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Banco de Dados da Região Administrativa de Marília Anderson Godoi Pires de Morais Gabriela Roque Ferraz Gabriela Amaral Cavalcante Capivari 2018 Anderson Godoi Pires de Morais Gabriela Amaral Cavalcante Gabriela Roque Ferraz Banco de Dados da Região Administrativa de Marília Trabalho apresentado ao Instituto Federal de São Paulo, Campus Capivari, como parte dos requisitos para obtenção de nota parcial do 4º bimestre na disciplina de Geografia. Docente: Tiago José Berg Capivari 2018 1 SUMÁRIO 1. Objetivo…...……………………………………..………………...………….…….....3 2. Introdução……………………....………………………………………....…….....4-8 2.1 Estatística Descritiva………………………………………………….…….………4 2.2 Região Administrativa de Marília………………………………………….…....4-8 2.2.1. População……….………………………………………………..…….……6 2.2.2. Educação..………………………………………………………..…....……6 2.2.3. Trabalho e Rendimento…….…………………………………..…….…….6 2.2.4. Economia…......………………………………………………….…….……7 2.2.5. Saúde…………………………………………………………………….…..7 2.2.6.Transporte……………………………………………………………….…...7 2.2.7.Território e Ambiente…………………………………………….…….…….8 3. Desenvolvimento………………………………………………………………..8-33 3.1. Gráficos………………………………………………………………………….8-10 3.2. População e Amostra……………………………………….…….……..………11 3.3. Análise de gráficos e tabelas...……………………………………..…...….12-23 3.4 Análise Matemática………………………………………………..………….24-33 3.4.1. Resultados…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…26-33 4. Conclusão....……………………………………………………………………..…..34 5. Referências……………………………………………………………….....……....35 2 1. Objetivo Gerar um relatório com dados municipais do IBGE, buscando elaborar um ranking disposto em forma de gráfico, de acordo com a região administrativa de Marília. Abordar também o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) inicial e final, além da mortalidade infantil de cada município, sendo ambos muito importantes para a construção e análise dos gráficos. Introduziremos também uma pauta sobre Estatística, suas fórmulas e cálculos. 3 2. INTRODUÇÃO 2.1 Estatística Descritiva A Estatística Descritiva é uma soma de técnicas que proporciona, de forma sistemática, organizar, descrever, analisar e interpretar dados provenientes de estudos e experimentos realizados, seja qual for a área de conhecimento, como por exemplo, as informações disponibilizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A mesma se originou por meio de coleta e construção de tabelas de dados para os órgãos governamentais. 2.2 Região Administrativa de Marília A Região Administrativa de Marília compõem as dezesseis regiões administrativas do estado de São Paulo, na qual, é composta por quatro regiões de governo, sendo elas a Região de Governo de Assis, Região de Governo de Marília, Região de Governo de Ourinhos e Região de Governo de Tupã. Essas regiões juntas somam 51 municípios: Figura 1: Regiões Administrativas e Metropolitanas do Estado de São Paulo 4 Região de Governo de Assis Assis Cruzália Lutécia Paraguaçu Paulista Pedrinhas Paulista Campos Novos Paulista Cândido Mota Maracaí Platina Tarumã Florínea Ibirarema Palmital Região de Governo de Marília Álvaro de Carvalho Gália Marília Pompéia Alvinlândia Garça Ocauçu Vera Cruz Echaporã Júlio Mesquita Oriente Fernão Lupércio Oscar Bressane Região de Governo de Ourinhos Bernardino de Campos Chavantes Canitar Timburi Espírito Santo do Turvo Ipaussu Óleo Ourinhos Santa Cruz do Rio Pardo São Pedro do Turvo Salto Grande Ribeirão do Sul 5 Região de Governo de Tupã Iacri João Ramalho Tupã Rinópolis Arco Íris Parapuã Borá Parapuã Herculândia Queiroz Bastos Quatá Dente todos os municípios desta região, o município de Marília detém um maior destaque, sendo considerada sua sede, a mesma totaliza 216.745 habitantes, de acordo com o último censo realizado em 2010 pelo IBGE . 2.2.1 População A última vez que a população da Região Administrativa de Marília participou de um censo foi em 2012, sua população absoluta era de 948.798 habitantes distribuídos em seus 51 municípios. Isso corresponde a 2,3% da população do estado de São Paulo, aproximadamente 1.93% da população do Brasil e 0,01% dos habitantes da Terra. 2.2.2 Educação Quando falamos de escolaridade, a região se destaca em um alto patamar sobre esse assunto, 14 de seus municípios passaram da média do Estado, 35 não atingiram a média paulista e apenas 2 ficaram nas últimas posições da escala. Essas informações foram coletadas pelo SEADE, elas mostram que o ensino fundamental da região ultrapassa a média de São Paulo, já o ensino médio se assemelha à média Paulista. Principais instituições de ensino e pesquisa: ❖ Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília - UNESP; ❖ Faculdade de Medicina de Marília - FAMEMA; ❖ Universidade Estadual Paulista - Campus Assis; ❖ Universidade Estadual Paulista - Unidade especial de Tupã; ❖ Centro Paula Souza; 6 2.2.3 Trabalho e Rendimento Por conta da extensa área rural e de seu foco econômico ser voltado a agricultura e a pecuária o trabalho rural e industrial é muito abrangente, com renda de 2.1 salários mínimos. 2.2.4 Economia O perfil econômico da Região Administrativa de marília tem como foco econômico a agricultura e a pecuária, sendo responsável por 7% da produção agropecuária. Pode ser definida como a maior produtora de café do Estado, também produzindo cana-de-açúcar, milho, arroz, feijão, amendoim, seringueiras e frutas cítricas. É uma das principais bacias leiteiras do tipo B do Estado, por conta da criação do gado de leite, além de possuir também a criação de gado de corte e aves e o cultivo de soja. A atividade industrial que mais se destaca, tanto pelo valor adicionado quanto pela geração de emprego, é a fabricação de alimentos e de bebidas, além da fabricação de máquinas e equipamentos. 2.2.5 Saúde Em 2010-2012, havia estabilidade na maioria dos componentes da dimensão longevidade, com exceção da taxa de mortalidade entre 60 e 69 anos, a qual apresentou ligeiro decréscimo. Embora estável em 11,2 óbitos por mil nascidos vivos, a taxa de mortalidade infantil da região administrativa, em 2012, seguiu sendo um pouco inferior à média estadual, de 11,5. Observa-se a melhora no indicador de longevidade em 24 municípios da região, com destaque para Tupã, Ibirarema, Ipaussu e Fernão. Marília, com 23,2% da população regional, apresentou piora na maioria dos componentes do indicador agregado, exceto na taxa de mortalidade de 15 a 39 anos, que se manteve estável. Em relação ao crescimento anual da população cresceu 0,4% ao ano. O índice de envelhecimento em 2010 foi 68,7% e atingiu 74,7%, em 2012, ficando acima da média estadual (58,9%). Dessa forma, a configuração da pirâmide etária regional acompanha a distribuição do Estado, com o estreitamento da base e alargamento do topo, correspondendo ao envelhecimento da população. A proporção entre a população masculina e a feminina era de 96,4 homens para cada 100 mulheres, permanecendo acima da média estadual, de 94,8. 2.2.6 Transporte Como meios de transporte temos três rodovias que servem a região, tais como, BR-153, SP-294 e SP-333, juntamente com a hidrovia Tietê-Paraná, dando vazão ao movimento de cargas e, assim, facilitando o escoamento do produto. Os aeroportos regionais Tupã, Assis e Ourinhos também são utilizados. 7 2.2.7 Território e Ambiente A Região Administrativa de Marília abrange uma grande área do território de São Paulo, mas grande parte de seus municípios não passam de 100° no Ranking dos maiores de São Paulo, O único que ultrapassa essa marca é Marília que está em 22° com 1170,515 km2 . Em relação ao ambiente grande parte de suas cidades são arborizadas, isso nos dá a entender que suas áreas rurais são maiores que as urbanas. Por serem rurai muitas de suas cidades reprovadas por déficit de saneamento básico. 3. Desenvolvimento Conforme os dados fornecidos pela proposta de trabalho e pelo IBGE Cidades, foi possível criar gráficos e tabelas, no qual eles eram baseados em um ranking de dados. 3.1 Gráficos Os gráficos basicamente são representações visuaisque simbolizam certos fenômenos, com o intuito de exibir dados e números convertidos em símbolos gráficos. Assim, sendo capaz de indicar uma dimensão estatística sobre um determinado acontecimento. Este meio de exibir informações é muito utilizado na escrita acadêmica, nos trabalhos escolares e nas pesquisas em geral. Os gráficos são projetados para acrescentar e ilustrar o texto principal, com o objetivo de aumentar a entendimento do leitor. A utilização deste recurso não se trata completamente da parte estética que atrai o leitor mais facilmente, mas, também tem função de sintetizar dados ou uma estratégia de apresentar informações, que são mais difíceis de expor apenas em palavras ou um grande conjunto de dados. Os temas abordados neste relatório, que estão presentes na estatística são: ● Distribuição de Frequência: arranjo de dados em classes, de tal forma que contabilizamos o número de ocorrências em cada classe. O número de ocorrências de uma certa classe é denominada de frequência absoluta. Tendo como objetivo apresentar os dados de um modo mais conciso e que permite sugar informação sobre seu comportamento. Algumas definições necessárias à construção da distribuição de frequências são: ○ Frequência absoluta (ƒi): É o número de observações correspondente a cada classe. A frequência absoluta é, geralmente, chamada apenas de frequência. 8 ○ Frequência relativa (ƒri): É o quociente entre a frequência absoluta da classe correspondente e a soma das frequências (total observado), isto é, onde n representa o número total de observações. ○ Frequência percentual (pi): é a frequência relativa em forma de percentagem, ou seja, obtendo o valor da frequência relativa, basta dividir por cem; ○ Frequência acumulada: É o total acumulado (soma) de todas as classes anteriores até a classe atual. Podendo ser: frequência acumulada absoluta (Fi), frequência acumulada relativa (Fri), ou até mesmo frequência acumulada percentual (Pi). ● Medidas de Tendência central:valores que representam, de alguma maneira , todo o conjunto analisado, tendo como exemplos: ○ Moda: medida de tendência central que basicamente representa o valor observado com mais frequência em um conjunto de dados; ○ Média: determinada pelo resultado da divisão da soma de todos os números dados pela quantidade de números somados; ○ Mediana: medida de tendência central que indica com precisão o valor central de um conjunto de dados que estão organizados em ordem crescente ou decrescente; ○ Quartis: valores que dividem um conjunto de dados ordenados em quatro partes iguais, assim, cada parte contém 25% desses dele; ○ Percentis: medidas responsáveis por dividirem a amostra e cem partes iguais, ou seja, cada parte equivale a 1%. ● Medidas de Dispersão: indicam o quão distante está um dado a respeito de outro, sendo assim se utiliza das seguintes definições: ○ Amplitude: obtida através da diferença entre a maior informação da obtida e a menor ○ Desvio Médio: medida da dispersão dos dados em relação à medida de uma sequência, ou seja o quão afastou em relação a essa média. Ela tem a função de representar a média das distâncias entre cada elemento da amostra e seu valor médio; 9 Figura : Fórmula do Desvio Médio Fonte: http://cabecaspensantess.blogspot.com/2013/10/desvio-medio-simples.html ○ Desvio Padrão: é alcançado por meio da raiz quadrada da variância; ○ Variância: basicamente é calculada pela diferença do valor observado do valor médio. Essa diferença significa, a quantidade que um valor observado se afasta do valor médio. Figura: Figura da fórmula da Variância. Fonte: https://calculareconverter.com.br/desvio-padrao-e-variancia/ 3.2 População e Amostra Nesta etapa do trabalhos iremos abordar os conceitos de população e amostra, pois são termos de extrema importância para esta atividade, sendo que se trata de uma região administrativa. O termo População, pode ser explicado de forma sucinta, como o conjunto de pessoas que residem em um determinado local, podendo ser um bairro, uma cidade, um município, um estado, um país ou se referindo em uma macro escala o planeta. Assim este conjunto pode receber uma classificação referente à religião, nacionalidade, atividade econômica, local de moradia, dentre outros. Para aprofundar um pouco mais no assunto, temos alguns conceitos relacionado, como: ● População Absoluta: total de habitantes de um certo local, sendo obtido através de levantamentos gerais da população; ● População Relativa: é a razão entre a área em que a população se encontra distribuída, pela população absoluta. Sendo possível com este dado analisar a distribuição da população. Se referindo a questão de estatística e metodologia da pesquisa quantitativa, a Amostra se trata de um conjunto de dados selecionados de uma população estatística (coleção de unidades observacionais) determinada por um certo procedimento definido. Incluído na amostra, temos os elementos, mais conhecidos como pontos de amostrais, unidades amostrais ou observações em alguns casos. 10 A amostra é utilizada para representar um subconjunto de tamanho mais versátil, isso porque se realizar uma pesquisa com uma população qualquer, é trabalhoso efetuar um censo ou uma enumeração completa de todos os valores na população, não sendo muito prático. 11 3.3 Análise de gráficos e tabelas ❖ IDEB- Anos Iniciais do Ensino Fundamental Figura: Tabela dos melhores índices de IBGe dos anos iniciais do ensino fundamental.. Melhores Índices de IDEB- Anos Iniciais do Ensino Fundamental Anos Iniciais Ocauçu 7,4 Pompéia 7,4 Marília 7 Quintana 7 S. C. do Rio Pardo 6,9 Oscar Bressane 6,8 Gália 6,7 Maracaí 6,6 Candido 6,6 Rinópolis 6,6 Figura: Gráfico dos melhores índices de IDEB dos anos iniciais do ensino fundamental 12 Análise: Segundo os dados analisados, os municípios de Ocauçu e Pompéia, apresentam bons índices de IDEB (índice de desenvolvimento de educação básica) se destacando bem em comparação aos restantes, isso mostra que a educação básica tem se destacado nestes municípios, até porque Pompéia e ocauçu possuem uma taxa de escolarização bem elevada, mesmo sendo municípios com uma baixa população. No caso de Ocauçu, apresenta uma taxa de escolarização que supera a média tanto no estado quanto na micro região. 13 Figura: Tabela com os piores índices de IDEB dos anos iniciais do ensino fundamental. Piores Índices de IDEB- Anos Iniciais do Ensino Fundamental Anos Iniciais Júlio Mesquita 5,1 Campos Novos Paulista 5,3 Timburi 5,4 Lutécia 5,5 Álvaro de Carvalho 5,7 Quatá 5,7 Herculândia 5,8 Bernardino De Campos 5,9 Fernão 6 Garça 6 Figura: Gráfico com os piores índices de IDEB dos anos iniciais do ensino fundamental. 14 Análise: Neste caso é possível observar que Júlio Mesquita,um município de pequeno porte, possui o pior índice de IDEB dentre os outros observados, esse fato pode ser resultado de uma falta de investimentos no ensino básico, mas o que chama atenção é que mesmo com esse valor ele possui uma porcentagem de 97,7% na taxa de escolarização e se encontra acima da média do estado e da micro região. Em contra mão os municípios de Fernão e Garça, que se destacam nesta tabela com os maiores índices , sendo que Fernão é um município muito pequeno em comparação a Garça, mas que se eleva no quesito educação, tendo índices, como a taxa de escolarização e médias em relação ao estado, micro região e país bem superiores a Garça. 15 ❖ IDEB- Anos Finais do Ensino Fundamental Figura: Tabela com os melhores índices de IDEB dos anos finais do ensino fundamental. Melhores Índices de IDEB- Anos Finais do Ensino Fundamental Anos FINAIS Maracaí 5,8 Bernardino de Campos 5,5 Fernão 5,5 Bastos 5,4 Florínea 5,3 Santa Cruz do Rio Pardo 5,3 Ipaussu 5,3 Cândido 5,2 Pedrinhas Paulista 5,1 Assis 5,1 Figura: Gráfico com os melhores índices de IDEB dos anos finais do ensino fundamental. 16 Análise: O município de Maracaí tem um enorme destaque, o que pode ser resultado de um bom investimento na educação básica, issoporque ele também apresenta uma grande taxa de escolaridade, mas mesmo com bons índices o município não atingiu as média do estado, da micro região e do país. Já Assis e Pedrinhas Paulista que são os municípios com os menores índices, mas apontam uma grande taxa de escolarização e um IDEB- Anos iniciais, relativamente bom, deixa a crer que houve uma queda no número de estudantes. No caso da pirâmide etária, se trata de uma população mais equilibrada que está em crescimento, o que pode resultar em um incentivo maior dos pais, pois não se trata de casos que a educação é deixada de lado para outros fins, e auxílio no avanço da educação. 17 Figura: Tabela dos piores índices de IDEB dos anos finais do ensino fundamental. Piores Índices de IDEB- Anos Finais do Ensino Fundamental Anos FINAIS Álvaro de Carvalho 3,8 Ibirarema 4,2 Oscar bressane 4,4 Oriente 4,4 Alvinlândia 4,4 Palmital 4,4 Júlio mesquita 4,5 Canitar 4,5 Salto Grande 4,5 Pompéia 4,6 Figura: Gráfico dos piores índices de IDEB dos anos finais do ensino fundamental. 18 Análise: Podemos observar que apesar da alta taxa de escolarização, o IDEB é muito baixo, isso pode indicar fenômenos externos, até porque o PIB per capita é consideravelmente baixo, e se localiza entre as piores posições do estado, e na micro região é um dos últimos colocados, o que nos leva a crer que se trata de um município com poucos recursos financeiros. Outra questão que se encaixa no caso, é que as crianças podem estar matriculadas mas que não recebem um incentivo em casa, ou até mesmo tende abandonar os estudos para ajudar na renda familiar e por fim a falta de estímulos e investimentos na educação. A pirâmide etária, é outro requisito que tem forte influência pois, é possível identificar a presença de um presídio masculino, e que já tem uma vulnerabilidade social que pode afetar nos dados da educação. 19 ❖ Mortalidade Infantil Figura: Tabela dos menores índices de mortalidade infantil Menores índices de Mortalidade Infantil Borá 0 Arco- Íris 0 Paraguaçu Paulista 5,1 Ipaussu 5,59 Santa Cruz do Rio Pardo 6,62 Bastos 7,52 Palmital 7,69 Salto Grande 8,55 Tupã 8,94 Tarumã 9,39 . Figura: Gráfico dos menores índices de mortalidade infantil. 20 Análise: De acordo com os dados do gráfico os municípios de Borá e Arco- Íris não apresentam índices de mortalidade infantil (óbitos por mil nascidos vivos), pois como se trata de municípios de pequeno porte, tendo Borá apenas 805 habitantes e Arco- Íris com 1925, de acordo com o último censo (2018), assim é possível crer que se não tantos habitantes no local, a natalidade diminui, com isso as chances de índice de mortalidade infantil também diminuem, mas mesmo assim outros fatores como o acesso à saúde e educação também auxiliam. Já os municípios de Tupã com 63.476 habitantes e Tarumã com 12885 habitantes, ganham destaque na tabela por apresentarem os maiores índices de mortalidade infantil, esses dados podem ser indicadores da qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação. Pois na maioria dos casos a falta do acompanhamento médico afeta bastante, como também a conscientização à respeito do assunto. 21 Figura: Tabela dos maiores índices de mortalidade infantil Maiores índices de Mortalidade Infantil Fernão 55,56 Lupércio 45,45 Quintana 34,48 Timburi 33,33 Lacri 30,3 Florínea 25 Lutécia 23,26 Alvinlândia 21,74 Ocauçu 20,83 Platina 19,61 Figura: Gráfico dos maiores índices de mortalidade infantil 22 Análise: Analisando o gráfico é possível perceber que o município de Fernão possui o maior índice de mortalidade infantil. O município de Fernão possui 1563 habitantes, o que classificamos como um município de pequeno porte, tendo como característica da educação a queda no número de estudantes do fundamental para o ensino médio, o que pode ser um fator para o alto nível de mortalidade infantil, pois a educação está entre um dos fatores que auxiliam tal fato. Fernão está, se não o pior, entre os piores índices de mortalidade infantil, seja no país, no estado ou na micro região, pois se trata de um valor super altíssimo, e por ser muito pequeno acredito que a falta de investimentos nas áreas que interferem neste resultou, é que ocasionou este fato, pois se a educação, a saúde e o saneamento básico fossem de maior qualidade, seria possível alterar este valor para melhor. 23 3.4. Análise matemática Através dos dados, realizamos os cálculos para encontrarmos resultados pedidos em aula. 3.4.1. Fórmulas usadas ❖ Moda: Fonte: https://www.portaleducativo.net/octavo-basico/792/Media-moda-y-mediana-para-datos-agrupados ❖ Média: Fonte: http://blog.mepassaai.com.br/como-calcular-media-aritmetica/ ❖ Mediana: Fonte: http://professorguru.com.br/estatistica/medidas%20de%20posi%C3%A7%C3%A3o/mediana.html ❖ Quartis: Fonte: https://pt.slideshare.net/nverticchio/estatistica-i-aula-6-medidas-de-posio-2012 24 ❖ Percentis: Fonte: https://pt.slideshare.net/JoaoAlessandro/aula-17-medidas-separatrizes ❖ Medidas de Dispersão: Fonte: https://www.ebah.com.br/content/ABAAABdnUAK/copia-medidas-dispersao ❖ Amplitude: Fonte: https://www.slideshare.net/ranilsonpaiva/estatstica-e-probabilidade-7-medidas-de-variabilidade ❖ Desvio Médio: Fonte: http://claudioeduardomello.blogspot.com/2012/10/formulas-estatisticas.html ❖ Desvio Padrão: Fonte: https://www.slideshare.net/ranilsonpaiva/estatstica-e-probabilidade-7-medidas-de-variabilidad e 25 ❖ Variância: Fonte: https://www.slideshare.net/ranilsonpaiva/estatstica-e-probabilidade-7-medidas-de-variabilidad e 3.4.2. Resultados ❖ Melhores Índices de IDEB- Anos Iniciais: Valores Média 6,9 Moda 6,6 Mediana 6,85 1 Quartil 6,625 Mediana 6,85 3 Quartil 7 Percentil 25% 6,625 Percentil50% 6,85 Percentil 70% 7 Média 6,9 ❖ Piores Índices de IDEB- Anos Iniciais Valores Média 5,64 Moda 5,7 e 6 (bimodal) Mediana 5,7 1 Quartil 5,425 Mediana 5,7 26 3 Quartil 5,875 Percentil 25% 5,425 Percentil50% 5,7 Percentil 70% 5,875 Média 5,64 ❖ Piores Índices de IDEB- Anos Finais Valores Média 4,37 Moda 4,4 Mediana 4,4 1 Quartil 4,4 Mediana 4,4 3 Quartil 4,5 Percentil 25% 4,4 Percentil50% 4,4 Percentil 70% 4,5 Média 4,37 ❖ Melhores Índices de IDEB- Anos Finais Valores Média 5,35 Moda 5,3 Mediana 5,3 1 Quartil 5,225 Mediana 5,3 27 3 Quartil 5,475 Percentil 25% 5,225 Percentil50% 5,3 Percentil 70% 5,475 Média 5,35 ❖ Menores índices- Mortalidade Infantil Valores Média 5,94 Moda 0 Mediana 7,07 1 Quartil 5,2225 Mediana 7,07 3 Quartil 8,335 Percentil 25% 5,2225 Percentil50% 7,07 Percentil 70% 8,335 Média 5,94 ❖ Maiores índices- Mortalidade Infantil Valores Média 30,956 Moda - Mediana 27,65 1 Quartil 22,12 Mediana 27,65 28 3 Quartil 34,1925 Percentil 25% 22,12 Percentil50% 27,65 Percentil 70% 34,1925 Média 30,956 ❖ Piores Índices de IDEB- Anos Iniciais Desvio Quadado 0,5 0,25 0,5 0,25 0,1 0,01 0,1 0,01 0 0 -0,1 0,01 -0,2 0,04 -0,3 0,09 -0,3 0,09 -0,3 0,09 Total 0 Variância 0,084 Desvio Padrão 0,2898275349 Desvio Médio 0,24 Amplitude 0,8 Frequência Absoluta 3 Frequência Relativa 0,3 Frequência Percentual 30 29 ❖ Piores Índices de IDEB- Anos Finais Desvio Quadado -0,54 0,2916 -0,34 0,1156 -0,24 0,0576 -0,14 0,0196 0,06 0,0036 0,06 0,0036 0,16 0,0256 0,26 0,0676 0,36 0,1296 0,36 0,1296 Total 0 Variância 0,0844 Desvio Padrão 0,2905167809 Desvio Médio 0,252 Amplitude 0,9 ❖ Melhores Índices de IDEB- Anos Finais Desvio Quadado -0,57 0,3249 -0,17 0,0289 0,03 0,0009 0,03 0,0009 0,03 0,0009 0,03 0,0009 0,13 0,0169 30 0,13 0,0169 0,13 0,0169 0,23 0,0529 Total 0 Variância 0,0461 Desvio Padrão 0,2147091055 Desvio Médio 0,148 Amplitude 0,8 Frequência Absoluta 4 Frequência Relativa 0,4 Frequência Percentual 40 ❖ Melhores Índices de IDEB- Anos Finais Desvio Quadado 0,45 0,2025 0,15 0,0225 0,15 0,0225 0,05 0,0025 -0,05 0,0025 -0,05 0,0025 -0,05 0,0025 -0,15 0,0225 -0,25 0,0625 -0,25 0,0625 Total 0 Variância 0,0405 31Desvio Padrão 0,201246118 Desvio Médio 0,16 Amplitude 0,7 Frequência Absoluta 3 Frequência Relativa 0,3 Frequência Percentual 30 ❖ Menores índices- Mortalidade Infantil Desvio Quadado -5,94 35,2836 -5,94 35,2836 -0,84 0,7056 -0,35 0,1225 0,68 0,4624 1,58 2,4964 1,75 3,0625 2,61 6,8121 3 9 3,45 11,9025 Total 0 Variância 10,51312 Desvio Padrão 3,242394177 Desvio Médio 2,614 Amplitude 9,39 32 Frequência Absoluta 2 Frequência Relativa 0,2 Frequência Percentual 20 ❖ Maiores índices- Mortalidade Infantil Desvio Quadado 24,604 605,356816 14,494 210,076036 3,524 12,418576 2,374 5,635876 -0,656 0,430336 -5,956 35,473936 -7,696 59,228416 -9,216 84,934656 -10,126 102,535876 -11,346 128,731716 Total 0 Variância 124,482224 Desvio Padrão 11,15716021 Desvio Médio 8,9992 Amplitude 35,95 33 4. Conclusão Em concordância com o proposto em sala, realizamos pesquisas através do site IBGE cidades, buscando a análise de municípios para a Região Administrativa de Marília. Abordamos o IDEB inicial e final, além da mortalidade infantil de cada município. Com estes dados podemos nos informar e investigar a qualidade de ensino nas escolas públicas e os motivos pelo qual há inúmeras mortes de crianças em seu primeiro ano de vida, sendo, a mortalidade infantil, um dos principais fatores que afetam as populações mais pobres. Observando tais dados, vemos um baixo índice de mortalidade infantil, influenciado principalmente pela qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação, mas que ainda assim precisa ser abordado, pois, em alguns municípios, ainda há taxas significativas deste fator. 34 10. Referências REGIÃO Administrativa de Marília. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Administrativa_de_Mar%C3%ADlia>. Acesso em: 28 nov. 2018. REGIÃO de Marília. Disponível em: <http://www.cidadespaulistas.com.br/prt/cnt/11-marilia.htm>. Acesso em: 28 nov. 2018. DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS. Disponível em: <http://www.portalaction.com.br/estatistica-basica/16-distribuicao-de-frequencias>. Acesso em: 04 dez. 2018. TABELAS. Disponível em: <http://alexandreprofessor.blogspot.com/p/tabelas.html>. Acesso em: 04 dez. 2018. CONCEITOS de população e População brasileira. 2010. Disponível em: <http://informativodageografia.blogspot.com/2010/11/conceitos-de-populacao-e-po pulacao_21.html>. Acesso em: 04 dez. 2018. REGIÃO de marília. Disponível em: <http://www.cidadespaulistas.com.br/prt/cnt/11-marilia.htm>. Acesso em: 05 dez. 2018 35