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SAE/SEMIOLOGIA
ESTUDO DIRIGIDO EXAME FÍSICO
1) PELE E ANEXOS
• O que deve ser investigado na anamnese?
Idade, sexo, raça, procedência geográfica, estação do ano, ocupação, nível socioeconômico, antecedentes patológicos, motivo da consulta, padrão de evolução temporal, padrão de extensão ou evolução espacial, sintomas associados e o uso de medicações.
• O que se pode identificar à inspeção?
Na pele: alterações da cor, uniformidade, hidratação, higiene, perdas e outras alterações teciduais;
Nas unhas: cor, consistência, configuração e aderência;
Nos cabelos: quantidade, distribuição, cor, textura e aderência.
• O que se pode identificar à palpação?
A presença de lesões sólidas, assim como sua localização, volume, textura, elasticidade, turgor, espessura e temperatura.
• Descreva os termos referentes às alterações de pele.
Primárias: ocorre sobre a pele sadia
Secundárias: produzidas por agressão externa sobre a pele consequência das lesões primárias
O conjunto de lesões elementares é chamado de erupção 
- Monomorfa (reação alérgica)
- Polimorfa (varicela)
Abscesso: tamanho variável, proeminente ou não, com conteúdo piogênico; superficialmente, apresenta calor, dor e eritema.
Acromia: coloração inteiramente branca; ausência de melanina na pele.
Afta: pequena ulceração em mucosa.
Atrofia: diminuição da espessura da pele, devido à diminuição do número ou tamanho das células.
Bolha ou flictema: lesão elevada, conteúdo aquoso, diâmetro maior do que 1 cm.
Bolha hemorrágica: lesão elevada, conteúdo sanguinolento, diâmetro maior do que 1 cm.
Bolha purulenta: lesão elevada, conteúdo piogênico, diâmetro maior do que 1 cm.
Calo: hiperqueratose devido a irritação ou pressão mecânica.
Celulite: inflamação da derme ou do tecido celular subcutâneo.
Ceratose seborreica ou senil: lesões maculopapulares acastanhadas a negras, no pescoço, no tórax e nas costas.
Comedão: acúmulo de corneócitos no infundíbulo folicular (cravo branco), ou de queratina e sebo em um folículo piloso dilatado (cravo preto).
Cianose: coloração que varia do azulado ao violáceo; desaparece por digito pressão; apresenta diminuição da temperatura.
Cicatriz: lesão de aspecto variável, resultante da reparação da pele.
Cisto: lesão elevada ou não, com conteúdo líquido ou substância semissólida.
Cloasma/melasma: manchas acastanhadas, mais ou menos intensas de limites irregulares, localizadas nas áreas de exposição solar.
Crosta: ressecamento de diversos tipos de secreções em áreas com perdas de tecido.
Edema: aumento da quantidade de líquido no espaço entre as células.
Enantema: eritema em mucosa.
Equimose: coloração variável entre o vermelho e o violeta, com diâmetro superior a 1 cm.
Eritema: coloração que varia do rosado ao vermelho-vivo; desaparece por digito pressão.
Eritrodermia: eritema generalizado, persistente e crônico, com descamação.
Escama: blocos de células completamente queratinizadas que se desprendem da superfície cutânea.
Esclerose: endurecimento local da pele.
Escoriação: erosão traumática.
Estoma: exteriorização de um órgão por meio de uma abertura ou “boca”.
Exulceração: perda superficial da epiderme, que se regenera sem deixar cicatriz.
Exantema: eritema disseminado.
Fissura: afastamento linear da pele, superficial ou profundo, sem perda de tecido.
Fístula: ligação de um depósito de secreção à superfície da pele, com saída de secreção. 
Hematoma: coleção de sangue na pele ou no tecido subcutâneo, de tamanho variável, elevado ou não, iniciando-se com cor vermelha e tornando-se, depois, arroxeada e verde-amarela.
Hipercromia: coloração mais escura do que o restante da pele do corpo.
Hiperidrose: sudorese excessiva.
Hipocromia: coloração mais clara do que o restante do corpo.
Infiltração: alteração da espessura e aumento da consistência da pele, de tamanho e forma variáveis, e que não cede a digito pressão.
Liquenificação: tamanho e formas variáveis, superfície irregular, acentuação 
dos sulcos naturais da pele.
Mácula: área de diâmetro inferior a 3 cm em que a cor é diferente do normal, 
podendo ser hipocrômica, hipercrômica ou acrômica.
Mancha: alteração da pele sem relevo ou depressão, com mais de 3 cm de diâmetro em que a cor é diferente do normal.
Manchas senis: máculas planas de coloração marrom nas mãos, nos braços, no pescoço e em outras partes da pele.
Millium: pequeno cisto de queratina branco-amarelado, superficial.
Nódulo: lesão sólida, saliente, sempre palpável, que varia de 1 a 3 cm de diâmetro.
Pápula: lesão sólida que se eleva na superfície da pele, menor do que 1 cm 
de diâmetro (envolve a epiderme e a derme).
Petéquia: coloração variável entre o vermelho e o violeta, com diâmetro 
inferior a 1 cm.
Placa: área elevada superior a 2 cm de diâmetro.
Placa papulosa: extensão variável; nunca ultrapassa 1 cm de altura.
Púrpura: mancha de coloração que varia do vermelho ao violeta; não desaparece por digito pressão.
Pústula: conteúdo purulento, lesão elevada com menos de 1 cm de diâmetro.
Queloide: formação elevada, fibrosa, pós-trauma; não desaparece.
Queratose: espessamento da pele, de consistência dura, tamanho e espessura variáveis.
Rinofima: nariz espessado e desfigurado com proeminência das glândulas sebáceas, proliferação fibrovascular da derme e acantose (espessamento) do epitélio. Associado, na maioria das vezes, ao hábito de ingestão de álcool.
Rubor: coloração de rósea a vermelho vivo, com aumento de temperatura.
Sulco: pequena saliência linear menor do que 1 cm.
Telangectasia: presença de capilares dilatados na pele.
Tumor: formação sólida, elevada ou não, de diâmetro superior a 3 cm.
Túnel: destruição tecidual que subjaz à pele íntegra.
Urticária: lesão sólida, de coloração que varia de rósea a vermelho, com elevação irregular, pruriginosa.
Vegetação: lesão sólida, de consistência macia, superfície lisa ou irregular, séssil ou pedunculada.
Verrucosidade: lesão sólida, elevada, de consistência dura, de coloração que 
varia entre o amarelo e o marrom-escuro ou o preto.
Vesícula: de conteúdo aquoso e diâmetro inferior a 1 cm.
Vesícula hemorrágica: de conteúdo sanguinolento e diâmetro inferior a 1 cm.
Verrugas: pápulas planas de 1 a 5 centímetro de diâmetro, levemente amareladas e ligeiramente salientes.
Víbice: estrias formadas por lesões purpúreas.
Xerodermia: pele seca
• Descreva os termos referentes às alterações dos anexos.
Eponíquio: camada córnea da prega ungueal (cutícula).
Escleroníquia: unha dura.
Helconixe: unhas grossas erosadas ou ulceradas.
Hipocráticas (em “vidro de relógio”): convexidade exagerada, com cianose no 
leito ungueal e dedos em baqueta de tambor, muito comum em cardiopatias 
congênitas.
Leuconíquia: presença de pontos ou estrias brancas.
Macroniquia: unhas grandes.
Melanóquia: a lâmina ungueal adquire coloração acastanhada.
Microniquia: unhas pequenas.
Onicoatrofia: redução do desenvolvimento normal da unha com relação ao 
tamanho e à espessura.
Onicogrifose: unha espessada, em forma de garra.
Onicólise ou onicorrexe: unha mole, frágil e quebradiça.
Onicomadese: descolamento da unha a partir da matriz.
Onicomicoses: infecções nas unhas por fungos.
Paroníquia: infecção da pele ao redor da unha, causada pela levedura Candida albicans e, mais raramente, por bactérias.
Platoniquia: unha achatadas sem a convexidade normal. Pode estar relacionada à anemia.
- Alterações encontradas nos cabelos e nos pelos
Alopecia: ausência ou diminuição de pelos ou cabelos.
Caspa: placa esbranquiçada de descamação do couro cabeludo.
Foliculite: inflamação da cavidade que contém pelo.
Hipertricose: proliferação anormal de pelos em locais fora da implantação habitual.
Hipotricose: diminuição da quantidade de pelos no corpo todo.
Hirsutismo: aumento exagerado de pelos terminais em mulheres.
Leucotricose: embranquecimento dos cabelos.
Pediculose: presença de lêndeas e piolhos.
Pili recurvati (pelos encravados): pelos que nascem obliquamente, encurvam-se e penetram a pele.
Tricoptilose: cabelos frágeis e bifurcados.
Tricostasia espinulosa: acúmulo de vários pelos no mesmo óstio folicular; 
aspecto de ponteamentonegro.
Tricotilomania: áreas de alopecia causadas por dermatocompulsões.
Seborreia: aspecto luzidio, brilhante e sedoso da pele.
2) LOCOMOTOR
• O que deve ser investigado na anamnese? 
Idade: existem doenças comuns em determinadas fases da vida, como as displasias ósseas mais frequentes na fase neonatal ou nos primeiros anos de vida, ou a osteoporose, que é mais comum na terceira idade.
Sexo: certas doenças acometem com maior frequência o sexo masculino, como a osteocondrite de quadril, enquanto a osteoporose predomina no sexo feminino.
Raça: a anemia falciforme é predominante na raça negra, tendo como complicação a Necrose Avascular da cabeça femoral.
Profissão: existem doenças musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho, que no Brasil tornaram-se conhecidas como Lesões por esforço repetitivo (LER) ou doença do trabalho (DOT).
Entre os dados da história clínica, devem ser destacados: data de aparecimento da queixa, velocidade de progressão, relação de fatores de melhora e piora da queixa, relação com qualquer trauma, localização da dor e sua irradiação, características da dor, deformidades, história de falseio e bloqueios, incapacidade ou limitação de movimentos, rigidez articular, paralisias, alteração de sensibilidade
• O que se pode identificar à inspeção?
Observar alterações de alinhamento, forma, volume, alteração da pele, deformidades, atrofias musculares, rubor, atrofia, fístulas e nódulos. Sempre comparando os dois lados.
• Como se avalia força muscular?
A força muscular pode ser avaliada solicitando-se ao paciente algumas atividades, como as descritas a seguir:
O aperto de mão, que fornece indicação da capacidade de preensão.
O bíceps pode ser testado pedindo-se ao paciente que estenda plenamente o braço e depois o flexione, enquanto o enfermeiro aplica resistência dificultando a flexão do braço; para testar a força motora nos membros inferiores, aplica-se uma resistência na altura do tornozelo e solicita-se ao paciente que eleve a perna.
Outra forma é palpar o músculo passivamente com a extremidade relaxada, o que permite ao enfermeiro determinar o tônus muscular.
Grau 5 (normal ou 100%): o movimento articular é completo e possui força suficiente para vencer a gravidade e grande resistência aplicada.
Grau 4 (bom ou 75%): o movimento é completo e com força suficiente para vencer a gravidade e alguma resistência aplicada.
Grau 3 (regular ou 50%): o movimento é completo e sua força é suficiente para vencer apenas a gravidade.
Grau 2 (pobre ou 25%): o movimento é completo, mas só produz movimento se não houver ação da gravidade.
Grau 1 (traço ou 10%): há evidência de pequenas contrações, mas não acionam articulação.
Grau 0 (zero ou 0%): não há evidência de contração muscular.
• Como se avalia mobilidade?
A movimentação normal tem qualidades de leveza, naturalidade e bilateralidade, ocorrendo uma sincronia dos movimentos em relação a simetria, uniformidade e ritmo. A movimentação anormal aparece como unilateralizada ou distorcida, pois o paciente tenta compensar o movimento ineficaz e, às vezes, doloroso. Pode ocorrer, também, a movimentação involuntária, com suas diferentes características, como, por exemplo, os tremores parkinsoniano, senil, emotivo, espástico, ou as mioclonias (lesão medular, paralisias). 
A mobilidade pode ser pesquisada de forma ativa ou passiva. A mobilidade ativa é aquela pela qual o paciente consegue movimentar-se com sua própria força, pela ação ativa da musculatura. A mobilidade passiva é realizada pelo examinador, sem a participação do paciente (a ausência total de participação é difícil, porque a maioria dos pacientes tenta auxiliar as manobras), a qual fornece dados importantes sobre os músculos e as suas características, como grau de passividade e extensibilidade. A passividade é a resistência que o músculo opõe ao movimento, e a extensibilidade é a capacidade que o músculo tem de alongar-se, avaliada pela angulação em que o movimento é efetuado. O grau de mobilidade varia de paciente para paciente, tornando necessário que se faça uma avaliação de todos os segmentos corporais (coluna cervical, ombro, cotovelo, punho e mão, quadril e pelve, joelho, tornozelo e pé, além da coluna lombar). Deve ser avaliado, inicialmente, com a movimentação ativa. Se o paciente apresentar alguma alteração, o examinador pode e deve interferir com os movimentos passivos, a fim de detectar a extensão e a causa dessa alteração.
• Quais alterações na marcha podem ser encontradas?
O exame da marcha deve ser realizado durante a deambulação normal. Na marcha normal, os músculos abdutores da extremidade sustentadora do peso do corpo se contraem e mantêm a pelve de ambos os lados no mesmo nível, levemente elevado, para garantir o equilíbrio do tronco.
Marcha no quadril doloroso: a articulação afetada permanece em flexão durante a fase de apoio. O paciente apresenta postura compensatória à hiperlordose lombar, enquanto o pé torna-se equino. O corpo pode se inclinar em direção ao quadril afetado e ficar equilibrado nessa posição, aliviando o espasmo muscular.
Marcha unilateral do quadril: é observada em pacientes portadores de anquilose ou artrose. Ocorre com um movimento combinado de membro inferior, pelve e coluna lombar, no qual a pelve e o membro inferior são projetados para a frente, como se fossem uma só peça.
Marcha na luxação unilateral ou bilateral do quadril: durante a fase de apoio o membro luxado, o corpo inclina-se para o lado afetado e, no momento de deslocar este membro do solo, o tronco em sua totalidade efetua uma inclinação exagerada para o lado oposto, com o objetivo de levar para a frente o referido membro. Quando existe lesão em ambos os lados, a inclinação do tronco de um lado em relação ao outro tem sido comparada à marcha do pato, semelhante à marcha miopática neurológica.
Marcha com encurtamento de um membro inferior: encurtamentos de 1 a 2 cm não alteram muito os tempos e as formas da marcha. Encurtamentos maiores são compensados pela posição do equinismo do pé. Quando é muito grande, além do equinismo, observa-se uma pronunciada descida da hemipelve correspondente durante o apoio do referido membro.
Marcha na rigidez do joelho: como o paciente não pode fletir o joelho na fasede passagem do membro posterior para o anterior, eleva demasiadamente o quadril no lado acometido, para que o pé possa se deslocar.
Marcha na rigidez do tornozelo: o contato do pé com o solo faz-se de uma só vez e na fase de impulso. Não podendo ficar na ponta do pé, o paciente flete demasiadamente o joelho para processar o passo.

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