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literatuia brasileira iii-26

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Literatura Brasileira III 
Aula 02: Antecedentes da Semana e Vanguardas 
Tópico 01: Paranoia ou mistificação?
Fonte [1]
Nos anos que antecederam a Semana de Arte Moderna de 1922, o Parnasianismo, carro-chefe da 
poesia oficial, já apresenta sinais de exaustão. O Simbolismo, então apelidado de "novismo", é 
considerado difícil, místico, aristocrático em demasia, e não mais tão novo. Não obstante, os valores 
simbolistas são mais prezados pelos modernistas do que os valores parnasianos. Mário de Andrade 
chegou a afirmar, em 1921, que "Alphonsus de Guimaraens valia sem dúvida todos os poetas juntos da 
Academia Brasileira" (BRITO, 1964. p. 21).
Em 1912, Oswald de Andrade regressa da Europa, onde havia conhecido o Manifesto Futurista, de 
Marinetti, chamando-lhe a atenção o culto das "palavras em liberdade", e encanta-se com as 
possibilidades que lhe abriam o verso livre, já que se considerava incapaz de contar sílabas e 
subordinar a poesia à métrica. Oswald se mantém fiel a suas ideias, que são normalmente recusadas 
por amigos e conhecidos.
Em dezembro de 1917, ocorre um fato que ficou conhecido como o estopim do movimento 
modernista. Anita Malfatti, após temporadas na Europa e nos Estados Unidos, resolve fazer uma 
exposição com as obras resultantes de seus estudos das vanguardas artísticas. Veja algumas imagens a 
seguir dessa exposição.
(Lavile)
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