ESTUDO DE CASO - BIOSSEGURANÇA, BIOÉTICA E BIODIREITO

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Biossegurança, Bioética
e Biodireito
Estudo de 
Caso
Professora Me. Islayla Paloma Nunes Simas
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estudo de 
caso
 Como Responsável Técnico do Laboratório de Biotecnologia em que trabalha, você foi requi-
sitado para implantar a Biossegurança no local. Os objetivos definidos por você devem ser: (1) 
descrever a importância e a Legislação da Biossegurança, (2) renovar e atualizar o Manual de 
Biossegurança (3) e garantir a segurança dos profissionais e a coletividade desse ambiente.
 Lembrando que a Biossegurança é ampla e deve ser renovada e atualizada de acordo 
com o desenvolvimento das tecnologias e as descobertas de novos microrganismos e pa-
tógenos. Os microrganismos são classificados segundo o risco de causarem danos aos 
profissionais que trabalham com eles e à coletividade.
 Nesse manual, você deverá enfatizar alguns aspectos importantes da Biossegurança, 
como o risco; esse termo refere-se à probabilidade de ocorrer algum dano à saúde, às uni-
dades operacionais ou dano financeiro, e também descrever sobre o perigo considerando 
o termo que expressa uma qualidade ambiental que apresenta características de possíveis 
danos à saúde e/ou meio ambiente, ou seja, quando apresenta perigo, não existe risco zero, 
porém podemos minimizá-los ou alterá-los para níveis aceitáveis. Por exemplo no labora-
tório, quando são manipulados os produtos químicos e biológicos. Nessa situação, existe 
perigo, no entanto, o risco dessa atividade pode ser considerado baixo se forem realizados 
os procedimentos adequados, como cuidado ao manuseio e o uso de proteção individual. 
Segundo a NR 6, da Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978, considera-se Equipamento de 
Proteção Individual “todo dispositivo ou produto, de uso individual pelo trabalhador, desti-
nado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”.
Para ajudar a elaborar o Manual de Biossegurança, seguem as Tabela 1 e 2: 
Tabela 1: Boas Práticas de Laboratório relacionadas aos equipamentos, profissionais envolvidos.
 Equipamentos Profissionais envolvidos
• Geladeiras do laboratório devem ser usadas 
apenas para armazenar amostras, soluções e 
reagentes, nunca para alimentos.
• É proibido o preparo e o consumo de alimen-
tos no ambiente laboratorial.
• Profissionais não devem usar maquiagem.
• Pipetar com a boca é imperiosamente 
proibido.
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caso
 Equipamentos Profissionais envolvidos
• Uso de EPIs como luvas, jaleco, calçado 
fechado, óculos, máscara, touca, entre outros, 
adequados a cada procedimento. 
• Equipamentos devem ser configurados regu-
larmente e estar em locais apropriados.
• Profissionais devem ter atenção especial à 
lavagem das mãos, cuidados com unhas, 
cabelos, barba e roupas, a fim de evitar con-
taminações cruzadas. 
• Devem ser utilizadas roupas adequadas às 
substâncias manuseadas no laboratório. 
• Mãos enluvadas não devem tocar áreas limpas, 
tais como teclados, telefones e maçanetas.
• Acidentes ocorridos devem ser documenta-
dos e avaliados para correções e prevenções. 
• Os trabalhadores devem ser devidamente 
treinados e informados.
Fonte: adaptada de Salgado-Santos (2001).
Tabela 2. Níveis de biossegurança
NB 1 NB 2 NB 3 NB 4
Nível adequado à ma-
nipulação de agentes 
biológicos conheci-
dos por não causarem 
doenças em adultos 
sadios
Nível adequado à ma-
nipulação de agentes 
biológicos cujo risco 
individual é moderado 
e baixo para a comu-
nidade. Pode provocar 
infecções, porém se 
dispõe de medidas 
terapêuticas e profilá-
ticas eficientes. Risco de 
propagação.
Nível adequado à ma-
nipulação de agentes 
biológicos com poten-
cial para transmissão 
por via e a causarem 
patologias potencial-
mente letais, para as 
quais existem usual-
mente medidas de 
tratamento e/ou de 
imunização.
Nível adequado à ma-
nipulação de agentes 
biológicos exóticos 
ou perigosos, com 
alto poder de trans-
missibilidade por via 
respiratória ou trans-
missão desconhecida 
e alta letalidade. Não 
há medida profilática 
ou teraÊeutica eficaz 
contra infecções oca-
sionadas por aqueles.
Fonte: Ministério da Saúde, 2006.
Fonte: Unidade IV Livro de Biossegurança, Bioética e Biodireito.