Buscar

Relatorio_de_biofisica

Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
RELATÓRIO DE AULA DE CAMPO
SANTA INÊS
MAIO DE 2015
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCENTES:
Daiany Cristina Nascimento
Eliete Neves
Fernanda Nascimento
Gisele Barreto
Lorena Carvalho
Valdenice Costa
RELATÓRIO DE AULA DE CAMPO
 (
Trabalho apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Santa Inês, do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
 
como 
parte da Viagem de Campo,
 realizada 
nos 
dia
s de 17 a 19 de abril de 2015, para 
elaboração de relatório da disciplina 
Zoologia dos Invertebrados I
.
Docente: 
Francisco Sampaio
.
)
SANTA INÊS
MAIO DE 2015
SUMÁRIO
1. OBJETIVO..............................................................................................04
2. INTRODUÇÃO........................................................................................05
3. MATERIAS E AGENTES........................................................................06
4. PROCEDIMENTOS................................................................................07
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................08
6. CONCLUSÃO.........................................................................................09
7. REFERENCIA.........................................................................................10
INTRODUÇÃO
Falar das classes de cada filo
OBJETIVOS
Os objetivos deste trabalho foram inventariar a diversidade
de t_axons por__feros e cnid_arios presentes nos arrecifes da
Praia de Santa Rita, munic__pio de Extremoz, RN e relacionar
uma descri_c~ao geral e caracterizar os locais onde onde
s~ao aplicadas aula sobre invertebrados marinhos. Tamb_em
objetivou - se com este trabalho observar e descrever o estado
geral dos arrecifes, na tentativa de contribuir para o
Conselho gestor da Apa de Jenipabu para _ns
Metodologia
Entre os dias 17 e 19 de abril de 2015 os licenciando em Ciências Biológica do Instituto Federal Baiano Campus Santa Inês – BA realizou uma viagem de campo para o povoado de Taipú de Fora localizado na Península de Maraú, litoral do estado da Bahia. Viagem esta supervisionada pelo docente Francisco Sampaio da disciplina Invertebrados I, a fim de visualizar em ambientes naturais conteúdos trabalhados em sala de aula saindo da rotina do livro didático.
No primeiro dia por volta das 16hs00min ainda no Albergue foirealizada uma conversa antes da saída até a praia entre o professor e os estudantes para apresentação do que seria feito. É de suma importância essa definição antes da aula, pois assim os discentes estarão na aula focados para esse fim, como afirma Marandino et al. (2009), deve-se ter clareza nos objetivos ao levar os alunos à visitas a campo, para que essa atividade não se banalize e tenha seu potencial reduzido.Para maior aproveitamento da atividade a turma foi dividida em grupos e os materiais assim distribuídos , todos os grupos receberam balde, saco de lixo e bandeja em seguida deslocaram-se para a parte interna da baía região litorânea em mar aberto. Os discentes juntamente com o professor fizeram uma varredura na areia úmida da praia(andando aproximadamente 2km em linha reta) coletando tudo que encontrava de interessante, colocando-os nas bandejas e baldes,ao mesmo tempo também foi realizado uma coleta de lixo a fim de contribuir com a limpeza do local e preservação do meio ambiente.Já por volta das 18h00min ainda na areia da praia foi feito uma seleção do material encontrado,alguns foram devolvidos ao ambiente e os demais utilizados para estudo.No retorno ao albergue às 18h30min, os materiais coletados naquela tarde foram separados, fotografados e identificados por grupos, obedecendo as seguintes características: formato, espécie (morfotipo), textura, rigidez, ambiente onde foi encontrado tudo foi fotografado anotado e guardado.
No segundo dia das atividades ás 09h00min da manhã a turma de deslocou de “marinete”, veículo onde são transportado pessoas de um lugar para outro naquela região, até Taipú de Fora chegando no local foi passado um roteiro de tudo que seria feito com a devidas observações.Todos dirigiu-se em grupos para praia mais precisamente em direção ao costão rochoso formado por recifes de corais a 80metros da praia,a maré estava baixa formando piscinas naturais excelentes para mergulhoe observação da diversidade de vida marinha existente ali.Nesta região de meso litoral foi fácil a visualização de seres vivos como: algas de diferentes filos, equinodermos, poríferos, corais e pequenos peixes.Todas as dúvidas foram tiradas pelo professor que ainda deu uma aula sobre matéria orgânica trazida pela ondas até a areia da praia,dando ênfase a importâncias desses materiais para vida marinha e a biodiversidade daquele ambiente.
No terceiro e último dia de atividades o professor Francisco Sampaio ministrou uma aula expositiva sobre as águas- vivas e anêmonas- do-mar, representadas com pequenas réplicas em um aquário, explicando suas formas de vida, estrutura corporal e a função de cada uma delas e a classe a qual pertence.
Neste dia contamos também com a presença ilustre da bióloga marinha Stella Furlan que relatou um pouco da sua história de vida e as experiências vividas por ela emTaípu de Fora, dando ênfase ao seu projeto Mergulho Livre Consciente representado através de banner e folder.Stella falou da degradação dos recifes, da extinção de algumas espécies e das dificuldades enfrentadas por ela nos trabalhos de conscientização da comunidade local e visitantes durante o mergulho para preservação da vida marinha.
Mergulho livre consciente de Stella Furlan
Confira o projeto de preservação da bióloga marinha em Taipú de Fora (BA)
Stella Furlan tem o projeto Mergulho Livre Consciente e conta como começou a sua história.
"Meu "caso" com a piscina natural de Taipú de Fora, (na verdade com o Recife de Coral que forma uma barreira, e nas marés de sizígia, a água se confina formando uma piscina) é muito antigo. Em janeiro de 2003, mergulhei lá pela primeira vez, foi incrível, a diversidade e quantidade de espécies eram enormes, um verdadeiro aquário natural a beira mar. 
Em 2005, iniciei a faculdade de Biologia Marinha em Santos, e veio a ideia de morar na Bahia, mais precisamente em Taipu. Acabou que minha irmã veio morar em Barra Grande, em 2007, em um vilarejo que fica a 8km de Taipu, e foi uma grande oportunidade de vir passar as férias e conhecer um pouco melhor o lugar. 
Em 2011, acompanhei de perto toda a degradação que o recife e toda a sua biodiversidade sofreu, e tive que retornar a Santos para terminar meu curso, minha tese de conclusão de curso foi: "Gestão participativa para construção de uma ferramenta de educação ambiental: o caso da pscina de Taipú de Fora (BA)”. Fizemos todo um levantamento sobre a piscina e os problemas, e ficou claro que o local precisava urgente de trabalho de informação e conscientização não só aos turistas, mas também aos moradores. 
Comecei então a montar a minha história, uni o Mergulho Consciente, com a Fotografia Sub e minha profissão de bióloga marinha, e montei a empresa, Mergulho Livre Consciente com Stella Furlan, para continuar a promover o Projeto, e as Práticas do mergulho sustentável na região. Provando que é possível mergulhar sem predar, mas que temos que conhecer para conservar, ou seja, informação e conscientização.  E até então, tento patrocínio e apoio para implantação do Projeto.
O PROJETO MERGULHO CONSCIENTE: 
Devido a sua beleza natural, a piscina natural de Taipú de Fora – BA, representa um importante atrativo turístico, porém poucas medidas para preservar a região são realizadas. 
O Projeto Mergulho Consciente tem como o objetivo informar e conscientizar turistas e moradores que trabalham e/ou usufruem da Piscina Natural de Taipú de Fora (*praticamente em todaa costa da Península de Maraú, são encontradas formações recifais, que formam piscinas naturais, tendo a maior concentração da região da Ponta do Mutá a Algodões). 
O Projeto Mergulho Consciente constitui de três etapas, sendo a primeira a implantação do receptivo/stand na entrada da Praia de Taipú de Fora; a segunda etapa será a realização do Programa “Brigada Ecológica da Vida Marinha” voltado as crianças da região; a terceira etapa será a realização do Cine Mergulho Consciente onde levaremos cultura e informação as comunidades da região e a quarta etapa será o incentivo a pesquisa.
A primeira etapa, será o receptivo/stand a ser implantado na entrada da praia de Taipú de Fora, com palestras e filmes; local de entretenimento para crianças; entrega de guias em formato de folder; e vendas de camisetas e produtos do Projeto Mergulho Consciente com o intuito de geração de renda para financiar atividades proposta pelo Projeto Mergulho Consciente, para conscientizar e sensibilizar turistas e moradores a importância do ambiente marinho de Taipú de Fora e instrui-los a pratica segura, responsável e consciente do Mergulho Livre e Autônomo na Piscina Natural de Taipú de Fora. 
A segunda etapa proposta pelo Projeto Mergulho Consciente é a realização do Programa Brigada Ecológica da Vida Marinha. A ser desenvolvida com crianças de 8 a 13 anos semanalmente, uma atividade extracurricular. A Brigada tem como objetivo ampliar o conhecimento e sensibilizar as crianças das comunidades de Taipú de Fora, Taipú de Dentro, e Saquaíra, nas questões ambientais através da conscientização sobre os problemas do meio ambiente, capacitando-os à aprendizagem e desenvolvimento pessoal, através do pensar pela realização de atividades de reciclagem, artes, brincadeiras/ jogos, apresentação de filmes e documentários, leituras e outras atividades relevantes.
A terceira etapa será o Cine Mergulho Consciente, que a cada semana visitará uma comunidade diferente, com filmes e documentários sobre diversos temas (oceanos, pesca, poluição marinha, mergulho, biodiversidade, extinção, etc.). Com o objetivo principal de levar informação as comunidades, e sensibiliza-los para compreenderem o ambiente marinho e as ameaças que este vem sofrendo, e contribuir para a formação de cidadãos capazes de resolver ou minimizar os problemas ambientais.
A quarta e última etapa será o incentivo a estudantes e pesquisadores da região. 
A prática do turismo desenvolvida sob os princípios da sustentabilidade vem se consagrando como uma possibilidade de enfrentar a exploração indevida dos recursos naturais. A criação de veículos para a educação ambiental deve conter aspectos que visem à conservação do ambiente recifal, condutas a serem seguidas pelos turistas, comprometimento dos agentes participativos, assim como a estruturação e o apoio por parte do governo municipal, estadual e federal. 
Como já disse, a piscina natural de Taipú de Fora – BA, representa um importante atrativo turístico, sendo na função de recreação marinha e suas consequências que se devem concentrar os esforços para a manutenção da qualidade do ambiente, assim como a manutenção da atividade de ecoturismo."
Antes de analisarmos o costão rochoso nos precisamos aprender quais as partes que o constituem, sendo elas: Supra litoral, Meso litoral e Infra litoral.
 O supra litoral é a região superior do costão rochoso que está permanentemente exposto ao ar, onde somente chegam borrifos de água do mar. Esta área está compreendida entre o limite inferior de distribuição da vegetação terrestre, que é representada por  liquens ou plantas vasculares.
Logo após o supra litoral encontramos o meso litoral. Esta região está sujeita às flutuações da maré, submersa durante a maré alta e exposta durante a maré baixa. É, provavelmente, o ambiente marinho mais conhecido e estudado. Os organismos sésseis (fixos) desta região estão adaptados a esta variação diária e consequentemente à todas as mudanças físicas que isto implica. Também pela variação da maré, se restringem a um  período reduzido de alimentação e liberação de larvas, eventos dependentes da maré cheia. Já os organismos errantes, podem migrar para regiões inferiores na maré baixa, permanecendo assim, sempre submersos.
E por fim e não menos importante o infra litoral, esta região é permanentemente submersa, nesta região começam as mais importantes relações bióticas. Visto estas informações agora vamos às imagens analisadas, aos gráficos e as tabelas produzidas acerca deste tema.
Conforme afirma Viveiro e Diniz (2009), as atividades de campo permitem a exploração de conceitos, procedimentos e atitudes que são de grande valia em programas de educação Nunes e Dourado (2009) relatam que os professores esperam alcançar por meio da aula de campo em ambientes naturais, que os alunos adquiram maior respeito pela natureza, explorando aspectos que não são possíveis dentro da sala de aula, facilitando a assimilação de informação de forma mais agradável. 
Resultados e Discursões
Os resultados obtidos possibilitaram um melhor entendimento a avaliação da aula de campo da 
Para fins de avaliação da aula de campo, foram encontrados em Barra Grande diversos filos de esponjas, parte calcária dos corais, esqueleto de ouriço do mar e concha do molusco. 
No grupo dos poríferos (as esponjas) são animais aquáticos predominantemente marinhos geralmente da linha da maré baixa e bentônicos sésseis, ou seja, vivem fixas nos substratos imersos, como madeira, conchas, rochas etc, possuindo uma fisiologia bastante simples na sua construção, utilizando as células flageladas chamadas coanócitos para promover a circulação da água através de um sistema de canais exclusivo do filo, o sistema aquífero, ao redor do qual se corpo é construído. Esta corrente de água traz partículas orgânicas que são filtradas e digeridas.
Foram encontrados na praia esponjas da classe Demospongiae. Apresentando estrutura esquelética formada por espículas de sílica e de fibras de espongina, de coloração marrom, alongada com varias ramificações e com textura macia. Conforme figura abaixo.
 (
Figura01. Esponja 
)
As diversas espécies de esponjas possuem uma morfologia simples e baixo grau de organização, apresentam uma enorme variedade de cores na mais diferentes tonalidades e diversidade de formas e dimensões. Possuindo estrutura porosa no corpo com muitas aberturas superficiais permitindo a corrente unidirecional de água através de seu corpo, da qual se nutrem e por intermédio da qual se reproduzem. Sua alimentação é por filtração, onde ocorre o bombeando da água através das paredes do corpo e retendo as partículas de alimento nas suas células. 
As esponjas estão entre os animais mais simples, não possuem tecidos verdadeiros, pois em sua camada externa e interna as células não apresentam lâmina basal e também não apresentam músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos.
Entre as esponjas podem ocorrem reprodução assexual e sexualmente conforme as condições ambientais. A reprodução assexual se faz através do brotamento. Os brotos crescem ligados ao corpo, podendo se soltar em determinados momentos e formar um novo organismo. Algumas espécies de esponjas de água doce formam brotos internos, chamados gêmulas e também, por fragmentação (processo no qual o corpo do progenitor é quebrado em vários pedaços, onde cada uma destas partes é capaz de se regenerar individualmente até assumir forma semelhante de seu progenitor), ou seja, pedaços de esponjas são capazes de se regenerar até se transformarem em uma nova esponja. Já na reprodução sexual depende da formação de gametas a partir de diferenciação de algumas células presentes no mesênquima. Há espécies hermafroditas e espécies com sexos separados. A corrente de água leva os espermatozóides ao encontro dos óvulos, e a fecundação (fusão dos gametas masculino e feminino) ocorre no mesênquima, para a formação de um novo indivíduo.
Nas esponjas as trocas gasosas para obtenção de O2 e eliminação de CO2 acontecem por difusão simples,assim como a eliminação de resíduos metabólicos. O sistema circulatório tem como papel parcialmente executado pela cavidade interna e também pelos amebócitos que, ao se deslocarem pelo mesênquima, auxiliam na distribuição de substâncias.
 
No grupo do filo cnidário encontraram-se diversos corais representantes da classe Anthozoa. Os corais, organismos antozoários, são animais marinhos cuja morfologia representada pelos pólipos, uma estrutura oca que adere a uma superfície, na parte de cima do pólipo existe uma boca circundada de tentáculos, que trazem pequenos animais marinhos para a boca. Os tentáculos têm também ferrões que paralisam, ou congelam, as presas. Apesar de não se deslocarem, os corais desenvolveram mecanismos eficazes de defesa e de competição pelo espaço. Para se defenderem de agressores, incluindo outros corais, libertam substâncias tóxicas para água ou utilizam os nematocistos
A competição pelo espaço depende em grande parte da velocidade a que o coral cresce - quanto mais depressa crescer, mais sucesso poderá ter na conquista de espaço
Os corais possuem diversas formas, diferentes tamanhos, com poucos centímetros de comprimento ou atingindo grandes extensões, com ampla variação de coloração. Em grande maioria formando coloniais entre as espécies, formado por esqueleto geralmente constituído de calcário (carbonato de cálcio) que da forma e sustenta o corpo do animal, todos os esqueletos acabam se juntando, o que origina uma grande formação calcária comum à colônia. Os corais apresentam uma estrutura rígida. Conforme a figura abaixo. 
 (
Figura 02.
 Esqueleto de Calcário de alguns
 corais. 
)
Os corais permanecerem a maior parte do seu ciclo de vida fixos no substrato, o que levou a desenvolverem um modo de vida particular, com diversas funções adaptadas a este hábito sedentário. As camadas de célula que ocorrem nos cnidários são: a epiderme, que reveste o corpo externamente, e a gastroderme, que reveste a cavidade gastrovascular. Entre a epiderme e a gastroderme existe uma camada gelatinosa denominada mesogléia. Não apresenta sistema circulatório, os alimentos se difundem através da cavidade gastrovascular, ausência no sistema respiratório, as trocas gasosas ocorre diretamente com o ambiente, não possuem sistema excretor e possuem sistema Nervoso difusamente espalhado pelo corpo.
 Os corais apresentam basicamente duas formas de reprodução: assexuada, sem a participação de gametas (células sexuais) e sexuada, com a presença de gametas. Na reprodução sexuada, os corais desenvolvem sistemas de fecundação que permitem aos gametas se encontram com os ovos que se transformam em minúsculas criaturas nadadoras chamadas larvas plânulares, essas larvas se estabelecem em uma superfície e se transformam em pólipos. Já a reprodução assexuada ocorre por brotamento. Se alimentam-se de matéria orgânica dissolvida na água, microorganismos e plâncton, a digestão é portanto, em parte extracelular e em parte intracelular.
 
No grupo do filo Echinodermata, são animais de vida livre, sendo raras as espécies comensais. Muitos são adaptados para se fixar a substratos rochosos, enquanto outros vivem em substratos lodosos, arenosos, ou em madeira submersa. Embora a grande maioria das espécies seja marinha, algumas toleram a água salobra. Podem ser encontrados em todos os oceanos, latitudes e profundidades, da zona entre marés às regiões abissais, sendo mais abundantes na região tropical do que nas águas polares. Seu sistema nervoso é muito reduzido, não possuem qualquer tipo de órgão sensorial especializado, embora alguns tenham algumas células olfativas e tácteis. Em sua maioria, têm o corpo com simetria radial, ou seja, seu corpo é dividido em partes iguais que se juntam ao eixo central.
Em relação a esse filo foi encontrado representante da classe Echinoidea, da espécie ouriços – do – mar, apresentando corpo quase esférico, recoberto por espinhos grandes e móveis (Figura 03). Possuem sistema digestivo completo, isto é, após a boca seguem-se o esôfago, estômago, intestino e ânus. Nos ouriços-do-mar a face oral (inferior) possui a boca, uma estrutura raspadora dotada de cinco dentes, chamada lanterna-de-Aristóteles. Essa estrutura é responsável pela obtenção do alimento  e pela corrosão da rocha que o animal se instala. Na face oposta, a aboral (superior), fica o ânus.
Estes seres vivos possuem um sistema nervoso central bastante simples, com uma limitada rede nervosa, cujos neurônios não estão conectados aos órgãos centrais. Embora não possuam cérebro, alguns animais deste filo possuem gânglios.
 Apesar de possuírem sexos diferentes, estes seres se reproduzem sem contato físico, ou seja, sua reprodução se dá através da liberação de óvulo e espermatozóide dentro da água, sendo assim, a fertilização ocorre externamente. 
 Muitos equinodermos possuem uma extraordinária capacidade de regeneração, como por exemplo, a estrela do mar, que ao ser cortada em muitas partes, é capaz de se regenerar após alguns meses.
 
 
  
 (
Figura 03. 
E
ndoesq
ueleto
 do ouriço do mar
)
No grupo dos moluscos encontraram-se representantes do filo 
Ao passear na areias de uma praia, muitas pessoas gostam de admirar e pegar conchinhas trazidas pelas ondas. Essas conchinhas são de diversos tamanhos, formas e cores. Muitas vezes, se tornam bijuterias, pequenos enfeites, ou até mesmo elementos de uma coleção.
Os moluscos têm uma composição frágil, são animais de corpo mole, mas a maioria deles possui uma concha que protege o corpo. Nesse grupo, encontramos o caracol, o marisco e a ostra. Há também os que apresentam a concha interna e reduzida, como a lula, e os que não têm concha, como o polvo e a lesma, entre outros exemplos.
A concha é importante para proteger esses animais e evitar a perda de água. Ela é produzida por glândulas localizadas sob a pele, uma região chamada de manto.
Ela não é uma parte viva do corpo do molusco; conforme o animal aumenta de tamanho, novo material é acrescentado à concha, que pode variar de forma e tamanho e ser formada por uma ou mais peças.
 
Onde vivem os moluscos
Você pode encontrar moluscos no mar, na água doce e na terra. Por exemplo: o caramujo e a lesma ficam em canteiros de  horta, jardim, enfim, onde houver vegetação e a terra estiver bem úmida, após uma boa chuva; ficam também sobre plantas aquáticas em lagos, beira de rios etc. O grande caramujo marinho vive se arrastando nas rochas ou areias no fundo do mar. Já as ostras e o marisco fixam-se nas rochas no litoral, enquanto a lula e polvo nadam livremente nas águas marinhas.
No tempo em que ainda não havia vida no ambiente terrestre, os moluscos - com a sua concha protetora - já habitavam os mares. O caramujo do mar é uma das espécies que têm 500 milhões de anos de história. Portanto ele já existia há alguns milhões de anos antes dos peixes surgirem no mar. Fósseis revelam que esses seres, atualmente pequenos, foram, no passado, bem maiores, pois há concha fóssil de 2,5 metros.
 
O corpo dos moluscos
Como já vimos, os moluscos têm corpo mole. A sua pele produz uma secreção viscosa, também conhecida por muco, que facilita principalmente a sua locomoção sobre troncos de árvores e pedras ásperas, sem machucar o corpo.
O corpo desse tipo de animal é composto por: cabeça, pés e massa visceral. A massa visceral fica dentro da concha e compreende os sistemas digestório e reprodutor.
Já na área de estudo em Taipu de Fora, os vários corais, esponjas, algas e mariscos se fixam uns aos outros para formar complexas superestruturas porosas, nas quais vivem outros animais. Quando os corais morrem, os esqueletos de pedra calcária são logo invadidos por algas não simbióticas de vida livre. A estrutura formada do recife de corais é uma fonte rica de alimento para vários consumidores, como por exemplo, os peixes, que utiliza os corais vivos ou mortos como fonte de alimento.
Nesta área encontra-se mais corais so que outros filos A maioria dos corais escleractinianos habita os recifes tropicais (hermatípicos) e alberga zooxantelas. As zooxantelas encontram-seem muitos outros antozoários, bem como em algumas cifomedusas e alguns hidrozoários.
As piscinas naturais que se formam na maré baixa entre os recifes de corais com águas cristalinas, cheias de peixes, foram propicia para o mergulho, garantindo uma melhor visualização e observação da biodiversidade marinha e expondo os corais.
Pode-se observar que com a maré alta, alguns lixos e resíduos flutuantes e arrastados e se reúnem em direção as extremidades da praia. Nesses resíduos incluem sargaços, raízes, troncos, galhos e folhas de coqueiro e de outras plantas que se encontra nas extremidades do mar, e alguns tipos de lixo produzido pelos seres humanos. Esses resíduos são compostos orgânicos, rico em matéria orgânica e onde se encontra uma diversidade de vidas com diferentes espécies de indivíduos. 
Introdução 
Dentro da Biologia existem muitos tipos de conteúdos que a partir de uma nova forma de se trabalhar podem ser aprendidos mais facilmente. Estudar os seres vivos apenas teoricamente é muito restritivo, sendo bem mais interessante poder vê-los e senti-los em seu habitat natural. Segundo Viveiro e Diniz (2009), as atividades de campo permitem a exploração de conceitos, procedimentos e atitudes que são de grande valia em programas de Educação Ambienta
Alguns tipos de coral vivem sozinhos, mas muitos outros existem em grupos chamados colônias. Vários tipos diferentes de corais juntos podem formar enormes colônias chamadas recifes. O maior recife de coral do mundo é a Grande Barreira de Coral, que fica na costa daAustrália.
Os corais formadores de recifes são predominantemente encontrados nas águas quentes das corrente equatoriais, sendo um dos principais fatores que contribui na formação dos ecossistemas recifais, ambientes que possuem grande diversidade biológica. Estes constituem ambientes ricos em recursos naturais e de grande importância ecológica, econômica e social, abrigando estoques pesqueiros importantes e contribuindo para a subsistência de várias comunidades costeiras tradicionais (MMA, 2007).
A importância dos recifes foi destacada por vários autores, pois estes ecossistemas promovem abrigo e suporte para uma grande variedade de espécies, cuja diversidade biológica foi considerada mais elevada do que nas florestas tropicais, além do que, muitas das espécies recifais fazem parte integrante de diversas cadeias tróficas marinhas e costeiras (CONNELL, 1978).
Por sua rica biodiversidade, os recifes de corais têm características muito importantes para o equilíbrio ecológico do ambiente marinho. Além de exportar matéria orgânica e nitrogênio para suas zonas circundantes, aumentando a produtividade dessas águas, eles consistem em um importante local de reprodução e de crescimento juvenil para muitas espécies de peixes. Mas, infelizmente, na mesma intensidade em que a história evolutiva formou um ecossistema muito rico em vida, os recifes são sistemas extremamente frágeis e susceptíveis à perturbação natural e humana.
Os recifes de corais são ecossistemas marinhos muito ricos em biodiversidade.
	Eles estão para o ambiente marinho como as florestas tropicais estão para os ambientes terrestres. Ou seja, os dois são os maiores centros de biodiversidade do planeta.
4. Conclusões Através do estudo realizado foi possível identificar que as boas práticas previstas no modelo ITIL podem ser aprimoradas a partir da cultura de geren
CONCLUSA˜ O
A observa_c~ao em campo tornou mais consistente a aprendizagem
sobre os t_axons e v_arias pretens~oes para desenvolvimento
de atividades de campo foram inspiradas. Dentre elas
podem ser citadas: estudo sazonal da diversidade biol_ogica
ali presente, aplica_c~ao de a_c~oes educacionais voltadas _a comunidade
da APA. _E _util para a comunidade a express~ao
desses dois t_axons com a import^ancia de esclarecer e mostrar
os problemas ambientais que esses organismos sofrem atualmente,
com o sentido de forti_car uma mentalidade educativa,
quanto a sua preserva_c~ao.
Conclusão 
Os recifes de corais são ecossistemas marinhos muito ricos em biodiversidade. Por sua rica biodiversidade, os recifes de corais têm características muito importantes para o equilíbrio ecológico do ambiente marinho. Além de exportar matéria orgânica e nitrogênio para suas zonas circundantes, aumentando a produtividade dessas águas, eles consistem em um importante local de reprodução e de crescimento juvenil para muitas espécies de peixes.
METODOLOGIA
Caracterização da área estudada
A Praia de Boa Viagem (Figura 01) é considerada uma das mais belas e
preservadas praias urbanas do Brasil. Apresenta aproximadamente 7 km de
extensão com areia branca, rica em coqueiros e vegetação rasteira, piscinas de
OLAM – Ciência & Tecnologia – Rio Claro / SP, Brasil – Ano IX, Vol. 9, n. 2, p. 139
Janeiro-Julho / 2009
www.olam.com.br – ISSN 1982-7784 – http://cecemca.rc.unesp.br/ojs/index.php/olam/index
águas mornas e transparentes protegidas por recifes (SILVA, 2002). Gilberto Freyre
(1934), em seu Guia prático, histórico e sentimental da cidade do Recife, já
reconhecia a beleza do lugar:
Pelos recifes ou arrecifes de Boa Viagem é agradável passear o menino, o
moço e até o velho, quando o mar está baixo; e os peixinhos, uns azuis,
outros amarelos listrados de preto, se deixam ver em toda sua glória de
cores, nadando nas poças esverdeadas que o sol aquece. O sol aquece,
tempo de verão e de mar baixo, a água das várias bacias que em Boa
Viagem são uma verdadeira sucessão de piscinas, entre os arrecifes e a
praia. (...) Um banho em Boa Viagem é um dos maiores regalos que o
Recife oferece a adventícios, tanto quanto a nativos. Uma das experiências
mais recifenses que o adventício pode ter no Recife: um mar de água
morna, um sol que em pouco tempo amorena o corpo do europeu ou do
brasileiro do Sul; vento fresco; recifes; sargaço. Um cheiro bom de sargaço
fresco recebe às vezes o turista.
A referida praia localiza-se entre as coordenadas 08°06’02” e 08°08’06” S;
34°52’48” e 34°53’47” W. Caracteriza-se pela presença de recifes de arenito, com 2
a 4 metros de largura, paralelos à costa, que podem ser vistos na maré baixa (LUZ,
1991; ESTEVES, 2000). Boa Viagem é um dos bairros que mais cresceu em
investimentos imobiliários, sendo o mais populoso do Recife, com 100.388
habitantes, e um dos mais ricos da cidade (RECIFE, 2009). Embora ainda continue
bela, a Praia de Boa Viagem sofre com os problemas decorrentes da urbanização
desordenada, como lixo, esgoto e turismo não controlado.
Baía de Camamu – caracterização da região de pesquisa No litoral sul do Estado da Bahia, Brasil, encontra-se o estuário da Baía de Camamu entre as coordenadas 13º 40,2S”; 38º 55,8‟W e 14º 12,6‟S; 39º 9,6‟W (figura 1). É uma Área de Proteção Ambiental (Decreto Estadual nº 8.175, de 27/02/2002), cobrindo uma área de aproximadamente 384 km2 (HATJE et al., 2008). A Baía de Camamu tem cinco metros de nível médio de água e conta com praias, rios, manguezais, restingas, recifes de corais e ilhas (AMORIM, 2005). Há mais de quinze ilhas no seu interior (PEIXINHO; COSME; HAJDU, 2005). O clima da região é úmido a subúmido e a vegetação em torno da baía é do tipo ombrófila densa, com manguezais (LESSA, 2007). A região é considerada privilegiada pois apresenta pradarias de algas e Santos, Pinheiro &RazeraRevista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências Vol. 12, No 3, 2012 197 recifes coralinos, que proporcionam enriquecimento do ambiente marinho por meio do aporte de material orgânico detrítico ou dissolvido (ELPASO, 2005). A Baía de Camamu tem uma grande biomassa de esponjas, comprovada pelas coletas feitas por meio de arrastos e dragagem, além da arribação provocar o surgimento de partes ou de indivíduos inteiros nas praias (figura 2).
image3.jpeg
image4.jpeg
image1.jpeg
image2.jpeg

Mais conteúdos dessa disciplina