Buscar

Material de Apoio - Operação dos Dons - 02

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA	02	
OPERAÇÃO	DOS	DONS	ESPIRITUAIS.																			
	
• Variedade	de	línguas.		
	
• O	dom	de	variedade	de	línguas	é	a	restauração	de	uma	linguagem	espiritual.	Uma	linguagem	
da	parte	de	Deus,	de	forma	espiritual	e	não	aprendida	naturalmente,	se	manifesta	na	vida	dos	
santos	de	formas	distintas:	
		
• Recebimento,	 “sobrenatural”,	 de	 um	idioma	 existente	em	 alguma	 etnia,	 momentânea	 ou	
permanentemente.	Seja	com	propósito	evangelístico	ou	como	um	sinal	poderoso	para	que	a	
fé	na	obra	de	Cristo	cresça	no	ambiente	(At	2:4-12).			
	
• Habilidade	para	orar	a	Deus,	através	de	uma	linguagem	espiritual.		
	
• Quando	oramos	em	línguas,	somos	edificados	porque	o	Espírito	comunica	os	mistérios	
do	Pai	ao	nosso	espírito	(1	Co	14:2),	e	o	nosso	espírito,	então,	é	totalmente	preenchido	
com	as	verdades	de	Deus.		
	
• Por	isso,	Paulo	declara	que	orava	mais	em	línguas	do	que	todos	os	cristãos	(1	Co	14:18).	
	
• Comunicação	 profética	 através	 de	 línguas	 espirituais,	 para	 edificação	 no	 ambiente	 da	
comunhão	 dos	 santos.	 É	 necessário	 interpretar	 essas	 línguas	 espirituais	 numa	 linguagem	
humana	para	que	todos	os	presentes	sejam	edificados	(1	Co	14:26-27).	
	
	
• Porque	devemos	buscar	a	prática	do	dom	de	línguas?	
	
• É	o	dom	mais	 importante	no	que	se	refere	à	edificação	pessoal	 ...	é	o	único	que	tem	uma	
função	de	edificação	pessoal	(1	Coríntios	14.4).		
	
• Pelo	fato	de	não	sabermos	orar	como	convém,	o	Espírito	do	Pai	intercede	por	nós	de	maneira	
eficaz	com	gemidos	inexprimíveis	(Romanos	8.26).	
		
• O	 derramamento	 do	 dom	 de	 línguas	 fala	 de	 uma	restauração	 de	 uma	 linguagem	
espiritual	(Éden).		
	
	
• Ao	 orarmos	 em	 línguas	 espirituais	 (mesmo	 que	 a	 nossa	 mente	 não	 as	 compreenda)	 nos		
comunicamos	 de	 forma	 direta	 e	 perfeita	 com	Deus,	 assim	 como	 Adão	 se	 comunicava	 no	
princípio.		
		
• Agora,	vejamos	duas	inverdades	fortemente	divulgadas	sobre	o	dom	de	línguas	que	precisam	
ser	revistas	nos	dias	de	hoje	na	comunidade	dos	santos:	
		
• O	dom	de	línguas	é	“A”	evidência	do	batismo	com	o	Espírito	–	Essa	afirmação,	em	meu	
entendimento,	é	equivocada.	Sabemos	que	o	batismo	do	Espírito	é	o	derramamento	do	
poder	do	Espírito	SOBRE	uma	pessoa	(Atos	1.8;	Atos	19.2-6),	o	que	é	um	evento	distinto	
da	regeneração	do	homem	interior	através	do	recebimento	do	Espírito	DENTRO	dos	santos	
por	meio	 da	 fé	 (Gênesis	 2.7;	 João	 14.16,17;	 20.22).	 De	 fato,	 no	 livro	 de	 Atos	 a	maior	
evidência	 do	 batismo	 com	 o	 Espírito	 era	 a	 manifestação	 de	 línguas	 espirituais	 (Atos	
10.45,46;	19.6).	Mas	se	as	línguas	fossem	a	única	evidência	do	derramamento	do	Espírito	
sobre	uma	pessoa,	Jesus	no	Jordão	quando	recebeu	o	poder	sobre	Sua	vida	teria	orado	em	
línguas	 publicamente,	 fato	 que	 não	 ocorreu	 (Mateus	 3.16).	 O	 dom	 de	 línguas	é	uma	
das	evidências	do	batismo	do	Espírito	e	não	a	única,	logo,	uma	pessoa	pode	ser	batizada	
pelo	Espírito	e	operar	nos	dons,	 sem	 falar	em	 línguas	 (1	Coríntios	12.30).	 Tenho	plena	
convicção	 que	 homens	 como	 Jonathan	 Edwards,	 John	 Wesley	 e	 Evan	 Roberts	 eram	
batizados	no	Espírito	com	a	operação	dos	dons	espirituais,	 sem,	contudo,	nunca	terem	
apresentado	a	evidência	pública	das	línguas.	
	
• Paulo	proíbe	o	falar	em	línguas	no	culto	público	–	Esse	é	um	sofisma	largamente	difundido	
no	ensino	sobre	os	dons	espirituais.	Paulo	ordena	de	forma	explícita:	“Não	proíba	o	falar	
em	 línguas”	(1	 Coríntios	 14.39).	 Portanto,	 ele	 não	 proíbe	 o	 falar	 em	 línguas	 no	 culto	
público,	mas	fala:	“não	havendo	intérprete,	fique	calado	na	igreja,	falando	consigo	mesmo	
e	 com	 Deus	(1	 Coríntios	 14.28).	 A	 minha	 interpretação	 para	 essa	 passagem	 é	 muito	
simples:	Quando	a	igreja	se	reunir	e	você	não	tiver	interpretação	das	línguas	não	se	dirija	
aos	irmãos	falando	em	línguas	espirituais,	mas	ore	consigo	e	com	Deus,	mesmo	estando	
no	ambiente	da	reunião.	
	
	
	
Fábio	Coelho,	2020.