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VALVOPATIAS ESTENOSE AÓRTICA: · Mais frequente · Diminui o orifício valvar - calcificação dos folhetos Causas: · Degenerativa calcificada: decorrente do envelhecimento do endotélio valvar, que vai calcificando e fundindo as comissuras · Valva aórtica bicúspide congênita: nasce com 2 cúspides ao invés de 3 → sintomas surgem, em média, na 5a década de vida (pois começa a calcificar) - trata somente se estenosar · Moléstia reumática: terceira causa. É uma reação autoimune contra as valvas cardíacas em pessoas predispostas Fisiopatologia: · Começa com a oclusão da saída do sangue do VE · Sangue tem dificuldade de sair do ventrículo esquerdo · Ventrículo precisa hipertrofiar para se esvaziar · Hipertrofia faz com que haja muito músculo para pouco vaso, paredes ficam mais musculosas, mas as coronárias que levam o sangue são as mesmas: desproporção fibra-vaso · Durante esse processo, o paciente pode ficar assintomático por décadas, mas quando começa a faltar perfusão para o músculo cardíaco, inicia-se o primeiro sintoma → ANGINA · Dificuldade de saída de sangue reduz a perfusão do cérebro e exige mais força do coração → SÍNCOPE · Coração não consegue hipertrofiar mais e passa a atrofiar (esgota mecanismos compensatórios, enquanto tem, não há sintomas) → DISPNEIA Tríade clássica: primeiro angina, depois síncope e, ao final, dispneia Curva de sobrevida: · Quando tratado, há uma longa sobrevida · Se não tratado, angina média de 5 anos, angina + síncope 3 anos e tríade 1-2 anos · No período latente: obstrução aumentada e sobrecarga a miocárdica: 60 anos até o início dos sintomas graves Exame físico: · Sopro mesossistólico em diamante → cresce na metade da sístole e, ao final, vai diminuindo · Irradia para a carótida e fúrcula esternal · Mais audível em aórtico e aórtico acessório, mas pode-se auscultar em todos os outros pontos · Pulsos parvos e tardios (dificuldade do sangue chegar no pulso) No ECG: · Inversão da onda T em praticamente em todas as derivações → foco em D1 e aVL, pois nessas nunca pode estar invertida · Sobrecarga de ventrículo esquerdo → onda T invertida e assimétrica (se for invertida e simétrica, pensar em isquemia) · QRS: amplos → sugere hipertrofia de VE → sobrecarga de VE · Somar parte mais profunda de V1 + parte mais “importante” de V6 → Índice de Sokolov positivo, que não deve ultrapassar 35mm (soma de ambas não pode passar de 35) · Índice de Sokolov: maior deflexão negativa de V1 + maior deflexão positiva de V6 → a soma das duas não pode ultrapassar 25, se ultrapassar temos o índice de Sokolov + (positivo) Ecocardiograma: · Exame padrão ouro para estenose aórtica · VE tentando esvaziar e a valva aórtica tentando abrir com a via de saída bastante obstruída · Ajuda a reconhecer o VE hipertrofiado · Mostra a diferença de pressão do VE e aorta, a qual deveria ser 0, uma vez que se abrir por completo, deveria ser igual → se a diferença supera 40 mmHg é estenose aórtica severa Leve < 25. Moderada 25 - 40. Severa > 40 · Área valvar: leve>1,5 moderada 1-1,5 severa <1 Indicação cirúrgica: · Poucos tratamentos clínicos, pois é um problema mecânico · Presença de sintomas e estenose aórtica grave · Considerar em assintomáticos com doença grave e que serão submetidos a outro procedimento · Quando há indicação, opera-se o paciente, que deve estar sintomático e no ecocardiograma deve haver um gradiente de pressão acima de 40 mmHg · Em pacientes assintomáticos: opera-se quando o paciente tem uma doença grave e será submetido a uma outra cirurgia · A cirurgia é o padrão ouro → troca de válvula → abordagem invasiva, com substituição da valva por valvas suínas/bovinas ou de metal. O risco é maior nessa abordagem · Além disso, pode ser utilizada uma TAV (troca valvar aórtica percutânea). A via percutânea e o custo é mais elevado em comparação a abordagem clássica INSUFICIÊNCIA AÓRTICA: · Válvula aorta não faz o fechamento total, gerando um regurgitamento · Tende a dilatar o VE de uma forma importante Causas dilatação da aorta ascendente: aneurisma, HAS, artrite (sífilis), Síndrome de Reiter, espondilite anquilosante, trauma, dissecção da aorta, Marfan, doença inflamatória intestinal (Crohn), osteogênese imperfeita Causas na valva propriamente dita: valva bicúspide, moléstia reumática (mais comuns), endocardite infecciosa e degenerativa, trauma, drogas, degeneração Fisiopatologia: Sangue regurgita da aorta para o VE O ventrículo precisa ejetar mais sangue na sístole Esse sangue ejetado em grande quantidade gera um impulso intenso, mais é regurgitado abruptamente Músculo cardíaco começa a hipertrofiar, mas logo dilata, gerando ICC Surge arritmias decorrentes da dilatação e o paciente se torna congesto → sintomas relacionados à ICC Sinais semiológicos: · Sinal de Quincke: pulsos ungueais · Pulso em martelo d’água / de Corrigan: amplo, mas rápido → sangue chega em grande quantidade e regurgita rápido. Sinal facilitado quando colocar o braço para cima · Sinal de Musset: cabeça pulsa Exame físico: · Pressão arterial divergente · Pulso amplo, mas com colapso rápido · B2 pode ser única ou ausente Sopros: · Sopro começando no início da diástole, sendo melhor auscultado como o diafragma do estetoscópio e com o paciente fletido para frente · Sopro sistêmico de hiperfluxo (muito sangue por uma valva normal): turbilhonamento do sangue · Sopro Austin Flint (estenose mitral funcional) → audível em foco mitral, porque o jato regurgitante impede abertura total da valva mitral, gerando dificuldade de enchimento do ventrículo Exames complementares: RX de tórax: cardiomegalia e sinais de congestão pulmonar ECG: · Sobrecarga ventricular esquerda: V1, V2, V5, V6 com QRS amplo → muito músculo para tentar compensar o sangue que está regurgitando · V6 com onda T invertida e assimétrica → sinal de sobrecarga ventricular E Ecocardiograma: padrão ouro para valvopatias · Montra refluxo aórtico · Permite medir diâmetro do ventrículo e da aorta · Quantifica refluxo: classificando em leve/ moderada/ grave TC: importante quando há suspeita de aneurisma de aorta ascendente Tratamento: · Tratamento clínico com vasodilatadores (quando não há indicação cirúrgica), o que minimiza evolução da doença, mas não impede · Principais: IECA, BRAS, bloqueadores de Ca · Maioria dos casos graves de insuficiência aórtica severa vai para cirurgia · Troca de valva metálica (anticoagulação com varfarina deve ser feita pelo resto da vida do paciente ou biológica) · Quando há problema na aorta ascendente, pode haver troca de um pedaço da aorta junto com valva · Indicação cirúrgica para pacientes com IA severa Indicações cirúrgicas: · Sintomáticos independente da FE · Que serão submetidos à revascularização ou cirurgia da aorta ou outra valva · Assintomáticos com FE < 50% (disfunção ventricular) · Assintomáticos, FE normal, mas com dilatação VE (VED > 70mm ou VES > 50mm), dilatação progressiva, diminuição na tolerância ao exercício ou hipotensão ao esforço Indicação cirúrgica para insuficiência moderada: que serão submetidos à RM ou cirurgia da aorta ou outra valva ** questionável Indicação para pacientes com doenças no arco aórtico e dilatação máxima → substitui aorta ascendente: ≥ 45mm nos pacientes com Marfan ≥ 50mm nos pacientes com valva aórtica bicúspide ≥ 55mm nos outros pacientes ESTENOSE MITRAL: Caso: mulher, 32 anos, dispneia aos pequenos esforços e disfagia. Iniciou há 8 anos, piorou após uma dor de garganta → pensa em doença reumática · Estenose mitral é sempre reumática! (causa mais comum) Características: · Mais comum no sexo feminino · Acomete crianças e jovens · Dor de garganta frequente → válvula mitral vai estenosando e calcificando · É a valvopatia que mais descompensa na gestação → faz hipervolemia fisiológica da gestação e o coração piora · É bimodal (acontece em dois momentos da vida) 1a fase da dispneia: AE está com aumento de sua pressão devido a obstrução mitral → esta pressão se transmite para o leito veno-capilar pulmonar, levando à congestão → dispneia· Começa cedo e na fase não grave 2a fase: congestão pulmonar crônica leva a uma vasoconstrição reativa dos vasos arteriais pulmonares e depois a uma resposta fibro-obliterativa Por esse motivo, o PA pulmonar vai progressivamente se elevando na estenose mitral, sobrecarregando o VD que pode evoluir para falência sistólica · Veias pulmonares congestas → reação nas artérias pulmonares ficam congestas e hipertrofiam → vasoconstrição das artérias pulmonares (doença bimodal), o que dificulta o esvaziamento do VD → pode evoluir para IC direita → edema periférico e hepatomegalia Sintomatologia: · Tempo assintomático é muito curto · 1a queixa é dispneia aos esforços que vai aumentando · Hemoptise e disfagia se dá pelo aumento do átrio, por ruptura dos capilares alveolares · Ortopneia e dispneia paroxística noturna: aumento da fadiga aos esforços · Fadiga · Lipotímia · Dor torácica · Rouquidão · Disfagia dos sólidos Exame físico: · Sopro bem audível em foco mitral, com a campânula, aumenta com decúbito lateral esquerdo · Pode ser de curta duração ou holodiastólico → o quanto ele dura indica a gravidade, não a intensidade do som · Ruflar diastólico · Tem-se um estalido de abertura logo após B2 (não confundir com B3) Complicações: · Fibrilação atrial: 30-50% dos pacientes e é a causa mais comum de descompensação → pode fazer edema agudo de pulmão e congestão pulmonar · Fenômenos trombo-embólicos: 10-20% dos pacientes com estenose mitral, quase sempre por FA associada (risco de AVC e embolia periférica, pois o FA pode fazer trombo intracavitário no AE, que pode ser ejetado), e ⅓ dos eventos cardioembólicos ocorrem no primeiro mês de FA e muitas no primeiro ano (anticoagulação precoce) · Endocardite infecciosa por conta da valva danificada D2 para ver onda P: na estenose mitral fica aumentada/ alargada e bífida → sobrecarga atrial esquerda · Se paciente não for tratado, irá evoluir para FA, por sobrecarga de AE (AE aumenta de tamanho) · Tamanho normal do átrio até 4 cm: estenose mitral é comum chegar até 5-6 cm e, depois de um tempo, átrio evolui para FA · FA: não há onda P e intervalo entre um QRS e outro é totalmente irregular RX tórax: · Sinais de aumento de AE: Na seta curva do lado E da imagem: sinal do duplo contorno Na seta reta, abaulamento do 3° arco (que normalmente é côncavo) RX de esôfago com contraste, percebe-se desvio do esôfago Ecocardio: · AE (LA) está aumentado, quase do tamanho do VE (LV · Percepção da válvula estenosada e quantificar a área valvar · Percepção do tamanho das outras cavidades (em comparação) Escore de Block: · Avaliado pelo ecocardio em 4 critérios, dá uma nota para o dano valvar: · Calcificação valvar · Grau de espessamento · Mobilidade das cúspides · Acometimento do aparelho subvalvar · Melhor nota é 1 e pior é 4 para cada critério · Válvula boa EB = 4 e péssima = 16 · EB > 11: indicativo de cirurgia, pois balão não teria sucesso (não é suficiente) · Entre 4-8: boa possibilidade de sucesso com balão que dilate a válvula por via percutânea · Entre 8-11: depende, operam ou fazem balão Classificação da estenose: · Normal: abertura valvar > 4 cm · Leve: entre 1,5 - 4 cm da área valvar Tratamento clínico: · Paciente inicia sintoma no início da doença → bom para tratar clinicamente · Aumentar o tempo da diástole, tem mais tempo para o ventrículo se encher → melhora sintomatologia e congestão do paciente · Betabloqueadores: droga de 1a escolha · Bloqueadores de cálcio (verapamil/diltiazem) → redução da FC · Reduzir a congestão pulmonar: diuréticos de alça · Tratamento da IC (se houver), ex: IECA Indicação cirúrgica: Obs: Classe funcional II: grandes esforços; classe III: esforços rotineiros e classe IV: esforços mínimos Em pacientes sintomáticos · Estenose moderada ou grave (de acordo com o eco) · Classes funcionais II, III ou IV · Anatomia favorável à plastia por balão e sem contraindicações (ex: insuficiência mitral associada) → faz BALÃO (balonar a valva, fazendo ela voltar a morfologia normal, ficando menos estreita) · Até 8 é sucesso · Estenose moderada ou grave: · Classes funcionais III ou IV (II não entra) · Anatomia desfavorável à plastia por balão → abre tórax e plastia a céu aberto · Acima de 11 Em pacientes assintomáticos · Estenose moderada ou grave · Portadores de hipertensão pulmonar (> 50 mmHG) vista pelo eco · Favorável à plastia por balão · Se a pressão da artéria pulmonar > 80 ou plastia por balão desfavorável → abordagem cirúrgica Tratamento cirúrgico: · Tenta-se preservar a valva: comissurotomia → tenta soltar a fusão dos folhetos · Tenta-se manter a valva mitral · Pode-se colocar valva mecânica ou biológica · Mecânica: dura o resto da vida, mas exige anticoagulação (medicação para o resto da vida) · Biológica: dura 8-10 anos, não exige anticoagulação · Tratamento com balão é mais comum, especialmente em pacientes com score de Winks e Block < 8 INSUFICIÊNCIA MITRAL: · Refluxo do sangue do VE → para AE por conta de uma valva mitral insuficiente = valva não fecha · Prolapso de valva mitral pode evoluir para insuficiência Etiologia: · Aguda: quando AE não teve tempo de se adaptar, quase sempre ocorre edema agudo de pulmão · Endocardite · Insuficiência cardíaca aguda · Ruptura de músculo papilar por infarto · Crônica: · Moléstia reumática · Prolapso da valva mitral: cada vez mais frequente. É uma patologia muito comum, mas raro que evolua para IM · Insuficiência cardíaca crônica: causa dilatação de VE e, com isso, dilata também o anel mitral · Sd de Hunter · LES · Marfan · Artrite reumatoide Manifestações clínicas: · Aguda: edema agudo de pulmão de instalação súbita e choque cardiogênico (já que o VE não consegue mandar sangue para aorta) · Crônica: fase assintomática (por anos), com sintomas de ICC progressivos (IC E) e fibrilação atrial (por conta do aumento do AE - quando átrio fica > 55mm, é muito improvável conseguir manter em ritmo sinusal). Além disso, pode haver sintomas decorrentes do aumento do AE: disfagia Exame físico: · B1 hipofonética (não fecha) · B2 com desdobramento amplo (componente aórtico B1 vem antes do componente pulmonar → ejeção ventricular acaba rápido, porque a ejeção ventricular acaba rápida, pois parte do sangue regurgita para AE → então a válvula aórtica fecha mais rápido · Presença de B3 por conta da sobrecarga de volume no enchimento rápido · Sopro holossistólico em foco mitral: · VE manda sangue para frente e parte regurgita durante a sístole · Tem irradiação para axila E e dorso ou para focos da base: sopro mais audível com manobra de Handgrip → esforço isométrico, mão aperta e comprime → aumenta pressão na aorta → dificulta esvaziamento de sangue do VE para aorta com maior pressão → sangue tem mais facilidade de voltar para AE → aumenta sopro · Na estenose aórtica, o sopro diminui com essa manobra Complicações: · Fibrilação atrial pelo aumento do AE · Fenômenos trombo-embólicos por conta da FA · Endocardite infecciosa pela exposição do endotélio na valva doente · IC é uma doença que não poupa VE, pois regurgita sangue para AE e, na diástole, o volume de sangue que vai para o VE é maior → paciente evolui rapidamente para IC E e, em alguns anos, para IC global Exames complementares: ECG: · Alargamento da onda P em D2: sinal de aumento de AE · Onda P com deflexão negativa em V1: sobrecarga de AE · QRS amplo (V1, V2, V5 e V6): sobrecarga de VE Ecocardio: · AE grande · Quantificar o jato regurgitante, que classifica em insuficiência leve, moderada ou grave · Ver trombo no AE e defeitos finos na valva mitral (eco transesofágico é indicado) Rx de tórax: aumento AE e VE Cateterismo: caso haja intenção de cirurgia em pacientes > 40-45 anos, para avaliar necessidade de abordagem concomitante de coronárias Tratamento clínico: · Não evita muito os sintomas, que vêm quando a doença está se agravando · Diuréticos: minimiza congestão pulmonar, mas em excesso pode gerar síncope · Vasodilatadores nitratos: redistribuir volume circulante e, assim, congestãopulmonar · ICC como causa ou consequência da IM: IECA + beta-bloqueadores OU sacubitril/BRA + beta-bloq · Não pode usar sacubitril com IECA pelo risco de angioedema · Anticoagulação se houver FA com varfarina Indicação cirúrgica: · Sempre que for grave (leve e moderado não) · Sintomáticos · FA em pacientes graves · Plastia com anel unindo folhetos é preferencial à troca de valva, especialmente em pacientes mais jovens · Assintomáticos com FE < 60% (com disfunção ventricular) · Assintomáticos com dilatação progressiva de VE > 45 mm na sístole · Hipertensão pulmonar > 50 mmHg INSUFICIÊNCIA MITRAL Etiologia: Aguda: endocardite, insuficiência cardíaca aguda e ruptura de músculo papilar (mais comum) Crônica: moléstia reumática (mais comum), prolapso de valva mitral (vem crescendo com a longevidade da população), IC crônica, Síndrome de Hunter, LES, Marfan, artrite reumática Manifestações clínicas: Aguda: edema agudo de pulmão de instalação súbita e choque cardiogênico Crônica: · Fase assintomática (mais de 10 anos) · Sintomas de ICC progressivos: começa com dispneia · Fibrilação atrial com a progresso e aumento do átrio · Sintomas decorrentes do aumento do AE Dados inesquecíveis no exame físico: · B1 hipofonética · B2 com desdobramento amplo, porque a ejeção ventricular acaba rápido · Presença de B3: sobrecarga de volume no enchimento rápido · Sopro holossistólico com irradiação para axila E e dorso ou para focos da base que aumenta com a manobra de Handgrip (aumenta pressão na aorta, diferenciar EA e IM) Complicações: · Fibrilação atrial · Fenômenos trombo-embólicos: embolia periférica · Endocardite infecciosa · Insuficiência cardíaca esquerda (e global) No ECG: · Sobrecarga de AE: V1 com onda P com fase positiva e fase negativa · Onda P alargada bífida No ecocardiograma: · Aumento do AE → dilatação secundária à IM · Classifica em leve, moderada e grave Tratamento clínico: · Diurético para congestão · Vasodilatadores (nitratos) para redistribuir o volume circulante · IECA + BB ou sacubitril/BRA + BB se ICC · Anticoagulação se fibrilação atrial para evitar trombos Indicação cirúrgica: quando grave no eco · Grave + sintomáticos · Idade: quanto mais jovem, maiores as chances de fazer plastia · Fibrilação atrial (pode ser em assintomáticos) · Assintomáticos com FE < 60% · Assintomáticos com dilatação progressiva do VE (> 45 mm na sístole) · Hipertensão pulmonar (> 50 mmHg) Obs: preferência pela plastia image3.png image11.png image9.png image13.png image6.png image2.png image5.png image1.png image4.png image8.png image7.png image10.png image12.png