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Importância da Educação Ambiental

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CLARITA SILVEIRA REIS
Importância da Educação Ambiental para conscientização das  pessoas e como isso pode refletir em ações na Educação.
A educação ambiental possui um papel muito importante na formação de cidadãos conscientes sobre as questões socioambientais. Está ciente do impacto que causamos nos ecossistemas e entender que a natureza não é inesgotável, é o início para se tornar um agente ativo na luta pela conservação ambiental. Nós precisamos do ambiente, e não ele de nós. A consciência ambiental é fundamental para entendermos que dividimos o espaço e tempo com outros organismos vivos e interagimos com fatores físicos e químicos. Sem equilíbrio de todas essas partes, podemos ser afetados negativamente. 
O impacto do homem nos ecossistemas, desmatamento, geração de resíduos poluidores e contaminantes, entre outros, gera problemas, como: perda de habitat para os animais, extinção de espécies, doenças, escassez de recursos (falta de água e de alimentos), por exemplo. Ou seja, para que tenhamos uma vida com qualidade, precisamos que o meio ambiente esteja equilibrado.
Como foi visto nos vídeos o saneamento básico e o meio ambiente possuem uma forte ligação e se relacionam em vários pontos. Os serviços que compreende o saneamento, como drenagem de água pluvial, abastecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto e recolhimento e destinação adequada do lixo, são essenciais para a prevenção de doenças e a preservação de rios, lagos, fauna e flora no mundo todo.
Outro ponto abordado foi à questão dos agrotóxicos, que vem provocando problemas com a contaminação de solos, d’água, dos alimentos, do produtor e do consumidor final. Os agrotóxicos já estão introduzidos em nosso cotidiano e vão além dos frutos e vegetais, que possuem um contato direto com esses produtos, eles chegam, por exemplo, à mesa através do pão, da pizza, do macarrão, a partir do trigo, que é um transgênico pulverizado por agrotóxicos. A retirada do veneno de nossas mesas é necessária, mas não são tão fáceis, os agrotóxicos, no Brasil, recebem estimulo fiscal para serem consumidos através de isenção fiscal. A agricultura familiar e os produtos hidropônicos não têm escala industrial, o que os torna inviáveis a substituição das lavouras que utilizam os venenos.
Infelizmente, nem sempre as pessoas se importam com as questões ambientais ou não estão dispostas a mudar seu cotidiano por tais causas. O ser humano é imediatista, eles apenas resolvem problemas imediatos, algumas demandas ambientais, parecem está distante demais e acabam não representando uma ameaça iminente para muitos. Outros, não se importam quando as conseqüências não os atingem ou não é visível no seu dia a dia. Enquanto estiver entrando água de qualidade em sua residência, não há porque de importar com a destinação do esgoto domestico, depois que o caminhão leva seu lixo, já não é mais um problema.
É preciso destacar que os impactos do desgaste ambiental na sociedade são maiores para os menos favorecidos financeiramente. São os mais pobres que iram sofrer mais com as enchentes e deslizamento de terra, causadas pelas falhas no saneamento básico. Os alimentos contaminados com agrotóxicos são destinados as populações mais pobres, como a Senadora mesmo afirma no documentário. As agressões sofridas pela sociedade para com essa população mais podre os tornam inconscientemente um agente de destruição ambiental, que têm na exploração dos recursos naturais sua única opção para sobreviver. Por exemplo, quando são ocupadas áreas de risco e destruída a mata ali existente.
A pobreza leva sim a degradação ambiental, mas em um nível irrisório, porém o inverso, também é verdadeiro, a degradação ambiental produz a pobreza. No meio rural a natureza oferece inúmeros recursos, como peixes, frutos e ervas medicinais, quando ela é degradada, as populações precisam adquirir o que antes era de graça, acentuando a pobreza. No meio urbano a falta de saneamento e de qualidade do ar comprometem a saúde da população, encarecendo seu custo de vida. E não é só o indivíduo que sofre: os orçamentos públicos acabam defasados diante dos crescentes problemas de saúde pública causados pela degradação ambiental.

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