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De uma forma sumária, a análise clássica marxista do estado político, o coloca como aquele em que o poder essencialmente político se destaca das demais formas de poder como entidade autônoma, realizando uma democracia formal. É uma categoria essencialmente ligada à sociedade burguesa. - Simon Schwartzman
dando lugar à alienação política no momento em que o povo, ao se submeter, perde seu estatuto fundante no Estado, reafirmando-se a separação entre Estado (Constituição) e sociedade civil (povo), respectivamente, Estado político e Estado não político na terminologia marxiana.
o trabalhador explorado sob o capital pode adquirir direitos sociais e até exercer alguma participação política no Estado; no entanto, não pode deixar de ser explorado socialmente (materialmente)
O trabalhador é induzido a não entender o processo, tendo comportamentos de servir ao detentor por não ter tido recursos e oportunidades, acreditando através da alienação que não possui mérito para alcançar outro patamar de sua vida porquanto busca se conformar ao longo da vida.
O ser humano é capaz de dominar a natureza, fazendo com que ela sirva a ele. É necessário que o pobre não seja alienado na visão de que ao nascer pobre, pobre será pelo resto da vida, portanto se torna importante uma visão de que é possível mudar de vida e buscar condições saudáveis de viver.
“As revoluções são a locomotiva da história KARL MARX”
Para Marx, as sociedades humanas só progridem através dos conflitos entre a classe burguesa, que controla os meios de produção, e o proletariado, que fornece a mão de obra. Na visão do autor, a história é permeada pela luta de classes. Por isso, a revolução é tão urgente e deve ser feita pelas classes trabalhadoras.
“Aos oprimidos é permitido uma vez a cada poucos anos decidir quais representantes específicos da classe opressora devem representá-los e reprimi-los.” (Karl Marx)
Uma sociedade não vive sem o trabalho, na verdade, pode-se dizer que o homem evoluiu de sua condição animal até sua condição atual devido ao seu trabalho2. Engels (s/d, p. 270) afirma que o homem modifica sua relação com a natureza devido ao trabalho. Se na condição animal ele tinha de submeter-se às leis da natureza, através do trabalho ele busca dominar a natureza, transforma-a em proveito próprio. Passa de ser dominado a ser dominante devido ao desenvolvimento do trabalho.
O trabalho então assumiria um novo caráter, de atividade indigna no passado, passam a ser vistos como indignos aqueles que não trabalham, taxados como vagabundos os que não se submetem a trabalhar para o capital4, mesmo que o próprio capital não tenha interesse em absorver todo o trabalho posto à sua disposição. Assim, os capitalistas sempre encontram um grupo de trabalhadores à margem do processo produtivo, mas sempre ávidos por incorporar-se a ele, a estes trabalhadores Marx denominou de “exército industrial de reserva”.
Pinheiro ARAÚJO, Wécio Sociedade, Estado e política social: contribuição à crítica da alienação política Argumentum, vol. 3, núm. 1, enero-junio, 2011, pp. 108-124 Universidade Federal do Espírito Santo Vitória, Brasil. Acesso em 06 de mai. de 2023.

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