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Distúrbio Hidroeletrolítico e Ácido Básico

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SISTEMA DE ENSINO
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
Distúrbio Hidroeletrolítico e Ácido Básico
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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Distúrbio Hidroeletrolítico e Ácido Básico
Prof.ª Fernanda Barboza
Introdução ................................................................................................4
Distúrbio Hidroeletrolítico e Ácido Básico ........................................................5
1. Líquidos e Eletrólitos ...............................................................................5
1.1. Distribuição de Líquidos no Corpo Humano ..............................................5
1.2. A Água e os Distúrbios Hídricos ..............................................................7
1.3. Eletrólitos .........................................................................................14
2. Gasometria Arterial ...............................................................................30
2.1. Introdução ........................................................................................30
2.2. Conceitos e Parâmetros Avaliados na Gasometria ...................................30
2.3. Interpretação da Gasometria ...............................................................33
2.4. Causas e Tratamento dos Distúrbios Acidobásico ....................................39
Resumo ...................................................................................................51
Questões Comentadas em Aula ..................................................................61
Gabarito ..................................................................................................73
Referências Bibliográficas ..........................................................................74
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Introdução
Olá pessoal esse assunto é cobrado com frequência nas provas. Nessa temática 
são incluídas a distribuição da água e eletrólitos no corpo, os distúrbios do excesso 
e déficit de água e eletrólitos e o estudo da gasometria arterial.
Quanto à distribuição da água, é importante saber sobre os três compartimen-
tos (endovascular e intersticial que compõem o líquido extracelular e o intracelu-
lar). Quanto aos eletrólitos é interessante saber qual é o eletrólito mais comum 
em cada compartimento, os valores de normalidade e os sinais e sintomas quando 
estão alterados.
Na gasometria você precisa saber quais parâmetros são avaliados, limites de 
normalidade e como interpretar os distúrbios acidobásicos (acidose e alcalose).
Vamos então aprofundar esses tópicos? Antes lembre-se de ativar o modo Tur-
bo e concentrar-se para manter um bom rendimento na sua preparação!
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DISTÚRBIO HIDROELETROLÍTICO E ÁCIDO BÁSICO
1. Líquidos e Eletrólitos
1.1. Distribuição de Líquidos no Corpo Humano
Você sabia que a água corresponde à maior parte do peso dos indivíduos?
Segundo o artigo Fisiologia da Água e dos Eletrólitos, em um neonato, a água 
corresponde a cerca de 80% do peso. Aos 12 meses de idade o teor de água do 
organismo é de 65% e na adolescência alcança o valor de 60% no sexo masculino 
e 55% no feminino, que se mantém na vida adulta.
A água do organismo está distribuída em dois grandes compartimentos: o in-
tracelular (LIC) e o extracelular (LEC). Esses compartimentos estão separados pela 
membrana celular e possuem composição diferente.
Vamos aprender a distribuição da água em várias partes do nosso corpo.
A água do interior das células (líquido ou compartimento intracelular) corres-
ponde a cerca de 40% do total do peso do indivíduo, enquanto a água do líquido 
extracelular corresponde a 20%. O compartimento extracelular corresponde à água 
do plasma sanguíneo (4%) e à água do líquido intersticial (16%).
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Questão 1 (CESPE/INCA/2010) A respeito do equilíbrio hidroeletrolítico, julgue os 
seguintes itens.
Em um adulto sadio, a maior parte do volume de líquidos corporais encontra-se no 
componente intracelular.
Certo.
O líquido intracelular representa a maior quantidade de água no nosso corpo, revise 
esse aspecto por meio do esquema abaixo:
O plasma e o espaço intersticial trocam água através das membranas capilares. O in-
terstício e o interior das células trocam água através das membranas celulares. As pro-
teínas do plasma (albumina) são um importante regulador da quantidade e da distri-
buição de água, em virtude da pressão oncótica exercida pelas suas macromoléculas.
Veja como foi cobrado!
Questão 2 (CONSULPLAN/2015) “A albumina é a proteína _______________ 
abundante no plasma normal. A _____________________ pode ocorrer em enfer-
midades hepáticas severas e pode, ainda, afetar a distribuição dos líquidos corpo-
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rais, uma vez que é o constituinte mais importante para manutenção da pressão 
_______________ do plasma, podendo resultar em edema.” Assinale a alternativa 
que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
a) mais / hipoalbuminemia / arterial
b) mais / hipoalbuminemia / oncótica
c) menos / hiperalbuminemia / arterial
d) menos / hiperalbuminemia / oncótica
Letra b.
A proteína albumina é a mais abundante no plasma, ela tem a capacidade dese-
gurar água dentro do vaso sanguíneo e evita que esse líquido vá para o terceiro 
espaço (espaço entre a célula e o vaso sanguíneo) causando edema. A diminuição 
da albumina é chamada de hipoalbuminemia.
A pressão oncótica ou pressão osmótica coloidal é a pressão osmótica gerada pelas 
proteínas no plasma sanguíneo, especialmente pela albumina e pelas globulinas. 
Como as proteínas plasmáticas geralmente não conseguem atravessar paredes de 
capilares sanguíneos saudáveis, elas exercem significativa pressão osmótica sobre 
os íons e água que atravessam as paredes dos capilares em direção ao sangue, e 
dessa forma, equilibram parcialmente a quantidade de líquido que sai dos capilares 
por pressão hidrostática com a que retorna.
1.2. A Água e os Distúrbios Hídricos
A água do organismo provém de duas fontes principais: a ingestão de líquidos e 
a água contida nos alimentos, além da água liberada pela oxidação dos carboidratos.
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As alterações da água consistem, principalmente, de desidratação, quando há 
perda excessiva de líquidos do organismo ou, ao contrário, hiperidratação, quando 
há oferta excessiva de líquidos ao organismo.
Vamos revisar as funções da água no nosso corpo?
Obs.: � Funções da água
 � Regulação da temperatura corporal;
 � Facilita o metabolismo e o funcionamento químico;
 � Solvente de substância;
 � Facilita digestão e eliminação;
 � Meio de transporte de nutrientes, hormônios, enzimas, plaquetas.
Tudo na nossa vida deve buscar o equilíbrio. Assim é com a água do corpo. O 
ideal é manter o equilíbrio na quantidade da água.
O paciente hiperidratado pode apresentar edema de face ou generalizado, ascite 
(edema no abdome), derrame pleural, insuficiência respiratória, delírio e convul-
sões ou outras manifestações neurológicas.
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Por outro lado o paciente desidratado pode evoluir para choque hipovolêmico.
Para que ocorra a migração da água entre os diferentes compartimentos do nos-
so corpo vai depender da concentração dos eletrólitos, para que o equilíbrio hídrico 
do organismo seja mantido.
Transporte de água
O plasma e o espaço intersticial trocam água através das membranas capilares. 
O interstício e o interior das células trocam água através das membranas celulares. 
As proteínas do plasma são um importante regulador da quantidade e da distribui-
ção de água, em virtude da pressão oncótica exercida pelas suas macromoléculas.
Questão 3 (CESPE/AL/2005) Na região Nordeste, o risco de morte por diarreia 
em crianças com menos de cinco anos de idade é cerca de 4 a 5 vezes maior que 
na região Sul, chegando a representar 30% do total de mortes no primeiro ano de 
vida. A diarreia, que, muitas vezes, não é valorizada pelos adultos, pode levar a 
criança a atrasos no crescimento e no desenvolvimento neurológico, ou mesmo à
morte. Quando essa enfermidade é causada por agente infeccioso ou por parasita 
espoliante, pode ocorrer desidratação. A criança desidratada apresenta olhos enco-
vados, fontanela deprimida, saliva espessa ou ausente e diurese diminuída e de cor 
escura. Se a criança não for atendida rapidamente, esses sinais podem agravar-se 
e ela pode chegar ao óbito por choque hipovolêmico.
Tendo como se referência o texto acima, julgue os itens subsequentes.
Entre as principais causas de desidratação, incluem-se ingestão insuficiente de lí-
quidos, vômitos, diarreia desmedida e excessiva ingestão de proteínas.
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Certo.
O CESPE adora adicionar informações soltas na questão que deixa o candidato na 
dúvida. Quero reforçar com você que a ingesta excessiva de proteína pode oca-
sionar desidratação, além das outras causas que a questão se referiu. Com rela-
ção a excesso de proteína causa desidratação porque a ligação química que une 
um peptídeo a outro, os desidrata. As proteínas que ingerimos são quebradas em 
peptídeos individuais. Com isso ocorre o processo inverso, ou seja: hidratação. A 
digestão de grandes quantidades de proteínas consome quantidade de água, por 
isso a questão está correta!
É necessário manter o equilíbrio dinâmico controlado pela interação de mecanismo 
de regulação. Esse equilíbrio é verificado pelo balanço hídrico, diferença do líquido 
que entra e sai do corpo.
Veja como foi cobrado!
Questão 4 (INAZ/2016) O balanço hídrico é o controle do saldo entre líquidos 
(volumes) administrados e líquidos eliminados. Sobre o balanço positivo é correto 
afirmar que
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a) o volume eliminado é menor do que o administrado.
b) o volume administrado é menor do que o eliminado.
c) o volume eliminado é igual ao administrado.
d) há perda excessiva de líquidos.
e) o organismo perde todos os líquidos administrados.
Letra a.
O balanço hídrico será positivo quando o líquido administrado for maior que o líqui-
do eliminado.
Os movimentos hídrico e eletrolítico ocorrem no líquido extracelular (LEC) levando 
alimentos para as células do corpo e recebe os produtos residuais. Esse transporte 
de líquido e de eletrólito funciona mediante mecanismos de Transportes diferentes, 
dentre eles: Osmose, difusão, filtração e transporte ativo.
Vamos revisar esses conceitos?
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Distúrbios da distribuição dos líquidos: Hipovolemia e Hipervolemia
Hipovolemia: é o estado de diminuição do volume sanguíneo, mais especifica-
mente do volume de plasma sanguíneo. Pode ser brando, moderado e grave. A hi-
povolemia se manifesta por perda de volume sanguíneo, como nas hemorragias, 
ou perda de volume por meio de vômitos e diarreia.
As manifestações clínicas podem ser: Perda de peso, hipotensão postural, au-
mento da frequência cardíaca, aumento da temperatura, sede, náuseas e câimbras.
O tratamento da hipovolemia consiste na reposição volêmica com Solução isotô-
nica SF0,9%, avaliaçãodo BH, controle do peso e dos sinais vitais. Em casos mais 
graves é necessário uso do cateter central para que possa ser verificado a pressão 
venosa central - PVC, na hipovolemia a PVC encontrará baixa. Além disso, a hi-
povolemia pode alterar o nível de consciência com confusão e coma, devendo ser 
monitorado esse aspecto.
Questão 5 (CESPE TJ RO 2012) Pacientes com sinais de desidratação devem re-
ceber infusão de soro fisiológico até atingir uma boa perfusão periférica e renal.
Certo.
A água tem diversas funções importantes no corpo, quando o paciente apresenta 
déficit de volume hídrico é necessária hidratação venosa com solução fisiológica. O 
sinal de melhoria da desidratação é a perfusão renal e dessa forma, medir o débito 
urinário desse paciente é fundamental.
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Questão 6 (UFBA/2014) A hipovolemia é um distúrbio hidroeletrolítico que pode 
decorrer de diarreia, sudorese, ingesta diminuída de líquido e obstipação.
Errado.
A hipovolemia não leva a obstipação. A Hipovolemia é caracterizada pela perda de 
grande quantidade de volume sanguíneo e/ou líquidos, principalmente plasma, que 
pode levar a morte em poucos minutos.
Sintomas: O paciente apresenta queda da pressão arterial, aumento da frequência 
cardíaca e respiratória, membros frios, pele gelada e pálida, fraqueza e cansaço exces-
sivo, área capilar dilatada, hipersudorese, colapso venoso, ansiedade e nervosismo, 
alterações posturais, instabilidade hemodinâmica e deterioração do estado mental.
Questão 7 (IBFC/2014) Um homem, vítima de acidente automobilístico, sofreu 
múltiplas lesões e apresentou Parada Cardiorrespiratória (PCR) por hipovolemia. 
Nesse caso, a equipe deve identificar e tratar o paciente com:
a) Oxigênio.
b) Volume.
c) Bicarbonato de Sódio.
d) Aquecimento.
Letra b.
O tratamento da hipovolemia consiste em tratar o problema de base que faz com 
que o paciente perca líquido e repor o líquido perdido.
Questão 8 (CESPE/2010) O controle hídrico em pacientes críticos é de suma im-
portância para adequar sua demanda metabólica. Acerca desse assunto, julgue o 
próximo item.
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A correção da hipovolemia visa manter a oferta de oxigênio aos tecidos, sobretudo 
pelo aumento do débito cardíaco e da pressão arterial.
Certo.
O aumento do débito cardíaco ocorrerá com administração de volume.
Hipervolemia: é o aumento anormal do volume de sangue de um indivíduo. A 
causa pode ser retenção anormal de água ou sobrecarga volêmica após hidratação 
venosa com volume exagerado ou infusão rápida.
A hipervolemia pode estar associada a algumas patologias como a insuficiência 
cardíaca congestiva (ICC) e insuficiência renal aguda (IRA), cirrose hepática, te-
rapia com corticoide, aumento do hormônio aldosterona, dentre outras situações.
Manifestações clínicas: Edema, jugular distendida, taquicardia, pressão arte-
rial (PA) aumentada, peso aumentado, dispneia, débito urinário aumentado.
Tratamento: interromper infusões, uso de diuréticos e restrição de líquido e sódio.
1.3. Eletrólitos
Vamos fazer um resumo dos eletrólitos com informações do artigo da Universi-
dade de São Paulo (USP), Fisiologia da Água e dos Eletrólitos.
Os eletrólitos, quando em uma solução aquosa, comportam-se como íons. Os 
íons são a menor porção de um elemento químico que conserva as suas proprieda-
des. Os cátions são os íons que tem carga elétrica positiva, como o sódio (Na+) e o 
potássio (K+). Os anions são os íons que tem carga elétrica negativa, como o cloro 
(Cl- ) ou o bicarbonato (HCO3 - ).
O equilíbrio químico de uma solução significa a existência de igual número de 
cátions e aníons.
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Observe os eletrólitos de maior repercussão clínica:
Composição eletrolítica dos líquidos orgânicos
Os líquidos orgânicos têm uma composição semelhante, sob o ponto de vista da 
atividade química e das pressões osmóticas. A natureza dos íons, contudo, difere 
entre os compartimentos intracelular e extracelular.
Obs.: � O líquido extracelular inclui o líquido intersticial e o plasma sanguíneo.
O líquido extracelular tem grandes quantidades de sódio e cloreto. O sódio é 
o cátion predominante do líquido extracelular, enquanto o potássio é o cátion pre-
dominante no líquido intracelular.
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Obs.: � Sódio (Na) predomina no meio extracelular.
 � Potássio (K) predomina no meio intracelular.
Questão 9 (IF-TO/ENFERMEIRO/2015) As concentrações de eletrólitos no líquido 
intracelular (LIC) diferem daquelas no líquido extracelular (LEC). Os principais ele-
trólitos do LIC são:
a) Magnésio e sódio.
b) Potássio e magnésio.
c) Potássio e sódio.
d) Sódio e fosfato.
e) Fosfato e potássio.
Letra e.
O potássio e o fosfato são os principais eletrólitos do meio intracelular. Observe a 
tabela abaixo para entender a distribuição dos eletrólitos no corpo humano.
Fonte:http://www.cienciamao.usp.br/dados/lcn/_estudodomeiovisitaaumada.arquivopdf.pdf
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Questão 10 (FUNCAB/2014) Na vida humana, o mineral potássio é muito impor-
tante, pois contribui para a (o):
a) formação de aminoácidos.
b) manutenção do líquido intracelular.
c) formação de líquidos orgânicos.
d) controle da pressão osmótica.
Letra b.
O potássio é o eletrólito em maior quantidade dentro da célula e contribui para 
manter o líquido dentro desse compartimento. Vale destacar que o controle da 
pressão oncótica se dará pela presença de proteínas no plasma sanguíneo como já 
vimos acima (albumina e globulinas)
Segue os valores de normalidade dos exames sanguíneos relativos aos principais 
eletrólitos na prática clínica:
Eletrólito Valor Normal
Potássio K 3,5- 4,5
Cálcio 4,5-5,5
Magnésio 1,5 -2,5
Fósforo 2,5-4,0
Sódio 135-145Aproximadamente 95% do potássio existente no organismo está situado 
no interior das células. A distribuição do magnésio, como o potássio, também é 
predominantemente intracelular.
Os principais eletrólitos celulares são o potássio, magnésio, fosfato, sulfato, 
bicarbonato e quantidades menores de sódio, cloreto e cálcio.
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Obs.: � O líquido intracelular possui grande quantidade de potássio e pequena quan-
tidade de sódio e de cloreto.
As grandes proteínas e alguns tipos de ácidos orgânicos ionizáveis, existem exclu-
sivamente no líquido intracelular; não existem no plasma e no líquido intersticial. 
As diferenças de composição entre os líquidos intracelular e extracelular são muito 
importantes, para o desempenho adequado das funções celulares.
Questão 11 (SRH/2015) Nos eletrólitos quantitativamente predominantes no cor-
po humano, pode-se observar que
a) o cloro é o ânion mais abundante no compartimento extracelular
b) o sódio é o ânion mais abundante no compartimento extracelular
c) o cálcio é o cátion mais abundante no compartimento intracelular
d) o potássio é o ânion mais abundante no compartimento intracelular
Letra a.
b) Errada. O sódio é um cátion e é mais abundante no meio extracelular.
c) Errada. O cálcio é cátion e mais comum no meio extracelular.
d) Errada. O potássio é um cátion e é mais comum no meio intracelular
Questão 12 (IBFC/2013) Trata-se do principal cátion do líquido intracelular no 
corpo humano, está envolvido na manutenção do equilíbrio osmótico e do equilíbrio 
acidobásico e é importante na regulação da atividade neuromuscular. A ingestão 
adequada (Adequate Intake- AI) desse nutriente para adultos é de 4,7 g/ dia. O 
nutriente em questão é o:
a) Cálcio.
b) Sódio.
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c) Potássio.
d) fósforo.
Letra c.
Trata-se do potássio, que é um cátion, e ainda o mais comum no meio intracelular.
Vamos estudar outro cátion o sódio (Na)
Sódio (Na+): O sódio é o cátion mais abundante no líquido extracelular; é 
fundamental na manutenção do equilíbrio hídrico. A perda de sódio causa redução 
da pressão osmótica do líquido extracelular, que resulta na migração de água para 
o interior das células. O aumento da concentração do sódio no líquido extracelular, 
ao contrário, aumenta a sua pressão osmótica e favorece o acúmulo de água no 
interstício, produzindo edema.
O sódio também é importante na produção do impulso para a condução cardí-
aca e para a contração muscular. Um mecanismo especial chamado de bomba de 
sódio, controla o fluxo de sódio e potássio através da membrana celular, mantendo 
o sódio no exterior e o potássio no interior das células. A concentração do sódio é 
controlada pelos rins, pela secreção de aldosterona e pela secreção do hormônio 
antidiurético.
Obs.: � Resumo Sódio:
 � Cátion, mais comum fora da célula.
 � Função: condução elétrica cardíaca.
 � Controle desse cátion pela bomba sódio-potássio e pelo rim na reabsorção e 
liberação do sódio na filtração do sangue, sofrendo influência da aldosterona 
e do hormônio antidiurético (ADH).
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As alterações do sódio são a hiponatremia e hipernatremia conforme esque-
ma abaixo:
Segue o esquema com sinais, sintomas e tratamento da hipo e hipernatremia:
Questão 13 (VUNESP/2015) São causas de hiponatremia: uso de diuréticos, do-
ença renal, insuficiência adrenal, ganho de água em excesso, secreção inadequada 
de hormônio antidiurético.
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Certo.
A hiponatremia é associada com diferentes doenças, e quase sempre é resultado 
de retenção hídrica. Na maioria das vezes, esse problema é devido à secreção ina-
propriada do Hormônio Antidiurético (ADH), embora a excreção de água livre possa 
estar limitada em algumas situações, como a insuficiência renal crônica, indepen-
dente do ADH.
Potássio (K+): O potássio é o cátion intracelular mais importante; é trans-
portado para o interior das células pelo mecanismo da bomba de sódio e tem ação 
fundamental na condução do impulso elétrico e na contração muscular.
Funções do K: regular a entrada e saída da água no corpo, condução do impul-
so elétrico e na contração muscular.
O acúmulo excessivo de potássio no líquido extracelular (hiperpotassemia) pode 
causar redução da condução elétrica e da potência da contração miocárdica, levan-
do à parada cardíaca em assistolia.
Vamos analisar as alterações secundárias ao potássio?
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Verifique comigo os sinais, sintomas e tratamento dos distúrbios associado ao 
potássio com o esquema abaixo:
Questão 14 (FCC/2009) Após a coleta de material para exames laboratoriais, os 
resultados dos níveis de sódio e potássio sérico apontaram acentuada diminuição 
em relação aos parâmetros de normalidade. A terminologia correspondente ao ma-
terial coletado e as alterações dos níveis de sódio e potássio são, respectivamente,
a) sangue; hipercalcemia e hiponatremia.
b) sangue; hiponatremia e hipocalemia.
c) urina; hipercalemia e hipopotassemia.
d) urina; hiponatremia e hipopotassemia.
e) urina; hipercalcemia e hiponatremia.
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Letra b.
O exame é o de sangue, a diminuição do sódio é a hiponatremia e a diminuição do 
potássio pode ser hipocalemia ou hipopotassemia.
Questão 15 (FDC/2014) Na insuficiência renal aguda, o distúrbio hidroeletrolítico 
que oferece maior risco imediato à vida é a:
a)hipernatremia
b) hipercalemia
c) hiponatremia
d) hipocalemia
Letra b.
O aumento do potássio leva a parada cardíaca, portanto é a situação de maior 
gravidade.
Questão 16 (IF-PE/2016) Na sala de estabilização, um paciente apresentava-se 
com insuficiência respiratória, paralisia ascendente e com relato de fraqueza e adi-
namia. Ao observar o traçado eletrocardiográfico, no monitor multiparâmetro, o 
enfermeiro observou a onda T apiculada e achatamento da onda P. Sabe-se que al-
terações eletrolíticas são frequentes em pacientes graves. Assinale a alternativa em 
que se identifica a maior probabilidade de distúrbio eletrolítico neste estudo de caso.
a) Hipercalcemia.
b) Hipercalemia.
c) Hipernatremia.
d) Hiponatremia.
e) Hipocalemia.
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Letra b.
O aumento de potássio altera do traçado do ECG.
Cálcio (Ca++): é essencial à formação dos dentes, ossos e diversos outros 
tecidos. É também um fator importante na coagulação do sangue. A presença de 
pequenas quantidades de cálcio é essencial à manutenção do tônus e da contração 
muscular, inclusive do coração. A deficiência do cálcio (hipocalcemia), pode produ-
zir efeitos semelhantes aos do excesso de potássio.
Obs.: � Funções principais do Ca: Formação dos ossos, coagulação sanguínea e 
contração muscular.
Questão 17 (IDECAN/CBM DF/2017) A contração muscular ocorre a partir da 
contração das unidades contráteis chamadas de sarcômeros. Elas estão presentes 
nas células musculares e contêm filamentos de actina e miosina que, para se des-
lizarem um sobre o outro e acontecer a contração, necessitam de íons:
a) K+.
b) Cl–.
c) Na+.
d) Ca++.
Letra d.
A entrada o cálcio nos retículos sarcoplasmático que é a responsável pela contra-
ção cardíaca.
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Hipercalcemia
É um nível elevado de cálcio no sangue. (Concentrações normais: 9 - 10.5 mg/
dL ou 2.2 - 2.6 mmol/L). Ocorre quando a entrada de cálcio na circulação excede a 
excreção de cálcio na urina ou deposição nos ossos.
Entre todas as causas de hipercalcemia, hiperparatireoidismo primário e câncer 
são os mais comuns, correspondendo a cerca de 90% dos casos.
Manifestações clínicas: poliúria, polidipsia, desidratação, anorexia, náu-
sea, fraqueza muscular e modificações no sensório. Em pacientes com hiper-
calcemia grave (cálcio > 14 mg/dL os sintomas podem se tornar graves e incluem 
fraqueza, dificuldade de concentração, confusão, estupor e coma.
Hipocalcemia: É uma deficiência nutricional caracterizada por um nível de cál-
cio total no sangue menor que 2.1 mmol/L ou 8.5 mg/dL.
O equilíbrio das concentrações de cálcio é mantido pelo paratormônio (PTH), 
pelos metabólitos da vitamina D, pela massa óssea e pelos rins. O estado de nor-
mocalcemia corresponde a 4,5-5,5 mEq/L ou 9,0-11,0 mg/l.
Causam mais comuns:
• Hipoparatiroidismo;
• Deficiência de vitamina D;
• Após remoção cirúrgica total da tireoide;
• Diurese, hemorragia ou vômito em excesso;
• Alcoolismo;
• Doença renal crônica.
Sinais e Sintomas: Espasmos nas mãos e rosto; Formigamento e adormeci-
mento (parestesia) das extremidades e Câimbras.
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Complicações: Convulsões; Arritmia cardíaca; Diarreia severa e persistente; 
Tetania; Ossos frágeis.
Questão 18 (CESPE/TRE BA/2010) Acerca do desequilíbrio do cálcio, julgue o 
item abaixo.
Um paciente com hipocalcemia apresenta como sintomas parestesia digital e perio-
ral, câimbras, espasmos musculares, tetania e convulsão.
Certo.
Essas são manifestações clínicas de hipocalcemia.
Sinal de Chvostek e Trousseau
Existem dois testes comuns para identificar hipocalcemia:
1. Sinal de Chvostek; e
2. Sinal de Trousseau.
O sinal de Chvostek consiste em percutir o nervo facial em sua porção inferior 
ao arco zigomático para provocar uma reação de espasmo facial.
O Sinal de Trousseau consiste em induzir falta de oxigênio no braço (hipoxia) 
com o tensiômetro para provocar espasmos no punho e dedos.
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Vamos memorizar com os esquemas abaixo:
Diagnóstico e causas mais comuns dos distúrbios do cálcio:
Vamos esquematizar os sintomas e tratamento?
Magnésio
Magnésio (Mg++): O magnésio é um íon importante na função de nume-
rosas enzimas e participa ativamente no metabolismo da glicose, de di-
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versos outros hidratos de carbono e das proteínas. Participa também, ativamente, 
nos processos da contração e irritabilidade neuromuscular; o seu excesso (hiper-
magnesemia) pode produzir relaxamento muscular, inclusive miocárdico, além de 
alterações da condução elétrica cardíaca.
Obs.: � Funções do Mg: atividades enzimáticas e neuroquímicas, assim como para 
a excitabilidade dos músculos.
Vamos esquematizar o diagnóstico e as causas das alterações do magnésio:
Agora veremos as manifestações clínicas e o tratamento sugerido para altera-
ções com o Mg:
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O fósforo (P) tem a função um bom funcionamento neural e muscular. Vamos 
analisar as alterações com o fósforo em termos de valores de normalidade e causas 
mais comuns.
Também é importante reforçar as manifestações clínicas e o tratamen-
to das alterações com o fósforo.
Após estudarmos a distribuição da água e dos eletrólitos vamos estudar o equi-
líbrio acidobásico por meio da gasometria.
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2. Gasometria Arterial
2.1. Introdução
A gasometria arterial mede o potencial de hidrogênio (pH) e os níveis de oxigê-
nio e gás carbônico no sangue arterial.
É necessário saber que o valor do pH do sangue é neutro e não tolera variações 
intensas no valor. O pH normal é de 7,35 a 7,45. O pH maior que 7,45 representa 
alcalose e menor que 7,35 acidose. Para manter o valor em equilíbrio o nosso corpo 
regula a quantidade de gás carbônico (CO2) e bicarbonato (HCO3).
Vamos entender uns conceitos importantes?
2.2. Conceitos e Parâmetros Avaliados na Gasometria
Uma substância ácida cede hidrogênio e uma básica capta hidrogênio.
Memorize!
Ácido substância que cede H+
Bases Substâncias que captam H+
Equilíbrio Ácido-Base- Sistema Tampão:
Para que as células possam desempenhar suas funções, o organismo necessita 
que a concentração de H+ seja mantida em níveis (pH) que oscilem entre 7,35 e 7,45.
Em condições normais existe um balanço entre os componentes metabólico 
(HCO3) e respiratório (CO2), que mantém o pH estável dentro da normalidade. 
Este balanço é conhecido como Sistema Tampão, e é representado pelo equilíbrio 
entre CO2 e HCO3.
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Se você nunca conseguiu entender esse assunto não se preocupe hoje você vai 
compreender.
Componente Respiratório CO2
Componente Metabólico  HCO3.
Parâmetros avaliados na gasometria
Na avaliação da gasometria iremos avaliar principalmente os seguintes 
parâmetros:
Obs.: � pH: Normal 7,35 e 7,45
 � PaO2: 80 a 100 mmHg
 � PaCO2: 35 a 45 mmHg
 � HCO3: 22 a 26 mEq/L
 � BE: - 2 a +2 mEq/L;
O “a” da PaO2 e PaCO2 representa dizer que é a pressão arterial do gás.
Essas informações de valor de normalidade são muito importantes para nossa 
prova, às vezes as questões trazem esses valores, mas na maioria dos casos é ne-
cessário saber decorado essas informações.
Agora vamos detalhar o que significa cada parâmetro desses?
PH: na avaliação do pH avaliamos se há desequilíbrio no potencial de hidro-
gênio no sangue. Se houver alteração além da margem superior o paciente terá o 
diagnóstico de alcalose e se alterado na margem inferior acidose. Os valores nor-
mais estão entre 7,35 e 7,45;
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Obs.: � Resumo! pH < 7,35 = acidose; pH > 7,45 = alcalose
 � A faixa de pH compatível com a vida = 6,8 – 7,8.
A pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) avalia a eficácia da ventilação 
alveolar. A capacidade do sistema respiratório eliminar a quantidade suficiente de CO2 
ou de reter CO2 quando é necessário para manter o equilíbrio do sistema tampão.
Os valores normais estão entre 35 a 45 mmHg.
Se o pH estiver alterado e a PaCO2 estiver com alteração coloborando com a 
alteração do pH é sinal de que o distúrbio do paciente tem como causa o problema 
respiratório.
Resumo:
A PaCO2 reflete distúrbios respiratórios do pH:
PaCO2 < 35 mmHg = Alcalose respiratória, o que pode ocorrer em casos de 
hiperventilação, na qual o paciente respira muito rápido e elimina muito CO2 como 
nas crises de ansiedade ou na ventilação mecânica com alta frequência respiratória.
PaCO2 > 45 = Acidose respiratória. Essa situação pode ocorrer com a hipoven-
tilação secundária ao uso de sedativos e opioides, reduzindo a frequência respira-
tória e retendo C02.
O CO2 é um componente ácido quando ele estiver em excesso é sinal de acidose, 
quando ele estiver reduzido é sinal de alcalose.
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O bicarbonato (HCO3) é um componente básico e os seus valores na 
corrente sanguínea dependem da função renal. Os rins vão reter ou liberar 
HCO3 a depender da manutenção do equilíbrio do sistema tampão para 
manter o pH dentro dos valores normais.
Obs.: � Resumo! O valor do HCO3 depende da função renal.
Os valores normais são entre de 22 a 26mEq/l. As alterações do HCO3 re-
fletem distúrbios metabólicos:
Obs.: � HCO3 Baixo = reduz o pH = acidose metabólica
 � HCO3 alto = aumenta pH = alcalose metabólica.
O base excess – (BE) também chamado de excesso de base sinaliza o 
excesso ou déficit de bases dissolvidas no plasma sanguíneo. Os valores normais 
estão entre -2 a +2.
O BE alto = alcalose metabólica e BE baixo = acidose metabólica.
2.3. Interpretação da Gasometria
Vamos analisar a gasometria no passo a passo?
1º passo Avalia pH (normal, acidose ou alcalose);
2º passo Que fator esta influenciando o pH (PCO2 ou HCO3?)
3º passo Está havendo compensação do outro sistema ou não.
Quando o pH altera por um motivo (respiratório ou metabólico) o outro sistema 
tenta compensar a alteração. Vamos entender com um exemplo. O paciente faz 
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uma hipoventilação e retém CO2, o sangue fica ácido por culpa do sistema res-
piratório daí o rim identifica isso e retém HCO3, aumentando o valor do HCO3 no 
sangue na tentativa de manter o pH normal. Se um sistema fica alterado e outro se 
movimenta para normalizar e consegue manter o pH normal dizemos que o pacien-
te está compensado. Quando há a tentativa de compensar do outro sistema, mas o 
pH não fica dentro do normal chamamos a situação de parcialmente compensado. 
Mas se apesar da alteração do CO2 o HCO3 não alterar para tentar compensar o 
sistema dizemos que o paciente está descompensado.
Obs.: � Resumo!
 � compensado  apesar das alterações pH normal.
 � parcialmente compensado  pH alterado, porém o outro sistema aletrado 
para tentar compensar o distúrbio.
 � descompensado  o outro sistema não altera tentando compensar.
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Vamosesquematizar:
A parte de compensada e descompensada é muito difícil de ser cobrada em 
provas, mas é importante você saber. Normalmente as provas cobram a parte da 
interpretação do pH e a etiologia.
Vamos iniciar a nossa parte prática? Vamos citar alguns exemplos para você 
entender melhor.
Caso clínico 1
João apresenta-se no pronto socorro com intoxicação por barbitúricos, com respi-
ração superficial e com redução da frequência respiratória, apresenta a seguinte 
gasometria arterial:
PH= 7,19
PaCO2= 60 mmHg
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PaO2 = 60 mmHg
HCO3= 30,5 mEq/L
BE= -0,5 mEq/L
Sat O2= 86%
Perceba que o nosso paciente apresenta o pH abaixo do normal. Assim, teremos os 
diagnósticos de acidose com relação à análise do primeiro passo. O segundo passo 
é analisar de quem é a culpa pela alteração do pH. Perceba que o pH está ácido e o 
CO2 é o culpado pois está muito acima do normal. Portanto temos uma ácidose res-
piratória. O outro passo é perceber se o HCO3 tentou amenizar a situação. Observe 
que o HCO30 está acima do normal (30), mas mesmo tentando ajudar o equilíbrio 
do pH não normalizou. Dessa forma, teremos uma situação parcialmente compen-
sada. Além desses aspectos na nossa análise é importante detectar que a PaO2 
que reflete a pressão do gás oxigênio na artéria está abaixo do normal, o paciente 
apresenta dessa forma uma hipoxemia grave e o motivo é a hipoventilação. Obser-
ve que a medida da saturação de O2 reforça que a troca gasosa do paciente está 
comprometida.
Resumo da interpretação desta gasometria demonstra:
PH abaixo de 7,35= acidose
PaCO2 acima de 45mmHg = hipoventilação levando à acidose respiratória.
Pa O2 abaixo de 60mmHg = hipoxemia grave.
HCO acima de 28mEq/L = alcalose metabólica.
BE normal = ausência de alcalose metabólica efetiva.
Saturação de oxigênio na gasometria.
A saturação de oxigênio pode ser detectada pela oximetria de pulso de forma não 
invasiva e pela gasometria de forma invasiva e mais fidedigna. Vale destacar que 
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em situação de intoxicação pelo monóxido de carbono a oximetria de pulso não 
detecta a saturação real sendo necessário fazer a gasometria desse paciente. O 
CESPE já cobrou esse aspecto nas provas diversas vezes.
Verifique como foi cobrado na prova:
Questão 19 (CESPE/MPU/2013/ENF) Considerando que um homem de vinte e 
três anos de idade tenha sido atendido no pronto-socorro, após intoxicação por 
monóxido de carbono, com queixa de tontura e cefaleia, julgue os itens a seguir.
É recomendada, primordialmente, a monitoração da saturação de oxigênio, por 
meio da oximetria de pulso e coloração da pele, uma vez que o indivíduo pode pro-
gredir rapidamente para o coma.
Errado.
A oximetria de pulso entende a ligação do CO (monóxido de carbono) com a he-
moglobina como sendo a ligação do oxigênio dando um valor falsamente elevado. 
Dessa forma, nas intoxicações pelo CO não é fidedigna a avaliação da oximetria 
de pulso, sendo necessária a realização da medida de forma invasiva que é pela 
gasometria.
Caso clínico 2:
pH = 7,30 pCO2 = 52 mmHg
HCO3 = 24mEq/l
pH Baixo, PCO2 alto HCO3 Normal
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Acidose Respiratória Hipoventilação (acúmulo de CO2) causas possíveis: 
depressão do centro respiratório, obstrução do trato respiratório, doenças pulmo-
nares, doenças neuromusculares, entre outras.
pH = 7,32 
pCO2 = 42 mmHg 
HCO3 = 19 mEq/l
pH baixo, pCO2 normal, HCO3 baixo
Acidose metabólica causas possíveis: cetoacidose diabética, insuficiência renal 
(reduz excreção renal de H+), diarreia grave, jejum prolongado.
Caso clínico 3
pH = 7,49 
pCO2 = 33 
HCO3 = 23 mEq/l
pH alto, pCO2 baixo, HCO3 normal
Alcalose Respiratória Hiperventilação (perda CO2) Algumas causas possí-
veis: ventilação mecânica excessiva (hiperventilação), febre elevada, bacteremia, 
insuficiência hepática, hipertireoidismo, ansiedade.
Caso clínico 4
pH = 7,49
pCO2 = 44 mmHg
HCO3 = 32 mEq/l
pH alto, PCO2 normal, HCO3 alto
Alcalose Metabólica perda excessiva de H+, estenose pilórica, vômitos, uso 
excessivo de diuréticos
Caso clínico 5
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pH = 7,05
pCO2 = 55 mmHg
HCO3 = 18 mEq/l
pH muito baixo, pCO2 alto,HCO3 baixo.
Acidose Mista
pH = 7,42
pCO2 = 22 mmHg
HCO3 = 15 mEq/l
pH normal, pCO2 baixo,HCO3 baixo
Distúrbio Misto: Acidose Metabólica + Alcalose Respiratória
2.4. Causas e Tratamento dos Distúrbios Acidobásico
Nesse tópico da aula iremos discorrer de forma objetiva cada um dos distúrbios 
ácido básico com relação as manifestações clínicas e o tratamento recomendado.
• Os princípios do tratamento dos distúrbios acidobásico incluem:
• Agir na causa para reverter o problema pela base.
• A avaliação dos gases por meio da gasometria deve ser seriada.
• Solicitar confirmação dos valores antes de começar o tratamento.
• As alterações não devem ser corrigidas de forma rápida.
• Tratar inicialmente o volume sanguíneo e a perfusão tecidual.
• Fazer avaliação global do caso e não focar apenas no exame.
Alcaloses
1. Alcalose Metabólica
Causas: vômitos, diarreia, infusão de bicarbonato, ingestão excessiva de 
antiácidos.
Tratamento: estimular a perda do bicarbonato com Hidratação venosa com 
KCL e dialise em casos grave.
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2. Alcalose Respiratória
Causa: estimulação do centro respiratório, alterações musculoesquelética da 
caixa torácica, insuficiência respiratória.
Sintomas: arritmias cardíacas, parestesias faciais e periféricas, cãibras, confu-
são mental, síncope e crises Convulsivas
Tratamento  diminuir a hiperventilação, pelo uso de sedativos e medicações 
ansiolíticas.
Acidoses
1. Acidose respiratória
Causas: comprometimento nervoso, intoxicação exógena e lesões pulmonares.
Sinais e sintomas: rubor facial e de extremidades, dispneia ou bradipneia (em 
pacientescom depressão do centro respiratório), ansiedade, delírio, tremores, cri-
ses convulsivas e coma.
Tratamento: melhora da ventilação e oxigenação, com a utilização ventila-
ção mecânica.
2. Acidose Metabólica
Causas: insuficiência renal, perda de bicarbonato (diarreia), cetoacidose diabética.
Sinais e sintomas: respiração profunda e rápida (ritmo de Kussmaul), dimi-
nuição da contratilidade cardíaca, arritmias cardíacas, vasodilatação arterial e va-
soconstrição venosa.
Tratamento: permeabilizar as vias aéreas, garantir oxigenação e ventilação 
adequadas e restabelecer a circulação. Insulina se cetoacidose. Uso de bicarbonato 
em casos extremos.
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A prescrição do bicarbonato não é recomendada se o pH estiver acima de 7,1, pois 
pode causar edema cerebral.
Questão 20 (UPENET/ 2016) Sobre equilíbrio hidroeletrolítico e ácido base, leia as 
afirmações abaixo e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.
( ) � Água e eletrólitos estão em equilíbrio dinâmico entre os vários compartimen-
tos, estando estes separados entre si por membranas permeáveis: o intrace-
lular do interstício pela membrana celular e o interstício do intravascular pelo 
endotélio.
( ) � Na presença de acidose, H+ entra na célula e é trocado por K+, que passa 
para o extracelular como um dos mecanismos de compensação do equilíbrio 
ácido base.
( ) � A perda intensa de suco gástrico por estenose decorrente de úlcera péptica 
(pré-pilórica ou duodenal) resulta em alcalose metabólica hipoclorêmica pela 
perda do ácido clorídrico.
( ) � A desidratação caracteriza-se clinicamente por sede, oligúria, perda de peso, 
olhos encovados, diminuição da elasticidade da pele e hipotensão postura.
( ) � A hiponatremia absoluta pode desenvolver-se por ingestão insuficiente (dieta 
hipossódica) ou perdas renais e extra renais exageradas, como poliúria, diar-
reia crônica e aspiração gastrointestinal.
a) F-V-V-F-V
b) V-V-F-F-F
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c) F-V-F-V-F
d) V-V-V-V-V
e) F-F-F-V-V
Letra d.
Questão bem interessante para revisão da aula em todos os dois aspectos- distúr-
bios da água e equilíbrio ácido e básico.
Questão 21 (ENFERMEIRO/MARINHA/2008) Dentre as opções abaixo, o que ca-
racteriza uma alcalose respiratória compensada?
Letra b.
Pelo fato da questão pedir alcalose, percebemos que o pH é alto se estiver des-
compensado ou parcialmente compensado ou pode ser normal se o outro sistema 
estiver compensado.
Nesse caso já descartamos a letra C e E.
Se a culpa é respiratória o CO2 deverá estar baixo. O bicarbonato pode estar nor-
mal ou baixo tentando compensar o sistema respiratório.
Obs.: � pH  normal ou aumentado
 � PaCO2  reduzido
 � Bicarbonato reduzido (tentando compensar ou compensando)
Dessa forma, a resposta correta é alternativa B.
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Questão 22 (ENFERMEIRO/MARINHA/2012) Qual o distúrbio acidobásico que pode 
ocorrer ao se administrar oxigênio para um paciente com HIPERCAPNIA crônica?
a) Acidose respiratória aguda.
b) Alcalose metabólica aguda.
c) Acidose metabólica aguda.
d) Alcalose respiratória aguda.
e) Disfunção ácido-básica mista aguda.
Letra a.
A hipercapenia ocorre nos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica após 
administração de oxigênio vai agravar o quadro de acidose respiratória devido a 
hipoventilação central.
Obs.: � Hipercapenia  Aumento do PaCO2> 45 Reduz pH Acidose
 � DPOC o estímulo para respiração é a diminuição do oxigênio no sangue em 
vez de uma elevação nos níveis de dióxido de carbono (CO2). Fornecer O2 
piora a hipercapnia.
Questão 23 (ENFERMEIRO/MARINHA 2013) Um paciente com sinais e sintomas 
de congestão pulmonar deu entrada no Serviço de Emergência de um hospital. Ao 
exame físico, esse paciente apresentava confusão, tontura, dor de cabeça, pele 
quente e ruborizada. Após colher gasometria arterial, o resultado mostrou: pH < 
7,35, PaCO2 > 45 mmHg, PaO2 < 80 mmHg e nível de bicarbonato de 22 mEq/l. 
Esse resultado está relacionado a qual desequilíbrio acidobásico?
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a) Alcalose metabólica.
b) Acidose respiratória.
c) Alcalose respiratória.
d) Acidose metabólica.
e) Alcalose mista.
Letra b.
pH abaixo de 7,35 é acidose e se o CO2 está maior que 45 a culpa é do sistema 
respiratório. Observe que o bicarbonato está normal.
Questão 24 (SECRETÁRIA SAÚDE DE PE/UPENET/2014) MJA, sexo feminino, 13 
anos, deu entrada na UTI, em coma, hálito com odor cetônico, dispneia intensa. O 
resultado da glicemia e da gasometria arterial foi o seguinte: Glicemia de 400 mg/
dl. Gasometria arterial: PH = 6,92; PCO2= 20 mmHg; HCO3 = 16 mEq/L; 
PaO2 = 50 mmHg.
Quanto à análise da gasometria, é VERDADEIRO afirmar que o paciente apresenta:
a) Alcalose respiratória não compensada.
b) Acidose metabólica compensada pela alcalose respiratória.
c) Alcalose metabólica compensada por acidose respiratória.
d) Acidose respiratória não compensada.
e) Alcalose metabólica.
Letra b.
Observe que o paciente já está com hiperglicemia e quadro clássico de cetoacidose 
diabética, portanto o diagnóstico é de acidose metabólica, confirmada no resultado 
da gasometria- Ph baixo e bicarbonato baixo.
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Questão 25 (VUNESP/2015) Paciente de 65 anos dá entrada no Pronto-Socorro 
com queixa de dor torácica em pontada na inspiração, tosse produtiva e febre há 
48 horas. O acompanhante relata que, há aproximadamente 24 horas, começou a 
apresentar confusão e irritabilidade associada à dispneia e à taquicardia, com quei-
xas de palpitações. Após avaliação inicial, o médico plantonista solicita que a enfer-
meira colete uma gasometria arterial e que encaminhe o paciente para a realização 
de radiografia de tórax, pois a sua hipótese diagnóstica é Pneumonia. O resultado 
da gasometria apresenta: pH: 7,28; PaCO2: 53mmHg; PaO2: 65 mmHg; SaO2: 
92%; Bic: 24 mEq/L; BE: –4 mEq/L. A radiografia de tórax mostra uma imagem de 
condensação nos terços médio e inferior do pulmão direito, confirmando diagnós-
tico de pneumonia.
A partir da gasometria do paciente, é correto afirmar que o desequilíbrio ácido base 
encontrado é uma
a) acidose metabólica.
b) acidose respiratória.
c) alcalose metabólica.
d) alcalose respiratória.
e) acidose mista.
Letra b.
O pH está baixo e a PaCO2 alto, fechando o diagnóstico de acidose respiratória. 
Observe que o paciente também apresenta hipoxemia com a PaO2 de 65.
Questão 26 (FUNRIO/2014) Uma pessoa chega à unidade de emergência com 
queixas de mal estar súbito e referindo episódios de vômitos. Após ter passado pela 
triagem, permaneceu por mais alguns momentos na sala de espera da unidade. 
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Após 30 minutos de espera, os episódios de vômito se tornaram incoercíveis. Ime-
diatamente foi encaminhada ao atendimento e ao ser revisto o histórico coletado 
pelo enfermeiro na triagem, observou-se que o cliente apresenta doenças como 
hipertensão, diabetes e doença renal crônica. Foram coletados exames laborato-
riais venosos e os resultados evidenciam hipocloremia, hipomagnessemia, hipo-
potassemia e hiponatremia. Além da bioquímica, foram observados os seguintes 
valores gasométricos: pH = 7,61; pO2 = 91 mmHg; pCO2 = 41 mmHg; HCO3
- = 
39,81 mEq/l; BE= + 18. Logo em seguida à coleta dos exames a enfermeira nota 
uma redução na profundidade e frequência respiratória. A partir desses resultados 
laboratoriais, o enfermeiro acompanha o paciente até a unidade de emergência 
relatando que o cliente apresenta um quadro de
a) acidose metabólica.
b) alcalose respiratória.
c) alcalose metabólica.
d) acidose respiratória.
e) distúrbio misto.
Letra c.
O pH encontra-se alto indicando uma alcalose, como o Co2 está normal e o HCO3 
está alto a culpa é do bicarbonato, sendo então, uma alcalose metabólica.
Questão 27 (CESPE/UNIPAMPA/2013) Julgue o item seguinte, relativo à assis-
tência de enfermagem e ao tratamento de distúrbio hidroeletrolítico e acidobásico.
O tratamento de acidose metabólica é variável e abrange a eliminação das causas 
de hipóxia, reposição hídrica e volêmica, normalização do débito cardíaco e corre-
ção de hipotensão arterial.
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Certo.
O CESPE cobrou o tratamento da acidose que inclui prioritariamente correção da 
causa do problema, reposição de volume e corrigir a redução da pressão arterial.
Questão 28 (CONTEMAX/2014/COREN-PB) O desequilíbrio ácido/básico, causas 
várias repercussões hemodinâmicas, sendo uma das alterações mais comum den-
tro da UTI. Julgue os itens abaixo como verdadeiro ou falso:
I – Na alcalose respiratória, um valor de PaCO2 menor que 35 mmHg indica hi-
poventilação;
II – Os sistemas respiratório e metabólico atuam juntos para manter o equilíbrio 
acidobásico do corpo dentro dos limites normais. Se houver acidose meta-
bólica, os pulmões compensarão diminuindo a frequência e a profundidade 
respiratórias para conservar o CO2;
III – A de ácido clorídrico por vômito prolongado ou aspiração gástrica predispõe 
o paciente a um quadro de alcalose metabólica;
IV – A insuficiência respiratória é a incapacidade do sistema respiratório de manter 
ventilação e/ou oxigenação do paciente, manifestando-se clinicamente atra-
vés do SNC com agitação, cefaleia, tremores, alucinações e/ou convulsões;
V – Quando há acúmulo de bases no organismo, em relação à quantidade de 
ácidos a serem neutralizados, configura-se o quadro de acidose metabólica;
VI – A avaliação do estado acidobásico do organismo, na prática clínica, é feita 
pela análise de 3 parâmetros principais, determinados em amostras de san-
gue arterial, que são o pH, a PaCO2, o bicarbonato.
De acordo com as alternativas, qual a sequencia correta de cima para baixo:
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a) F,V,V,V,V,F
b) F,F,V,V,F,V
c) V,V,F,F,V,F
d) V,F,V,F,V,V
e) F,F,F,V,V,F
Letra b.
Vamos comentar os itens falsos:
Item I. Falso. A alcalose respiratória indica hiperventilação em que o paciente res-
pira rápido e elimina muito CO2. Normalmente ocorre em situações de ansiedade 
exttrema.
Item II. Falso. Na acidose metabólica a compensação vai ocorrer com a hiperven-
tilação para eliminar o CO2, dessa forma, aumentando a frequência respiratória.
Item V.Falso. O acúmulo de bases representa quadro de alcalose.
Questão 29 (FUMARC/2013/PC-MG) As causas básicas do desequilíbrio acido-bá-
sico são a acidose respiratória e a alcalose respiratória (POTTER & PERRY, 2010). O 
reconhecimento precoce das causas desse desequilíbrio é essencial no atendimento 
das urgências respiratórias. São causas comuns da acidose respiratória, EXCETO:
a) Atelectasia.
b) Pneumotórax.
c) Insuficiência hepática.
d) Insuficiência Respiratória.
Letra c.
A insuficiência hepática não tem correlação com problemas respiratórios e de dese-
quilíbrio ácido básico. Os órgãos envolvidos nesse equilíbrio são o pulmão e os rins.
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Questão 30 (IF/RJ/2010) Antes da gasometria arterial, com o intuito de avaliar a 
perfusão ulnar, deve ser realizado o
a) Teste de Babinsk.
b) Teste de Piparote.
c) Teste Clements.
d) Teste Cacifo.
e) Teste de Allen.
Letra e.
O teste de Allen é feito para avaliar se há alteração da perfusão da mão antes da 
punção da artéria radial. Nesse teste ocorre a obstrução do fluxo sanguíneo arterial 
para a superfície palmar por meio das arteriais radial e ulnar. Ao liberar a artéria 
ulnar é verificado se ela consegue perfundir a mão em menos de 10 segundos. 
Mostrando que se houver obstrução da artéria radial após a punção não haverá 
problemas com a perfusão palmar.
Observe na imagem o passo a passo na realização do teste:
Fonte: https://www.slideshare.net/resenfe2013/gasometria-arterial-64266000
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Questão 31 (CESPE/2012) Por meio da gasometria arterial é possível verificar o 
estado ácido-básico do sangue, bem como obter dados importantes para avaliar a 
função respiratória do paciente e a respeito da perfusão tecidual.
Certo.
Questão bem tranquila conceituando a gasometria e seu objetivo.
Questão 32 (CESPE/TRT 8ª REGIÃO/2016) A heparinização da seringa para cole-
ta de sangue arterial é recomendada para a realização da gasometria arterial, pois 
a heparina não altera a bioquímica do sangue coletado.
Errado.
A heparinização da seringa para coleta de sangue arterial é recomendada em mí-
nima quantidade para a realização da gasometria arterial, pois a heparina altera a 
bioquímica do sangue coletado.
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RESUMO
Líquidos e eletrólitos
Distribuição de líquidos no corpo humano
A água e os distúrbios hídricos
 � Funções da água
 � Regulação da temperatura corporal;
 � Facilita o metabolismo e o funcionamento químico;
 � Solvente de substância;
 � Facilita digestão e eliminação;
 � Meio de transporte de nutrientes, hormônios, enzimas, plaquetas.
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Transporte de água
Balanço hídrico:
Mecanismos de Transporte no corpo humano
Transporte celular
Distúrbios da distribuição dos líquidos:
 � Hipovolemia: estado de diminuição do volume sanguíneo, manifestação 
clínica: Perda de peso, hipotensão postural, aumento da frequência cardía-
ca, aumento da temperatura, sede, náuseas e câimbras.
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 � O tratamento da hipovolemia consiste na reposição volêmica com Solução 
isotônica SF0,9%, avaliação do BH, controle do peso e dos sinais vitais e 
monitorar a PVC e o nível de consciência
 � Hipervolemia: é o aumento anormal do volume de sangue de um indivíduo. 
A causa pode ser retenção anormal de água ou sobrecarga volêmica após 
hidratação venosa com volume exagerado ou infusão rápida. Manifesta-
ções clínicas: Edema, jugular distendida, taquicardia, pressão arterial (PA) 
aumentada, peso aumentado, dispneia, débito urinário aumentado. Trata-
mento: interromper infusões, uso de diuréticos e restrição de líquido e sódio.
Eletrólitos
Composição eletrolítica dos líquidos orgânicos
 � Sódio (Na) predomina no meio extracelular.
 � Potássio (K) predomina no meio intracelular.
Eletrólito Valor Normal
Potássio K 3,5- 4,5
Cálcio 4,5-5,5
Magnésio 1,5 -2,5
Fósforo 2,5-4,0
Sódio 135-145
O líquido intracelular possui grande quantidade de potássio e pequena quanti-
dade de sódio e de cloreto.
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 � Resumo Sódio:
 � Cátion, mais comum fora da célula.
 � Função: condução elétrica cardíaca.
 � Controle desse cátion pela bomba sódio-potássio e pelo rim na reabsorção e 
liberação do sódio na filtração do sangue, sofrendo influência da aldosterona 
e do hormônio antidiurético (ADH).
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 � Funções do K: regular a entrada e saída da água no corpo, condução do 
impulso elétrico e na contração muscular.
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Diagnóstico e causas mais comuns dos distúrbios do cálcio:
Vamos esquematizar os sintomas e tratamento das alterações do Ca?
Obs.: � Funções do Mg: atividades enzimáticas e neuroquímicas, assim como para 
a excitabilidade dos músculos.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Distúrbio Hidroeletrolítico e Ácido Básico
Prof.ª Fernanda Barboza
Vamos esquematizar o diagnóstico e as causas das alterações do magnésio:
Agora veremos as manifestações clínicas e o tratamento sugerido para altera-
ções com o Mg:
Obs.: � O fósforo (P) tem a função um bom funcionamento neural e muscular.
Vamos analisar as alterações com o fósforo em termos de valores de normalida-
de e causas mais comuns.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Distúrbio Hidroeletrolítico e Ácido Básico
Prof.ª Fernanda Barboza
Também é importante reforçar as manifestações clínicas e o tratamen-
to das alterações com o fósforo.
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Distúrbio Hidroeletrolítico e Ácido Básico
Prof.ª Fernanda Barboza
Gasometria
 � Componente Respiratório CO2
 � Componente Metabólico  HCO3.
Valores normais da gasometria
 � pH: Normal 7,35 e 7,45
 � PaO2: 80 a 100 mmHg
 � PaCO2: 35 a 45 mmHg
 � HCO3: 22 a 26 mEq/L
 � BE: - 2 a +2 mEq/L;
Interpretação