PLANEJAMENTO DE CONTEXTO

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Saberes em Foco Revista da SMED NH v.5 n.1 out. 2022 343
RESUMO
Este artigo traz o relato de experiência de uma professora, no contexto da Educação 
Infantil, em uma escola municipal de Novo Hamburgo/ RS, seguindo uma práxis inspirada 
nas Pedagogias Participativas. Compartilha suas aprendizagens e experiências, 
desse mesmo lugar, ao usar o planejamento de contexto para problematizar e pensar 
o cotidiano dos meninos e meninas na escola da infância. Irá trazer, neste artigo, 
fragmentos do planejamento de contexto da faixa etária 3B, do ano de 2022, turma 
em que atua nesse mesmo ano. Esse planejamento é essencial para visualizar o 
aspecto macro, desde a chegada das crianças na escola até o momento de saída. 
Ele irá organizar o tempo, o espaço, os materiais e as microtransições. O tempo irá 
contemplar atividades de atenção pessoal, momentos coletivos, optativos e atividades 
de atenção coletiva, sendo que, por meio da organização desse tempo, as crianças vão 
criando seu próprio ritmo. O espaço também deve ser pensado para que tenha uma 
estética atrativa para as crianças, possibilitando o contato com diferentes materiais. 
O planejamento de contexto é aliado do professor em seu cotidiano, é uma forma de 
refl etir sua práxis e seu fazer pedagógico, o qual exige ser sempre revisitado para que 
sustente as refl exões e as percepções da professora, muitas vezes acompanhada da 
coordenação pedagógica da escola, sobre como qualifi car a oferta das experiências 
cotidianas junto das crianças na escola.
Palavras-chave: Planejamento de contexto; educação infantil; cotidiano; 
COMO O PLANEJAMENTO DE
 CONTEXTO PODE SER ORGANIZADOR 
PARA O MODO COMO SE VIVE O 
COTIDIANO NA ESCOLA
Paola Winter Silveira¹
1 Curso Normal (Magistério, professora municipal de educação infantil na EMEI João de Barro, paolawinter@edu.nh.rs.gov.br
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Paola Winter Silveira
ABSTRACT
This article brings the experience report of a teacher constituting herself in Early 
Childhood Education, in a municipal school in Novo Hamburgo/RS, following a praxis 
with the Participatory Pedagogies. She shares her daily learning and experiences, in 
this same place, by using context planning to problematize and think about boys and 
girls in childhood school. I will bring an article in this sense, fragments of the context of 
the age group three B, year of two thousand and twenty two, class in which he works 
in that same year, as well as some refl ections. This planning, essential to visualize 
this macro, from the children's arrival at school to the moment of farewell, in which 
this planning will organize this time, space, materials and microtransactions. The time 
will include personal attention activities, collective moments, optional and collective 
attention activities, through the organization of this time, children will create their own 
rhythm. The space is thought so that an aesthetic is also developed with diff erent 
materials, with a view to contact. The teacher's allied context is a way of refl ecting on 
their praxis and pedagogical practice, which requires their daily life and school planning 
to be maintained, accompanied by the school's pedagogical coordination many times, 
on how to qualify the off er of experiences with the children in everyday school. For me 
it was like that, the denaturalization of what has always been.
Keywords: Context planning; child education; everyday life; teachers;
INTRODUÇÃO
Quando iniciei minha caminhada profi ssional na Escola Municipal de Educação 
Infantil - EMEI João de Barro, me encantei com esse fazer pedagógico, desde a leitura 
do Projeto Político-Pedagógico - PPP percebi que a escuta e o respeito para com as 
crianças são levados muito a sério nessa instituição. Ao me deparar com a proposta 
de planejar o contexto no início do ano letivo, em minha formação tradicional, achei 
que era algo apenas burocrático, pois minhas concepções sobre essa pedagogia 
e concepção de criança ainda não estavam formadas. Entendia que era algo a 
mais para escrever e completar, entretanto, eu estava muito enganada. Ao longo 
deste artigo, irei compartilhar um pouco de tudo o que aprendi, especialmente que 
esse planejamento não é algo burocrático, na verdade é essencial para organizar o 
cotidiano das crianças e a vida na escola, é pensar o seu fazer com intencionalidade. 
 Na EMEI João de Barro, entendemos o planejamento de contexto como um 
organizador da vida cotidiana, pensando a organização do espaço, dos materiais e 
do tempo. Para Fochi, esse planejamento vai trazer a:
[...] visão macro para criar uma certa atmosfera de bem-estar global, que representa uma 
escolha em construir um certo ritmo para a vida cotidiana em que são respeitadas as 
distintas necessidades das crianças em diálogo com as necessidades dos adultos e da 
instituição (FOCHI, 2019, p. 239).
Ou seja, a partir dele que o professor irá organizar a vida cotidiana das 
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O planejamento de contexto pode ser organizador para o modo como se vive o cotidiano na escola
crianças na escola, pensando desde como será a organização da sala referência 
até seus espaços circunscritos. Pensar também a seleção de materiais, quais serão 
oferecidos, se terá vidro, riscantes, quais riscantes, tipos de papéis, materialidades, 
ou seja, planejar esses materiais também é papel do professor. Assim como a 
organização do tempo, desde a chegada da criança até a saída, contemplando os 
momentos de atenção pessoal e as microtransições.
O planejamento de contexto costuma ser feito após as primeiras semanas de 
trabalho, em que o professor já conhece um pouco as crianças e suas preferências. Na 
EMEI João de Barro, esse planejamento é feito em um documento de apresentação 
no Google Drive, uma forma de tornar mais fácil o acesso para toda a equipe, podendo 
contribuir e se apropriar dele. Ao citar equipe, me refi ro à equipe diretiva, como diretora 
e coordenadora. O documento é compartilhado também aos demais professores, os 
quais vivem esse movimento cotidiano, trocam ideias e contribuem para a construção 
e a reconstrução desse documento, exercendo a práxis pedagógica. 
Meu intuito com este artigo é falar sobre o planejamento de contexto do lugar 
de quem o vive cotidianamente e, ao mesmo tempo, trazer algumas refl exões desse 
mesmo ponto de vista. Para isso, irei apresentar alguns fragmentos do planejamento 
de contexto da faixa etária 3B (três anos), do ano de 2022, turma em que sou 
professora referência neste mesmo ano. Saliento que o planejamento de contexto 
nunca será igual, ainda que seja da mesma faixa etária na própria escola, pois cada 
turma e cada criança tem sua individualidade, cada escola, sua realidade e, por 
consequência, organizar o contexto será pensar o tempo, o espaço e os materiais 
para essas crianças e adultos, que sempre serão diferentes.
PENSAR, PLANEJAR E ORGANIZAR O ESPAÇO
Nossa escola se apoia na experiência do Observatório da Cultura Infantil - 
OBECI, grupo de apoio ao desenvolvimento profi ssional do qual a escola faz parte e em 
que eu, pelo segundo ano, venho participando de um grupo chamado de GIA - Grupos 
de Investigação-Ação, espaço em que nos encontramos uma vez ao mês, dividindo 
experiências e investigações da turma referência. O professor Paulo Fochi, fundador e 
coordenador do observatório, defi ne o OBECI como:
" (... ) uma comunidade de apoio ao desenvolvimento profi ssional que envolve 6 escolas (3 
públicas e 3 privadas) e que tem como objetivo a promoção e a sustentação da transformação 
dos contextos educativos. O interesse por pensar a respeito deste tema se dá a partir da 
necessidade de problematizar os instrumentos que utilizamos para ler a realidade, refl eti-
la, problematizá-la e projetar a ação pedagógica em creches e pré-escolas de modo que 
atendam à complexidade das crianças e às especifi cidades desta etapa." (FOCHI, 2020, p. 
105)
Organizar o espaço, emnossa concepção, é também um ato de planejar, 
de pensar como serão projetados os espaços habitados pelas crianças em seu 
cotidiano durante sua jornada na escola. O Caderno 2 - Documento Orientador da 
Ação Pedagógica da Educação Infantil na Rede Municipal de Novo Hamburgo afi rma 
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que "o espaço mobiliza uma variedade de possibilidades de ação por parte das 
crianças, oferecendo condições para o desenvolvimento de sua autonomia, criação e 
ampliação de conhecimentos" (RME-NH, 2020, p. 26). Ou seja, o espaço precisa ser 
potente para o desenvolvimento dos meninos e meninas. 
Na EMEI João de Barro, o instrumento que usamos para visualizar e planejar a 
sala referência é fazer uma planta baixa, dessa forma, tendo uma visão ampla desse 
espaço planejado e pensado de acordo com a faixa etária. A partir dessa planta, é 
possível o professor planejar a sala e aproveitar melhor o espaço, pensando-o com 
intencionalidade. Abaixo, segue a planta baixa da sala referência da faixa etária 3B, 
da qual sou professora referência esse ano.
Esses espaços são pensados para ter uma sedução estética, ser 
descentralizados do adulto e possibilitar que as crianças brinquem em pequenos 
grupos, assim como permitir que elas participem de sua organização e cuidados. 
O Caderno 2 (RME-NH, 2020, p. 27) instiga o professor a pensar e fazer alguns 
questionamentos sobre esse espaço interno: se ele possui espaço de construção 
com diferentes materiais, espaços voltados ao jogo simbólico, diferentes materiais 
expressivos, etc. São esses pontos importantes que fazem o professor pensar ao 
planejar inicialmente esses espaços. Esses ambientes vão mudando ao longo do 
ano, conforme o interesse das crianças, a partir da observação e dos registros 
realizados pela professora.
Para compor esse espaço, não precisamos de coisas caras, como alguns 
imaginam. Com ideias simples, podemos compor um espaço convidativo e 
confortável para as crianças. Por exemplo, para a composição da sala da FE3B, as 
famílias contribuíram com doações de utensílios para o espaço de cozinha, foram 
doados materiais como: madeira, alumínio e ferro, enriquecendo e levando a sério a 
brincadeira das crianças. Vidros e plantas também contribuem para o espaço da sala, 
como mostram as imagens a seguir:
Figura 1: Planta baixa da sala referência da FE3B - planejamento de contexto
Fonte: Acervo da autora
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O planejamento de contexto pode ser organizador para o modo como se vive o cotidiano na escola
É importante salientar que a vida cotidiana acontece por meio das experiências 
vividas e compartilhadas entre adultos e crianças nos espaços da escola. As interações 
são eixos estruturantes da Educação Infantil, assim como o modo das crianças 
compartilharem aprendizagens, envolvendo socialização e cultura. A maneira como 
as crianças explicam o mundo a sua volta são exemplos de como a vida cotidiana 
refere-se ao fazer, ao modo de viver na escola.
Os espaços externos também são pensados e organizados com essas 
mesmas concepções. Em alguns momentos, o professor também organiza espaços 
circunscritos, com materiais que potencializem e enriquecem esse brincar. Os convites 
podem ser organizados tanto no espaço interno da escola como nos espaços externos 
e têm a intencionalidade de se transformarem em um ambiente propositivo para as 
brincadeiras e experiências das crianças. Abaixo, segue o exemplo de um convite ao 
Figura 2: Ambientes da sala referência - Espaço das construções - planejamento de 
contexto da FE3B. 
Fonte: Acervo da autora
Figura 3: Ambientes da sala referência - Espaço da cozinha - planejamento 
de contexto da FE3B. 
Fonte: Acervo da autora
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brincar de cozinhar, organizado no espaço externo da escola:
MATERIAIS
Os materiais, assim como os espaços, são pensados inicialmente de acordo 
com a faixa etária. Na FE3, um dos instrumentos da investigação é a linguagem gráfi ca. 
Então, em nossa sala referência são oferecidos uma variedade de riscantes, como: lápis 
de cor, canetas hidrocor, gizes fi nos e grossos, lápis 2B e 6B, canetas de retroprojetor 
pretas (para dar destaque ao traço das crianças no papel), giz pastel, dentre outros. E 
também, papéis de diferentes gramaturas (75g, 120g, 150g, 180g, etc) e tamanhos. São 
pensados e organizados, de forma esteticamente atrativa, para as crianças, de maneira 
que conversem com o espaço interno e acessíveis às crianças. 
Muitos outros materiais complementam esse espaço interno. O PPP de nossa 
escola:
Considera de extrema importância disponibilizar às crianças materiais de diferentes 
naturezas e materialidades, evitando o uso de plástico e E.V.A. Prioriza o uso de materiais que 
promovam experiências sensoriais e apresentem diferentes resistências e possibilidades, 
como brinquedos de madeira, utensílios de cozinha, materiais não estruturados, elementos 
naturais, etc. (PPP EMEI João de Barro, 2020, p. 26).
O contato e interação com esses materiais irá possibilitar à criança ampliar 
seu repertório estético. Um exemplo é nossa sala referência, a qual tem muitos 
vidros, de vários formatos e tamanhos, que comportam de lápis de cor à plantas. As 
perguntas que mais escuto de pessoas que não fazem parte do nosso cotidiano são, 
"as crianças não vão quebrar?" e "não é perigoso?". Talvez seja perigoso, mas para 
um professor que não se faz presente e não oriente as crianças a como manusear 
esse material. Como as crianças irão aprender a manejar o vidro sem ter contato com 
ele? Essas mesmas pessoas, fi cam surpresas quando digo que o único vidro que já 
foi quebrado na sala foi a professora referência, a adulta, que deixou cair.
Figura 4: Espaço circunscrito - convite para o brincar de cozinhar
Fonte: Acervo da autora
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O planejamento de contexto pode ser organizador para o modo como se vive o cotidiano na escola
TEMPO
O tempo das crianças é um importante organizador em sua vida cotidiana na 
escola, sendo que ele deverá conter momentos optativos e momentos conduzidos. 
De acordo com o Caderno 2 , "ele perde o caráter linear e precisa ganhar sentido na 
intensidade e na qualidade das oportunidades ofertadas." (RME-NH, 2020, p. 32). Para 
planejar e ter uma visão macro desse tempo, usamos uma planilha, na qual organizamos 
esse cotidiano e seus momentos, como o horário de chegada, os momentos de 
alimentação, as sessões, as atividades de atenção pessoal, as trocas de fraldas, dentre 
outros. Nela, podemos observar se há um equilíbrio entre esses diferentes momentos na 
jornada das crianças.
Por intermédio da organização macro do tempo, a turma vai criando seu próprio 
ritmo. De acordo com o PPP da EMEI João de Barro:
O planejamento de contexto irá imprimir um ritmo estabelecido na vida cotidiana na escola. 
A partir dele, o professor irá planejar suas ações de acordo com o ritmo estabelecido para a 
jornada das crianças e dos adultos que a acompanham. (PPP, 2020, p. 49)
Observando o almoço da faixa etária três, nós, professoras das turmas de 
mesma faixa etária, percebemos que esse momento estava sendo muito automático 
e não agradável para as crianças, as quais não se sentiam confortáveis nesse 
momento. O pouco tempo para o almoço não permitia às crianças a experiência de 
desfrutar uma importante aprendizagem, no âmbito coletivo e também no individual. 
Então, repensamos o modo como o almoço estava acontecendo e organizamos 
pequenos grupos, os quais se dirigiam primeiramente ao banheiro para fazer a higiene, 
juntamente com a professora e, em seguida, para a mesa, para se alimentar. Essa 
Figura 5: Quadro organização do tempo da FE3B - planejamento de contexto da FE3B
Fonte: Acervo da autora
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pequenamudança tornou mais orgânico e tranquilo esse momento de alimentação. 
No momento do descanso, na faixa etária 3B, Leonardo (nome fi ctício) 
chorava e não se sentia muito seguro. Comecei a conversar bastante com ele nesse 
momento, oferecendo a presença e a segurança que precisava. Nesse movimento, 
Joaquim tomou a iniciativa de pegar algum livro da sala para ler em sua cama, antes 
de dormir, também pedindo para que as professoras da sala lessem a história. Esse 
gesto acabou se tornando um hábito e outros colegas também o faziam. Desse modo, 
acrescentei esse movimento ao planejamento de contexto.
Assim, creio que o planejamento de contexto é aliado do professor em seu 
cotidiano, é uma forma de refl etir sua práxis e seu fazer pedagógico, o qual exige 
ser sempre revisitado, para que acompanhe as refl exões e as percepções da 
professora, muitas vezes acompanhada da coordenação pedagógica da escola, 
sobre como qualifi car a oferta das experiências cotidianas junto das crianças. Para 
minha experiência enquanto professora, ajudou a desnaturalizar o óbvio, a mudar a 
ideia “de que sempre foi feito assim”. Fochi cita que ele "nos ajuda a problematizar 
aspectos da vida cotidiana com mais atenção" (FOCHI, 2020, p. 122).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
No decorrer da estruturação do planejamento de contexto, percebi que ele não 
é efêmero, mas vai se organizando, reorganizando e, conforme as necessidades das 
crianças e da escola, vai mudando. Problematizar e pensar esse fazer pedagógico 
é essencial, mas também um desafi o ao professor, pois ele precisa sair da zona de 
conforto e escutar as necessidades das crianças, para então reestruturar o fazer. Esse 
exercício é nosso aliado para organizar o cotidiano das crianças e também do professor. 
A parceria entre coordenadora pedagógica e colegas é indispensável para enriquecer e 
potencializar esse trabalho.
REFERÊNCIAS
FOCHI, Paulo Sérgio. A abordagem do Observatório da Cultura Infantil – OBECI para 
o planejamento na educação infantil. EnLacEs no debate sobre infância e educação 
infantil, Curitiba, 2020, p. 105-138. 
FOCHI, Paulo Sérgio. A documentação pedagógica como estratégia para a construção 
do conhecimento praxiológico: o caso do Observatório da Cultura Infantil – OBECI. 
Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, 2019. 346p.
NOVO HAMBURGO. Secretaria Municipal de Educação. Organização da Ação 
Pedagógica da Educação Infantil/ Documento Orientador/ Caderno 2. Rede Municipal 
de Ensino de Novo Hamburgo, 2020.
NOVO HAMBURGO. Projeto Político Pedagógico da EMEI João de Barro. Secretaria 
Municipal de Educação - Diretoria de Educação , 2022.