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A transição nutricional ocorreu emaranhada às demais mudanças observadas na epidemiologia e em questões sociodemográficas. Anteriormente, o manejo de doenças infectocontagiosas e o enfrentamento da fo

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MAPA - NUT - DIETOTERAPIA - 52_2024
CASO CLÍNICO – OBESIDADE
É possível um paciente ser obeso e apresentar carências nutricionais?
Assista à reportagem “Relação entre obesidade e desnutrição” produzida pelo Globo Repórter,
com duração de 5 minutos. Observe o contexto dessa problematização.
Fonte: https://globoplay.globo.com/v/11537495/. Acesso em: 26 abr. 2024.
A transição nutricional ocorreu emaranhada às demais mudanças observadas na epidemiologia
e em questões sociodemográficas. Anteriormente, o manejo de doenças infectocontagiosas e o
enfrentamento da fome eram os antigos problemas de ordem primária. Considerando o atual
padrão do estilo de vida ocidental, as doenças crônicas não transmissíveis e a obesidade
tornaram-se mais prevalentes, exigindo novas estratégias de saúde pública para mudanças no
panorama populacional. Apesar do aumento de peso observado, a desnutrição não deixou de
existir. O novo cardápio do brasileiro, com ‘poucas frutas e hortaliças, muita carne engordurada
e refrigerante todos os dias’, explica a coexistência de obesidade e carências nutricionais, onde
há um excesso de calorias e deficiência de vitaminas e minerais. Por isso, o Ministério da Saúde
do Brasil e outras Instituições Governamentais, como a Organização Mundial da Saúde, estão
dedicadas a promover adequação de hábitos alimentares como um fator central na promoção da
saúde (Brasil, 2014).
A desnutrição em pacientes obesos tem como causa central o consumo de alimentos
hipercalóricos e de baixa densidade nutricional, ou seja, alimentos ricos em calorias, porém
pobres em nutrientes. Sabemos que os ultraprocessados e fast foods fazem parte do padrão de
alimentação da maioria dos brasileiros, substituindo preparações culinárias como arroz e feijão.
Além de hipercalóricos, os alimentos ultraprocessados contêm alto teor de sódio, açúcar
adicionado e gordura saturada, componentes que apresentam restrições de ingestão diária.
Responda:
Você é o nutricionista clínico da Paciente N.A.L, 29 anos, classificada com IMC 37 kg/m2 após
aferir peso (89 kg) e altura (1,55 m). Em sua avaliação, você também realizou a medida da
circunferência da cintura (CC), que é de 95 cm. A paciente trouxe seus exames laboratoriais
recentemente realizados a pedido do Endocrinologista, apresentando os seguintes resultados:
Glicemia: 135 mg/dL
Triglicerídeos: 195 mg/dL
Colesterol total: 230 mg/dL
HDL: 35 mg/dL
A paciente se diz sedentária, trabalhando de casa pelo computador. Não faz nenhuma refeição
acordar, mas, por volta das 10h relata consumir alguma bolacha recheada ou bolo de pacotinho,
pois geralmente tem reuniões estressantes na parte da manhã e, por isso, fica ansiosa, com
vontade de comer doce.
https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&redir_token=QUFFLUhqbnREUEsyc3pGaVFKa2pIQ3ZNVS14bVhFNkRhQXxBQ3Jtc0tsS1YzTW1UWGtwWk03d050T1BSOEFGdDZ6WHdlQTJFRzBETHIwX3pySXJlY19uSzl1eWxIN1prNV90YlJXVWlmaElZYm1iRHhIM1MxUDRVZ0Njc1F5ME5YaEk0Vms3UUNOMXYxTlh6Q29DRlA0THVlcw&q=https%3A%2F%2Fgloboplay.globo.com%2Fv%2F11537495%2F&v=cM6xQY7C_4E
Geralmente, não tem tempo de cozinhar e, como mora sozinha, prefere comer comidas prontas
industrializadas, como lasanha congelada e escondidinho de carne, no horário do almoço.
Durante o período da tarde, normalmente belisca salgadinhos de pacote e à noite pede comida
pronta pelo aplicativo (pizza e lanches com batata frita) e janta no sofá enquanto assiste
televisão para desestressar. Costuma trocar a ingestão de água por refrigerante.
Ao perguntar sobre como a paciente tem se sentido, ela relatou que se sente cansada, com
dificuldade de memória, com fezes endurecidas e dor ao evacuar, sem disposição para fazer
atividades físicas e frustrada por não conseguir emagrecer, apesar de diversas tentativas
passadas. Quando você a questionou sobre essa tentativa de emagrecimento, a paciente disse
que fazia jejum e apenas 1 refeição ao dia, mas se sentia muito fraca.
Após avaliar cuidadosamente o caso, responda:
1) Qual a hipótese de diagnóstico nutricional da paciente considerando suas medidas
antropométricas, seus exames bioquímicos, seus hábitos dietéticos e seus sintomas relatados?
2) Visando um emagrecimento saudável e sustentável, qual a meta de perda de peso você
sugeriria para a paciente?
3) Considerando a Dietoterapia proposta pela ABESO e descrita na Unidade 4 do livro da
disciplina, indique qual a conduta para o emagrecimento saudável (considere as características
físicas e químicas; não precisa fazer o cardápio).
4) Ciente da importância da adesão do paciente no plano alimentar e de mudanças
comportamentais sustentáveis, quais orientações você faria para a paciente em relação aos
seus hábitos, preferências e escolhas alimentares?
5) Considerando seu papel de educação alimentar e nutricional, apresente um material
orientativo para a paciente, o qual mostra a diferença entre densidade calórica e densidade
nutricional (utilizar imagens para comparação – pode usar imagens da internet)
OBS: use o formulário Padrão MAPA, que está disponível em "Materiais da disciplina".
Orientações para anexar sua imagem: na barra de ferramentas superior deste arquivo, clique
em: INSERIR> IMAGENS e procure onde sua imagem foi salva em seu computador e anexe a
mesma neste formulário.
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