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Síntese Do método à autonomia do fazer crítico

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Metodologia de Ensino de Línguas Estrangeiras: Estágio Supervisionado I
SÍNTESE 3 - DO MÉTODO À AUTONOMIA DO FAZER CRÍTICO 
MENEGAZZO, R. E.; XAVIER, R. P. Do Método à autonomia do fazer crítico. Trabalho em Linguística Aplicada, Campinas, SP, v. 43, n. 1, 2012.
O artigo explora as diferentes abordagens do conceito de método no ensino de línguas estrangeiras. De maneira geral, o método é compreendido como um conjunto de procedimentos e técnicas de ensino adotadas por escolas, especialmente as de idiomas, com o objetivo de padronizar o processo educacional e facilitar sua expansão por meio de franquias. No entanto, muitos professores erroneamente acreditam que seguir métodos à risca, como quem segue uma receita de bolo, resolve todos os desafios existentes em sala de aula. Essa visão limitada desconsidera a importância da autonomia do professor e sua capacidade de análise baseada em sua experiência docente sobre os meios que melhor se encaixam em cada turma e contexto.
É sabido que as escolas de idiomas utilizam de métodos próprios, sempre buscando superar seus concorrentes ao prometer que sua abordagem é a mais eficaz para alcançar a fluência desejada no idioma. Embora tenham sido conduzidos estudos para identificar abordagens ideais, não há garantia de sucesso, pois o ensino de línguas vai muito além da simples aplicação de uma metodologia padronizada. O método pode ser o mesmo, mas a realidade da sala de aula não, e é por isso que o professor não pode se escorar totalmente nele.
Dessa forma, é realmente importante que o professor reconheça as limitações dos métodos padronizados e busque desenvolver sua própria abordagem pedagógica, a partir de sua prática docente e reflexão crítica sobre ela. Assim, poderá adaptar suas práticas às necessidades específicas de cada turma, utilizando seus saberes advindos de meios diversos para garantir o melhor ensino possível a cada uma delas.
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