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EPIDEMIOLOGIA GERAL DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Profa. Ms. Karen N. Chinoca Ziza Doenças transmissíveis: são aquelas em que ocorre a transmissão de um hospedeiro para outro, de um agente vivo que, dentro do conceito de multicausalidade, atua como causa necessária da doença. Por vezes o agente elabora, antes de alcançar o novo hospedeiro, produtos tóxicos que, depois, por alguma forma, são até este veiculado. DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Agente vivo História natural da doença Estudos específicos Infecção: é a penetração no organismo (homem ou animal), de um agente que nele se desenvolve ou se multiplica (EX: vírus, bactérias, protozoários). ✓ A infecção pode ou não resultar em doença, aparente ou inaparente, usualmente referida como infecciosa. ✓ A presença de agentes que poderiam provocar doença se penetrassem no organismo, na superfície do corpo, em roupas ou objetos de uso, na água ou outros alimentos ou em quaisquer objetos não constitui infecção, mas sim contaminação. ESTÍMULO-DOENÇA Infestação: é o alojamento, com ou sem desenvolvimento e reprodução, de artrópodes (insetos) na superfície do corpo ou nas vestes. ✓ Designar a existência de certos animais, especialmente artrópodes (insetos) e roedores (ratos), em objetos e locais. ESTÍMULO-DOENÇA Absorção de produtos tóxicos do agente: ocorre, usualmente, por ingestão. Esse item diz respeito apenas aos casos em que não há infecção, ou seja, quando se trata de toxinas produzidas fora do organismo do hospedeiro, não incluindo aqueles em que os produtos tóxicos provêm de agentes antes nele já localizados. ESTÍMULO-DOENÇA Infectividade: capacidade de um agente se alojar e se multiplicar ou se desenvolver em um hospedeiro. ESTÍMULO-DOENÇA (INFECTIVIDADE) Em animais de laboratório, podemos, experimentalmente, medir a infectividade em termos de dose infectante. ✓ Se da infecção decorrer doença clinicamente reconhecível, sua ocorrência fica comprovada, mas, nos casos em que as manifestações são escassas ou nulas, métodos bacteriológicos ou sorológicos podem ser usados para verificar a infecção. ESTÍMULO-DOENÇA (PATOGENICIDADE) Patogenicidade: designamos a capacidade do agente de provocar a doença, com suas manifestações clínicas características, entre os infectados suscetíveis. A medida da patogenicidade é dada, então, simplesmente pela proporção de doentes entre os infectados suscetíveis. ESTÍMULO-DOENÇA (VIRULÊNCIA) Virulência: expressão do grau de severidade ou gravidade da doença, considerando-se como critérios de severidade as sequelas sérias e permanentes, como as paralisias na poliomielite, ou a morte. • A medida da virulência seria, com este conceito, dada pela relação entre casos “severos” e o total de casos. Se o critério adotado para classificar os casos como severos é, como frequentemente acontece, a morte, essa relação se torna igual ao coeficiente de letalidade (ou fatalidade) da doença. Fontes de infecção: são representadas por homens ou outros animais vertebrados infectados, de cujos organismos o agente vivo pode sair por alguma forma, para por algum meio, alcançar eventualmente outro hospedeiro vertebrado. ESTÍMULO-DOENÇA Portas de entrada: são as vias pelas quais o agente penetra no organismo do hospedeiro vertebrado Vias de transmissão: são os meios pelos quais o agente alcança o novo hospedeiro vertebrado. Vias de eliminação: são as formas pelas quais o agente deixa a fonte de infecção. Sem uma via de eliminação disponível, a transmissão não pode ocorrer. ESTÍMULO-DOENÇA Período de incubação: Intervalo de tempo entre o momento em que ocorre a infecção (ou infestação) e o aparecimento das primeiras manifestações de doença atribuíveis ao agente em causa. Período prodrômico: Intervalo de tempo durante o qual o paciente apresenta manifestações inespecíficas, desde o aparecimento dos primeiros sintomas e sinais da doença em causa, até que surjam os que são característicos, permitindo o diagnóstico clínico ou, pelo menos, a formulação de hipóteses diagnósticas limitadas a um campo mais restrito. ESTÍMULO-DOENÇA Período de transmissibilidade: Intervalo de tempo, em continuidade ou com intermitências, durante o qual pode ocorrer eliminação do agente, a partir da fonte de infecção. A eliminação só começa no período prodrômico ou mesmo apenas em fases mais ou menos avançadas da doença caracterizada. Iniciada a eliminação, ela pode perdurar por períodos que, mais uma vez, variam de doença para doença. ESTÍMULO-DOENÇA Classificação de fontes de infecção ESTÍMULO-DOENÇA Doentes: típicos ou atípicos (em período prodrômico e subclínicos ou ambulatoriais) Não doentes ou “portadores” (em incubação, convalescentes ou sãos) O termo “portadores” designa os indivíduos que, sem apresentarem manifestações de doença: • Incubação: não tiveram a doença, não a têm, mas vão tê-la após terminado o período de incubação. • convalescentes: não têm a doença, mas a tiveram. • sãos: não têm a doença, não a tiveram e nem vão tê-la Vias de eliminação ESTÍMULO-DOENÇA Secreções naso-buco-faríngeas Urina fezesSangue Escarro Exsudatos, descargas purulentas e descamações epiteliais Leite Suor ESTÍMULO-DOENÇA Vias de transmissão Contágio imediato: implica justaposição de superfícies, reduzindo a zero o tempo de exposição do agente ao meio exterior; esta condição se verifica na transferência do agente durante relações sexuais, por beijo na boca, por mordeduras e nas infecções congênitas. Contágio mediato: sem a justaposição de superfícies, mas sempre com o relacionamento que assegura tempo de permanência do agente no meio exterior suficientemente curto para que o material infectante não se altere. Três formas de transmissão devem ser referidas: por gotículas, por objeto contaminado e pelo mecanismo mão/boca. ESTÍMULO-DOENÇA Vetores Transmissão Ar e poeira Objetos contaminados Alimentos contaminados Solo ESTÍMULO-DOENÇA Respiratória Porta de entrada Digestiva Mucosas Pele ESTÍMULO-DOENÇA INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL (IST) ESTÍMULO-DOENÇA ESTÍMULO-DOENÇA Bacterioses Viroses ESTÍMULO-DOENÇA Protozooses ESTÍMULO-DOENÇA ESTÍMULO-DOENÇA Verminoses OBRIGADA Slide 1: EPIDEMIOLOGIA GERAL DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14: Vias de eliminação Slide 15: Vias de transmissão Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21: Viroses Slide 22 Slide 23 Slide 24: OBRIGADA