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Direito Penal: Furto e suas Características

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AV. Francisco de Almeida Pinheiro, 2625, Planalto Universitário, Quixadá-CE 
 
PROFESSORA: LÍVIA FERNANDES 
DISCIPLINA: DIREITO PENAL 
 
 
 
 
 DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 
• FURTO – Art. 155, CP 
 Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
 
Estará configurado sempre que o agente “subtrai” coisa alheia, não interessando se para 
ele ou para terceira pessoa, preciso da finalidade especial o “animus rem sibi habendi” – animus 
de ter a coisa alheia para si ou para terceira pessoa. 
Por se tratar de crime comum, não se exige qualidade especial do sujeito ativo ou do 
passivo, o sujeito passivo pode ser tanto quem tem a posse, como quem tem a propriedade, 
cuidado com a figura do DETENTOR, este não pode ser vítima do crime. 
Admite-se a forma tentada. Ação pública incondicionada. 
 
❖ COISA ABANDONADA (res delericta) – Não pode ser objeto de furto – não preenche a 
qualidade de coisa alheia. 
❖ COISA DE NINGUÉM (res nullius) - Não pode ser objeto de furto – não preenche a qualidade 
de coisa alheia. 
❖ COISA PERDIDA (res desperdicta) - Não pode ser objeto de furto, mas poderá configurar o 
crime de apropriação de coisa achada – art. 169, CP. 
 
TEORIA SOBRE A CONSUMAÇÃO DO FURTO E DO ROUBO: T. Amotio/Aprehensio -“Inversão 
da posse” – Súmula 582, STJ 
 
AUMENTO DE PENA – Art. 155, §1°, CP 
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno 
 
Furto circunstanciado – essa causa de aumento de pena pode ser aplicada tanto a forma simples 
quanto a qualificada (STJ e STF). 
 
☠️ Repouso noturno: estabelecido de acordo com os costumes de cada região. Não interessa se 
a vítima está ou não dormindo, nem se tenha ocorrido em estabelecimento comercial ou se a 
residência está desabitada (STJ). 
 
FURTO PRIVILEGIADO – Art. 155, §2°, CP 
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena 
de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 
 
 
 
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AV. Francisco de Almeida Pinheiro, 2625, Planalto Universitário, Quixadá-CE 
Necessito dos dois requisitos cumulativamente: PRIMARIEDADE DO AGENTE + PEQUENO 
VALOR DA COISA FURTADA. 
Trata-se de direito subjetivo do autor, ou seja, presente tais requisitos, o juiz tem que 
aplicar a redução, a faculdade está presente apena aplicação da pena. 
 
FURTO PRIVILEGIADO X PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA 
Não confunda esses dois institutos. Primeiro você analisará se é caso de insignificância 
(afastar o fato típico é mais beneficial do que reduzir a penal), sendo afastado o princípio, analise 
o privilégio. 
• INSIGNIFICÂNCIA: análise geral com base na mínima ofensividade da conduta, ausência 
de periculosidade da ação, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e 
inexpressividade de lesão ao bem jurídico. 
STJ considera insignificante o valor de até 10% do salário mínimo. Cabe o juiz a análise do 
caso concreto. O fato é atípico e o agente será absolvido. 
• PRIVILÉGIO: requisitos específicos de cada agente, o juiz não pode acrescentar outros 
requisitos. O fato é típico e o agente condenado, porém sua pena será reduzida. 
 
FIGURA EQUIPARADA – Art. 155, §3°, CP 
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. 
 
Única modalidade de furto que configura crime permanente. 
Obs: Para o STJ, não posso dar a essa modalidade de crime, o mesmo tratamento referente ao 
inadimplemento tributário, ou seja, mesmo havendo o pagamento antes do recebimento da 
denúncia, não irá ensejar a extinção da punibilidade, podendo, no entanto, ser analisado no 
arrependimento posterior. 
 
☠️GATO – o entendimento mais recente do STJ é de que configura furto, mesmo nos casos de 
alteração de medidor (furto mediante fraude e não estelionato). 
☠️TV A CABO – STF – fato atípico, não é energia, não pode ser objeto do crime de furto. STJ – 
fato atípico, não pode ser equiparado a energia elétrica. Fato típico, pode ser equiparado a 
energia elétrica. Para a sua prova, considere a atipicidade do fato. 
☠️SUBTRAÇÃO DE CADÁVER – será o crime do art. 211, CP (destruição, subtração ou ocultação 
de cadáver). 
☠️FURTO FAMÉLICO – praticado unicamente para saciar a fome do agente. Podem ocorrer três 
hipóteses 
 1°: Afastar a Ilicitude - Estado de Necessidade 
 2°: Afasta a Culpabilidade – Inexigibilidade de Conduta Diversa 
 3°: Aplicação do Princípio da Insignificância 
 
☠️FURTO DE USO – fato atípico – o agente não tem o dolo de ter a coisa para si, porém, a coisa 
furtada tem que ser devolvida no mesmo estado de conservação, não posso aplicar a bens 
consumíveis. 
 
Súmula 567, STJ: Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência 
de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a 
configuração do crime de furto. 
https://scon.stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp?livre=(sumula%20adj1%20%27567%27).sub.#TIT1TEMA0
https://scon.stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp?livre=(sumula%20adj1%20%27567%27).sub.#TIT1TEMA0
https://scon.stj.jus.br/SCON/sumanot/toc.jsp?livre=(sumula%20adj1%20%27567%27).sub.#TIT1TEMA0
 
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AV. Francisco de Almeida Pinheiro, 2625, Planalto Universitário, Quixadá-CE 
 
FURTO QUALIFICADO – Art. 155, §4°, CP 
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: 
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; 
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; 
III - com emprego de chave falsa; 
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas 
 
Súmula 442, STJ: “É inadmissível aplicar, no furto qualificado, a majorante do roubo”. 
☠️FURTO QUALIFICADO PRIVILEGIADO: Súmula 511, STJ: “É possível o reconhecimento do 
privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de furto qualificado, se estiverem 
presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem 
objetiva”. Todas as qualificadoras do furto têm natureza objetiva, com exceção do abuso de 
confiança que possui natureza subjetiva. 
 
FURTO QUALIFICADO – Art. 155, §4°-A, CP 
§ 4º-A - A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de explosivo 
ou de artefato análogo que cause perigo comum 
 
Uso o explosivo para cometer o crime, incluída no rol de qualificadoras pela Lei 13.654/18. 
 
FURTO QUALIFICADO – Art. 155, §5°, CP 
§ 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que 
venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior 
 
É necessário o efetivo transporte para outro estado ou para o exterior. 
 
FURTO QUALIFICADO – Art. 155, §6°, CP 
§ 6º A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável 
de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração 
 
Denominado abigeato, o animal tem que ser domesticável e de produção, ou seja, aqueles 
destinados a abate, não entram animais domésticos. 
 
FURTO QUALIFICADO – Art. 155, §7°, CP 
§ 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de substâncias 
explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem 
ou emprego 
 
Aqui, eu não tenho a figura do ouso do explosivo para cometer o crime, como previsto no § 4º-
A, mas sim a subtração do próprio explosivo ou substâncias análogas, incluída no rol de 
qualificadoras pela Lei 13.654/18. 
 
• ROUBO – Art. 157, CP 
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência 
a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10619772/par%C3%A1grafo-2-artigo-155-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10619836/artigo-155-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40
 
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AV. Francisco de Almeida Pinheiro, 2625, Planalto Universitário, Quixadá-CE 
 
Para configurar o crime de roubo, o agente tem que “subtrair” coisa alheia, porém, aqui, 
é indispensável o uso da violência/grave ameaça ou de meios que impossibilitem ou tornem 
impossíveis a defesa do ofendido. 
Podemos aplicar o mesmo raciocínio anteriormente adotado no crime de furto, em 
relação a coisa própria, coisa abandonada, coisa sem dono ou uso comum (não está presente 
a elementar “coisa alheia”). 
Por se tratar de crime comum, não se exige qualidade especial do sujeito ativo ou do 
passivo. Admite-se a forma tentada. Ação pública incondicionada. 
 
☠️ Não existe a figura do ROUBO DE USO como sendo uma figura atípica! 
☠️ Não existe a figura do ROUBO PRIVILEGIADO! 
☠️PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA – O STJ e o STF não reconhecem o princípio da insignificância 
sendo aplicado aos crimes que contenham violência ou grave ameaça à pessoa, mesmo sendo a 
coisa subtraída de pequeno valor. 
☠️CRIME IMPOSSÍVEL – a ausência de patrimônio pela vítima não gera crime impossível, pois, 
para configurar o roubo, tenho a incidência de duas condutas, SUBTRAÇÃO + VIOLÊNCIA –
sofrendo o bem jurídico qualquer risco, tem-se o crime na modalidade tentada. 
 
ROUBO IMPRÓPRIO – Art. 157, §1°, CP 
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra 
pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para 
si ou para terceiro. 
 
Violência empregada contra a pessoa. A finalidade da violência é assegurar a vantagem 
ou impunidade do crime. Não admite tentativa 
 
➢ VIOLÊNCIA PRÓPRIA: Violência física ou grave ameaça exercida contra a pessoa 
➢ VIOLÊNCIA IMPRÓPRIA: meios que reduzem a possibilidade de defesa da vítima. 
 
ROUBO PRÓPRIO -art. 157 “caput” ROUBO IMPRÓPRIO – art. 157, §1° FURTO- art. 155 
1° 2° 1° 2° 1° 2° 
- Viol./Grav. Ame. 
- Imp. de resist. 
 
 SUBTRAÇÃO SUBTRAÇÃO - Viol./Grav. Ame. 
 
 SUBTRAÇÃO - Imp. de resist. 
 
 
AUMENTO DE PENA – Art. 157, §2°, CP 
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 até metade 
I – (revogado); revogado pela Lei 13.654/18 
II - Se há o concurso de duas ou mais pessoas; 
III - Se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. 
IV - Se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou 
para o exterior; 
V - Se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade 
VI – Se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, 
possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
VII – Se a violência ou grave ameaça é exercida com o emprego de arma branca. (Incluído pela Lei 
nº 13. 964, de 2019) 
 
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Aplicado tanto ao roubo próprio como ao roubo impróprio. 
 
AUMENTO DE PENA – Art. 157, §2°- A, CP 
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
I – Se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; (Incluído pela Lei nº 
13.654, de 2018) 
II – Se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de 
artefato análogo que cause perigo comum. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
Antes da edição da lei 13.654, de 2018, o emprego de qualquer arma ensejava aumento 
de pena (antes previsto no inciso I do §2°). A lei revogou esse dispositivo e elevou o aumento, 
porém, hoje se aplica apenas a armas de fogo, não englobando toda e qualquer arma como 
acontecia anteriormente. 
 
 
AUMENTO DE PENA – Art. 157, §2°- B, CP 
§ 2º-B Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou 
proibido, aplica-se em dobro a pena prevista no caput desse artigo. (Incluído pela Lei nº 13. 964, de 
2019) 
Não existia diferença de a arma de fogo ser de uso restrito ou proibido. Por se tratar de Novatio 
Legis In Pejus, seus efeitos não retroagem. 
 
AUMENTO DE PENA – Art. 157, §3°, CP 
§ 3º Se da violência resulta: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018) 
I – Lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; (Incluído 
pela Lei nº 13.654, de 2018) 
II – Morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 
13.654, de 2018) 
 
O resultado que agrava o crime pode ser cometido tanto a título de dolo como de culpa, 
porém, a violência usada para se alcançar o resultado deve ser necessariamente dolosa. 
Não posso aplicar as majorantes dos §§2° e 2°- A. 
Quanto ao LATROCÍNIO, observe o disposto na súmula 610 do STF: 
 
❖ Súmula 610 – STF: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não 
realize o agente a subtração de bens da vítima. 
 
ROUBO MORTE LATROCÍNIO 
Consumado Consumado ☠️ Consumado 
Tentado Tentado ☠️ Tentado 
Consumado Tentado ☠️ Tentado 
Tentado Consumado ☠️ Consumado 
 
• EXTORSÃO – Art. 158, CP 
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter 
para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de 
fazer alguma coisa: 
 
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AV. Francisco de Almeida Pinheiro, 2625, Planalto Universitário, Quixadá-CE 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
 
A “indevida vantagem econômica” é analisada pelo juiz. Quanto a grave ameaça prevista no 
tipo, o STJ considera que pode ser contra o patrimônio também. 
 
☠️ DOLO ESPECIAL: intuito de obter para si ou para outrem, indevida vantagem econômica. 
☠️ Não admite a modalidade culposa. 
☠️ Admite a forma tentada. 
☠️ CONSUMAÇÃO: consuma-se com a mera exigência da vantagem indevida. Crime formal e 
instantâneo. Súmula 96 do STJ. 
 
AUMENTO DE PENA – Art. 158, §1°, CP 
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a 
pena de um terço até metade. 
 
Abrange qualquer espécie de arma (de fogo, branca), não houve alteração pela Lei 
13.654/18. 
 
ESTORSÃO QUALIFICADA PELA LESÃO GRAVE E PELA MORTE – Art. 158, §2°, CP 
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior. 
 
Considerada uma norma penal em branco ao revés, pois, a complementação normativa 
é referente a sanção e não ao tipo penal. À extorsão qualificada pela lesão grave ou pela 
morte, aplica-se as penas relacionadas ao roubo qualificado nessa modalidade. 
 
Cuidado com as alterações estabelecidas para o crime de roubo pela Lei 13.654/18. 
 
☠️ Extorsão qualificada pela morte é crime hediondo – Lei 8.072/90, art. 1°, III. 
 
ESTORSÃO QUALIFICADA PELA RESTRIÇÃO DE LIBERDADE DA VÍTIMA– Art. 158, §3°, CP 
§ 3º Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária 
para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além 
da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 
2º e 3º, respectivamente. 
 
É o denominado sequestro relâmpago. Aqui, é necessária a participação da vítima para 
se alcançar a vantagem indevida. 
☠️ A extorsão com resultado morte será crime hediondo, pouco importando se foi ou não 
praticado com restrição da liberdade da vítima. 
☠️ PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: o STF e o STJ negam a aplicação do princípio da 
insignificância aos crimes praticados mediante violência ou grave ameaça. 
 
• EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO – Art. 159, CP 
Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, 
como condição ou preço do resgate 
Pena - reclusão, de oito a quinze anoswww.objetivoconcursos.com.br 
AV. Francisco de Almeida Pinheiro, 2625, Planalto Universitário, Quixadá-CE 
 Tenho que ter a finalidade especial de obter qualquer vantagem como condição ou 
preço do resgate. Não há a modalidade culposa. 
☠️ A consumação ocorre com a simples privação da liberdade da vítima, por tempo 
juridicamente relevante. Crime formal. 
 
ESTORSÃO QUALIFICADA Art. 159, §1°, CP
§ 1° Se o sequestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o sequestrado é menor de 18 (dezoito) 
ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha. 
Pena - reclusão, de doze a vinte anos. 
 
 A vítima deve ser menor de 18 anos no momento do sequestro, não importando se 
quando foi liberada, já tenha atingido a maioridade. Com o mesmo raciocínio, não importa se 
no momento do sequestro a vítima era menor de 60 anos, se atingiu essa idade antes de cessar 
a permanência do crime, incidirá a qualificadora. 
 
ESTORSÃO QUALIFICADA Art. 159, §§2° e 3°, CP 
§ 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: 
Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos 
§ 3º - Se resulta a morte: 
Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. 
 
 
 A lesão grave e a morte devem decorrer do fato, e não, necessariamente do emprego 
da violência. 
A doutrina é divergente quando a morte, Cleber Masson entente que a morte, 
necessariamente tem que ser do sequestrado, de maneira diversa entende Rogério Sanches, 
entendendo que configura com a morte de qualquer pessoa. 
 
 
DELAÇÃO PREMIADA Art. 159, §4°, CP 
§ 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a 
libertação do sequestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços. 
 
 A redução de pena desse parágrafo aplica-se tanto a modalidade simples como a 
qualificada, trata-se de direito subjetivo do autor. 
 
ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS – Arts. 181 e 182, CP 
 
IMUNIDADE ABSOLUTA – Art. 181 CP 
Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: 
I - Do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; 
II - De ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural. 
 
A isenção de pena nessa modalidade. 
 
IMUNIDADE RELATIVA - Art. 182 CP 
Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é 
cometido em prejuízo: 
 
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I - Do cônjuge desquitado ou judicialmente separado; 
II - De irmão, legítimo ou ilegítimo; 
III - De tio ou sobrinho, com quem o agente coabita. 
 
Aqui, a imunidade é relativa tendo em vista não mais existir isenção de pena, mas, se a 
ação penal for pública incondicionada, passará a ser pública condicionada à representação. 
 
RESSALVAS DO Art. 183 CP 
Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores: 
I - Se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou 
violência à pessoa; 
II - Ao estranho que participa do crime. 
III - Se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. 
 
 
 
 
 
01 – Considerando as seguintes 
alternativas, assinale a correta. 
 
A) Quanto ao crime de extorsão mediante 
sequestro, é correto afirmar que a pena é 
aumentada quando o sequestro supera, no 
mínimo, 48 horas. 
B) O emprego de arma não aumenta a pena 
no delito de extorsão. 
C) O crime de furto ocorre quando o agente 
subtrai, para si ou para outrem, coisa alheia 
móvel, equiparando-se à coisa móvel, à 
energia elétrica ou a qualquer outra que 
tenha valor econômico. 
D) A coisa abandonada pode ser objeto 
material do crime de furto. 
E) De acordo com o Superior Tribunal de 
Justiça, considera-se consumado o roubo 
apenas se o bem, objeto do delito, sai da 
esfera de vigilância da vítima. 
 
02 - Assinale a alternativa INCORRETA 
 
A) A pena do delito de roubo é aumentada 
de dois terços se há destruição ou 
rompimento de obstáculo mediante o 
emprego de explosivo ou de artefato 
análogo que cause perigo comum. 
B) A pena do delito de roubo é aumentada 
de um terço até a metade, se há o concurso 
de duas ou mais pessoas. 
C) A pena do delito de furto é aumentada de 
um terço se houver emprego de explosivo 
ou de artefato análogo que cause perigo 
comum. 
D) Se o delito de extorsão é cometido por 
duas ou mais pessoas, ou com emprego de 
arma, é aumentada a pena de um terço até 
a metade. 
 
03 - Em relação aos crimes contra o 
patrimônio, assinale a alternativa correta. 
 
A) É isento de pena o agente que pratica o 
crime de roubo contra seu cônjuge, na 
constância da sociedade conjugal. 
B) É isento de pena o agente que pratica o 
crime de furto em prejuízo de seu cônjuge, 
que possui 50 anos de idade, na constância 
da sociedade conjugal. 
C) A pena do delito de receptação é 
reduzida de um a dois terços se o crime for 
praticado contra descendente, seja o 
parentesco legítimo ou ilegítimo. 
D) A pena do delito de furto é aumentada 
de um terço se o crime for praticado em 
prejuízo do cônjuge, na constância da 
sociedade conjugal. 
E) É isento de pena quem pratica o crime de 
extorsão em prejuízo do cônjuge 
judicialmente separado. 
 
NÃO É AUMENTO DE PENA, É QUALIFICADORA.
SO AUMENTA PENA NO FURTO SE 
FOR COMETIDO DURANTE REPOUSO NOTURNO.
ROUBO NAO SE BENEFICIA COM IMUNIDADE ABSOUTA
NÃO PODE
TER MAIS DE 60 ANOS
 
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04 - Em relação ao crime de furto, é correto 
afirmar que 
 
A) a pena é aumentada de um terço se a 
subtração for de semovente domesticável 
de produção, ainda que abatido ou dividido 
em partes no local da subtração. 
B) se o criminoso é primário e é de pequeno 
valor a coisa furtada, o juiz pode isentar o 
agente de pena. 
C) não se equipara à coisa móvel a energia 
elétrica. 
D) o furto é qualificado se o crime for 
cometido com destruição ou rompimento 
de obstáculo à subtração da coisa. 
E) a pena é aumentada de três quintos se a 
subtração for de veículo automotor que 
venha a ser transportado para outro Estado 
ou para o exterior. 
 
05 - Sobre o crime de furto, previsto no 
artigo 155 do Código Penal, tem-se o 
seguinte: 
 
A) A lei penal admite, em certas hipóteses, 
ação penal pública condicionada à 
representação para o crime de furto. 
B) O Superior Tribunal de Justiça admite a 
aplicação, no furto qualificado pelo 
concurso de agentes, da majorante do 
roubo. 
C) O Superior Tribunal de Justiça entende 
que a existência de sistema de vigilância 
realizado por monitoramento eletrônico 
torna impossível a configuração do crime de 
furto. 
D) A expressão “pequeno valor”, requisito 
para o reconhecimento do furto 
privilegiado, equivale, na jurisprudência, a 
“valor insignificante”. 
E) A jurisprudência do Superior Tribunal de 
Justiça não admite o reconhecimento do 
privilégio nas hipóteses de furto qualificado. 
 
06 - O crime de extorsão mediante 
sequestro (CP, art. 159) 
 
A) é qualificado se do fato resulta lesão 
corporal grave ou morte. 
B) é qualificado se cometido contra vítima 
menor de 18 (dezoito) anos ou maior de 50 
(cinquenta) anos. 
C) não admite a modalidade tentada. 
D) consuma-se quando o agente solicita 
vantagem como preço do resgate, por se 
tratar de crime contra o patrimônio. 
E) consuma-se quando o agente obtém 
vantagem como preço do resgate, por se 
tratar de crime contra o patrimônio. 
 
07 - Quanto aos Crimes contra o Patrimônio, 
é CORRETO afirmar: 
 
A) Subtrair coisa móvel alheia, para si ou 
para outrem, mediante grave ameaça ou 
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por 
qualquer meio, reduzido à impossibilidade 
de resistência. Neste caso, a pena aumenta-
se de 1/3 (um terço) até metade: se o 
agente mantém a vítima em seu poder, 
restringindo sua liberdade. 
B) Constitui crime contra o Patrimônio 
violar direito autoral, bemcomo subtrair 
energia elétrica. 
C) Não é admitido, em qualquer dos Crimes 
Contra o Patrimônio, o agente responder 
por tentativa, quando por circunstâncias 
alheias à sua vontade, não conseguiu 
subtrair a coisa. 
D) A conduta criminosa sempre recairá 
sobre a coisa alheia móvel ou imóvel. 
E) Subtrair coisa móvel alheia para si, 
mediante grave ameaça, apresentando uma 
arma de brinquedo à vítima, a qual 
acreditava ser uma arma verdadeira, não se 
configura o crime de roubo. 
 
08 - Sobre as disposições gerais aplicáveis 
aos crimes contra o patrimônio, previstas 
nos artigos 181 a 183 do Código Penal, 
assinale a alternativa correta. 
 
A) Maria, apesar de divorciada de José, com 
este mantém amizade, e constantemente 
se encontram para jantar. Em um desses 
É QUALIFICADORA NAO AUMENTO DE PENA
 
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encontros, Maria furtou o relógio e as 
abotoaduras de ouro pertencentes a José. 
Nesse caso, por ter sido casada com José, 
Maria estará isenta de pena, nos temos do 
art. 181, I, do Código Penal. 
B) Se o crime for cometido em prejuízo de 
irmão, legítimo ou ilegítimo, a ação penal 
será pública incondicionada. 
C) Manoel, para sustentar o vício em jogos, 
furtou R$ 70.000,00 de seu pai, referente a 
todo o dinheiro economizado durante a 
vida do genitor, um senhor de 65 anos de 
idade à época do fato. Por ter praticado 
crime sem violência contra seu genitor, 
Manoel ficará isento de pena. 
D) As causas de isenção de pena previstas 
nos artigos 181 e 182 também se estendem 
ao estranho que participa do crime. 
E) Se o crime for cometido em prejuízo de 
tio ou sobrinho com quem o agente coabita, 
a ação penal será pública condicionada à 
representação. 
 
09 - Funcionário público que, no trajeto de 
sua residência até a repartição onde 
trabalha, dentro de um ônibus coletivo, 
aproveita-se da distração de uma pessoa e 
subtrai-lhe a carteira, contendo quantia em 
dinheiro, responde pelo crime de: 
 
A) Furto. 
B) estelionato. 
C) roubo. 
D) apropriação indébita. 
E) peculato. 
10 - Por estar com problemas financeiros, 
Lara convidou um colega para subtrair bens 
do patrimônio de Jair. O colega aceitou o 
convite e o ilícito foi cometido. 
Nessa situação, haverá isenção de pena se 
 
A) Jair for genitor de Lara, ainda que não 
tenha reconhecido formalmente a 
paternidade. 
B) Jair for avô de Lara e tiver idade superior 
a sessenta anos. 
C) Lara for mãe dos filhos de Jair, mesmo 
que ambos estejam divorciados. 
D) o crime tiver sido praticado sem violência 
física, mesmo que sob grave ameaça. 
E) o colega dela não tiver vínculo familiar 
com Jair, ainda que saiba da existência de 
parentesco entre este e aquela. 
11 - No interior de um estabelecimento 
comercial, João colocou em sua mochila 
diversos equipamentos eletrônicos, com a 
intenção de subtraí-los para si. Após 
conseguir sair do estabelecimento sem 
pagar pelos produtos, João foi detido, ainda 
nas proximidades do local, por agentes de 
segurança que visualizaram trechos de sua 
ação pelo sistema de câmeras de vigilância. 
Os produtos em poder de João foram 
recuperados e avaliados em R$ 1.200. 
Nessa situação hipotética, caracterizou-se 
 
A) uma tentativa inidônea de crime de furto. 
B) um fato atípico, pela incidência do 
princípio da insignificância. 
C) a prática de crime de furto. 
D) uma situação de crime impossível por 
ineficácia absoluta do meio. 
E) uma situação de crime impossível por 
absoluta impropriedade do objeto. 
 
12 - De acordo com o Código Penal, 
é correto afirmar sobre o crime de roubo. 
 
A) No roubo, a grave ameaça ou o emprego 
de violência deve ser causado contra 
pessoa. 
B) No roubo, equipara-se a coisa alheia 
móvel à obtenção de indevida vantagem 
econômica. 
C) A ausência do emprego de arma branca 
ou de fogo afasta a consumação do crime de 
roubo. 
D) Somente ocorre a prática do crime de 
roubo quando configurada a restrição da 
liberdade da vítima. 
E) Para a caracterização do crime roubo, a 
grave ameaça ou violência deve ocorrer 
antes da subtração do bem. 
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13 - Nilson, na companhia de sua namorada, 
Ana Paula, ambos maiores e capazes, 
subtraem a quantia de R$ 200,00 da carteira 
do avô de Nilson que, na data do furto, 
contava 62 anos de idade. Diante da 
situação hipotética apresentada: 
 
A) Nilson ficará isento de pena, em razão do 
crime ter sido praticado contra seu 
ascendente. Contudo, tal isenção não 
alcançará Ana Paula. 
B) haverá isenção da pena para Nilson, 
circunstância que também alcançará sua 
namorada Ana Paula. 
C) Nilson e Ana Paula responderão pelo 
crime de furto qualificado, não incidindo a 
isenção de pena para nenhum dos agentes. 
D) Nilson responderá por furto qualificado, 
enquanto que Ana Paula responderá por 
furto simples. 
E) a responsabilização penal de Nilson e Ana 
Paula dependerá de queixa-crime. 
 
14 - A fim de subtrair pertences de 
Bartolomeu, Marinalda coloca barbitúricos 
em sua bebida, fazendo-o desfalecer. Em 
seguida, a mulher efetiva a subtração e 
deixa o local, sendo certo que o lesado 
somente vem a acordar algumas horas 
depois. Nesse contexto, é correto afirmar 
que Marinalda praticou crime de: 
 
A) furto qualificado. 
B) apropriação indébita. 
C) estelionato. 
D) extorsão. 
E) roubo. 
 
15 - De acordo com o Código Penal, a 
conduta conhecida como “seqüestro 
relâmpago” (em que os agentes abordam a 
vítima, restringem sua liberdade, e com ela 
deslocam-se a caixas eletrônicos, com o 
intuito de fazer saques em dinheiro) 
enquadra-se no crime de: 
 
A) roubo. 
B) extorsão mediante sequestro. 
C) constrangimento ilegal. 
D) extorsão. 
E) sequestro. 
 
16 - Considere a seguinte situação 
hipotética. Heloísa, maior, capaz, em 
conluio com três amigos, também maiores 
e capazes, forjou o próprio sequestro, de 
modo a obter vantagem financeira indevida 
de seus familiares. Nessa situação, todos os 
agentes responderão pelo crime de 
extorsão simples. 
Certo ( ) 
Errado ( ) 
 
17 - No crime de roubo e no crime de 
extorsão, o agente pode-se utilizar dos 
mesmos modos de execução, consistentes 
na violência ou grave ameaça. A diferença 
fundamental existente entre os dois delitos 
consiste em que, no crime de extorsão, 
pretende-se um comportamento da vítima, 
restando um mínimo de liberdade de 
escolha, enquanto que, no crime de roubo, 
o comportamento é prescindível. 
Certo ( ) 
Errado ( ) 
 
18 - Um indivíduo, mediante violência e 
grave ameaça exercida com o emprego de 
um revólver municiado, exigiu que a vítima 
preenchesse e assinasse um cheque no 
valor de R$ 4 mil, entregando-o 
posteriormente para ser sacado no banco. 
Nessa situação, o indivíduo praticou um 
crime de roubo, com a causa de aumento de 
pena devido ao emprego de arma. 
Certo ( ) 
Errado ( ) 
 
19 - Para a configuração do crime de roubo 
mediante restrição da liberdade da vítima e 
do crime 
de extorsão com restrição da liberdade da 
vítima, nominado de sequestro relâmpago, 
é imprescindível a colaboração da vítima 
EXTORSÃO
 
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AV. Francisco de Almeida Pinheiro, 2625, Planalto Universitário, Quixadá-CE 
para que o agente se apodere do bem ou 
obtenha a vantagem econômica visada. 
Certo ( ) 
Errado ( ) 
 
20 - Pedro e Marcus, penalmente 
responsáveis, foram flagrados pela polícia 
enquanto subtraíam de Antônio, mediante 
ameaça com o emprego de arma de fogo, 
um aparelho celular e a importância de R$ 
300,00. Pedro, que portava o celular da 
vítima, foi preso, mas Marcus conseguiu 
fugir com a importância subtraída. 
 
Nessa situação hipotética, Pedro e Marcus, 
em conluio, praticaram o crime de roubo 
tentado. 
Certo ( ) 
Errado ( ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NO ROUBO NÃO PRECISA
DA PARTICIPAÇÃODA VÍTIMA
FOI CONSUMADO PARA OS DOIS

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