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CHOQUES DE OFERTA E A CURVA DE PHILIPS PROFA. DRA. MARIA CAROLINA GULLO Relembrando.... CPCP Taxa Natural de Desemprego Taxa de Inflação Esperada Tx Desemprego Ta xa d e In fl aç ão E sp e ra d a CURVA DE PHILIPS DE CURTO PRAZO A curva de Philips no CP mostra a relação entre inflação e desemprego à determinada taxa de inflação esperada e à determinada taxa natural de desemprego. Um aumento inesperado da demanda agregada diminui o desemprego e aumenta a inflação, deslocamento para cima pela curva de Philips. Uma queda não antecipada da demanda aumenta o desemprego e reduz os preços, deslocamento para baixo pela curva de Philips. Relembrando..... CURVA DE PHILIPS DE LONGO PRAZO A CPLP é vertical pois mostra a correlação entre inflação e desemprego quando a taxa real de inflação se iguala à taxa de inflação esperada. Uma queda na inflação prevista desloca a CPCP para baixo. A nova CPCP secciona a curva de longo prazo num nível da nova inflação esperada (ponto C). CPCP1 Tx Desemprego Ta xa d e In fl aç ão E sp e ra d a CPLP CPCP0 a c b Uma queda na inflação espera- da desloca a curva de Philips de Curto prazo para baixo. Em qualquer um dos casos, quando a inflação esperada for zero e onde não há choques de oferta, a única causa para a inflação passa a ser a taxa de desemprego. Caso ela esteja em sua taxa natural, a inflação será zero. Dada uma determinada curva de Philips, possíveis choques de oferta afetam a posição da curva; Considere como exemplo, o choque do petróleo na década de 70: ◦ Com o aumento do preço da matéria prima, elevam-se os custos das empresas, logo para oferecer a mesma quantidade de produto, necessitam de um aumento no nível de preços. Portanto, a curva de oferta agregada desloca-se para cima e para esquerda. ◦ Dado que a economia estava em uma situação de equilíbrio ao nível do produto potencial, e se não se alteram nem a oferta de moeda nem a política fiscal, mantendo inalterada a curva de DA, o resultado imediato do choque de oferta será uma elevação dos preços e uma redução do produto Choque na Oferta agregada Como corrigir.... Em decorrência do choque do petróleo, os formuladores de política tiveram dois caminhos para escolher: A) lutar contra o desemprego expandindo a demanda agregada e acelerando a inflação; B) lutar contra a inflação, contraindo a DA e aumentando o desemprego. Se o caminho for lutar contra (reduzir) a inflação.. O BC vai arcar com as consequências de uma contração na demanda agregada, perseguindo uma política monetária contracionista; A DA será contraída via redução da taxa de crescimento da oferta de moeda; Isto vai reduzir a quantidade de bens e serviços que as firmas produzem Como consequência teremos o aumento do desemprego. Efeitos sobre a curva de Phillips O custo de reduzir a inflação.. Para reduzir a inflação, a economia precisa suportar um período com alto desemprego e pouca produção; Quando o BC combate a inflação, a economia move para baixo a curva de Phillips no curto prazo; A economia experimenta baixa inflação, mas as custas de alto desemprego A taxa de sacrifício é a perda de produção anual, em pontos percentuais, medida no processo de redução da inflação em 1 ponto percentual.. Uma estimativa da taxa de sacrifício era de 5 para os EUA no final dos anos setenta Para reduzir a inflação de 10% em1979-1981 para 5% eram necessários uma estimativa de sacrifício de 30% da produção anual! Se o caminho for lutar contra (aumento) o desemprego... 2cpOA 1cpOA 1DA 1P 2P 2Y 'E E Y P pY ''E 1DA Normalmente, os governos não aceitam arcar com os custos de ficar paralisado por causa do choque. Se o objetivo for manter o desemprego em sua taxa natural, isto e, o produto em seu nível potencial, o governo pode reagir ao choque provocando um deslocamento da DA, tal que essa intercepte a nova curva de oferta agregada no nível de produto potencial, passando de E’ para E”. Com essa medida, o governo consegue evitar a queda do produto e o desemprego, mas em conseqüência leva a maior elevação do nível de preços. Esse tipo de resposta a choques é chamado de política acomodatícia. O governo prefere acomodar o choque a um nível maior de preços a aceitar a queda do produto e o desemprego. E a Curva de Phillips... Caso o governo não adote medida alguma, mantendo uma taxa de expansão monetária igual a zero, isso resultara em desemprego no ponto A. No momento seguinte, a expectativa inflacionaria será π1 e na ausência de novos choques a curva de Philips volta para uma posição intermediaria. Mantido o desemprego, a taxa de inflação será menor que a esperada, podendo inclusive ser zero (ponto B). Isso leva as pessoas a reverem novamente suas expectativas deslocando novamente para baixo a curva de Philips que, em nosso exemplo, voltaria a posição original. Note- se que, como ainda há desemprego, haverá deflação. Se o governo for tentar acomodar o choque, terá que ampliar a emissão monetária, gerando uma inflação igual ao choque de oferta. Considerações sobre inflação Inflação de Demanda: Inflação que resulta de um aumento inicial da demanda agregada é chamada inflação de demanda. Tal inflação pode surgir de qualquer fator que aumente a demanda agregada, tal como aumento da oferta de moeda, crescimento das compras do governo e elevação das exportações. Considerações sobre inflação Inflação de Demanda 100 105 110 Pib Real (trilhões de Reais 2000) 120 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 DA0 OALP 115 DA1 100 105 110 Pib Real (trilhões de Reais 2000) 120 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 OALP 115 DA1 OACP1 Aumento da Demanda Agregada eleva o nível de preço e aumenta o PIB real... Eleva os salários, deslocando a OACP para a esquerda. O nível de preço sobe mais ainda e o PIB real cai Consequências sobre o Trabalho O PIB real não pode permanecer acima do PIB potencial. Com o desemprego abaixo de sua taxa natural, haverá escassez de trabalhadores, forçando a taxa de remuneração do trabalho para cima. À medida que o salário sobe, a oferta agregada de curto prazo diminui, deslocando a OACP para a esquerda, diminuindo o PIB real. Se não houver novo choque de demanda, os preços param de subir e o PIB real estaciona no nível inicial. O processo termina quando, para determinado aumento na demanda agregada, a taxa de salário é reajustada o suficiente para restabelecer a taxa de salário real a seu nível de pleno emprego. O Processo de Inflação de Demanda Para ocorrer inflação a demanda agregada deve-se aumentar continuamente. A única maneira disto acontecer é elevar também continuamente a quantidade de dinheiro. 100 105 110 Pib Real (trilhões de Reais 2000) 120 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 DA0 OALP 115 DA1 OACP1 OACP2 DA2 Espiral Inflacionária Provocada pela Demanda Cada vez que há um aumento da oferta de moeda, a demanda agregada sofre uma elevação e sua curva move-se de DA0 para DA1 e assim por diante. Cada vez que o PIB real se situa acima do PIB potencial, e o desemprego encontra-se abaixo da taxa natural, a taxa de salário monetário sobe e a curva de OACP desloca-se para a esquerda de OACP0 para OACP1. Como a demanda agregada continua aumentando, o nível de preço sobe de 100 para 105, 112, 116 e assim por diante, enquanto o PIB real oscila entre 1,8 e 1,91 trilhões. Inflação de Custos A inflação resultante de um aumento inicial de custos é chamada de inflação de custo. As duas principais fontes de aumento de custo são: 1. Aumento nas taxas de salário monetário 2. Aumento nos preços monetários das matérias-primas. A qualquer nível de preços, quanto mais alto o custo de produção, menor é a quantidade que as empresas estão dispostas a produzir. Assim, aumento nos salários ou das matérias-primas provocam redução na oferta agregada. Pib Real (trilhões de Reais 2000) 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 DA0 OALP 115 OACP1 O preço dos recursos sobe, deslocando OACP paraa esquerda e provoca estagflação. Imaginemos um aumento do nível de preços de algumas matérias-primas provocadas, por exemplo, pela desvalorização da moeda nacional. Este aumento nominal da matéria-prima provoca uma redução da OACP, diminuindo o PIB real. A combinação de elevação no nível de preços e diminuição no PIB real é chamado de estagflação. Esse fenômeno é uma elevação isolada no nível de preços. Um choque de oferta não pode, sozinha, provocar inflação, algo mais deve ocorrer para que isto se converta em um processo de crescimento da oferta de moeda e inflação contínua. A oferta de moeda deve aumentar persistentemente. Inflação de Custos Inflação de Custos Resposta da Demanda Agregada ao aumento de preços por custos Quando o PIB real cai, a taxa de desemprego sobe acima da taxa natural. Em tal situação, há normalmente grande preocupação e uma expectativa de que se promovam ações para que o pleno emprego seja restabelecido. Imagine um aumento da oferta monetária, aumentando a demanda agregada, restabelecendo o pleno emprego e aumentando o nível de preços. Pib Real (trilhões de Reais 2000) 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 DA0 OALP 115 OACP1 DA1 N ív el d e P re ço s – D ef la to r d o P IB – 2 0 0 0 = 1 0 0 100 105 110 120 Um aumento da Oferta Monetária aumenta a demanda agregada, restabelecendo o pleno emprego, com o nível de preços subindo novamente. O aumento de custo desloca OACP0 para a esquerda, aumentando o preço e diminuindo o PIB real. O banco central aumenta a oferta de moeda, deslocando a de-manda agregada de DA0 para DA1 provocando novo aumento de preços. O processo se repete, criando uma espiral de inflação custo-preço. 100 105 110 Pib Real (trilhões de Reais 2000) 120 0 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 OACP0 2,0 2,1 DA0 OALP 115 DA1 OACP1 OACP2 DA2 Espiral Inflacionária Provocada pelo CustoResposta da DA ao aumento no nível de preços provocados pelo custo Inflação de Custos O processo inflacionário, especialmente aqueles caracterizados por altas taxas e particularmente quando estas taxas oscilam, tem sua previsibilidade dificultada por parte dos agentes econômicos e promove profundas distorções na estrutura produtiva. Os principais efeitos são: Efeito Sobre a Distribuição de Renda: É a distorção mais séria provocada pela inflação e diz respeito à redução relativa do poder aquisitivo das classes que dependem de rendimentos fixos, que possuem prazos legais de reajustes. Assim, os assalariados vão ficando com seus orçamentos cada vez mais reduzidos até a chegada do novo reajuste. Efeito Sobre a Balança de Pagamentos: Taxas de inflação em níveis superiores ao aumento de preços internacionais encarecem o produto nacional relativamente ao produzido externamente. Isso estimula importações e desestimula exportações. Caso a moeda nacional não se deprecie em relação às demais moedas internacionais o país pode vir a sofrer problemas na conta de transações correntes. Efeito Sobre o Mercado de Capitais: Quando os preços sobem e o valor da moeda se deteriora rapidamente, ocorre um desestímulo à aplicação de recursos no mercado de capitais financeiros. O processo inflacionário aumenta a procura pelos agentes dos chamados “ativos reais” como terras, imóveis e outros. Distorção causada por altas taxas de inflação Efeitos da Inflação Seja a inflação de demanda ou de custo, o fracasso em antecipá-la corretamente resulta num conjunto de consequências indesejadas, impondo custos aos mercados de trabalho e de capital. Inflação não Prevista no Mercado de Trabalho: Esse caso apresenta duas consequências: A ) Redistribuição de Renda: Inflação não prevista redistribui renda entre empregadores e trabalhadores. Uma inflação não prevista aumenta os preços, mas não os salários. Isso aumenta a renda dos empregadores e reduz a renda dos trabalhadores. Caso a previsão de inflação extrapole a taxa oficial, os salários serão reajustados em um nível muito elevado e os lucros serão reduzidos, aumentando a renda dos trabalhadores e reduzindo a renda dos empregadores. B ) Afastamento da Situação de Pleno Emprego: Caso ocorra uma inflação não prevista, os salários não serão reajustados, diminuindo o poder aquisitivo da classe trabalhadora, reduzindo a demanda agregada, afastando o PIB real para longe do pleno emprego. Caso seja prevista uma alta taxa de inflação que não acontece, a taxa de salário real aumenta, forçando a empresa a demitir trabalhadores aumentando a taxa de desemprego. Os trabalhadores que permanecem empregados ganham mais, porém os desempregados perdem, o mesmo acontecendo com as empresas pois sua produção e seu lucro caem. Efeitos da Inflação A ) Redistribuição de Renda: Inflação não prevista redistribui renda entre os que recebem e os que concedem empréstimos. Quando ocorre uma inflação não prevista, a taxa de juros não são fixadas em nível suficiente para compensar os financiadores pela depreciação da moeda, causando ganhos aos tomadores às custas dos que concedem empréstimos. Caso a inflação seja esperada e não aconteça, as taxas de juros são fixadas em níveis muito elevados. Deste modo, os que concedem empréstimos ganham às custas daqueles que recebem os empréstimos. B ) Carência ou Excesso de Concessão e Tomada de Empréstimos: Se a taxa de inflação se mostra mais alta ou mais baixa do que o esperado, a taxa de juros não incorpora um compensação correta à perda de valor da moeda. Assim a taxa de juros real pode se apresentar abaixo ou acima do que poderia ser. Quando a taxa de juros real se mostra muito baixa, os que tomaram empréstimos se arrependem de não ter pedido emprestado mais e os que concederam desejariam ter emprestado menos. O contrário também é ver-dadeiro e em qualquer um dos casos, os dois grupos teriam tomado decisões diferentes se tivessem acesso a uma melhor previsão sobre a taxa de inflação. Inflação Não Prevista no Mercado de Capitais: Esse caso apresenta duas consequências: Prevendo a inflação.. A inflação é algo difícil de se prever. As razões são várias, desde as muitas fontes de inflação (de demanda, de custo) até variações na velocidade com que uma mudança no oferta ou demanda agregada se traduz em alterações no nível de preço. Dado o trabalho de se prever a inflação, as empresas investem recursos consideráveis para melhorar tais previsões. Os especialistas nesse tipo de previsão são os economistas que trabalham para o público, para agências privadas de previsão macroeconômicas, para bancos, companhias de seguros, sindicatos e grandes corporações. Os retornos obtidos por esses especialistas dependem da qualidade das previsões, o que os estimula a fazer prognósticos cada vez mais precisos. A previsão mais precisa possível é a que se baseia em toda a informação relevante à disposição e é chamada de expectativa racional. Inflação antecipada.. Aumentos antecipados na DA geram inflação, mas nenhuma mudança no PIB real. Se os aumentos na demanda agregada forem previstos corretamente, as taxas de salário monetário serão reajustadas no mesmo ritmo de inflação anteriormente previsto, mantendo o poder de compra dos salários. Como era esperado que a demanda agregada aumentasse de DA0 para DA1, a curva de OACP deslocou-se de OACP0 para OACP1. A combinação dos aumentos antecipados e efetivos em demanda agregada produziu uma elevação no nível de preços que era antecipado. Custos de uma inflação antecipada.. Os custos de uma inflação antecipada dependem de sua taxa. Uma taxa moderada de 2% a 3% ao ano terá um custo pequeno. Mas à medida que a taxa sobe, seus custos também sobem e uma inflação esperada que tenha uma taxa elevada pode ser extremamente cara. A inflação antecipada diminui o PIB potencial e reduz a velocidade de crescimento econômico. Essas consequências adversas surgem por três razões: Custo de Transação, efeito tributário e incerteza aumentada. Custos de uma inflação antecipada.. Custos de Transação: Os primeiros custos de transação são conhecidos como “gasto de solade sapato”. Esses são os custos que surgem de um aumento da velocidade renda da moeda e no deslocamento das pessoas para tentar evitar as perdas de valor da moeda. Quando o dinheiro perde valor a uma taxa antecipada, os agentes tentam não manter dinheiro. Gastam suas rendas assim que são recebidas, aumentando a velocidade renda da moeda. Uma vez que a inflação antecipada aumenta os custos de transação, ela desvia recursos da produção de bens e serviços e diminui o PIB potencial. Quanto maior a taxa de inflação esperada, maior será a diminuição do PIB potencial. Custos de uma inflação antecipada.. Efeito Tributário: A inflação antecipada interage com o sistema tributário e gera sérias distorções nos incentivos fiscais. O efeito mais importante ocorre sobre as taxas de juros reais. A inflação antecipada aumenta o retorno dos investimentos em moeda nacional. Como esses retornos são taxados, a taxa efetiva de impostos se eleva. Esse efeito é grave mesmo tratando-se de taxas de inflação moderadas. Quanto mais alta a inflação, maior será a alíquota efetiva de imposto sobre a renda de capital, enfraquecendo o incentivo de poupar, aumentando o custo para a tomada de empréstimos e reduzindo o investimento, reduzindo-se o ritmo de acúmulo de capital, desacelerando a taxa de crescimento de longo prazo do PIB real. Custos de uma inflação antecipada.. Incerteza Aumentada: Quando a taxa de inflação é alta, há uma crescente incerteza a respeito da taxa de inflação de longo prazo. Essa crescente incerteza torna difícil o planejamento de longo prazo e faz com que os agentes tenham enfoque de prazo ainda mais curto. O investimento cai e a taxa de crescimento se desacelera. Com a crescente incerteza, os agentes concentram-se em procurar modos de evitar perdas que a inflação inflige, em vez de se especializar naquilo que possui vantagem comparativa, desviando recursos. Inflação e Desenvolvimento A tentativa de os países subdesenvolvidos alcançarem estágios mais avançados de desenvolvimento econômico dificilmente se faz sem que também ocorram elevações no nível geral de preços. Ou seja, existem alguns componentes inflacionários que são intrínsecos ao processo de desenvolvimento econômico. Os principais componentes são: Inflação e Desenvolvimento A ) A industrialização provocada pelo desenvolvimento econômico desloca o polo de crescimento da economia para as áreas urbanas. Para fazer face ao aumento da população nas cidades são necessários investimentos maciços em infraestrutura (transporte, água, luz, estradas), quase totalmente bancados pelo setor público. O aumento dos gastos públicos sem contrapartida rápida da oferta agregada provoca elevações de preços. B ) A industrialização cria expectativa de altas taxas de retorno, estimulando uma elevação das taxas de investimento, aumentando a DA de curto prazo. O aumento da produção só ocorrerá após passado um período de maturação do investimento. Inflação e Desenvolvimento C ) Necessidade de criar um mercado consumidor, que exige elevados gastos públicos com o objetivo de aumentar a renda da população e investimentos para suportar aumentos da demanda. D ) Estratégia de desenvolvimento escolhida. Para um desenvolvimento mais acelerado, escolhe-se a estratégia de substituição de importações de bens que o país tem potencialmente condições de produzir. Isso é feito pela criação de barreiras tarifárias, que visam dificultar e até impedir a importação de produtos, diminuindo a concorrência e provocando aumento de preços. IPCA PIB Slide 1: CHOQUES DE OFERTA E A CURVA DE PHILIPS Slide 2: Relembrando.... Slide 3: Relembrando..... Slide 4 Slide 5: Dada uma determinada curva de Philips, possíveis choques de oferta afetam a posição da curva; Slide 6: Choque na Oferta agregada Slide 7: Como corrigir.... Slide 8: Se o caminho for lutar contra (reduzir) a inflação.. Slide 9: Efeitos sobre a curva de Phillips Slide 10: O custo de reduzir a inflação.. Slide 11: Se o caminho for lutar contra (aumento) o desemprego... Slide 12: E a Curva de Phillips... Slide 13: Considerações sobre inflação Slide 14: Considerações sobre inflação Slide 15: Consequências sobre o Trabalho Slide 16 Slide 17: Inflação de Custos Slide 18: Inflação de Custos Slide 19: Inflação de Custos Slide 20: Inflação de Custos Slide 21: Distorção causada por altas taxas de inflação Slide 22: Efeitos da Inflação Slide 23: Efeitos da Inflação Slide 24: Prevendo a inflação.. Slide 25: Inflação antecipada.. Slide 26: Custos de uma inflação antecipada.. Slide 27: Custos de uma inflação antecipada.. Slide 28: Custos de uma inflação antecipada.. Slide 29: Custos de uma inflação antecipada.. Slide 30: Inflação e Desenvolvimento Slide 31: Inflação e Desenvolvimento Slide 32: Inflação e Desenvolvimento Slide 33 Slide 34