Buscar

Resumo da Lei Maria da Penha

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo da Lei Maria da Penha – Lei nº 
11.340/2006 
Resumo da Lei Maria da Penha – Lei nº 11.340/2006 
Origem da Lei 
Preliminarmente faremos uma breve resumo da Lei Maria da Penha, com 
foco na narrativa do nascimento da Lei 11.340/2006, para compreensão de 
sua força no que diz respeito à proteção da mulher. 
Antes de mais nada, a Lei 11.340 de 7 de agosto de 2006 é popularmente 
conhecida como Lei Maria da Penha, o nome que deu origem à lei foi em 
homenagem a uma mulher que sofreu abusos por parte do marido. 
Além disso, como resultado das agressões, ficou paraplégica decorrente de 
um tiro nas costas, enquanto dormia. 
 
 
O autor do disparo foi seu marido, o professor universitário Marco Antônio 
Heredia Viveiros. 
Como se não bastasse, duas semanas depois ele tentou matá-la 
novamente, desta vez, por eletrochoque e afogamento, durante o banho. 
Sobrevivente do caos, Maria da Penha Fernandes lutou bravamente para 
que houvesse justiça, foi quando fez uma denúncia pública. 
O marido foi preso em 2002, mesmo praticando o crime por 19 anos, 
cumpriu apenas dois anos de pena de prisão e ganhou o regime aberto. 
Maria da Penha, inclusive escreveu um livro sobre a sua trajetória para 
conseguir a punição do marido, tornou-se, assim, símbolo da luta contra 
violência doméstica em todo o Brasil. 
Como resultado, esta lei apresentou uma grande modificação no 
tratamento dado aos crimes em um contexto de violência doméstica e 
familiar. 
Enquadra-se dentro das Leis Penais extravagantes, ou leis especiais, e 
assim como o Código Penal, tipifica os crimes, destacando-se ainda que a 
Lei foi muito além das medidas de caráter penal, pois apresentou várias 
medidas de proteção à mulher. 
Feita essas breves considerações, sem mais delongas, passaremos a 
destacar os principais pontos da Lei 11.340/06, que possivelmente cairá na 
sua prova. 
Identificando o crime enquadrado na Lei Maria da Penha 
Precipuamente, os artigos 5 º, 6º e 7º da lei, são os que demonstram 
algumas formas de violência contra mulher, ambos devem ser 
interpretados paralelamente. 
A definição da violência doméstica contra a mulher é tratada no art. 5º, da 
seguinte forma: 
Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a 
mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, 
lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial 
(…) 
Assim também, no mesmo artigo, estabelece os ambientes e em que casos 
ocorrer: 
 
 
 – no âmbito da unidade doméstica (inciso I) 
– no âmbito da família (inciso II) 
– em decorrência de uma relação íntima de afeto (inciso III) 
Isto posto, no âmbito da unidade doméstica, abrange o espaço de convívio 
permanente de pessoas, o que inclui também a convivência com pessoas 
com as quais a mulher não tem vínculo familiar e as esporadicamente 
agregadas ao seio da família. 
Assim também, na esfera familiar, inclui os indivíduos com ou sem laços 
naturais, podendo ser parentes por afinidade. 
Tratando da relação íntima de afeto, pode ser qualquer sinal de troca de 
intimidade, não precisando haver coabitação. 
Ressalta-se que as expressões violência doméstica, intrafamiliar, contra a 
mulher e violência de gênero são termos que podem ser referidos a 
perspectivas de análise diferentes. 
À vista disso, é necessário averiguar o predicado que a acompanha. 
Salienta-se o modo como alguns autores exemplificam a expressão 
violência doméstica: 
Violência doméstica é a que ocorre dentro de casa, nas relações entre as 
pessoas da família, entre homens e mulheres, pais/mães e filhos, entre jovens e 
pessoas idosas. Podemos afirmar que, independentemente da faixa etária das 
pessoas que sofrem espancamentos, humilhações e ofensas nas relações 
descritas, as mulheres são o alvo principal. (Telles e Melo, 2003, p. 19). 
As formas de violência tipificadas na Lei 
A princípio, essa legislação específica define as formas de violência 
praticadas contra as mulheres, sendo elas: física, psicológica, sexual, 
patrimonial e moral. 
O artigo 7º da Lei, assim determina: 
Violência 
• Física – entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade 
ou a saúde corporal da mulher. 
 
 
As infrações penais que configuram essa forma de violência são a lesão 
corporal e as vias de fato. A ação penal é pública incondicionada. 
• Psicológica – entendida como qualquer conduta que lhe cause dano 
emocional e diminuição da autoestima. 
A violência psicológica pode ser qualquer forma de controle de ações, 
crenças, constrangimento, humilhação e etc. 
• Sexual – é qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter 
ou a participar de relação sexual não desejada. 
• Patrimonial – entendida como qualquer conduta que configure 
retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, 
instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens e etc. 
• Moral – entendida como qualquer conduta que configure calúnia, 
difamação ou injúria. 
A violência doméstica e familiar é um fenômeno extremamente complexo, 
enraizado na desigualdade entre os sexos que acompanha a sociedade 
desde a sua origem. 
Por esse motivo, o que traz expresso na Lei é apenas um parâmetro de 
exemplos para identificar as agressões, podendo ocorrer de diversas 
formas, visto que, o conceito de violência passa por diversas mutações, a 
depender do momento atual em que vive a sociedade. 
A propósito, assinala-se que o sujeito ativo da violência doméstica e familiar 
não necessariamente é homem, podendo ser qualquer pessoa agregada a 
uma mulher por vínculo afetivo, familiar ou doméstico. 
Desta forma, mulher que agride outra mulher com quem tenha relação 
íntima, também pode ser enquadrada na Lei Maria da Penha. 
Sobre as medidas protetivas da Lei Maria da Penha e suas 
inovações Legislativas 
 As medidas protetivas nada mais são que uma determinação do juiz para 
que a mulher em situação de violência doméstica, familiar ou na relação de 
afeto, sinta-se protegida. 
 Tais medidas são estabelecidas conforme a necessidade da solicitante. 
A recente Lei nº 13.827/2019, foi designada para os casos em que a mulher 
corre risco de morte, e a medida deve ser emitida com urgência. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13827.htm
 
 
 Com isso, possibilitou a concessão de medida protetiva de urgência desde 
já pelo Delegado de Polícia, quando o Município não for sede de comarca. 
No caso de não haver Delegado de Polícia, e o Município não for sede de 
comarca, o policial está autorizado a concessão de medidas. 
Nessas duas situações, deverá ser comunicado ao juiz em até 24h, que 
decidirá em igual prazo, da manutenção ou revogação da medida aplicada. 
Todavia, as medidas que a autoridade policial pode conceder são: o 
afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a 
ofendida. 
As outras diversas protetivas, ainda continuam sendo exclusivas do juiz, 
nesses casos a autoridade policial remete ao juiz em até 48 horas, o pedido 
da vítima para concessão da medida protetiva. 
Conforme o art. 22 da Lei Maria da Penha, o juiz(a) poderá definir: 
• A proibição ou restrição do uso de arma por parte do agressor. 
• O afastamento do agressor da casa. 
• A proibição do agressor de se aproximar da mulher agredida. 
• A restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores. 
• A obrigatoriedade da prestação de alimentos provisórios. 
• A restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor. 
• A proibição de venda ou aluguel de imóvel da família sem autorização 
judicial. 
• O depósito de valores correspondentes aos danos causados pelo 
agressor etc. 
• Proibição de condutas como: frequentação de determinados lugares, 
visita de familiares da vítima. 
 O que mudou nas medidas protetivas após a Lei 13.984 de 2020 
A mais nova Lei trouxe significativas mudanças relativamente as medidas 
protetivas urgentes,na Lei Maria da Penha. 
Como resultado, acrescentou dois incisos no art. 22 da Lei Maria da 
Penha, estabelecendo o seguinte: 
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, 
nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em 
conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre 
outras: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13984.htm#:~:text=O%20PRESIDENTE%20DA%20REP%C3%9ABLICA%20Fa%C3%A7o,e%20a%20ter%20acompanhamento%20psicossocial.
 
 
VI – comparecimento do agressor a programas de recuperação e 
reeducação; e 
VII – acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento 
individual e/ou em grupo de apoio. 
Desta maneira, o acréscimo possibilitou certa segurança jurídica, contudo, a 
nova lei deixa claro que a reeducação não livrará o cumprimento eventual 
da pena ao final do processo. 
Ademais, é imprescindível destacar que a Lei n. 13.641/2018, anterior a Lei 
13.984/2020, alterou dispositivos da Lei n. 11.340/2006 , acrescendo o 
art.24-A: 
Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência 
previstas nesta Lei: 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos 
Em consequência disso, tornou crime o descumprimento de medidas 
protetivas de urgência expedidas em razão de violência doméstica. 
Além de responder pelo crime do art. 24-A da Lei 11.340/2006, caso o 
agressor descumpra a decisão judicial, é possível: 
– a execução da multa imposta; 
– a decretação de sua prisão preventiva (art. 313, III, do CPP). 
 Direitos garantidos pela Lei Maria da Penha 
No Título III da Lei, consta os direitos garantidos à mulher, com destaque 
para as medidas integradas de prevenção, assistência e atendimento pela 
autoridade policial. 
Resumidamente, as principais garantias às vítimas de violência 
doméstica são: 
– uma vez acolhida, é ouvida pelos profissionais da rede de 
atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e 
familiar; 
– sem pré-julgamentos, respeita-se o tempo de decisão sobre qual 
medida deseja ser aplicada, sem culpabilização; 
 
 
– medida protetiva de urgência que consiste na proibição de 
aproximação do agressor; 
– prioridade de acesso a programas habitacionais, sociais de emprego, 
e renda; 
– manutenção do vínculo empregatício por até seis meses de 
afastamento do trabalho; 
– escolta policial para retirar bens da residência, quando necessário; 
– atendimento de saúde e psicossocial especializado e continuado, 
quando necessário; 
– registro do boletim de ocorrência; 
– registro detalhado do relato que fizer em qualquer órgão público (no 
intuito de evitar a revitimização e a necessidade de contar a história 
repetidas vezes); 
– atendimento na comarca de seu domicílio ou residência, no lugar 
onde ocorreu a agressão (se este for diferente) ou no domicílio do 
agressor; 
– independentemente de seu nível de renda, poderá ser assistida pela 
Defensoria Pública,; 
– acesso a casa abrigo e outros serviços de acolhimento especializado; 
– notificação formal da violência sofrida ao Ministério da Saúde, para 
fins de produção de dados estatísticos e políticas públicas; 
– informações sobre direitos e todos os serviços disponíveis. 
Tipos de ação dos crimes na Lei Maria da Penha 
Um dos pontos que causam muitas dúvidas nos concurseiros, é sobre a 
natureza da ação nos crimes que envolvem violência doméstica contra a 
mulher. 
Convém esclarecer que, a Lei 9.099/1995, dos Juizados Especiais, atribuía a 
todos os crimes de lesões corporais, independente do sexo da vítima, a 
necessidade de manifestação de vontade para a propositura da ação penal. 
 
 
Contudo, a Lei veio afastar essa delimitação, e nesse resumo da Lei Maria 
da Penha elucidaremos a controvérsia. 
Logo quando do surgimento da Lei, o entendimento majoritário era de que, 
nas lesões corporais a ação penal seria de natureza condicionada a 
representação. 
Desse modo, poder-se-ia depreender que se mantinha o disposto na lei dos 
juizados especiais. 
Consoante a isso, o STF, no julgamento da ADI nº 4424, modificou o 
entendimento majoritário, assentando a natureza incondicionada da ação 
penal. 
Sendo assim, quando o delito for de lesão corporal praticada contra a 
mulher no âmbito doméstico e familiar, a ação penal será 
sempre PÚBLICA INCONDICIONADA. 
Portanto, não importa a extensão da lesão, seja ela leve, grave ou 
gravíssima, dolosa ou culposa. 
Nessa sequência, trata a Súmula nº 542 do STJ: 
“A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência 
doméstica contra a mulher é pública incondicionada.” 
Em todos os crimes da Lei Maria da Penha a natureza da ação será pública 
e incondicionada? 
A resposta é NÃO! 
Uma vez que a necessidade de representação foi afastada apenas nos 
casos de lesão corporal. 
Não obstante, nos outros crimes permaneceu a condição de 
procedibilidade de ação penal pública condicionada à representação, como 
é o caso dos crimes de ameaça, etc. 
A despeito, tem-se o art. 16 da Lei 11.340/2006 que trata sobre a renúncia à 
representação nas ações que permanecerão sendo de ação pública 
condicionada. 
Consequentemente, nos casos em que dependerão da vontade da mulher, 
a renúncia deverá ser realizada perante a presença do juiz e ouvido o 
Ministério Público. 
 
 
A abordagem da Lei Maria da Penha nas provas de concursos 
A saber, existem alguns pontos que são necessários destacar, pois 
recorrentemente têm sido cobrados em provas de concursos públicos. 
No tocante a aplicabilidade da Lei 9.099/95 e seus institutos 
despenalizadores, estes não incidem nos crimes contidos na Lei Maria da 
Penha. 
Para isso, temos a Súmula nº 536 do STJ: 
“a suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na 
hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha”. 
O tema acima já foi cobrado em prova discursiva para cargo de Promotor 
de Justiça Substituto, aplicada pela Cespe. 
No mesmo sentido, prevê o art. 41, da Lei Maria da Penha: 
 Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a 
mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, 
de 26 de setembro de 1995. 
Outro ponto a destacar, neste resumo da Lei Maria da Penha, é em 
relação ao art. 20, que tem a seguinte redação: 
Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a 
prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a 
requerimento do Ministério Público ou mediante representação da 
autoridade policial. 
Com o advento do Pacote Anticrime, o qual alterou o art. 311 do CPP, 
passou a vedar a decretação da prisão preventiva de ofício na fase pré-
processual. 
Em virtude disso, podemos dizer que o art. 20 da Lei Maria da Penha é 
uma exceção expressa ao art. 311 do CPP. 
Isso se dá em razão do princípio da especialidade, e também por não 
haver um posicionamento jurisprudencial e doutrinário em sentido 
contrário. 
Como complemento, é indispensável mencionar um recente entendimento 
do STJ: 
 
 
“Em caso de ameaça por redes sociais ou pelo Whatsapp, o juízo 
competente para deferir as medidas protetivas é aquele no qual a mulher 
tomou conhecimento das intimidações” 
Conclusão – Resumo Lei Maria da Penha 
Sem dúvida, desde o seu surgimento, a Lei Maria da Penha tem cumprido 
seu papel, apesar de ser necessário ações mais positivas pelos órgãos 
públicos. 
Assim sendo, a Lei 11.340/2006, também abriu caminho para que fosse 
criada a Lei do Feminicídio (Lei 13.104/15), e vem gradativamente sofrendo 
alterações. 
Com o presente estudo, sabemos que a Lei veio para combater esse tipo de 
violência contra a mulher, tendo como base a história de Maria da Penha 
Maia Fernandes. 
Maria da Penha, juntamente com movimentos feministas e Convenções 
Internacionais, ensejaram a iniciativa da criação de uma lei especifica que 
regulasse e punisseos agressores. 
A Lei Maria da Penha foi tão bem recebida que é considerada uma das 
melhores legislações protetivas do mundo. 
Porém, isso gera uma falsa sensação de dever cumprido pelo Estado. 
Por fim, a verdade é que os altos índices de violência contra a mulher ainda 
resistem até hoje 
LINK PARA MAIS RESUMOS: 
https://t.me/estudoreverso 
 
https://t.me/estudoreverso
https://t.me/estudoreverso