canal de drenagem do assoreamento e 
estabiliza suas margens, proporcionam manutenção da qualidade 
e quantidade da água das nascentes e dos rios.
principais funções:
Qualidade da água - vegetação funciona como filtro. Minimizam 
o transporte de fósforo e nitrogênio em até 80%. Diminui em 
até 70% a sedimentação e deposição de partículas sólidas em 
cursos da água.
Estabilidade das margens - Favorece o processo de retenção de 
nutrientes e diminuição da erosão pela quebra da velocidade 
do rio. A infiltração da água é maior do que um rio sem mata 
ciliar.
Habitat para a fauna nativa - O material 
orgânico proveniente da mata ciliar fornece 
frutos, local de abrigo e reprodução. Serve 
como corredor para a fauna circular, evitando 
isolamento.
Equilíbrio térmico - Absorção e interceptação 
da radiação solar, contribuindo para o 
equilíbrio térmico da água
Efeitos da planta na conservação da água e do solo
Retirada da vegetação: diminuição das taxas de infiltração 
aumento a perda de água e sedimentos. A selagem e a crosta 
reduzem a permeabilidade na superfície, provocando 
enxurradas.
Entretanto, nas áreas próximas a rios de grande volume, os 
processos erosivos podem ser tão intensos que ocasionam a 
formação de margens abruptas que favorecem ainda mais a 
entrada de uma grande carga de sedimentos
A floresta desempenha um papel importante na proteção do 
solo, evitando o carreamento de partículas, já que fornece a 
interceptação da precipitação. No entanto, a interceptação 
vegetal depende de vários fatores, sendo:
● Características da precipitação e condições climáticas.
● Tipo e densidade da vegetação.
● Estação do ano.
O tipo de vegetação caracteriza a quantidade de gotas que 
cada folha pode reter e a densidade da mesma indica o volume 
retido em uma superfície da bacia.
A água e a floresta 
ciliar
Rios
O tipo de vegetação tem influência direta sobre o solo e a 
quantidade de sedimentos que o rio transporta.
O rio possui 3 cursos d’água: superior, médio e inferior.
● Superior: canal estreito, alta velocidade e turbulência. 
Terreno declive. 
● Médio: Declive suave, velocidade menor da água, ação de 
transporte e desgaste lateral. Caracterizado por formar 
ilhas, fazendo o rio se ramificar.
● Inferior: Declive fraco, vale largo e margens mais baixas. 
Profundo, maior sedimentação.
Deltas: são formados 
por sedimentos 
transportados pelos 
rios que os alimentam. 
Também podem ser 
formados nas 
desembocaduras em 
outros cursos da água.
Meandros:
Rios sinuosos com curvas. 
Encontrado em áreas úmidas e 
cobertura ciliar.
Meandros do vale: ocorre quando o 
vale meandra junto com o rio.
Meandro de planície aluvial, 
livre ou divagantes: sinuosidade 
do rio independe do traçado dos 
vales.
Os rios transportam sedimentos de três 
modos:
• Suspensão: pelo fluxo turbulento 
(argila e silte).
• Rolamento ou arrastamento: no fundo 
(seixos e areia).
• Saltação: por correntes ascendentes 
(areia e pequenos seixos).
As correntes ascendentes dos turbilhões, 
diminuindo a pressão que exercem sobre o 
fundo e os materiais pesados, são capazes de 
carregar areias e grânulos em saltos 
sucessivos. Distinguindo-se três tipos de 
carga:
• Carga em suspensão: silte e argila.
• Carga do leito do rio: areia, seixos e 
fragmentos.
• Carga dissolvida: transporte em solução.
VeLocidade das correntes
A velocidade é um fator chave. Depende do 
declive, forma, da existência ou não de 
irregularidades. A velocidade pode ser 
reduzida devido a presença de sedimentos.
A velocidade da margem é menor devido a 
presença de rochas e sedimentos.
Distribuição e movimento da água no subsolo
O volume e a velocidade de infiltração dependem 
dosfatores:
Tipo de solo - infiltração e percolação é maior em 
solo arenoso.
Cobertura florestal – a infiltração é maior em áreas 
com cobertura florestal, pois o sistema radicular abre 
caminho para a movimentação descendente no solo.
Topografia -a infiltração é favorecida em declives 
suavemente ondulados.
Precipitação - favorecido em regiões com 
chuva regularmente distribuída.
Ocupação do solo - não ocorre em áreas 
impermeabilizadas. Nas áreas rurais, a 
infiltração sofre redução pela supressão da 
vegetação, pela compactação do solo e 
técnicas agrícolas mal planejadas.
Toda água infiltrada tende a atingir este limite inferior, 
onde sofre represamento, preenchendo todos os espaços abertos 
em direção à superfície. Estabelece-se, assim, uma zona em 
que todos os poros estão cheios de água, denominada de zona 
saturada.
Zonas de aeração: parcialmente preenchido por água. Dividida 
em 3 subdivisões
de água no solo - faixa úmida onde a base da planta se 
desenvolve
intermediária - serve como amortecedor de chuvas intensas
capilar - elevada ascensão capilar por raízes e movimentação 
descendente da água pela ação da gravidade.
Tipos de nascentes
De encosta e de contato: descarga de um aquífero concentra-se 
em uma pequena área. Ocorre geralmente em um terreno 
declivoso.
De fundo de vale: camada impermeável paralela a parte mais 
baixa do terreno. Forma um lago.
Rio subterrâneo: ocorre em trechos mais baixos dos rios. 
Regulamenta as vazões dos cursos da água.
solo
Fatores de formação do solo
Parte sólida: composta de matéria orgânica e minerais
Parte líquida: solução de minerais, componentes orgânicos e 
água.
Parte gasosa: formada de ar. A quantidade de O2 é reduzida e 
a quantidade de CO2 é maior.
Formação devido a 5 fatores: clima, relevo, material de 
origem, tempo e organismos.
Relevo
Influência sobre a velocidade de escoamento e controla as 
águas que infiltra ao longo do solo.
Intemperismo físico - degradação e fragmentação das rochas. 
Diferenças de temperatura ao longo do dia podem resultar em 
fragmentos de rochas
Intemperismo químico - reações químicas na degradação. 
Principal agente é a água da chuva.
Intemperismo biológico - envolve a ação de agentes 
biológicos.
Clima
Elementos físicos, químicos e biológicos que caracterizam a 
atmosfera de um local.
Elementos do clima que atuam na formação do solo: radiação 
solar, precipitação pluvial e pressão atmosférica 
(temperatura, água e vento).
O aumento de temperatura influi sobre as reações químicas e 
os processos biológicos que ocorrem no solo.
Material de Origem
Alterações química, física e biológica das rochas 
depende da natureza dos minerais que compõem a rocha 
matriz e resultam em diferenças nas características do 
solo.
Um exemplo muito conhecido no Brasil é a formação da 
chamada “terra roxa”, oriunda de rochas vulcânicas –
como o basalto – que são ricas em enxofre e que, por 
isso, deram origem a um solo muito fértil.
Organismos
Compreendem a microflora, microfauna, a 
macrofauna, macroflora e o homem.
Os microrganismos são os responsáveis pela 
decomposição das folhas das árvores, sendo a 
principal maneira com que os vegetais 
devolvem nutrientes para a camada superficial 
do solo.
Tempo
Define a intensidade com que a 
ação do clima e dos organismosocorreu sobre o material de 
origem, em um determinado tipo de 
relevo.
Solos de ambientes ciliares
Nos ambientes ciliares encontramos diversos tipos de solo, 
variando em função da saturação hídrica.
Essa frequência seleciona as espécies vegetais que podem ou 
não ocorrer ali.
Margens altas: Solos não apresentam saturação hídrica a não 
ser em uma cheia.
Áreas de baixadas: próximo ao rio ocorre saturação já que o 
lençol está próximo.
Áreas inclinadas: sem saturação. 
Organossolo
Solos orgânicos. 
Coloração escura, mal 
drenados, feitos por 
acumulação de matéria 
orgânica. Saturação 
hídrica.
Gleissolo
Solos de áreas alagadas. 
Cor cinza, azul ou 
verde. Cor cinza devido 
a redução de ferro. Alta 
ou baixa fertilidade, 
dependendo das 
condições.
Neossolo
Material mineral ou 
orgânico pouco espesso. 
Pouco desenvolvido. 
Solos profundos e 
sujeitos a 
desmoronamento.
Cambissolo
Grande variabilidade em 
relação a cor. Drenagem 
também varia. São 
pedregosos, cascalhentos 
ou mesmo rochosos. São 
solos frágeis e sujeitos 
a desmoronamento.
Argilosos:
Aumento da argila no 
horizonte A para o B. Há 
uma mudança brusca de 
coloração por conta 
dessa mudança. São 
considerados os solos 
mais expressivos do 
Brasil, sendo 
verificados praticamente 
em todos os estados.
Planta
A água na planta
Plantas verdes conduzem água retirada do solo e liberam na 
atmosfera. Reservatório de água utilizada pelos vegetais é o 
solo. 
A quantidade de água armazenada e disponibilizada no solo 
varia de acordo com as características físicas.
Sendo assim, quanto mais rapidamente as raízes retiram água 
do solo, mais bruscamente são definidas essas zonas de 
esgotamento da água.
Nos períodos de estiagem aumenta a formação de zonas de 
esgotamento, então a taxa de absorção pode cair abaixo da 
taxa de liberação, fazendo a planta murchar.
ESTRATÉGIAS DAS PLANTAS PARA EVITAR A PERDA DE ÁGUA
● Solo Seco
Algumas espécies evitam a seca tendo um ciclo de vida curto, 
por exemplo: gramíneas e ervas daninhas anuais.
As plantas de ciclo de vida longo podem perder as folhas 
durante os períodos de seca.
Produção de folhas de vida longa e que transpiram lentamente. 
Ex: pinus.
Algumas plantas têm o tamanho reduzido e as folhas 
suculentas, com poucas ramificações do caule. Raízes 
profundas.
● Perda por evapotranspiração
As espécies que vivem em ambientes com alta intensidade 
lumínica evapotranspiram para diminuir a temperatura do seu 
corpo.
As plantas controlam a perda de água fechando seus estômatos 
(estruturas celulares, presentes na parte inferior das 
folhas, que têm a função de realizar trocas gasosas entre a 
planta e o meio ambiente).
O fechamento dos estômatos não impede somente a perda do 
vapor d’água pelas folhas, mas impede, ainda, a entrada do 
dióxido de carbono.
ESTRATÉGIAS DAS PLANTAS PARA O EXCESSO DE ÁGUA NO SOLO
O excesso de água no solo é considerado um fator fortemente 
seletivo, pois as espécies vegetais que não suportam um solo 
alagado são eliminadas no ambiente.
O decréscimo de oxigênio disponível no solo afeta o processo 
respiratório de raízes, mas algumas espécies possuem a 
capacidade de continuar desenvolvendo o sistema radicular 
mesmo nessas condições.
O fechamento estomático e a redução na taxa fotossintética 
são efeitos observados em plantas arbóreas.
	Slide 1: Revegetação e Fitorremediação
	Slide 2: UNIDADE 2
	Slide 3: A Floresta 
	Slide 4: Benefícios
	Slide 5
	Slide 6: Floresta Ciliar
	Slide 7
	Slide 8: principais funções:
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13: Efeitos da planta na conservação da água e do solo
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20: A água e a floresta ciliar
	Slide 21: Rios
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25: Meandros:
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30: VeLocidade das correntes
	Slide 31: Distribuição e movimento da água no subsolo
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34
	Slide 35: Tipos de nascentes
	Slide 36
	Slide 37: solo
	Slide 38: Fatores de formação do solo
	Slide 39: Relevo
	Slide 40
	Slide 41: Clima
	Slide 42: Material de Origem
	Slide 43: Organismos
	Slide 44
	Slide 45: Tempo
	Slide 46
	Slide 47: Solos de ambientes ciliares
	Slide 48
	Slide 49: Organossolo
	Slide 50: Gleissolo
	Slide 51: Neossolo
	Slide 52: Cambissolo
	Slide 53: Argilosos:
	Slide 54: Planta 
	Slide 55: A água na planta
	Slide 56
	Slide 57
	Slide 58
	Slide 59
	Slide 60