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TROMBOEMBOLISMO PULMONAR AGUDO Tromboembolismo venoso (TEV) é a terceira causa de morte cardiovascular cardiovascular no mundo TEV é 8x mais comum em pacientes com 80 anos ou mais quando comparado com a quinta década de vida Evolução desfavorável por ser evitada com: dx precoce e instituição rápida de tratamento Fatores de risco: ALTO RISCO · Fratura MMII · Hospitalização por IC ou FA/flutter (< 3 meses) · Prótese de quadril ou joelho · Trauma grave · IAM < 3 meses · TEV prévio · Lesão de medula espinhal MODERADO RISCO · Cirurgia artroscópica do joelho · Doença autoimune · Cateter intravenoso · Quimioterapia · Infecção · Trombofilia · Pós-parto · ICC ou IR · Terapia de reposição hormonal, fertilização in vitro, ac BAIXO RISCO · Repouso na cama > 3 dias · DM · HAS · Aumento da idade · Cirurgia laparoscópica · Obesidade · Gravidez · Varizes · Imobilidade devido a sentar (viagem longa) Diagnóstico: Quadro clínico: · Dispneia e dor torácica pleurítica → sintomas mais comuns · Fadiga · Tontura/síncope · Febre · Tosse · Hemoptise · Morte súbita Obs: repercussão clínica é variável Exames complementares: · D-dímero: · Produto de degradação da fibrina · Alta sensibilidade e baixa especificidade · Pode estar elevado em diversas outras situações como imobilidade, câncer, PO, infecção e gravidez · Correção para idade: em > 50 anos → idade x 10 ng/mL) · Angio TC de tórax: · Ecocardiograma transtorácico: · Sensibilidade baixa · Pacientes instáveis e sem condições de transporte para angioTC · US venosa de MMII · Angiografia pulmonar convencional: · Padrão ouro, reservada para pacientes que possam se beneficiar de trombectomia por cateter · Gasometria arterial · Rx de tórax: exclui outras causas · ECG: taquicardia (mais comum), BRD, FA, S1Q3T3 Critérios de Wells: Probabilidade clínica: alta > 6; moderada 2-6 e baixa < 2 Critérios de Genebra Simplificado: Probabilidade clínica: alta > 4, moderada 2-4 e baixa < 4 Critérios de exclusão de TEP (TERC): Obs: em pacientes de baixa probabilidade clínica e com PERC negativo não é necessário prosseguir a investigação Probabilidade clínica - paciente ESTÁVEL: Paciente INSTÁVEL hemodinamicamente: Tratamento: · Avaliar presença ou não de instabilidade hemodinâmica · Realizar estratificação de risco · Instabilidade hemodinâmica:imagem · Estratificação de risco PESI e PESIs: imagem TEP diagnosticado: TEP agudo com repercussão hemodinâmica · Restauração rápida da perfusão pulmonar: melhora distúrbio V/Q, alivia pós-carga de VD e estabiliza hemodinamicamente · Mortalidade intra hospitalar de 30% · Risco de hemorragia · TROMBÓLISE · Trombolíticos: alteplase (rTPA) e estreptoquinase · Contraindicações absolutas: · AVEh prévio · AVEi nos últimos 6 meses · Neoplasia ou lesão de SNC · Cirurgia ou trauma maior nas últimas 3 semanas · Sangramento GI no último mês · Sangramento ativo · Contraindicações relativas: · AVEi transitório nos últimos 6 meses · Uso de anticoagulante oral · Gestação até 1 semana pós parto · Punções em locais não compressíveis · Ressuscitação cardiopulmonar traumática · PAS > 180 mmHg · Hepatopatia avançada · Endocardite infecciosa · Opções aos trombolíticos: trombólise dirigida por cateter, embolectomia por cateter e embolectomia cirúrgica TEP agudo sem repercussão hemodinâmica: · Heparina não fracionada (HNF): · Infusão contínua EV, controle laboratorial com TTPa pode induzir trombocitopenia induzida por heparina · Pacientes com risco intermediário a alto ou pacientes que precisarão de medidas com maior risco de sangramento · Tem antídoto: protamina e plasma · Heparina de baixo peso molecular (HBPM): mesma segurança e eficácia da HNF, mas não necessita de controle laboratorial e via SC · Fondaparinux: inibidor indireto do fator Xa e não induz trombocitopenia induzida por heparina · Novos anticoagulantes orais (NOACs) ou DOACS: apixabana, rivaroxabana, edoxabana e dabigatrana → necessitam de anticoagulação parenteral antes Anticoagulação: · Deve ser começada o quanto antes em pacientes de alta e moderada probabilidade clínica · Por pelo menos 3 meses · Pacientes com primeiro TEP secundário a fator de risco reversível podem descontinuar o tratamento após 3 meses · imagem Hipertensão pulmonar (HP): Grupo 1: hipertensão arterial pulmonar → idiopática, associada com drogas, associado a HIV Grupo 2: HP devido a doença de VE → IC, doença cardíaca valvar Grupo 3: HP associada com doença pulmonar e/o hipóxia → DPOC, DPI, síndrome de hipoventilação Grupo 4: HP associada a obstrução arterial pulmonar → TEP crônico Grupo 5: HP com mecanismo multifatorial ou não definido image7.png image9.png image5.png image4.png image1.png image6.png image3.png image2.png image8.png