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Qualidade da imagem digital

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Prévia do material em texto

Qualidade da imagem digital
Prof. Wellington Guimarães Almeida
Descrição
As características das imagens radiográficas digitais, fator qualitativo e
sua interação na imagem; tipos de ferramentas do workstation e
regulamentações nacionais e internacionais, com foco no
desenvolvimento de um controle da qualidade das imagens digitais.
Propósito
Reconhecer a nova realidade das dinâmicas de exame, bem como o
cenário após a inserção dos métodos radiográficos digitais, são
essencial ao profissional da área para garantir o melhor
desenvolvimento das práticas e o maior índice de qualidade, segurança
e agilidade ao serviço.
Objetivos
Módulo 1
Os diferentes fatores qualitativos da imagem
radiográ�ca digital
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 1/43
Reconhecer os diferentes fatores qualitativos da imagem radiográfica
digital.
Módulo 2
As ferramentas digitais utilizadas no pós-
processamento de workstations
Identificar as ferramentas digitais utilizadas no pós-processamento
de workstations.
Módulo 3
Avaliação qualitativa da imagem digital
Listar os parâmetros e os métodos para desenvolver uma avaliação
qualitativa da imagem digital.
Os estudos radiológicos atuam como importante ferramenta no
diagnóstico. Por meio deles, além da descoberta de condições de
doenças ou alterações, também é possível gerar acompanhamento
e descartar patologias. Por esse motivo, as definições de
abordagens e condutas clínicas apresentam íntima relação com a
execução prévia de uma ou mais modalidades de estudos
diagnósticos por imagem.
Os estudos diagnósticos apresentam características bem
peculiares da formação e demonstração das imagens e, para
garantir sua eficiência, alguns critérios deverão ser alcançados, de
modo a conferir um alto índice de assertividade da análise e, assim,
evitar a ocorrência de avaliações com falso negativo ou falso
positivo.
Para que ocorra elevação do índice de qualidade dos estudos
diagnósticos, além do cumprimento das determinações legais, um
programa da qualidade (PGQ) deverá ser implementado, de modo
Introdução
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1 - Os diferentes fatores qualitativos da imagem radiográ�ca
digital
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os diferentes fatores qualitativos da
imagem radiográ�ca digital.
A importância da qualidade da
imagem
que as imagens sejam avaliadas, seguindo critérios
preestabelecidos na análise da qualidade da imagem por meio da
observação dos fatores qualitativos, como o índice de ruído, a
intensidade luminosa (brilho), o alto e o baixo contraste, a
resolução espacial, entre outros.
Orientação sobre unidade de medida
Em nosso material, unidades de medida e números são escritos
juntos (ex.: 25km) por questões de tecnologia e didáticas. No
entanto, o Inmetro estabelece que deve existir um espaço entre o
número e a unidade (ex.: 25 km). Logo, os relatórios técnicos e
demais materiais escritos por você devem seguir o padrão
internacional de separação dos números e das unidades.
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 3/43
Como atestar a qualidade de um estudo? A resposta para essa pergunta
pode ser obtida por meio do conhecimento técnico dos fatores
qualitativos que integram uma imagem digital. Conhecer a natureza da
formação de uma imagem digital ajudará a entender como nossas
escolhas influenciam diretamente nos estudos que são reproduzidos em
um monitor e, assim, possibilitar que a excelência da qualidade que
sempre almejamos seja alcançada.
Vale ressaltar que a qualidade da imagem pode
interferir de maneira direta nas tomadas de decisão e
condutas clínicas que serão estabelecidas para um
paciente.
Um estudo sem qualidade pode gerar um diagnóstico com:
Falso positivo
Quando dizemos que o paciente possui uma patologia inexistente.
Falso negativo
Quando dizemos que o paciente não possui uma patologia existente.
Em ambos os casos, as consequências são incalculáveis. Diagnósticos
falsos podem ocasionar a ausência de um tratamento importante; um
tratamento equivocado que precise de novos exames para comprovar
ou descartar hipóteses ou tratamentos que serão protelados, causando
necessidade de abordagens mais drásticas, além de gerar impactos
psicológicos.
Parâmetros qualitativos da imagem
radiológica digital
Por meio desse conjunto de parâmetros, a qualidade de uma imagem
será aferida ou constatada. Para que isso seja possível, alguns fatores e
seus respectivos níveis serão estabelecidos, de modo que os valores
obtidos igualem ou superem esse limiar.
Ao longo deste módulo, iremos conceituar importantes parâmetros que
foram definidos para dimensionar a qualidade da imagem diagnóstica
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radiológica digital: o brilho, o contraste, a resolução espacial e o ruído.
Brilho
É definido pela intensidade de luz emitida pelos pixels ou voxels que
integram a imagem digital. Conceitualmente, o brilho é comparado à
densidade óptica (grau de enegrecimento de uma película radiográfica)
em radiografias analógicas.
Pixels
Unidade definida pela intersecção de colunas e linhas de uma matriz digital
de visualização com altura e largura (2 dimensões — 2D).
Voxels
Unidade definida pela intersecção de colunas e linhas de uma matriz digital
de visualização com altura, largura e profundidade — ou seja, unidade da
imagem em 3 dimensões (3D).
Vale ressaltar que, diferentemente dos outros fatores
qualitativos da imagem digital, o brilho não é
controlado pela técnica radiográfica (kV e mA), mas
pelos softwares de processamento das imagens.
Sua alteração é promovida por algoritmos que podem gerar modificação
na intensidade luminosa durante a etapa de pós-processamento — por
meio da atuação do profissional — em uma workstation.
Contraste
O contraste, de maneira geral, é definido como uma oposição ou
dessemelhança acentuada entre dois ou mais pontos de interesse,
sendo que uma se sobressai perante as demais.
Comentário
O corpo humano é extremamente heterogêneo em relação à sua
composição de massa e, contextualizando para o viés da radiologia, os
estudos radiológicos apresentarão as características particulares de
cada tecido, baseado em uma escala de cinza. Tecidos diferentes,
porém adjacentes, possuem diferenças em seus tons, que podem ser
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sutis ou discrepantes. Esse conceito define a ideia, respectivamente, do
baixo e do alto contraste na imagem.
Na radiologia analógica, podemos definir contraste como a diferença de
densidade óptica entre dois pontos. Em estudos digitais, o contraste
será definido por meio da diferença entre o brilho das áreas claras e
escuras de uma imagem; e o número de bits por pixel determina a
resolução de contraste da imagem.
Por meio do contraste, será possível definir o maior detalhamento
anatômico de uma região específica. A escolha pelo alto ou baixo
contraste dependerá do objetivo clínico. E qual seria a diferença entre
eles?
Alto contraste
É a mudança acentuada
entre os tons de cinza
em uma escala.
Baixo contraste
É a mudança sutil entre
os tons de cinza em
uma escala.
O principal fator de controle do contraste é a tensão aplicada no tubo
(kV); ela determina o poder de penetração, através da energia dos
fótons. Quando os fótons possuem energias mais altas, esses serão
atenuados com menor diferença entre os tecidos, produzindo assim um
baixo contraste. No caso da exposição por fótons com uma faixa de
energia ideal, a diferença da atenuação será maior e, por isso, poderá
haver uma reproduçãomais precisa das características dos coeficientes
de atenuação de cada tecido.
Uma das vantagens que os estudos radiológicos
digitais proporcionam é a possibilidade de
manipulação de alguns parâmetros de qualidade pós-
exposição.
Vale lembrar que o contraste só poderá ser manipulado caso o limite de
exposição não tenha sido ultrapassado, pois, caso contrário, diremos
que a imagem ou parte dela apresenta uma saturação de sinal. Na
prática, isso significa que determinada área permanecerá totalmente
enegrecida, mesmo que a função da seleção de contraste seja alterada,

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pois naquela região a quantidade de exposição foi maior do que a
capacidade de leitura do sistema.
Círculo laranja demonstrando região de saturação de sinal na imagem.
Um exemplo desse cenário é a escolha de uma técnica para uma
paciente com mamas densas e volumosas, porém mastectomizada
unilateralmente. No lado em que a mama permanece, o padrão técnico
será ótimo. Já no lado sem a mama, a quantidade e energia dos fótons
foram demasiadas e, por isso, a quantidade de sinal produzido poderá
saturar a capacidade de leitura do sistema.
Exemplo da escolha da escala de contraste
Imagine que desejamos realizar dois exames para uma mesma região, a
fim de visualizar estruturas diferentes. Utilizaremos como exemplo um
exame na região torácica. Cabe lembrar que podemos fazer esse exame
com dois objetivos: avaliar parênquima pulmonar ou analisar gradil
costal (composição óssea). Veja agora os dois objetivos.
Avaliar parênquima pulmonar
Pretendemos obter uma imagem de baixo contraste, de modo que todos
os integrantes do pulmão possam ser demonstrados em uma ampla
escala de cinza.
Analisar gradil costal
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O ideal é que a estrutura óssea da costela esteja sobreposta em um
fundo preto.
Por isso, são necessárias escolhas de parâmetros para uma imagem de
alto contraste. De modo geral, enquanto um exame de tórax utiliza alto
kV e baixo mA, o exame do gradil costal aplica um alto mA e uma faixa
de tensão mais baixa.
Saiba mais
A radiação espalhada será o grande vilão do contraste; por esse motivo,
fatores como a correta colimação da região anatômica e a utilização da
grade antidifusora impactarão diretamente no resultado da imagem,
pois a redução da área de exposição implicará na diminuição da
incidência de radiação espalhada no receptor de imagem, e a grade
antidifusora absorverá, predominantemente, os fótons de radiação
espalhada antes que eles cheguem no receptor de imagem (RI).
Resolução espacial (RE)
Também conhecida como detalhe ou definição, é a demonstração de
forma clara e nítida das linhas estruturais e das bordas dos tecidos ou
estruturas das imagens. Em casos de estudos de baixa RE, diremos que
a imagem apresentará embaçamento ou opacidade.
Resolução espacial é a capacidade do sistema de
transferir a informação de duas estruturas adjacentes
da interface (aquisição de imagem) para a tela
(monitor), de modo a distinguir as duas estruturas
como separadas e distintas. De maneira geral,
podemos definir resolução espacial como a
capacidade de distinguir dois pontos adjacentes.
Na imagem digital, a resolução espacial será determinada
principalmente pelo número de pixels — ou, no caso de estudos
seccionais, de voxels — por área reproduzida no monitor. O principal
recurso que influencia nesse quesito é a matriz na qual a imagem está
sendo reproduzida. Isso determina o número de linhas e colunas, que,
por sua vez, determinará a quantidade de elementos pictográficos. Veja
a seguir os tipos de matrizes.
Matrizes grossas ou baixas
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Baixa resolução espacial.
Matrizes �nas ou altas
Alta resolução espacial.
Efeito de volume parcial
Quando produzimos uma imagem utilizando uma matriz grosseira,
corremos o risco de englobar várias estruturas com diferentes
densidades em um único pixel ou voxel.
Como esses componentes da imagem só podem ser
atribuídos a tons de cinza, a tonalidade escolhida será
relativa à média ponderada das densidades, sendo a
tonalidade predominante a mais próxima da estrutura
que irá compor a maior área do elemento.
Esse é um efeito comum em bordas de estruturas. Assim, em casos de
pixel ou voxel pequeno, esse aspecto, apesar de continuar existindo, será
atenuado.
Ruído
Embora por muitas vezes a palavra “ruído” seja associada à percepção
acústica de um som ou poluição sonora produzida por um “chiado”
indesejado, na construção de um estudo diagnóstico, o conceito define-
se como o principal fator que afeta a qualidade de uma imagem digital.
Ele pode ser conceituado como um artefato eletrônico e se caracteriza
pela presença de granulação na imagem.
Artefato
Elemento indesejado que aparece na imagem radiológica.
O ruído é um fator qualitativo exclusivo da imagem digital
e, sendo assim, não existe tal conceito em imagens
analógicas.
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
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Os principais fatores que afetam o índice de ruído na imagem e
prejudicam sua qualidade são:
1. Parâmetros técnicos inadequadamente escolhidos na mesa de
comando pelo profissional: tensão aplicada no tubo (kV), corrente
(mA) e tempo de exposição (ms).
2. Problemas na alimentação elétrica do equipamento de radiologia.
3. Processo inadequado da digitalização da imagem.
4. Problemas na formação do estudo, tendo origem no receptor de
imagem: sistema de detecção com detectores danificados ou
descalibrados, ou plates de sistemas CR após longo período de
utilização e, por isso, com eficiência fosforescente reduzida.
5. Em estudos seccionais de tomografia computadorizada: a
utilização de espessura de corte fino, em regiões com baixa
diferença de densidade de massa.
Conceito de razão sinal ruído (RSR) ou signal-to-noise ratio
(SNR)
Sua definição é baseada na comparação entre o nível mais alto de sinal
emitido (sinal puro) pelo ruído que estará presente na formação da
imagem. Esse será representado por uma razão matemática, em que, no
numerador, estará o sinal puro e no denominador, o índice de ruído.
Desse modo, quanto maior a diferença entre eles, melhor será a relação
sinal/ruído. Assim, a imagem estará sendo reproduzida com qualidade,
sem distorção, e o ruído não será suficiente para inviabilizar a
elaboração do diagnóstico médico.
Por esse motivo, precisamos ter bastante atenção durante a produção
dos estudos radiológicos, pois o índice de ruído deverá ser considerado,
de modo que o propósito diagnóstico não seja perdido e que não ocorra
influências negativas na condição de análise.
Relação dose X ruído
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 10/43
Está definida como princípio de proteção radiológica a necessidade de
otimização da dose descrita pelo conceito ALARA — as low as
reasonably achievable, ou, em tradução livre, “tão baixo quanto
razoavelmente exequível”.
Contudo, como dito anteriormente, fatores que determinam a dose (kV e
mAs) interferem também no índice de ruído presente na imagem. Por
esse motivo, durante as rotinas de trabalho, o profissional deve ponderar
de maneira balanceada esses dois importantes fatores, para que um
não sobrecarregue o outro.
Essa regra servirá para todos os estudos diagnósticos que
utilizam radiação ionizante na formação de suas imagens.
No caso da tomografia computadorizada, outros parâmetros também
influenciarão a dose e o ruído de maneira direta e concomitante. Vamos
refletir sobre o seguinte exemplo:
Exemplo
Não é indicada a execução de umestudo que venha requerer uma
altíssima dose para que a razão sinal/ruído fique excelente. Da mesma
forma, exames altamente otimizados e com péssima relação RSR não
são convenientes. Balancear esses dois extremos é necessário para que
o princípio da otimização seja cumprido e para que o risco de
diagnósticos com falso negativo ou falso positivo seja
consideravelmente reduzido.
A compreensão totalitária dos parâmetros qualitativos de um
diagnóstico por imagem digital contribuirá para que os profissionais das
técnicas radiológicas possam desenvolver o mais alto índice da
qualidade da imagem produzida. Assim, todo atendimento médico será
favorecido, visto que, no padrão atual, dificilmente, um atendimento
clínico não é conduzido sem que ao menos um tipo de imagem
radiológica possa preceder a conclusão do diagnóstico do paciente
atendido.
Fatores que determinam a qualidade
da imagem

15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 11/43
Neste vídeo, o especialista mostrará como os fatores influenciam na
qualidade da imagem digital.
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 12/43
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Marque a alternativa que relaciona corretamente os fatores
qualitativos e suas características.
Parabéns! A alternativa D está correta.
Enquanto o brilho é controlado por software, o contraste em
imagens digitais é definido pela diferença do brilho, e não da
densidade óptica. Sobre a resolução espacial, a matriz é o principal
A
Brilho – é regulado por meio dos parâmetros
técnicos escolhidos na mesa de comando.
B
Contraste – em estudos digitais, é definido pela
diferença da densidade óptica entre áreas claras e
escuras de uma imagem.
C
Resolução espacial – a resolução espacial da
imagem independe da matriz utilizada.
D
Ruído – é definido pela quantidade de sinal puro
dividido pelo índice de ruído.
E
Ruído – é o principal fator qualitativo presente em
estudos analógicos e digitais.
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 13/43
fator em estudos digitais, e o ruído é um fator qualitativo exclusivo
da radiologia digital.
Questão 2
Sobre o efeito de volume parcial, marque a alternativa correta.
Parabéns! A alternativa C está correta.
O efeito de volume parcial é o principal efeito danoso para a
resolução espacial. Ele ocorre apenas em estudos digitais, sendo
potencializado com a utilização de matrizes grossas. Sua definição
é a atribuição de uma tonalidade de cinza relativa à média
ponderada da área ocupada do elemento pictográfico.
A
É um efeito comum a sistemas analógicos e
digitais.
B
Ocorre predominantemente em casos de matrizes
finas.
C Afeta principalmente bordas de estruturas.
D
Define que um pixel assumirá tonalidade cinza
aleatória.
E É um efeito que afeta o índice de ruído da imagem.
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 14/43
2 - As ferramentas digitais utilizadas no pós-processamento
de workstations
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as ferramentas digitais utilizadas no
pós-processamento de workstations.
Pós-processamento
O pós-processamento é uma das ações mais importantes na produção
das imagens diagnósticas digitais em suas diversas modalidades,
diferentemente da radiologia analógica, em que, após o processamento
químico, a imagem reproduzida torna-se imutável. Esse recurso permite
que todos os estudos, após reprodução no monitor, possam ser
adequadamente modificados, de modo que ocorra melhoria nas
análises diagnósticas.
A aplicação do pós-processamento resulta na
diminuição da repetição dos exames e, com isso, na
redução das doses de radiação entregues aos
pacientes.
Outra vantagem que a diminuição das perdas agrega é a melhoria
efetiva do fluxo de trabalho. Por esses motivos, os profissionais de
Radiologia que atuam com sistemas digitais devem conhecer todas as
ferramentas existentes, de modo que os recursos possam ser extraídos
ao máximo.
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 15/43
Workstation ou estação de trabalho
Esse é o nome genérico dado aos postos com sistemas computacionais
de elevado desempenho, onde as imagens digitais são processadas das
mais diversas formas.
Nessa estação, são realizados procedimentos como manipulação dos
fatores qualitativos (intensidade de brilho e resolução de contraste),
magnificação da imagem ou de regiões específicas dela, inversão da
escala de cinza por negativo, reconstruções multiplanares e
volumétricas, adição de informações escritas, medidas lineares,
angulares e volumétricas, análise de densidades, inclusão ou subtração
de imagens e avaliações funcionais.
Tipos de workstation
Cada tipo de estudo, de acordo com suas características, necessitará de
ferramentas exclusivas no pós-processamento. Assim, cada modelo de
workstation sofrerá variações em seus recursos, para melhor atender às
peculiaridades das imagens existentes.
Workstation de procedimentos radiográ�cos
De modo geral, os sistemas de pós-processamento existentes para
procedimentos de radiografia convencional e de mamografia
apresentam recursos técnicos iguais. A seguir, veremos os principais.
Comentário
Serão utilizados nomes genéricos, de modo que a ideia seja aplicável
para qualquer modelo de plataforma.
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 16/43
Por meio dessa ferramenta, será possível encontrar na worklist o
paciente em que se deseja realizar o exame. Essa busca poderá
ser feita por nome, matricula, número do exame ou modalidade
diagnóstica. Por meio do mesmo recurso, podemos encontrar os
exames já realizados, desde que o objeto de busca tenha sido
realizado em um período curto de tempo, pois trata-se de um
arquivo renovável de acordo com a capacidade de memória do
sistema.
Após reprodução da imagem na tela, essa poderá ser girada no
sentido horário ou anti-horário. Além disso, ela também poderá
ser invertida quanto à sua lateralidade. Esse recurso será
necessário para respeitar a regra de que o indicador de
lateralidade que foi posicionado no lado direito do paciente fique
na imagem do lado esquerdo do observador.
Serve para inserir na imagem qualquer tipo de mensagem de
texto. Existe a opção de palavras ou símbolos predefinidos e
caixa de diálogo para escrita livre. Uma importante utilização é
na indicação de lateralidade na imagem.
Seleciona na imagem produzida uma região para ser
demonstrada. Ela pode selecionar áreas geométricas quadradas
e retangulares ou em formato livre, de acordo com o comando de
clique do usuário. Essa ferramenta serve para melhor enquadrar
a porção de interesse no monitor.
Busca de paciente 
Rotacionar e inverter lateralidade da imagem 
Escrita 
Corte 
Medição 
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 17/43
Por meio de uma régua virtual, dimensões lineares podem ser
medidas, indicando num clique o ponto inicial e, posteriormente,
em um novo clique, o ponto final. Sua utilização determina
medidas de distância entre pontos de referência ou dimensões
de possíveis achados patológicos.
Também há a possibilidade de aferir medições angulares entre
pontos de interesse. A execução será análoga à uma medição
linear , porém com um clique a mais.
Essa ação pode ser obtida de duas maneiras: ampliando a
imagem como um todo ou, geralmente, por meio de um ícone
com a figura de uma lupa, ampliando com um clique apenas uma
pequena regiãoespecífica de interesse.
Dradativamente, haverá alteração global dos tons de cinza de
todos os pixels integrantes da imagem. Sua aplicação
determinará a reprodução de um estudo com aspecto com maior
ou menor penetração.
Existe uma limitação para a atuação da ferramenta, na qual em
situações de subexposição o índice de ruído será alto e, com
isso, o comprometimento da qualidade da imagem será
deteriorada irreversivelmente. Por outro lado, imagens
superexpostas irão gerar saturação em regiões da imagem que
a ferramenta não conseguirá reverter, permanecendo, assim,
uma tonalidade preta imutável.
Há duas maneiras de alterar o contraste da imagem,
modificando, de maneira geral, todos os parâmetros de uma
única vez ou alterando cada recurso isoladamente. Os recursos
que interferem na resolução do contraste são: latitude, valores de
janela final e inicial, ruído e brilho.
Ampliação 
Resolução de contraste 
Negativo da imagem 
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 18/43
Os tons de cinza serão modificados seguindo um padrão bem-
definido, no qual nas regiões os tons mais escuros serão
substituídos por tons mais claros; e nas regiões com tons mais
claros, substituídos pelos tons mais escuros. Esse recurso pode
ser útil em análises de parênquimas pulmonares e em estudos
de mamografias para avalição de microcalcificações.
Medição linear
Simulação da medição linear e angular.
Workstation de procedimentos tomográ�cos
De acordo com as características dos estudos seccionais, as
ferramentas específicas de workstation dessa modalidade serão
personalizadas com base nas necessidades dos diagnósticos
almejados. Veja a seguir as ferramentas.
Comentário
Algumas ferramentas muitos específicas são obtidas por meio de
módulos extra de aquisição, destinados para utilização em recursos
especiais. A existência desses recursos só será viável caso o perfil do
atendimento da unidade de saúde objetive a ampla execução desses
procedimentos específicos.
Análise de HU
Por meio do ROI (Region of Interest), uma figura geométrica será
colocada sobre a imagem para medir a densidade relativa do tecido,
segundo a escala de Hounsfield (HU, de Hounsfield Unit). Na área
definida, além do valor de HU, também será apresentado o desvio
padrão da medida.
Reconstrução MPR (multiplanares)
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 19/43
Por meio dessa técnica, é possível que a imagem anatômica adquirida
seja reformatada em planos e perspectivas diferentes do original que foi
adquirido, como plano coronal, sagital, oblíquo, axial, radial e curva.
Algoritmos de reconstrução do número de HU
Serve para colocar em evidência alguns tecidos em particular. Sua
escolha está relacionada com a natureza do tecido que será estudado
com maior ênfase. Veja, a seguir, os tipos de algoritmos de reconstrução
de imagem em TC e suas aplicações.
Soft
Tecidos moles em crianças.
Standart
Tecidos moles no adulto. Músculos e vísceras.
Detail
Tecidos de densidade intermediária entre músculos e ossos.
Bone
Tecidos ósseos.
Edge
Tecidos ósseos densos. Cortical óssea.
Lung
Parênquima pulmonar.
Escolha do �ltro
Após aquisição de uma quantidade de dados pelos detectores, esses
são trabalhados por algoritmos matemáticos capazes de reconstruir
imagens. Há filtros para diferentes partes do corpo, com o objetivo de
ressaltar algumas estruturas e facilitar o diagnóstico.
Comentário
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Filtros não devem ser confundidos com algoritmos de reconstrução do
número de HU da imagem. Eles são responsáveis por ressaltar bordas,
pela melhoria da resolução espacial e por minimizar ruídos.
Veja no quadro a seguir a classificação dos filtros.
Tipo de filtro Utilização Justificativa
Standard
Padrão de imagem
normal
Procura um mei
termo entre o ní
de ruído e a
resolução espac
Sharp
Ideal para ressaltar
estruturas ósseas
na imagem
Ressaltam bord
de estruturas
melhorando a
resolução espac
e aumenta o ruíd
Smooth
Ideal para
visualização de
estruturas de
tecidos moles
Diminui o ruído, 
outro lado, reduz
resolução espac
da imagem
Classificação dos filtros.
Elaborado por Wellington Guimarães Almeida.
Reconstrução com espessuras diferentes
Equipamentos mais modernos permitem que os estudos possam ser
adquiridos e reconstruídos com espessuras diferentes. Essa ação
permite que as aquisições sejam obtidas de maneira rápida e com
menor dose, para que, posteriormente, as imagens sejam reconstruídas
em espessuras menores, gerando melhor resolução espacial.
Magni�cação
Trata-se da técnica que modifica as dimensões da imagem. Essa
dimensão poderá ser maior ou menor do que a adquirida. Existe
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também uma ferramenta de lupa que é representada por um pequeno
quadrado ou círculo, que possui a função de realçar uma região
específica na imagem. Para tanto, basta usar o cursor para locomover a
imagem da lente da lupa para o local de interesse.
Reconstrução volumétrica ou 3D
De uma única vez, as imagens anatômicas são demonstradas com os
três planos anatômicos distintos (coronal, axial e sagital). A
reconstrução 3D é uma importante aliada nas observações ortopédicas
de fraturas complexas e estudos vasculares. Por meio da técnica de
renderização volume rendering, as imagens reconstruídas são
reproduzidas com alta confiabilidade.
Reconstruções em MIP e Minip
Trata-se de uma ferramenta de manipulação em que é possível realçar
estruturas vasculares e pulmonares para melhorar o contraste e, por
consequência, auxiliar o diagnóstico.
Tipos de workstation quanto à autonomia do
programa de aplicação
Dependendo da função exercida pelos diferentes profissionais, a
workstation poderá variar também em função da autonomia de recursos
do programa DICOM. Alguns profissionais apenas conseguirão observar
as imagens, sem que seja possível alterar nenhuma característica nos
estudos.
Geralmente, esse tipo de programa (leitor DICOM) é
disponibilizado em maior quantidade pelos diversos
departamentos do hospital. Com ele, o profissional
consegue acessar uma imagem arquivada no PACS e
projetá-la em uma tela.
Os profissionais que produzem os estudos e os médicos responsáveis
pelo laudo necessitam de um programa de manipulação DICOM, pois,
por meio dele, é possível uma completa modificação dos estudos com
foco na melhoria diagnóstica. Esses tipos de softwares serão
encontrados na sala de comando do equipamento e nas salas de laudo.
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Características técnicas das workstations
Para que um demonstrador de imagem digital seja devidamente
utilizado na análise de estudos diagnósticos, alguns conceitos sobre
luminescência devem ser considerados e avaliados, tomando como
referência as propostas em nossas normas técnicas. Outros tipos de
testes também devem ser realizados para avaliações de parâmetros
relativos à resolução espacial e contraste.
Para entendermos melhor as características técnicas de um monitor,
vamos conceituar algumas informações sobre grandezas e unidades de
luminescência:
Candela (cd)
É a unidade de medida básica do Sistema Internacional (SI) para
intensidade luminosa, na qual as demais unidades irão variar. Ela é
definida a partir da potência irradiada por uma fonte luminosa em uma
particular direção.
Lux (lx)
É uma unidade derivada do SI, utilizada para medir fluxo da densidade
da intensidade luminosa (iluminância) em determinada área.
Lúmen (lm)
Igualmente definida como uma unidade padrão do SI, é definidacomo
uma unidade de medida de um fluxo luminoso emitido por uma candela,
em todas as direções, através de um ponto emissor de luz.
De acordo com a correlação existente entre essas duas grandezas, 1
lúmen possui a capacidade de iluminar o equivalente a 1 lux por metro
quadrado (1 lx =1 lm/m2). Veja a seguir dois termos que estão ligados
as unidades de luminescência:
Iluminância
É o termo que descreve
a medição da
quantidade de luz que
incide sobre uma
determinada área de
Luminância
Trata-se da medição da
quantidade de luz que
atravessa ou reflete de
uma determinada
superfície em um dado
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superfície plana
(iluminação e
espalhamento); a
claridade que se
espalha pelo ambiente.
ângulo. Refere-se à
percepção visual e à
percepção fisiológica da
luz e indica a
capacidade de
percepção por um olho
humano de energia
luminosa quando
refletido por um objeto.
Assim como a intensidade luminosa dos demonstradores de imagem
deve ser avaliada, a própria iluminação ambiente também será um fator
que determinará a qualidade da atividade. Por esse motivo, também
deverá ser avaliada e dimensionada para atender as exigências
técnicas. Veja o quadro a seguir.
Comentário
Essas avaliações devem ser executadas durante os testes de aceitação
da unidade, após execução de reparos, e ciclicamente de forma anual.
Pontos de análise Refreência
Luminância do
negatoscópio
1500cd/m²
Luminância do monitor
(diagnóstico ou laudo)
170cd/m²
Uniformidade da luminância 30%
Iluminância da sala de
laudos
50lx
Informações obtidas na referência legal IN 52.
Elaborado por Wellington Guimarães Almeida.
Após compreender todos os aspectos sobre a manipulação dos estudos
radiológicos e sobre as características necessárias para um apropriado
demonstrador de imagem, fica clara a importância da etapa de pós-
processamento, pois é nessa etapa que haverá uma completa
personalização para que o diagnóstico seja o mais assertivo possível.
Para auxiliar nessa importante tarefa, as workstations são desenvolvidas
com diversas ferramentas de manipulação de imagens que são

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personalizadas para cada tipo de estudo diagnóstico. Conhecer a
funcionalidade e o efeito gerado por cada uma delas torna o profissional
de Radiologia mais completo e preparado para um mercado que exige
excelência.
Manipulação de imagens
Neste vídeo, o especialista falará de algumas ferramentas de
manipulação, falando de sua aplicação.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Qual ferramenta a seguir é usada somente em workstation de
sistemas radiográficos?
Parabéns! A alternativa D está correta.
A Resolução de contraste
B Ampliação de imagem
C Inserir símbolos e palavras
D Medições lineares e angulares
E Reconstrução multiplanar
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Por se tratar de estudos seccionais, a workstation de TC precisa de
ferramentas para reconstruir imagens em planos anatômicos
diferentes. A resolução de contraste em TC é definida por:
janelamento, medições, ampliação e inserção de informações.
Questão 2
Identifique o conceito descrito no trecho a seguir:
“É uma grandeza de densidade da intensidade de uma luz. Ela
determina a percepção visual e a percepção fisiológica da luz pelo
olho humano”. "
Parabéns! A alternativa A está correta.
As opções lúmem, lux e candela são unidades e não grandezas, e a
iluminância descreve a medição da quantidade de luz que incide
sobre uma determinada área de superfície plana pela claridade que
se espalha pelo ambiente.
A Luminância
B Candela
C Lux
D Lúmen
E Iluminância
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3 - Avaliação qualitativa da imagem digital
Ao �nial deste módulo, você será capaz de listar os parâmetros e os métodos para desenvolver
uma avaliação qualitativa da imagem digital.
Qualidade
A qualidade é definida como a propriedade de dimensionar e
caracterizar algo por meio de análise particular, prévia e criteriosa. Para
eliminar a subjetividade de uma análise qualitativa, o radiodiagnóstico
possui um conjunto de procedimentos de operações destinadas a
comprovar a aceitação de um método e manter ou melhorar aspectos
dos estudos produzidos.
O alcance da qualidade é uma meta que deve ser objetivada em todos
os estudos de imagem e sua conquista só será comprovada por meio da
implementação, execução e análise dos diversos procedimentos
integrantes do programa de garantia da qualidade (PGQ).
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Programa de garantia da qualidade (PGQ)
O PGQ consiste em um conjunto de ações que visam garantir a
confiabilidade quanto ao funcionamento de uma estrutura, sistema,
componentes ou procedimentos, de acordo com um padrão aprovado.
Saiba mais
Segundo portaria do Ministério do Trabalho e do Emprego MTE-
485/2005, em radiodiagnóstico médico, o objetivo de um programa da
garantia da qualidade é a produção continuada de imagens de alta
qualidade, com o mínimo de exposição para os pacientes e operadores.
Origem legal do PGQ no radiodiagnóstico do Brasil
A construção do conceito de controle da qualidade sofre constante
evolução e é regida pela elaboração dos instrumentos legais. Seu
cumprimento, além de contribuir para o alcance da excelência, também
é uma determinação a ser cumprida. A seguir, serão apresentados
alguns importantes documentos que nortearam esse desenvolvimento.
Este documento, de abrangência estadual, estabelecia, entre
outras questões, a obrigatoriedade da implementação de
programas de garantia da qualidade (PGQ) em radiodiagnóstico.
O objetivo da resolução era definir diretrizes e procedimentos
referentes à questão da radiação ionizante nos serviços de
saúde, com foco na regulamentação de ações e procedimentos
que tinham como objetivo minimizar os riscos decorrentes da
exposição à radiação em trabalhadores, pacientes e público
durante as práticas associadas.
Quatro anos depois, devido ao sucesso da implementação
dessa resolução, a Portaria do Ministério da Saúde MS-453/98,
publicada em 1998, ampliou essa iniciativa para todo o país.
Resolução estadual de São Paulo SS–625/94 
Portaria SVS/M.S. nº 453, de 01 de junho de 1998 
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É um regulamento técnico que estabelece as diretrizes básicas
de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e
odontológico, sendo sua abrangência nacional, em serviços de
natureza privada e pública de diferentes portes. Nela, estão
expostas as responsabilidades do Ministério da Saúde quanto à
produção, comercialização e utilização de produtos e
equipamentos emissores de radiações ionizantes.
A portaria 453 atuou na necessidade de garantir a qualidade dos
serviços de radiodiagnóstico prestados à população, assim
minimamente aos pacientes, aos profissionais e ao público em
geral. Ainda nesse documento, estava previsto o
desenvolvimento de um PGQ com foco nas mais diversas
modalidades de equipamento emissores de raios X, de modo que
houvesse verificações de desempenho, segurança e qualidade
da imagem.
Após mais de 21 anos em vigor, a portaria 453 foi revogada em
26 de dezembro de 2019 e substituída pela RDC 330 na mesma
data. Depois disso, foi dado um prazode doze meses para que a
portaria deixasse por completo de ser aplicada e que a RDC se
tornasse o único documento oficial.
Essa resolução determina a elaboração e publicação de um guia
de procedimentos técnicos com foco no desenvolvimento de
ações visando à segurança e ao controle da qualidade de
procedimentos de imagem no radiodiagnóstico médico. De
autoria do grupo técnico, por meio da determinação da diretoria
colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
esse documento, concebido como um manual, recebeu o nome
de Radiodiagnóstico médico: segurança e desempenho de
equipamentos (2005).
Acompanhando os avanços tecnológicos apresentados pela
radiologia nas últimas décadas, a Resolução de Colegiado 330
tem como objetivo adequar as novas aplicações que surgiram,
incluindo a telerradiologia, serviços itinerários e procedimentos
Resolução – RE/Anvisa nº 64, de 4 abril de 2003 
RDC nº 330, de 20 de dezembro de 2019 
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envolvendo aspectos inerentes à radiologia digital. Seu foco é
estabelecer requisitos sanitários com propósito de determinar
um ideal sentido de organização e funcionamento de serviços de
radiologia diagnóstica e intervencionista.
Suas aplicações se estendem ao controle das exposições
médicas, ocupacionais e do público, para todas as pessoas
jurídicas ou físicas, de direito privado ou público, civis ou
militares, desde a prestação de serviço diagnóstico até a
fabricação e comercialização de equipamentos, bem como seus
componentes e acessórios.
São definidas como atos administrativos, com objetivo de
complementar o entendimento estabelecido em um documento
superior, de modo que não ocorra divergência com leis e
decretos. Assim, em cada IN são desenvolvidas instruções
específicas de um tipo específico de diagnóstico, pois os
conceitos de qualidade, assim como seus testes, irão variar.
Dessa forma, para cada modalidade existente, a diretoria
colegiada da ANVISA atrelada à RDC 330 desenvolveu os
documentos a seguir:
IN 52 – Radiologia convencional;
IN 53 – Fluoroscopia e radiologia intervencionista;
IN 54 – Mamografia;
IN 55 – Tomografia computadorizada;
IN 56 – Radiologia odontológica extraoral;
IN 57 – Radiologia odontológica intraoral;
IN 58 – Ultrassonografia; e
IN 59 – Ressonância magnética.
Entidades internacionais e suas abordagens
sobre qualidade em radiologia digital
Instruções normativas (INs) 
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Diversas organizações internacionais reúnem esforços para desenvolver
diversos tipos de recomendações com temáticas variadas sobre
radiações ionizantes, suas aplicações e consequências. Essas
publicações são frutos de respostas de importantes núcleos de
pesquisas do mundo, com participação direta e indireta de integrantes
dos diversos países membros. Recomendações desenvolvidas nas
publicações são incorporadas e servem como dados científicos que são
utilizados em documentos legais dos diversos países membros.
Veremos agora algumas importantes organizações que desenvolvem
documentos sobre qualidade da imagem radiológica digital.
Trata-se de uma organização internacional cuja função é
desenvolver a padronização de tecnologias elétricas, eletrônicas
e relacionadas. Alguns dos seus padrões são desenvolvidos
juntamente com a Organização Internacional para Padronização
(ISO, de International Organization for Standardization), na
implementação de referências aplicadas.
São organizações científicas cujo objetivo é garantir exatidão,
segurança e qualidade nas práticas envolvendo a utilização da
radiação em procedimentos médicos.
São entidades internacionais que reúnem os médicos
especialistas em radiologia e diagnóstico por imagem. Alguns
dos núcleos de grande relevância dessas organizações possuem
foco no desenvolvimento de pesquisas científicas nas diversas
áreas de atuação e na qualidade das imagens e diagnóstico.
Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) 
Associação Americana de Física Médica (AAPM) e
Sociedade Europeia de Física (EPS) 
ACR – Colégio Americano de Radiologia e Sociedade
Europeia de Radiologia 
Comissão Internacional de Unidades e Medidas de
Radiação (ICRU) 
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Criada no ano de 1925 durante o Congresso Internacional de
Radiologia, é um órgão com foco em desenvolver padronização
de unidades e grandezas aplicadas na radiologia, assim como
conceitos, definições e recomendações dessas aplicações. Veja
a seguir alguns dos artigos desenvolvidos pela ICRU com foco na
métrica da qualidade da imagem radiológica digital:
Desenvolvendo e validando uma escala psicométrica para
avaliação da qualidade da imagem;
Ferramentas de avaliação da qualidade da imagem para
otimização de imagens de tomográfica; e
Qualidade da imagem mamográfica digital.
Considerada como uma organização irmã da ICRP (Comissão
Internacional de Proteção Radiológica), as grandezas e unidades
radiológicas desenvolvidas pela ICRU são utilizadas, entre outras
ações, na aplicação de conceitos de proteção contra radiação.
No Brasil, existem organizações análogas denominadas de Associação
Brasileira de Física Médica (ABFM) e Colégio Brasileiro de Radiologia
(CBR), em que profissionais de todo o país se empenham em
desenvolver pesquisas científicas nos diversos focos das atividades
radiológicas.
Avaliação da qualidade das imagens digitais
Devido às diferenças existentes na natureza da formação das imagens,
a forma como se avalia quantitativamente e qualitativamente uma
imagem digital irá divergir de alguns métodos aplicados nos testes
analógicos e que, reconhecidamente, apresentam notório resultado no
controle da qualidade da imagem.
Por isso, a IN 52 apresenta testes inclusivos, que são aplicados para
todas as modalidades, e exclusivos, para os métodos digitais CR e DR,
que serão apresentados separadamente na tabela a seguir.
Aplicabilidade Testes Periodicidade
F (C/CR/DR)
inclusive
Uniformidade da
imagem
Teste de aceitaç
anual ou após
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Aplicabilidade Testes Periodicidade
digitalização reparos
F/M (CR)
Diferença de
sensibilidade entre
as placas de
fósforo
Teste de aceitaç
anual ou após
reparos
F/M (CR/DR)
Exatidão do
indicador de dose
do detector
Teste de aceitaç
anual ou após
reparos
F/M(CR/DR)
inclusive
digitalização
Distorção
geométrica
Teste de aceitaç
anual ou após
reparos
F/M (CR/DR)
Efetividade do ciclo
de apagamento
Teste de aceitaç
anual ou após
reparos
F/M (CR/DR)
Luminância do
monitor para
diagnóstico ou
laudo
Teste de aceitaç
anual ou após
reparos
Testes com foco na imagem radiográfica digital.
Extraída de: IN 52, p. 4.
F
Fixo
CR
Radiografia computadorizada
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DR
Radiografia digital
M
Móvel
Avaliação de desempenho de monitores de diagnóstico
Para produzir um ótimo estudo diagnóstico, fatores relativos ao receptor
de imagem, parâmetros técnicos utilizados e características técnicas do
demonstrador de imagem deverão ser considerados. Pensando nisso,
um importante método de avaliação com objetivo de demonstrar
desempenho de monitores será apresentado.
Teste TG-18 QC-Pattern da AAPM
Este teste tem o objetivo de avaliar sistemas de exibição para
diagnóstico por imagem médica. Ele deve estar disponível em todos os
demonstradores de imagem digital dos diversos métodos diagnósticos.
Comentário
Antes de iniciar os testes, é recomendado que o monitor tenha sido
averiguadopela equipe de manutenção preventiva quanto ao seu
desempenho e, se necessário, calibrado dentro da faixa de luminância
operacional. Também é necessário que o sistema de exibição de
imagem esteja em conformidade com o fator de calibração DICOM
GSDF.15 (Grayscale Standard Display Function).
Na execução, é necessário que a iluminação ambiente seja reduzida a
níveis insignificantes. Para isso, pode ser utilizado um pano escuro.
Durante a avaliação de luminosidade máxima e mínima, o profissional
deve avaliar os valores medidos. Caso sejam apresentados valores
inapropriados, os ajustes deverão ser realizados no controle do brilho no
monitor.
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Imagem do Teste TG-18 QC-Pattern da AAPM.
Metodologia do teste
O padrão SMPTE possui vários componentes projetados para testar a
qualidade da tela. Para os fins desse procedimento, nos interessam
apenas dois desses componentes, que são:
coleção retangular de manchas quadradas de diferentes níveis de
cinza, variando de 0% a 100% em incrementos de 10%; e
os dois retângulos com tons extremos de 0% e 100%, com a
presença de um retângulo menor em sua região central com
variação de 5% da tonalidade. No de 0%, o retângulo menor
possuirá tonalidade de 5%, e no de 100%, o retângulo menor
possuirá tonalidade de 95%.
Veja, a seguir, como interpretar os resultados, o objetivo e a frequência
recomendada para a realização.
Interpretação dos resultados
O teste aceitável sugere visibilidade de cada passo na escala de
cinza e nas regiões internas de 5% e 95% dos passos da escala
de cinza. O brilho e a densidade entre cada passo devem ser
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visíveis. Ambas as regiões internas de 5% e 95% nas escalas de
cinza devem ser visíveis.
Para isso, munido de um fotômetro calibrado, devemos medir a
emissão de luz das regiões de cinza 100%, 90%, 40% e 10% e
determinar a diferença entre os níveis de emissão de luz nessas
regiões.
Objetivo
É preciso verificar se a imagem exibida está reproduzindo todas
as informações da escala de cinza com exatidão e se as imagens
impressas reproduzem fielmente as imagens exibidas.
Frequência
Deve ser executado semanalmente, após manutenção e sempre
que houver suspeita de degradação da qualidade da imagem.
Isoladamente, o desenvolvimento tecnológico da Radiologia não é o
bastante. As práticas executadas devem vir acompanhadas de um
rigoroso controle da qualidade que esteja convergindo com as
características técnicas aplicadas.
Saiba mais
Com a evolução das imagens diagnósticas de analógicas para digital, a
forma como a imagem é reproduzida, assim como os parâmetros
qualitativos da imagem, foram modificados. Os métodos de análise que
eram aplicados ao método analógico não se enquadrariam
perfeitamente em avaliações de estudos digitais. Devido a esse fato, foi
necessário um grande empenho de organizações nacionais e
internacionais para que houvesse uma evolução não somente na forma
de se obter as imagens, mas também nos métodos métricos de se
avaliar a qualidade ofertada.
Testes de qualidade segundo a IN 52
Neste vídeo, o especialista falará dos testes específicos da imagem
digital presentes na IN 52.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Marque a opção que apresenta a resolução nacional vigente sobre
radiodiagnóstico no Brasil, que possui como foco inclusive o
controle da qualidade de sistemas digitais.
Parabéns! A alternativa A está correta.
A opção D foi uma resolução estadual de São Paulo. A portaria 453
foi revogada em 2019. A IN52, embora aborde o controle da
qualidade em radiodiagnóstico, é uma instrução normativa, e não
uma resolução. Já a opção B trata-se de um guia de procedimentos
técnicos com foco em segurança e controle da qualidade, que na
época a radiologia digital não tinha como foco. Por último, a opção
A trata-se da resolução atual, que aborda todos os assuntos do
radiodiagnóstico em território nacional.
Questão 2
A RDC nº 330
B RE/Anvisa nº 64
C Portaria SVS/M.S. nº 453
D SS–625/94
E IN52
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Sobre a avaliação de desempenho de monitores de diagnóstico,
qual alternativa apresenta de maneira correta o método avaliativo
da qualidade?
Parabéns! A alternativa B está correta.
Para que ocorra uma efetiva avaliação, o teste deverá seguir
recomendações de modo que o desempenho não seja perdido.
Dessa forma, a calibração será necessária, o ambiente deverá estar
escuro ao máximo e o padrão DICOM GSDF.15 deve ser adotado.
Durante a avaliação, a luminosidade máxima e mínima serão
avaliadas, e, caso sejam necessários ajustes, o brilho será regulado
por meio do botão do monitor.
Considerações �nais
No que se refere à qualidade da imagem digital, tão importante quanto
adquirir um equipamento com sistema digital CR ou DR é a necessidade
A
Não será necessária nenhuma ação prévia de
calibração.
B
Será necessário que o monitor esteja em
conformidade com o DICOM GSDF.15.
C
A intensidade de luz no ambiente deve ser a maior
possível.
D
Em caso de necessidade de ajuste, o controle de
ruído deve ser acionado.
E
Durante a avaliação de luminosidade apenas a
intensidade máxima de luz deverá ser avaliada.
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de que os profissionais da Radiologia saibam aplicar seu conhecimento
da melhor maneira possível, para que a excelência da qualidade possa
ser extraída ao máximo.
Para que isso seja possível, é importante um completo domínio da etapa
de pós-processamento, de modo que todas as funções e ferramentas
sejam entendidas quanto à sua aplicabilidade e resultados gerados nas
imagens.
Por último, desenvolver um rigoroso PQG ajudará na elevação ou
manutenção da qualidade dos estudos. Baseando-se em parâmetros
preestabelecidos, é importante reconhecer quais recomendações legais
devem ser seguidas, assim como quais testes deverão ser executados
com foco em sistemas digitais.
Podcast
Neste bate-papo, o especialista irá abordar a importância da qualidade
da imagem, citando os cuidados necessários e utilizando exemplos de
boa e má qualidade em imagens digitais.

Explore +
Para saber mais sobre os assuntos abordados neste conteúdo:
Leia a Resolução SS-625, de 14 de dezembro de 1994, e veja como a
Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo estabelece diretrizes
15/05/2024, 13:02 Qualidade da imagem digital
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02761/index.html?brand=estacio# 41/43
básicas de radioproteção.
Pesquise pelo manual Radiodiagnóstico médico: segurança e
desempenho de equipamentos, e veja como o Ministério da Saúde, sob a
coordenação da Anvisa, visando à cultura de proteção radiológica e à
garantia de qualidade dos exames radiológicos, apresenta
procedimentos, testes e medições.
Pesquise e leia a Portaria nº 453, de 1º de junho de 1998 (revogada em
26/12/2019).
Pesquise e leia o artigo Controle da qualidade de monitores de
diagnóstico por imagem e iluminância nos espaços de pós-
processamento em serviços de imaginologia, de autoria de Márcia Pinto
e outros.
Referências
BIASOLI JR., A. Técnicas Radiográficas. Rio de Janeiro, RJ: Rubio, 2006.
BONTRAGER, K. L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5.
ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2001.
BUSHONG, S. C. CiênciaRadiológica para Tecnólogos. 9. ed. Rio de
Janeiro, RJ: Elsevier, 2010.
SAMEI, E. Assessment of display performance for medical imaging
systems: Executive summary of AAPM TG18 report. Medical Physics -
Wiley Online Library, p. 1212, 2005.
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