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Evolução da Literatura Infantil

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A produção desses autores revela diferentes tipos de narrativas: as de pura 
fantasia (na linha dos clássicos contos maravilhosos); as de realidade cotidiana 
(exaltando a terra brasileira, episódios nacionais); as da realidade mítica 
(redescobrindo figuras ou lendas folclóricas); e as do realismo maravilhoso 
(mostrando o “maravilhoso” como elemento integrante do real, tal como fazia 
Lobato).
Anos 40
Camila Cerqueira, Lúcia Machado de Almeida, Maria Lúcia Amaral, Mário 
Donato, Odette de Barros Mott e Virgínia Lefévre.
É nessa época que se dá a expansão da literatura quadrinizada, com seus 
super-heróis, séries detetivescas e aventuras que resultam da fusão entre o 
maravilhoso e a ciência.
Anos 50
Gilda Padilha, Isa Silveira, Leonardo Arroyo, Lucilia Junqueira de Almeida, 
Lúcio Machado de Almeida, Maria José Dupré e Terezinha Casasanta.
A produção desse período redescobre a fantasia, principalmente por meio 
da fusão do real com o imaginário.
Anos 60
Camila Cerqueira, Clarice Lispector, Francisco Marins, José Mauro de 
Vasconcelos, Lucilia A. Prado, Maria José Dupré, Odette de Barros Mott, Stella 
Carr, entre outros/as.
Vista em conjunto, a produção, nesse período, aparece como uma 
preparação para a década seguinte.
Anos 70
Ana Maria Machado, Bartolomeu Campos Queirós, Elias José, Fernanda 
Lopes de Almeida, Ganymedes José, Ignácio de Loyola Brandão, Lygia Bojunga 
Nunes, Rachel de Queiroz, Sérgio Caparelli, Viviana de Assis Viana, Wander Piroli, 
Ziraldo, entre outros/as.
Anos 80
Assis Brasil, Ciça Fittipaldi, Lourenço Diaféria, Luís Camargo, Márcia 
Kupstas, Marina Colassanti, Mário Quintana, Mirna Pinsky, Paula Saldanha, Pedro 
Bandeira, Ricardo Azevedo, Roseana Murray, Sylvia Orthof e Tatiana Belinky.
Nos anos 70/80, dá-se uma explosão de criatividade na literatura infanto-
juvenil. Surgem dezenas de escritores obedecendo às seguintes palavras de 
ordem: experimentalismo com a linguagem, com a estrutura narrativa e com o 
visualismo do texto; uma literatura inquieta/questionadora que põe em causa as 
relações convencionais existentes entre a criança e o mundo em que ela vive.
Na atualidade, não há um ideal absoluto para a literatura infantil. A produção atual apresenta três 
tendências mais evidentes: a realista, a fantástica e a híbrida [...]. Analisemos cada uma dessas 
categorias:
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