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Atuação do Professor de Português

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Sistema de Ensino a distância Conectado
Letras 7° semestre
Ana júlia dadona
a atuação do professor de língua portuguesa no ensino médio
BANDEIRANTES/PR
2021
ANA JÚLIA DADONA
a atuação do professor de língua portuguesa no ensino médio
Portifólio apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório III: Gestão Educacional; Linguística textual; Literaturas de língua portuguesa III, Semântica e Semiótica do curso de Letras.
BANDEIRANTES/PR
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
3	CONCLUSÃO	12
REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
Os professores de português se concentram apenas na transmissão de conteúdo gramatical e podem não ser capazes de usar grandes quantidades de texto para processar conteúdo em outras disciplinas (como conteúdo relacionado à história e geografia). Portanto, utilizar o texto de um dos tópicos como objeto de análise de conteúdo em português pode promover a comunicação e a interação entre as disciplinas, superando, assim, as limitações das disciplinas.
Não há dúvida de que a superação desse problema é muito importante, pois, para resolver fenômenos mais complexos e profundos, a interdisciplinaridade parece se produzir em substituição ao conhecimento científico que pode acompanhar o mundo em mudança de hoje.
Geralmente, os métodos de ensino tradicionais costumam ter uma estrutura de aprendizagem fixa, o que impede o entusiasmo, a criatividade e a inovação das crianças. Os alunos recebem orientação teórica em vez de orientação prática, o que os impede de reter e lembrar conceitos e informações mais rapidamente. Além disso, a educação tradicional geralmente carece de concentração total de alunos, o que reduz sua interação, participação e investimento no conteúdo.
Este trabalho tem como objetivo apresentar os principais pontos sobre a temática de pesquisa deste semestre, de forma a viabilizá-lo, o método utilizado na formulação deste trabalho baseia-se na pesquisa bibliográfica, e está articulado com livros, revistas, manuais, Internet. , etc., para que possa ser executado. este trabalho.
DESENVOLVIMENTO
	PLANO DE ENSINO
	Identificação da escola: Colégio Estadual Anitta de Castro 
Período de realização: Será realizado em quatro dias, dos dias 16, 17, 18 e 21, sendo duas aulas por dia. 
Turma: 2º ano B do Ensino médio
	Cronograma de atividades: 
AULA 01 DIA 16 – Abordar a histórica da variedade linguística a sociolinguística 
AULA 02 DIA 17 – Conceitos básicos da sociolinguística – variação e mudança 
AULA 03 DIA 18 – A literatura na aula
AULA 04 DIA 21 – Discutir preconceito linguístico com base na crônica vista na aula anterior
	Percurso metodológico: 
DIA 16: - Traçar um breve histórico da Sociolinguística 
- Apresentar os precursores dessa teoria linguística 
- Introduzir os conceitos de variação e mudança linguística e os termos variante, formas padrão (culta) e não padrão (coloquial) 
DIA 17: - Expandir os conceitos de variação e mudança linguística; 
- Introduzir as noções de variação regional, social e de registro; 
- Apresentar exemplos de variação em nível lexical, gramatical e fonético-fonológico.
DIA 18: Gênero textual: crônica e o debate.
Esfera de circulação: Literária/Artística e escola
- Leitura de crônicas, e principalmente da CRÔNICA MELHOROU-LA – FLÁVIO JOSÉ CARDOZO, para que se faça correlação com os conteúdos da sociolinguística, da variação de linguagem. 
- Escrita, a crônica (a estrutura do enredo e o conflito)
DIA 21: - Apresentar o que é o preconceito linguístico e suas múltiplas manifestações, com base na crônica lida; 
- Discutir os mitos que envolvem as ações de preconceitos linguísticos; 
- Refletir sobre ações que podem auxiliar na dispersão desse fenômeno.
	Recursos:
- Ferramentas da educação a distância; 
- Textos físicos e digitais;
- Computador;
	Avaliação: Para as práticas da oralidade, leitura e escrita: Art. 119 do Regimento Escolar – O sistema de avaliação é trimestral, sendo utilizada a Média Somatória, com os seguintes instrumentos de avaliação: § 1º - Avaliações (provas escrita ou oral), as quais terão no total valor 7,0 (sete vírgula zero) pontos, sendo que, cada docente deverá aplicar no mínimo 02 (duas) avaliações cada trimestre, ficando a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula zero) pontos. § 2º- Trabalho(s) Diversificado(s) (pesquisas, exercícios, apresentações etc), o(s) qual(is) terão no total valor de 3,0 (três vírgula zero) pontos, sendo que, cada docente deverá aplicar no mínimo 02 (dois) trabalhos a cada trimestre, ficando a critério de cada um a distribuição dos 3,0 (três vírgula zero) pontos. Em relação à leitura, acontecerão com questões abertas, discussões, debates e apresentação de livros. A escrita acontecerá por meio da produção textual e provas escritas. A oralidade será a partir dos diálogos, relatos e discussões. A análise linguística será avaliada por intermédio dos gêneros textuais e questões abertas quando necessário. A recuperação será substitutiva, realizada logo após a aplicação de cada um dos instrumentos avaliativo, prevalecendo sempre a maior nota, sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.
	Referências: 
ANDRADE, Maria Lucia C. V. O.; FAVERO, Leonor Lopes. Oralidade e Escrita. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
BAGNO, Marcos; STUBBS, Michael; GAGNÉ, Gilles. Língua materna: letramento, variação & ensino. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2002.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Nós cheguemu na escola, e agora?: sociolinguística e educação.2. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
CALVET, Louis-Jean. Sociolinguística: uma introdução crítica. Trad. Marcos Marciolino. São Paulo: Parábola, 2002.
SOARES, Magda Linguagem e escola17 ed. São Paulo: Ática2000. 
Os cursos básicos de português são divididos em cursos de gramática, literatura, produção de textos e até cursos de leitura geral. Ao contrário do que prevê o conceito de ensino integrado, quando sugerem que diferentes disciplinas ou componentes curriculares devem realizar atividades e discussões que promovam a interdisciplinaridade.
Os textos literários são cheios de significado, sobre o rico significado do mundo, pessoas, culturas e origens diferentes, relacionamentos, conflitos e paixões trazem diferentes possibilidades para os leitores se compreenderem e os outros. Por isso é preciso haver alfabetização literária na escola, pois é ele que orientará os alunos a descobrirem o sentido do texto e o sentido da leitura, de forma a inspirar os alunos a enfrentarem os livros didáticos de literatura que até então não tinham respostas e buscarem respostas. A alfabetização literária é o processo de utilização da literatura como construção literária do conhecimento, ou seja, como processo, esse tipo de aprendizagem da leitura não se esgota no texto, mas transcende o texto e o leitor.
A interdisciplinaridade apresenta-se como um pensamento educacional de (re)ligação dos conhecimentos e saberes. A interdisciplinaridade é como atitude de ousadia e busca frente ao conhecimento”. É necessário ousadia, coragem e atitude do indivíduo para compartilhar sua vida, seus sentimentos, seus medos, e a literatura é a ponte para que esses vários mundos presentes em sala de aula se encontrem, se conheçam, se conectem, aprendam e superem juntos seus desafios pessoais e coletivos.
É necessário que a literatura em sala de aula não seja mais apenas um suplemento à literatura. A sala de aula, mas isso a capacita a ter características de interdisciplinaridade, ela pode ser explorada e discutida de várias maneiras e de diferentes maneiras através de vários pensamentos do mundo existente em sala de aula, pois tudo é conhecimento, então tudo tem seu aprendizado.
Portanto, a interdisciplinaridade propõe o sentido de estabelecer o esquecido a síntese do conhecimento não se dá apenas pela integração de diversas áreas de pesquisa a fim de compreender plenamente a realidade, mas o mais importante, a conexão dialéticaentre dimensões extremas, como teoria e prática, ação e reflexão, generalização e especialização, ensino e avaliação, meios e finalidade, conteúdo e processo, indivíduo e sociedade, etc.
A importância da literatura não passou despercebida ao longo dos tempos. Já no século XX, em ensaio de 1988, fruto de uma conferência proferida sobre Direitos humanos e Literatura, Antônio Candido (2011) apontou o distintivo caráter humanizado da literatura, enquanto instrumento que possibilita o pleno desenvolvimento das faculdades humanas. Inspirados, pois, por esse afinco de defesa irrestrita da literatura enquanto item básico para a sobrevivência da humanidade, os postulantes do letramento literário advogam nesta prática a possibilidade de proporcionar aos educandos uma experiência mais viva com a linguagem. 
A leitura literária se apresenta como requisito fundamental à formação dos indivíduos. Faz parte do lastro cultural, ao qual todos os cidadãos devem ter acesso. O crítico Antônio Candido aponta os benefícios da literatura, tanto para a formação individual do leitor quanto para sua inserção no mundo da cultura letrada e do pensamento: “a literatura corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a personalidade, porque pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão do mundo ela nos organiza, nos liberta do caos e, portanto, nos humaniza. ” (CANDIDO, 2011, p. 186). A fala evidencia a complexidade dos saberes e relações permitidos pela literatura. Dessa forma, pelas possibilidades que representa, é um direito universal, muito embora esteja ausente na vida de muitos cidadãos. A literatura permite estabelecer pontes entre o homem e o mundo ou entre o homem e seu semelhante. Esse processo resulta na humanização, entendida como mecanismo que favorece traços essenciais no homem, tais como a reflexão, desenvolvimento emocional, apuração estética, entre outros (CANDIDO, 2011). 
Diversos autores, literários ou não, ressaltaram a importância e o valor da literatura. Guimarães Rosa revela que “às vezes, quase sempre, um livro é maior do que a gente” (ROSA, 1967 apud MACIEL, 2010, p. 11). Em outro momento, Alberto Manguel destacaria que o livro é um lugar de refúgio (MACIEL, 2010, p. 11). Dessa maneira, a leitura literária é compreendida como de suma importância tanto para a vida individual como também social. Permite pensar sobre a existência e discutir problemas em comum, dando ao leitor a oportunidade de fazer um intercâmbio de saberes com o livro e seus pares. Dado o nível de importância da literatura na escola, pode-se falar em “pedagogia da leitura” (SILVA, 1987, p. 45 apud MAIA, 2007, p. 28). 
A expressão permite entender a importância da leitura no processo educativo como um todo, sendo que o ato de ler “é uma atividade necessária não só ao projeto educacional do indivíduo, mas também ao projeto existencial, e que, além de ser um ato que se realiza no âmbito da cognição, apresenta caráter social, histórico e político” (MAIA, 2007, p. 29). Dessa forma, a leitura literária atende, pelo menos, duas grandes necessidades: a educacional e a existencial. Por meio da leitura, o indivíduo se forma tanto do ponto de vista cognitivo bem como de seus sentimentos e emoções. Não obstante o papel da literatura na escola, carece de ser feita de maneira distinta de algumas práticas efetuadas até então, por meio do letramento literário. O pressuposto básico que subjaz ao letramento literário é a interação, em um processo no qual os alunos são sujeitos de sua leitura e têm expressão ativa diante dos textos aos quais são apresentados: “[...] tornar-se sujeito das próprias leituras significa não fazer mais parte do jogo de simular leituras; significa, antes de tudo, fazer parte de um outro jogo – o de formar alunos-sujeitos das próprias leituras” (MAIA, 2007, p. 43).
O traço educativo da literatura contribui para uma extensão que transcende os textos poéticos. A literatura na escola demanda ainda particularidades relevantes como a formação da língua e da cultura de uma dada sociedade. Até o século XVII, os textos literários não eram produzidos separadamente para adultos e crianças. Somente a partir do século XVIII, que despertam os olhares para as crianças como diferentes dos adultos. Com o tempo, a escola foi se transformando num sistema educativo organizado e designado a proporcionar à crianças e jovens educação e formação.
Outro aspecto da leitura literária na contemporaneidade é que a literatura de modo geral assume uma finalidade estética em busca da formação do leitor. De acordo com Burlam que, Martins e Araújo (2011, p. 80), “o livro, nesse contexto, só é literatura se a função estética se sobressair à função pedagógica, pois somente o prazer derivado do texto literário, além de proporcionar ao leitor a capacidade de sonhar e imaginar, o emancipa”. A função estética possibilita à criança o gozo e o prazer de ler, a fruição do texto e, sobretudo, o alargamento dos horizontes de expectativas com intuito de evoluir suas experiências de vida. A literatura infantil e juvenil é necessária pois tem o papel de instigar e nutrir a imaginação do leitor, auxiliando-o a compreender com mais apreço a natureza do seu eu, possibilitando, assim, expandir sua visão de mundo e desenvolver seus horizontes cognitivos e emocionais. 
No primeiro contato, a literatura introduz a criança na palavra, no ritmo e na memória, promovendo a competência literária, cuja formação se dá pelo hábito de ler. Oportuniza, ainda, a atuação do indivíduo como leitor aguçando a sua criticidade, reflexão, capaz de engendrar suas próprias interpretações, além de contribuir na criação dos símbolos e validar o conjunto de crenças e valores. A escola precisa ensinar o conteúdo de literatura, pois promove a reflexão sobre o mundo, cria realidades, alarga o repertório de linguagem formando leitores preparados para a fruição de obras literárias, entre outras habilidades. 
CONCLUSÃO
Observou-se que os professores precisam gerenciar a assunção de riscos ao desafiar as ideias existentes e as capacidades dos alunos. Os professores que incentivam e apoiam os alunos a assumir riscos calculados em sua prática tecnológica os ajudam a transformar ideias em resultados inovadores, não considerados ou inovadores, tecnicamente viáveis ​​e socialmente aceitável. 
A escola desempenha um papel formativo na sociedade preparando os adultos de amanhã, transmitindo conhecimentos, hábitos e valores para serem membros úteis, eficientes e felizes. Como um campo em construção que visa alcançar o conhecimento unificado e não fragmentado do conhecimento interdisciplinar, o caráter interdisciplinar relacionado ao ensino médio parece ser um meio funcional para combinar a necessária disseminação do conhecimento estruturado no currículo escolar com o conhecimento prévio trazido para a sala de aula na vida. Isso porque, além de encontrar um alicerce para sustentar sua própria existência nos saberes disciplinares existentes, a interdisciplinaridade também opera pela reconexão de saberes para explicar fenômenos naturais mais complexos e distintos.
A partir dessa compreensão, por exemplo, no ensino médio de literatura, será útil lidar com os antecedentes históricos do período literário para que os alunos possam compreender que, de fato, são produzidos os momentos históricos e os antecedentes de determinadas obras. Refletido no artigo do autor. Portanto, o ensino de literatura de base puramente disciplinar, com foco nas características do texto e na memória dos trechos, pode dificultar o interesse dos alunos pela disciplina, pois eles não entendem que o conhecimento está entrelaçado não pela simplicidade, mas pela mediação. Diferentes formas de conhecimento.
REFERÊNCIAS
PEREIRA, H.; MOTA, P.; NOGUEIRA, F. A magia interativa transformada em realidade: princípios orientadores da ação e resultados. In: COSTA, F. (Org). CONGRESSO INTERNACIONAL TIC NA EDUCAÇÃO-TICEDUCA, 3, 2014, Lisboa. Actas... Lisboa, Instituto de Educação de Lisboa, 2014. 
PIMENTA, S. G. O estágio naformação de professores: unidade teórica e prática. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 
PONTES, F.; ROSA, G. Conheça a gamificação, que transforma suas tarefas cotidianas em games. 2015. Disponível em: . Acesso em: 15 ago. 2020. 
ULBRICHT, Vania Ribas; FADEL, Luciane Maria. Educação gamificada: valorizando os aspectos sociais. In: Luciane Maria Fadel et al (Org.). Gamificação na educação. São Paulo: Pimenta Cultural, 2014 [e–book].
 
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