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ECTOSCOPIA PROVA (4)

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Exame físico geral 
 O exame físico geral já começa a partir do momento que você chama seu paciente pelo 
nome e ele se dirige ao consultório; 
 É importante ser bastante observador; 
 A anamnese e o exame físico geral complementam-se; 
 Por meio dele são obtidos dados gerais, independente dos vários sistemas orgânicos. 
Aparência geral 
 Idade aparente; 
 Higiene; 
 Vestuário; 
 Quando o paciente entra no consultório nós já deduzimos a idade dele através da 
aparência, depois confirmamos se a idade condiz com a biológica, já conseguimos 
visualizar se o paciente está bem cuidado ou não, se é higiênico ou não, se está bem 
vestido, com o vestuário condizente com a idade, se as vestimentas estão colocadas da 
maneira correta; 
 Através dessa primeira análise geral já conseguimos ter uma noção das condições 
psicológicas e psiquiátricas do paciente; 
 Quando fazemos essa primeira avaliação do paciente, podemos classificá-lo em: 
 BEG: Bom estado geral; 
 REG: Regular estado geral; 
 MEG: Mal estado geral; 
 Essa avaliação é subjetiva e baseada no conjunto de dados exibidos pelo doente – “é o 
que aparenta o doente visto em sua totalidade”; 
Fácies 
 Conjunto de dados exibidos na face do paciente; 
 É uma soma dos traços anatômicos mais a expressão fisionômica; 
 Não apenas os elementos estáticos, mas o olhar, a posição da boca, o batimento das asas 
do nariz podem indicar alguma coisa; 
 Algumas doenças levam o paciente a ter uma fácie bem peculiar e pela simples 
observação dela já podemos lançar mão de uma hipótese diagnóstica; 
Ectoscopia 
 Fácie acromegálica: estruturas da face hipertrofiadas, maior desenvolvimento do 
maxilar e os olhos parecem pequenos, pois são desproporcionais ao comparar com a 
face como um todo; Consequência da hiperfunção hipofisária; 
 
 Fácie paralisia facial periférica: impossibilidade de fechar as pálpebras, repuxamento 
da boca para o lado paralisado, apagamento das rugas frontais e do sulco nasolabial; 
 
 Fácie mixedematosa: rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pálpebra infiltrada e 
enrugada, edema periorbital, cabelos secos e sem brilho, desânimo e apatia; Indica 
hipotireoidismo; 
 
 Fácie cushingoide ou de lua cheia: rosto arredondado, atenuação dos traços faciais, 
bochechas vermelhas, aparecimento de acnes; observada no uso prolongado de 
corticoides ou na hiperfunção do córtex da suprarrenal (Síndrome de Cushing); 
 
 Fácie hipocrática: olhos fundos, parados e inexpressivos; lábios adelgaçados; nariz fino 
e batimento de asas do nariz; cianose labial, suor e palidez; falta de gordura facial; 
observado nos estados agônicos de doenças crônicas terminais e irreversíveis; 
 
 Fácie renal: edema ao redor dos olhos (pela manhã) e palidez cutânea; observada nas 
doenças difusas dos rins, especialmente na glomerulonefrite difusa aguda e na síndrome 
nefrótica; 
 
 Fácie leonina: pele espessa com grande número de lepromas, confluentes e de 
tamanhos variáveis; o nariz se espessa e alarga, os lábios se espessam e alargam, os 
supercílios caem e a barba torna-se escassa (cara de leão). Típica de Mal de Hansen; 
 
 Fácie Basedowiana: exoftalmia (olhos salientes e brilhantes), rosto magro, aspecto de 
espanto e ansiedade, presença de bócio. Indica hipertireodismo; 
 
 Fácie adenoidiana: geralmente, acontece em crianças com hipertrofia das adenoides 
(que deste modo, dificultam a respiração). As características são nariz pequeno e 
afilado e boca entreaberta; 
 
 Fácie mongoloide: típica do mongolismo, popularmente conhecido hoje como trissomia 
do cromossomo 21 ou Síndrome de Down; olhos bem distantes um do outro 
(hipertelorismo), braquiocefalia (cabeça achatada), orelhas pontiagudas, expressão 
fisionômica que denota pouca inteligência; 
 
 Fácie esclerodérmica: engloba características como imobilidade facial, endurecimento da 
pele, repuxamento dos lábios, afinamento do nariz, imobilização das pálpebras e fisionomia 
estática, inexpressiva, imutável; 
 
 Face etílica ou alcóolica: olhos avermelhados, uma ruborização da face (face 
avermelhada), sorriso indefinido, o hálito etílico, voz pastosa e conversa embaralhada; 
 
 Fácie pseudobulbar: aparece na chamada paralisia pseudobulbar (aterosclerose 
cerebral) e é caracterizada por súbitas crises de choro ou de riso, que levam a um 
aspecto espasmódico (contínuo e involuntário), ao tentar contê-las; 
 
 Fácie miastênica: ocorre na miastenia grave; ptose palpebral bilateral (queda da 
pálpebra superior), a qual obriga o paciente a franzir a testa e levantar a cabeça. 
 
 Fácie Parkinsoniana: típica dos portadores da Síndrome de Parkinson: olhar fixo, 
supercílios elevados, fronte enrugada, expressão de espanto e fisionomia facial 
semelhante a uma máscara; 
 
 Fácie depressiva: dentre as características dessa fácie, destacam-se: olhos pouco 
expressivos e fixos em um ponto distante; o indivíduo fica cabisbaixo, denotando 
indiferença, tristeza e sofrimento moral; o sulco nasolabial se acentua, e o canto da 
boca se rebaixa. 
 
ATITUDE E DECÚBITO: 
 Atitude e decúbito é a posição adotada pelo paciente, no leito ou não, para sentir-se mais 
confortável ou para aliviar algum sintoma. 
 Existem as atitudes voluntárias e as involuntárias. 
 Atitudes voluntárias: 
 Ortopneica: paciente fica sentado na beira da cama com os pés no chão e as mãos 
sobre o colchão. Além disso, o paciente fica com o tronco protuído para frente. Essa 
posição é adotada geralmente para aliviar falta de ar em episódios de asma brônquica, 
ascites volumosas e insuficiência cardíaca. 
 Genupeitoral ou prece maometana: o paciente fica com os joelhos e tronco fletidos 
sobre a coxa, enquanto a face anterior do tórax fica em contato com o colchão ou 
com o chão e com o rosto repousado sobre as mãos. Facilita o enchimento do coração 
em casos de derrame pericárdico. 
 Cócoras: paciente fica agachado, sentado sobre os pés. Essa atitude é adotado 
principalmente por crianças portadoras de cardiopatias congênitas cianóticas. Ela alivia 
a hipóxia generalizada que acompanha as cardiopatias congênitas devido à 
diminuição do retorno venoso ao coração. 
 Parkinsoniana: paciente com Parkinson. Ao se colocar de pé apresenta semiflexão da 
cabeça, tronco, e membros inferiores e ao caminhar parece estar correndo atrás do seu 
próprio eixo de gravidade. 
 Decúbito: decúbito é a forma preferida de deitar do paciente, que lhe traz mais conforto 
ou alívio do(s) sintoma(s); Existe o decúbito lateral, frontal e dorsal; 
 
 Decúbito lateral Decúbito lateral 
 
 
 
 Cócoras Parkinsoniana 
Ortopneica 
Genupeitoral 
 Atitudes involuntárias: 
 Atitude passiva: paciente fica na posição em que é colocado no leito. Observado 
em pacientes inconscientes e comatosos; 
 Órtótono: todo o tronco e membro estão rígidos; 
 Opistótono: contratura da musculatura 
lombar – o corpo passa a se apoiar na 
cabeça e calcanhares, embarcando-se 
como um arco. Observa-se na meningite e 
tétano. 
 Emprostótono: é o contrário do opistótono, sendo que o paciente forma uma 
concavidade na região ventral. Observa-se em meningite, tétano e raiva; 
 
 
 Pleurostótono: o corpo vai curvar-se lateralmente e acontece em casos raros de 
meningite, tétano e raiva; 
 
 Posição em gatilho: hiperextensão da cabeça, flexão das pernas sobre a coxa e 
encurvamento do tronco com convavidade para diante. Acontece em irritações 
meníngeas – mais comum em crianças; 
 
 
 
 Torcicolo: atitude involuntáriade um segmento do corpo; 
 
Marchas 
 O modo de andar do paciente poderá ser de grande utilidade diagnóstica, especialmente 
nas afecções neurológicas. 
 Deve ser analisada solicitando-se ao paciente que caminhe certa distância (acima de 5 
metros), descalço, de preferência com calção, com olhos abertos e fechados, indo e 
voltando sob a observação do examinador. 
 A marcha normal pode sofrer variações em relação a particularidades individuais (“cada 
pessoa tem seu jeito de andar”), ou em razão de distúrbios do aparelho locomotor. 
 Marchas Patológicas: 
 Marcha hemiplégica,helicópode ou ceifante: paciente mantém o membro superior 
fletido em 90º no cotovelo e a mão fechada em leve pronação. O membro inferior 
do mesmo lado é espástico, e o joelho não flexiona. Esse modo de andar lembra o 
movimento de uma foice em ação. É comum em pacientes que sofreram AVC. 
 
 Marcha Escarvante: o paciente tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé 
e ao tentar caminhar toca com a ponta do pé o solo e tropeça. Para evitar isso, 
levanta acentuadamente o membro inferior, lembrando o passo de ganso dos 
soldados prussianos. 
 
 Marcha tabética: para se locomover, o paciente mantém o olhar fixo no chão; os 
membros inferiores são levantados abruptos e explosivamente e, ao serem 
recolocados no chão, os calcanhares tocam o solo pesadamente. Com olhos 
fechados a marcha piora ou se torna impossível. Indica perda de sensibilidade 
proprioceptiva por lesão do cordão posterior da medula. 
 
 Marcha anserina ou de pato: o paciente para caminhar vai inclinando o tronco ora 
para direita, ora para esquerda, lembrando o andar de um pato. É encontrada em 
doenças musculares e traduz uma diminuição da força dos músculos pélvicos e das 
coxas. Os pacientes que apresentam essa marcha geralmente possuem uma 
hiperlordose. 
 
 Marcha em tesoura ou espástica: os dois membros inferiores enrijecidos e espásticos 
permanecem semifletidos, os pés se arrastam, e as pernas se cruzam uma na frente 
da outra quando o paciente tenta caminhar. O movimento das pernas lembra 
uma tesoura em funcionamento. Esse tipo de marcha é bastante frequente nas 
formas espásticas da paralisia cerebral. 
 
 Marcha parkinsoniana: o doente anda como um bloco, enrijecido, sem movimento 
automático dos braços. A cabeça permanece inclinada para frente e os passos são 
curtos e rápidos – corre atrás do seu centro de gravidade- parece que vai cair para 
frente. 
 
 Marcha cerebelar ou de ébrio: ao caminhar o paciente fica com os pés bem 
separados e ziguezagueia como um bêbado. Esse tipo de marcha traduz 
incoordenação de movimentos decorrente de lesões no cerebelo. 
 
 Marcha claudicante: ao caminhar, o paciente manca para os lados. Ocorre na 
insuficiência arterial periférica e em lesões do aparelho locomotor. 
 
 Marcha de pequenos passos: caracterizada pelo fato de o paciente dar passos 
muito curtos e ao caminhar, arrastar os pés como se estivesse dançando 
“marchinha”. É típica de atrofia cerebral (paralisia pseudobulbar) e pode ocorrer em 
idosos normais sem outros sinais de lesão neurológica. 
 
 Marcha vestibular: o paciente com lesão vestibular (labirinto) apresenta lateropulsão 
quando anda; é como se fosse empurrado para o lado quando tenta se mover em 
linha reta. Se o paciente é colocado em ambiente amplo e solicitado a ir de frente 
e voltar de costas, com os olhos fechados descreverá uma figura semelhante a uma 
estrela. 
MUCOSAS: 
 As mucosas conjuntivais, labiobucais, linguais, e gengivais são de fácil observação a olho 
nú sem auxílio de qualquer aparelho. A única coisa que, às vezes faz-se necessário, é o uso 
de uma lanterna para uma melhor iluminação, facilitando uma boa inspeção. 
 O metódo de exame consiste em inspecionar com manobras que exponham as mucosas 
à visão do examinador. 
 Parâmetros analisados: coloração, umidade (hidratação) e integridade (pequenas lesões). 
 Quanto a coloração, as mucosas podem ser: 
 Normocoradas; 
 Hipocoradas; 
 Hipercoradas; 
 Cianóticas; 
 Icterícas; 
 Quanto a umidade, as mucosas podem ser: 
 Úmidas; 
 Secas: aspecto ressequido e perda de brilho; 
 PELE 
 Funções da pele: proteção, termorregulação, percepção e secreção; 
 Para o exame de pele é necessário uma boa iluminação, o desnudamento da parte a ser 
examinada e o conhecimento prévio dos procedimentos semiotécnincos; 
 É necessário investigar os seguintes elementos: 
 Coloração: palidez, vermelhidão, cianose, icterícia, bronzeamento, albinismo e etc. 
 Umidade: umidade normal, pele seca, umidade aumentada (pele sudorenta); a análise da 
umidade da pele é fita inicialmente por inspeção, mas é necessário também a palpação; 
 Textura: disposição de elementos que constituem um tecido; a pele pode ter textura normal, 
ser lisa, fina, áspera, enrugada 
 Espessura: pele de espessura normal, pele atrófica e pele hipertrófica; para determinarmos 
a espessura da pele devemos pinçar uma dobra cutânea com o dedo indicador e o 
polegar; 
 Temperatura: temperatura normal (normotérmica), temperatura elevada ou hipertérmica 
(processos inflamatórios), temperatura diminuída ou hipotérmica (hipotermia corporal); a 
temperatura da pele é aferida com a palpação com a parte dorsal da mãos ou os dedos. 
 Elasticidade: elasticidade é a propriedade do tegumento cutâneo de se estender quando 
tracionado. Para conferirmos a elasticidade devemos pinçar a prega cutânea com o 
polegar e o indicador, fazendo uma certa tração, e depois soltá-la. A pele pode estar com 
uma aumento da elasticidade ou hiperelástica, com a elasticidade normal e com 
diminuição da elasticidade ou hipoelástica. 
 Mobilidade: é a capacidade de movimentar os planos fundos subjacentes. A semiotécnica 
para conferir a mobilidade consiste em colocar a palma da mão sobre a pele e movimentá-
la para todos os lados, fazendo deslizar as estruturas. A pele pode estar com a mobilidade 
normal, com a mobildade aumentada ou a mobilidade ausente. 
 Turgor: o turgor é a capacidade da pele a voltar ao normal depois de ser pinçada e pode 
indicar desidratação. Com o dedo polegar e o indicador pinça-se uma prega da pele que 
pega a superfície subcutânea. Se a prega da pele ao se soltar se desfaz rapidamente, 
temos um turgor normal; se ao se soltar a prega ela se desfazer lentamente temos um turgor 
diminuído (desidratação). 
 Sensibilidade: dolorosa (hiperalgesia e hipoalgesia), tátil (se o paciente sente o meu toque) 
e térmica (se ele faz a diferenciação do quente e do frio). 
 Lesões elementares: modificações do tegumento cutâneo por processos inflamatórios, 
degenerativos, circulatórios, neoplásicos, por distúrbios do metabolismo ou por defeito de 
deformação. A semiotécnica é inspeção e palpação. 
 As lesões elementares primárias são as que aparecem sem serem precedidas de 
outras alterações macroscópicas; 
 As lesões elementares secundárias resultam da evolução de lesões primárias; 
 
 Lesões planas: 
 Mácula ou mancha: são modificações de coloração da pele sem alteração do 
relevo ou conscistência. A diferença entre as máculas e as manchas é o tamanho 
da modificação da coloração da pele. A mácula promove modificações de 
coloração da pele de diâmetro menor que 0,5 cm, enquanto a mancha promove 
modificações da coloração da peçe dediâmetro maior que 0,5 cm. 
 As máculas podem ser: 
 Máculas pigmentares: alteração do pigmento da melanina e elas podem ser 
hipocrômicas (acrômicas) que é quando tem a diminuição ou ausência da 
melanina, como acontece por exemplo no vitiligo, pitiríase vesicolor, hanseníase, ou 
hipercrômicas que é quando tem aumento do pigmento de melanina, como 
acontece por exemplo na Síndrome de Cushing, na Doença de Addison. 
 
 Máculas vasculares: decorrem de distúrbios da microcirculação da pele (congestão 
ou constrição vascular e extravasamentode hemácias). Elas se diferem das manchas 
hemorrágicas, pois desaparecem com digitopressão. 
 Temos lesões como: 
 Eritema: mancha de coloração vermelha decorrente da vasodilatação que 
desaparecem com a digitopressão ou vitropressão. Pode assumir tonalidades e 
padrões variados, como: eritema cianótico, rubro oou exantêmico; 
 
 Telangiectasias: dilatação de vasos terminais, isto é, arteríolas, vênulas e capilares, 
geralmente na derme superficial, constituindo lesão linear, sinuosa, estelar ou 
puntiforme. 
 
 Manchas hemorrágicas: trata-se de sangue extravasado, não desaparece com 
digitopressão; 
A. Petéquia: quando puntiforme; 
B. Víbices: quando lineares; 
C. Equimoses: quando em placas; 
 
 Lesões sólidas: 
 Pápula: lesão sólida e circunscrita, menor que 1 cm de diâmetro, elevada (que faz 
relevo em relação aos planos circunjascentes), com superfície plana ou encurvada. 
Pode ser epidérmica, dérmica ou mista. Observada em verruga, erupções 
medicamentosas, acne, hanseníase, sífilis secundária tardia. 
 
 Placas: lesão elevada, maior que 1cm, geralmente de superfície plana. Obs: A 
superfície da placa pode ser também descamativa, crostosa, queratinizada ou 
macerada. Pode ser constituída pela confluência de várias pápulas (placa 
papulosa). 
 
 Nódulo: infiltrado sólido circunscrito, geralmente bem delimitado, persistente, de 
localização dérmica ou hipodérmica, podendo ser elevado ou situado 
profundamente na derme, medindo 1 a 3 cm de diâmetro. Costuma ser mais 
palpável que visível. 
 
 Conteúdo líquido 
 Vesícula: pequena cavidade de localização geralmente intraepidérmica (podendo 
ser subcórnea, intraepitelial ou subepidérmica), de conteúdo claro, medindo menos 
de 1cm de diâmetro. A lesão é elevada e circunscrita. A superfície pode ser esférica, 
pontiaguda ou umbilicada. Freqüentemente ocorre turvação (pustulização) de seu 
conteúdo. 
 
 Bolha: elevação circunscrita da pele, maior que 1cm. Situa-se na epiderme ou entre 
a epiderme e a derme. Seu conteúdo é inicialmente seroso e claro - pode depois ser 
purulento ou hemorrágico. Dependendo do nível de formação, a bolha pode ser 
flácida e fugaz (como nos pênfigos) ou tensa e duradoura (como na dermatite 
herpetiforme de Dühring - Brocq). Quando a bolha é provocada por queimadura, 
denomina-se flictena . 
 
 Pústula: elevação circunscrita da epiderme, pequena cavidade similar à vesícula, 
de conteúdo purulento. A pústula pode ser séptica, como no impetigo ou na acne 
juvenil, ou asséptica, como na psoríase pustulosa. 
 
 Abcesso: é uma coleção de pus localizada e profunda, situada na derme ou tecido 
subcutâneo que geralmente se acompanha de sinais inflamatórios (edema, rubor, 
calor e dor) causada por infecção, inflamação ou degeneração tumoral. Pode 
situar-se em qualquer órgão. Na pele, pode se desenvolver a partir de foliculite 
profunda, traumatismos ao redor de corpo estranho ou outras infecções mais 
profundas. Pode drenar para a pele como coleção purulenta, mas geralmente 
apresenta-se como nódulo eritematoso. 
 
 Vergão: marca ou vinco na pele, especialmente produzida por chibatada ou 
chicotada; 
 
 Crostas: é formada por exsudato que se forma na área de perda tecidual, resultante 
do dessecamento de serosidade, pús ou sangue, em mistura com restos epiteliais. 
Apresenta cores variáveis conforme o tipo de secreção (vermelho-escuro, amarelo, 
esverdeada, respectivamente hemática, sero-hemática ou purulenta). No pênfigo, 
por exemplo, as crostas decorrentes da dessecação de bolhas podem ser 
serohemáticas e/ou seropurulentas. No impetigo, a cor das crostas é amarela e 
típica, recebendo a denominação melicérica pela semelhança com a cor do mel. 
 
 Escama: massa laminar, de aspecto e dimensões variáveis, resultante do acúmulo 
de queratinócitos, em decorrência de distúrbio da queratinização. Geralmente 
acompanhada de eritema, a escama pode ser seca ou gordurosa, laminar, 
nacarada ou fina (furfurácea). 
 
 Fissura: fenda linear, estreita e profunda na pele. Ocorre com frequência no eczema 
crônico e no intertrigo. Ocorre quando a pele perde flexibilidade, torna-se 
quebradiça ou macerada. As fissuras são mais proeminentes em áreas distendidas 
por movimento, como nos lábios, dobras, mãos e pés. 
 
 Úlcera: perda circunscrita de epiderme e derme, podendo atingir a hipoderme e 
tecidos subjacentes. Pode representar também, uma lesão primária como na úlcera 
de estase, na leishmaniose e outras doenças. 
 
 Escara: área de necrose, geralmente enegrecida, que evolui para ulceração depois 
de ser eliminada. 
 
 Escoriação: escoriações são lesões simples, que ocorrem na camada mais superficial 
da pele, por exemplo uma perna ralada em uma criança, sem perda ou destruição 
do tecido. No geral, o sangramento é pequeno, porém podem ser muito dolorosas 
porque as terminações nervosas ficam expostas. Na maioria dos casos, esse tipo de 
ferimento acontece devido a materiais cortantes, quedas ou arranhões. Apesar de 
serem lesões simples e, na maioria dos casos, não apresentarem risco, se não tratadas 
adequadamente podem se agravar e tornar o tratamento mais complexo. 
 
 Esclerose: alteração da espessura e da consistência da pele que torna-se rígida, 
perde o pregueado natural e resiste à distensão ou à tentativa de enrugamento por 
pressão digital. A área atingida pela esclerose costuma permanecer lisa e brilhante. 
Pode haver alterações da cor da pele comprometida. 
 
 Liquenificação: espessamento da pele com acentuação dos sulcos ou do 
quadriculado normal da pele, em decorrência do ato de coçar persistentemente. A 
liquenificação pode apresentar alterações da cor da pele. 
 
 Cicatriz: lesão brilhante, destituída dos anexos cutâneos, decorrente da reparação 
dos tecidos destruídos. Pode ser plana, deprimida ou elevada. 
 
 Atrofia: adelgaçamento da pele decorrente de redução dos elementos constituintes 
dos tecidos normais, com enrugamento, elevação ou depressão em relação aos 
planos circunjacentes. A atrofia pode ser idiopática ou secundária a processos 
inflamatórios e infecciosos. 
 
Anexos e faneros: 
 Cabelo: palpação e inspeção para verificar tipo de implantação, distribuição, área 
desprovida de pelo (alopecia), quantidade, coloração, brilho, espessura e conscistência; 
 Unhas: se tem alguma distrofia na unha, às vezes em vidro de relógio, se elas são irrugadas, 
rugosas ou têm formato irregular; 
 Pelos: hirsutismo (aumento da quantidade de pelo nas mulheres em locais comuns ao 
homem), hipertricose (excesso de pelo), atraso ou precocidade no aparecimento de pelos. 
A queda de pelos pode indicar alguma desnutrição, alguma hepatopatia crônica, 
mixedema, colagenoses e algumas dermatoses; 
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS 
 
BIÓTIPOS 
• Longilíneo: pescoço longo, tórax afilado e chato, membros alongados, altos, panículo 
adiposo pouco desenvolvido, ângulo de Charpy menor que 90º; 
• Mediolíneo: equilibro entre os membros e o tronco, desenvolvimento harmônico da 
musculatura e panículo adiposo, ângulo de Charpy igual a 90º; 
• Brevelíneo: pescoço curto e grosso, tórax alargado e volumoso, membros curtos em relação 
ao tronco, musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso, tendência de baixa 
estatura, ângulo de Charpy maior de 90º;

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