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ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA COM ÊNFASE EM SAÚDE DA FAMÍLIA DATA: 15/04/2024 DISCIPLINA: BIOSSEGURANÇA E SEGURANÇA DO PACIENTE DISCENTE: ANDRESA CAROLINA MOREIRA DE CARVALHO RESOLUÇÃO DO CASO (N1) As falhas de biossegurança cometidas por Maria foram múltiplas e representaram riscos tanto para ela quanto para o paciente. Primeiramente, ela negligenciou o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas, durante a coleta de sangue, o que poderia ter prevenido a exposição direta ao sangue do paciente. Além disso, Maria se distraiu durante o procedimento, demonstrando falta de atenção e foco, o que contribuiu para o esquecimento de importantes etapas, como a retirada do garrote após a punção venosa. Outra falha importante foi a inadequada manipulação e descarte do material perfurocortante, que resultou em um acidente ocupacional grave, causando uma lesão profunda no pé de Maria. Sua escolha de calçado inadequado para o ambiente de trabalho também contribuiu para a gravidade do acidente. Diante dessa situação, a conduta adequada seria: Atendimento imediato ao paciente: Maria agiu corretamente ao controlar o sangramento do paciente após o extravasamento, aplicando pressão no local da punção e realizando a limpeza adequada da área. Busca por assistência médica: Maria deve buscar assistência médica imediatamente para avaliação e tratamento da lesão causada pela agulha contaminada. Notificação do acidente de trabalho: Maria deve notificar o acidente de trabalho às autoridades competentes e registrar o ocorrido nos sistemas de registro da instituição de saúde. Para contribuir com os Núcleos de Qualidade e Segurança do Paciente e de Saúde do Trabalhador, Maria pode: Participar ativamente das discussões sobre segurança do paciente e do trabalhador, compartilhando sua experiência e identificando possíveis falhas nos procedimentos. Colaborar na implementação de medidas preventivas, como programas de treinamento em biossegurança e campanhas de conscientização sobre a importância do uso de EPIs. Engajar-se na revisão e atualização dos protocolos de segurança da instituição, propondo melhorias nos processos de manejo e descarte de materiais perfurocortantes. Em parceria com os Núcleos de Qualidade e Segurança, Maria pode contribuir para evitar casos semelhantes no futuro, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e protegendo tanto os profissionais da saúde quanto os pacientes. Referências: FRACAROLLI, I. F. L; MARZIALE, M. H. P. Características microbiológicas das mãos e anéis de trabalhadores de saúde: revisão integrativa. Ciência y Enfermeria , Concepción, v. 25, n. 11, p. 1-10, out. 2019. BRASIL. Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013a. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Brasília, DF: Presidência da República, [2013]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html