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AULA 1 - ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA RELAÇÃO HOSPEDEIROS PARASITA - DOENÇAS INFECCIOSAS

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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS 
DA RELAÇÃO HOSPEDEIRO-
PARASITA
MEDICINA VETERINÁRIA 5º PERÍODO
DISCIPLINA: DOENÇAS INFECCIOSAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
INTRODUÇÃO
As doenças infecciosas resultam da interação entre o hospedeiro, o
agente e o ambiente. Esse modelo biológico é conhecido como
tríade epidemiológica, em que o hospedeiro é um animal suscetível,
os agentes infecciosos são organismos (como bactérias, vírus e
protozoários) e o ambiente é o cenário no qual ocorre a exposição
dos hospedeiros aos agentes.
INTRODUÇÃO
• Vetores, tal como o mosquito do gênero Lutzomyia, no caso da
leishmaniose, podem ser componentes adicionais da tríade
epidemiológica, pois, em certas doenças, são necessários ao processo
de transmissão.
• Embora o equilíbrio entre os componentes da tríade
epidemiológica determine a probabilidade de ocorrência de uma
doença, a importância relativa de cada componente depende de cada
enfermidade.
INTRODUÇÃO
• No caso da febre aftosa em bovinos, o agente é o fator determinante
de maior importância quando comparado a fatores do hospedeiro ou
ambientais, pois é altamente infeccioso e pode ser transmitido
rapidamente entre os animais.
• Já no caso da anaplasmose bovina, vacas leiteiras são
hospedeiras que podem ter diferentes níveis de susceptibilidade.
• Aspectos como raça e estado imunológico (p. Ex., esposição prévia ao
agente) influenciam o sucesso da infecção.
INTRODUÇÃO
• O agente (Anaplasma marginale) apresenta fatores de virulência e
mecanismo de defesa que, associados ao número de organismos
expostos ao hospedeiro, determinam o estabelecimento e o curso da
infecção.
• O ambiente por sua vez, é fator integral para a ocorrência da doença,
pois abriga o vetor biológico (carrapato) necessário à transmissão da
enfermidade.
INTRODUÇÃO
• Assim, o conhecimento dos aspectos biológicos de cada componente
da tríade epidemiológica é fundamental para a prevenção e o controle
de doenças.
• Práticas de manejo voltadas aos animais (vacinação, nutrição e
melhoramento genético), ao ambiente (uso de pastejo rotacionado,
desinfecção) e aos agentes (uso de carrapaticidas ou controle
biológico) devem ser exploradas pelo profissional de saúde, a fim de
diminuir a probabilidade de doenças nos âmbiyos individual e
populacional.
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
• A transmissão de um agente entre hospedeiros é um processo
complexo que envolve várias etapas, desde a eliminação do
agente de um hospedeiro infectado até a infecção de um
hospedeiro suscetível.
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
• O caminho percorrido pelo agente para chegar ao novo
hospedeiro depende do ciclo de vida de cada organismo e pode
ser tão simples como o contato direto entre superfícies, tal qual
ocorre na transmissão venérea de doenças, ou tão complexo
como a passagem por hospedeiros intermediários ou vetores até
o hospedeiro definitivo.
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
• Nos próximos tópicos, serão apresentados os elos relevantes
dessa cadeia epidemiológica, desde a fonte de infecção e os
processos de eliminação do agente no ambiente, transmissão e
invasão do hospedeiro, até os mecanismos que determinam o
sucesso e o curso da infecção.
ORIGEM DA INFECÇÃO - FONTES DE 
INFECÇÃO, HOSPEDEIROS E 
RESERVATÓRIOS
• O hospedeiro que abriga o agente e elimina-o de modo a transmiti-lo a
um hospedeiro suscetível é conhecido como FONTE DE INFECÇÃO.
• EX: Vacas com infecção intramamária causada por Streptococcus
agalactie são fontes de infecção em rebanhos leiteiros, pois o leite de
animais infectados contém alta concentração de bactérias e
contamina diariamente as teteiras que serão utilizadas na ordenha de
animais sadios e suscetíveis.
ORIGEM DA INFECÇÃO - FONTES DE 
INFECÇÃO, HOSPEDEIROS E 
RESERVATÓRIOS
• A segregação de animais infectados durante a ordenha e a
eliminação das fontes de infecção por descarte ou tratamento são
algumas das principais medidas de controle desse tipo de mastite.
• É importante notar que os animais que servem como fontes
de infecção nem sempre apresentam manifestações clínicas de
doenças.
ORIGEM DA INFECÇÃO - FONTES DE 
INFECÇÃO, HOSPEDEIROS E 
RESERVATÓRIOS
• A liberação dos agentes por animais infectados pode ocorrer em
diversas etapas da infecção, como no período de incubação (antes do
aparecimento dos sinais clínicos), na fase clínica ou subclínica ou
mesmo na convalescença.
• Animais que eliminam agentes durante as fases clinicamente
imperceptíveis das doenças (p. Ex., incubação ou convalescença) são
chamados de portadores inaparentes.
ORIGEM DA INFECÇÃO - FONTES DE 
INFECÇÃO, HOSPEDEIROS E 
RESERVATÓRIOS
• Reservatórios, relacionados com o conceito fonte de infecção -, são
animais que abrigam um agente infeccioso que pode ser transmitido
aos humanos ou a outros animais.
• Também podem ser acometidos por doenças e têm
papel importante na manutenção do microrganismo em regiões e
populações.
• Por exemplo, cães podem ser reservatórios da leishmaniose e
servem como fontes de infecção no processo de transmissão, que
ocorre por meio de um vetor (mosquito).
ORIGEM DA INFECÇÃO - FONTES DE 
INFECÇÃO, HOSPEDEIROS E 
RESERVATÓRIOS
• Da mesma maneira, gatos são reservatórios ou fontes de infecção da
toxoplasmose e raramente apresentam os quadros clínicos da
doença.
• Esses portadores assintomáticos liberam o agente no ambiente, o
qual, por sua vez, pode ser transmitido a hospedeiros de espécies
diferentes.
• Como no caso da mastite contagiosa, a minimização do número de
reservatórios em populações é componente integral dos planos de
controle de doenças e proteção da Saúde Pública.
ORIGEM DA INFECÇÃO - FONTES DE 
INFECÇÃO, HOSPEDEIROS E 
RESERVATÓRIOS
• Agências governamentais, como o Centro de Controle de Zoonoses,
desenvolvem programas contínuos para a captura de animais
reservatórios.
• O termo hospedeiro é frequentemente utilizado em Epidemiologia.
Refere-se aos animais que podem ser infectados e, assim, abrigar um
agente infeccioso.
• Os hospedeiros têm diferentes papéis no ciclo biológico dos parasitas
e podem atuar como reservatórios e fontes de infecção.
ORIGEM DA INFECÇÃO - FONTES DE 
INFECÇÃO, HOSPEDEIROS E 
RESERVATÓRIOS
• HOSPEDEIROS DEFINITIVOS: São aqueles nos quais se constatam
a fase de maturidade e a reprodução sexuada dos agentes, ou seja, são
os organismos de predileção para manutenção do agente a longo
prazo.
• Gatos e bovinos são, portanto, hospedeiros definitivos para os
agentes Toxoplasma gondii (toxoplasmose) e Mycobacterium
bovis (tuberculose), respectivamente.
ORIGEM DA INFECÇÃO - FONTES DE 
INFECÇÃO, HOSPEDEIROS E 
RESERVATÓRIOS
• HOSPEDEIROS INTERMEDIÁRIOS: São necessários para o fechamento
do ciclo biológico dos agentes, mantendo a reprodução assexuada ou
as fases imaturas dos parasitas.
• Por exemplo, caramujos encontrados em pastagens são
hospedeiros intermediários do trematódeo Fasciola hepatica, o qual
parasita os ductos biliares de ruminantes e até de humanos.
• Paratênicos são os hospedeiros que simplesmente transportam
os agentes para outros hospedeiros, sem que ocorram quaisquer
transformações biológicas.
ORIGEM DA INFECÇÃO - FONTES DE 
INFECÇÃO, HOSPEDEIROS E 
RESERVATÓRIOS
• Animais ou humanos podem, ainda, ser HOSPEDEIROS ACIDENTAIS,
quando são infectados por agentes que não os usariam em
condições naturais de seu ciclo biológico.
• Em geral o hospedeiro acidental é o ponto final da cadeia epidemiológica, a
partir do qual o agente não consegue ser eliminado.
• Os humanos, quando infectados pela larva migrans cutânea, estágio
larval do parasita Ancylostoma caninum, constituem exemplo típico de
hospedeiro acidental. A larva penetra o tecido subcutâneo dos indivíduos,
mas não consegue se desenvolver a ponto de ser eliminada e infectar
o hospedeiro definitivo primário (cão).
ELIMINAÇÃO DO AGENTE PELO 
HOSPEDEIRO
• Para que a doença seja perpetuada em populações, o agente
infeccioso deve ser eliminado do hospedeiro e, então, acometer um
hospedeiro suscetível.• Animais suscetíveis são definidos como aqueles que não são
naturalmente resistentes a certo agente e, assim, podem
ser infectados.
• Os agentes são eliminados dos hospedeiros por diferentes vias, de
acordo com a patogenia de cada enfermidade.
ELIMINAÇÃO DO AGENTE PELO 
HOSPEDEIRO
• Excreções como FEZES e URINA são vias de eliminação relevantes para
a disseminação de patógenos, pois a água e os alimentos
contaminados podem acometer rapidamente grande número de
animais.
• Exemplos típicos são a Salmonelose e a Leptospirose, as quais são
veiculadas primariamente, pelas fezes e pela urina de animais
infectados, respectivamente.
ELIMINAÇÃO DO AGENTE PELO 
HOSPEDEIRO
• O conhecimento detalhado das vias de eliminação possibilita a
implantação de medidas de controle e de proteção da Saúde Pública,
muitas vezes de baixo custo e eficientes, como o tratamento da água
com desinfetantes e a pasteurização do leite cru.
• SECREÇÕES E TECIDOS DO TRATO REPRODUTIVO, como
RESTOS PLACENTÁRIOS e DESCARGAS UTERINAS, também são vias
de eliminação com grande potencial de contaminação ambiental.
ELIMINAÇÃO DO AGENTE PELO 
HOSPEDEIRO
• Doenças como a brucelose bovina são transmitidas, primariamente,
pelo contato de animais sadios com restos placentários e líquidos
fetais contendo Brucella abortus, eliminados nas pastagens.
• Ademais, SECREÇÕES RESPIRATÓRIAS, EXSUDATOS E PUS são vias de
eliminação para uma variedade de doenças cuja transmissão é
facilitada pela aglomeração de animais, como nos surtos de
pneumonias virais que acometem novilhas leiteiras confinadas.
ELIMINAÇÃO DO AGENTE PELO 
HOSPEDEIRO
• O LEITE, em especial, é veículo de várias zoonoses, como Tuberculose e
Brucelose, e também atua como contaminante ambiental.
• O Leite de vacas infectadas por patógenos contagiosos pode
contaminar a cama dos animais e o equipamento de ordenha, sendo o
principal veículo envolvido na transmissão de mastite contagiosa.
• Outros líquidos e tecidos animais podem ser fontes de vários
agentes infecciosos, como nos casos de cisticercose e
toxoplasmose (cisticercos e protozoários encontrados na carne), bem
como de leucose enzoótica bovina (vírus presente no sangue).
VIA DE ELIMINAÇÃO
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• Uma vez eliminado em tecidos, líquidos, secreções ou excreções, o
agente precisa alcançar o próximo hospedeiro para que a doença
continue a disseminar-se na população.
• Assim, deve haver um processo de transmissão que termine com a
invasão do novo hospedeiro por uma das possíveis portas de
entrada (superfícies corporais, como as mucosas dos tratos respiratório,
digestivo e geniturinário, além da pele).
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• A ingestão de agentes é um dos meios mais comuns de transmissão de
doenças infecciosas em populações.
• Muitos agentes, como Salmonella spp., são eliminados pelas fezes e,
então, contaminam a água e os alimentos dos animais, servindo como
veículos de transmissão.
• A permanência de tais agentes no trato gastrintestinal e no
ambiente caracteriza o ciclo orofecal, que é um
mecanismo importante para a manutenção de doenças em populações
humanas e animais.
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• É importante notar que os agentes que invadem o hospedeiro pela via
oral (VO) podem ser eliminados por diferentes vias, não necessariamente
pelas fezes.
• Na brucelose bovina, após a infecção VO, o agente invade o organismo do
hospedeiro e pode ser eliminado de variadas maneiras, como em restos
placentários e até mesmo no leite.
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• O sistema respiratório serve não somente como via de eliminação, mas
também como porta de entrada (uma das mais comuns)
para microrganismos patogênicos.
• A transmissão de doenças por essa via ocorre, primariamente, por
meio de aerossóis e gotículas que contêm agentes infecciosos.
• Aerossóis são formados por partículas pequenas, menores do que 5mm,
que podem ser deslocadas no ar por longas distâncias, como acontece na
transmissão da febre aftosa entre animais separados por centenas de
quilômetros.
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• Pesquisadores em todo o mundo estudam técnicas de modelagem
matemática para identificar padrões de difusão aérea de partículas
infecciosas, a fim de evitar e controlar doenças transmitidas pelo ar
(transmissão aerógena).
• Gotículas são partículas mais pesadas, maiores do que 5mm, em geral
eliminadas pela tosse e por secreções respiratórias, as quais, apesar de
alcançarem curtas distâncias (apenas alguns metros), têm papel
relevante na transmissão direta entre animais e na contaminação
ambiental.
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• Gotículas que contêm o bacilo da tuberculose bovina, por exemplo, atuam
como veículos na transmissão entre animais e na contaminação
ambiental por esse agente.
• Embora a sobrevivência de microrganismos no ambiente seja variável, a
transmissão aerógena é facilitada pela formação de poeiras, propiciando
a suspensão de agentes e, consequentemente, o contato com vias de
infecção, como a respiratória e a ocular.
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• A qualidade do ar – em especial ventilação, umidade relativa e presença de
partículas em suspensão - é fator crítico que influencia a transmissão de
enfermidades do sistema respiratório em criatórios com alta densidade
populacional.
• Outras membranas mucosas, como a conjuntiva, são vias de eliminação de
diversas doenças.
• Na ceratoconjuntivite infecciosa bovina, causada por Moxarella bovis,
as membranas oculares podem ser portas de entrada e de eliminação da
bactéria, que é transmitida por contato direto entre animais, por partículas em
suspensão ou, ainda, por meio de vetores mecânicos, como as moscas.
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• A invasão de agentes por meio da pele é parte do processo de
transmissão percutânea. Embora a transmissão de doenças infecciosas
por contato direto com pele íntegra seja rara, lesões na pele facilitam a
invasão de agentes, como Leptospira spp.
• De especial importância são as transmissões por inoculação percutânea
de agentes provenientes de animais infectados e vetores, como cães e
morcegos (mordidas), no caso da raiva, e por fômites (objetos inanimados
que servem como carreadores mecânicos de agentes).
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• Por exemplo, a transmissão do vírus da leucose bovina por meio de
fômites, como agulhas e luvas de palpação contaminadas, tem recebido
grande atenção em rebanhos leiteiros modernos, pois ocorre
frequentemente na rotina de manejo de grupos de animais.
• Nesse contexto, a transmissão de agentes pelo uso de
materiais contaminados é chamada de IATROGÊNICA, a qual pode
ser evitada por meio da adoção de medidas higiênico-sanitárias, como a
desinfecção de equipamentos.
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• A transmissão de doenças infecciosas ainda pode ser classificada como
horizontal e vertical.
• A transmissão HORIZONTAL DIRETA é caracterizada pelo contato
próximo entre agente e hospedeiro, como no caso da transmissão de
parvovirose ou cinomose canina por contato direto com excreções e
secreções contaminadas.
• Já a transmissão HORIZONTAL INDIRETA ocorre quando o agente é
carreado por objetos inanimados (como água, alimentos e fômites) ou por
vetores mecânicos e biológicos (como moscas e carrapatos).
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• A transmissão de agentes por contato direto – entre a via de eliminação
da fonte de infecção (p. Ex., pústula contendo partículas virais)e a via de
infecção do novo hospedeiro (p. Ex., cavidade nasal) - ou por contato
indireto (p. Ex., cirurgia realizada com instrumento contaminado) é
também chamada de CONTÁGIO.
• A transmissão VENÉREA, importante em doenças como a Tricomonose
bovina, ocorre pelo coito e consiste, assim, em exemplo de
contágio direto entre as mucosas reprodutivas de hospedeiros
sucessivos.
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• Como elementos da transmissão horizontal indireta, os VETORES são os
carreadores responsáveis pela exposição dos agentes aos hospedeiros. Vetores
são classificados em mecânicos ou biológicos, dependendo de seu papel no
ciclo de vida do agente infeccioso.
• Vetores MECÂNICOS atuam, simplesmente, como carreadores de agentes que
são transportados entre animais ou do ambiente para os animais.
• Como exemplo, as moscas são vetores mecânicos no processo
de transferência de Staphylococcus aureus para a pele das tetas de novilhas.
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• Já os vetores BIOLÓGICOS participam obrigatoriamente do processo de
transmissão de algumas enfermidades.
• O papel desses vetores varia bastante, desde a simples multiplicação do
agente no organismo do vetor até a participação em parte do ciclo
biológico do agente.
• Por exemplo, o vírus da Raiva multiplica-se em morcegos e é inoculado no
hospedeiro por meio da mordida do vetor.
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• Na Leishmaniose canina, o parasita requer um vetor (mosquitos do
gênero Lutzomyia) para transmitir o agente a hospedeiros suscetíveis, nos
quais ocorrem as transformações biológicas necessárias ao fechamento
do seu ciclo biológico.
• Nesses casos, o combate aos vetores visa interromper a cadeia
epidemiológica e, consequentemente, minimizar a incidência da doença.
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE –
MODOS DE TRANSMISSÃO E VIAS DE 
INFECÇÃO
• A transmissão VERTICAL é de grande importância em medicina
veterinária.
• Ocorre quando a cria se torna infectada, pela via TRANSPLACENTÁRIA, no
ambiente uterino da fonte de infecção (mãe), ou pelo aleitamento de
filhotes com leite materno contaminado.
• No caso da via transplacentária, pode haver abortamentos, anomalias
fetais ou nascimento de animais doentes, que podem ser portadores
inaparentes cronicamente infectados, como no caso da brucelose e da
diarreia viral bovina.
ESTABELECIMENTO DA INFECÇÃO - FATORES 
ASSOCIADOS A ANIMAIS E AGENTES
• Após o contato inicial, o agente tentará instalar-se no hospedeiro, e o
desfecho desse processo dependerá da interação de fatores associados a
animais e agentes.
• Há situações, entretanto, nas quais os hospedeiros são resistentes ou não
suscetíveis, resultando na destruição do agente, seja pelo sistema imune,
seja pela falta de condições biológicas para o seu desenvolvimento
(hospedeiros não suscetíveis).
ESTABELECIMENTO DA INFECÇÃO - FATORES 
ASSOCIADOS A ANIMAIS E AGENTES
• Consequentemente, a ausência de multiplicação e da eliminação do
agente no ambiente minimiza a probabilidade de transmissão entre
animais e a disseminação da doença na população.
• Fatores associados a animais, como espécie, genótipo, idade, sexo e raça,
podem influenciar a probabilidade de ocorrência de uma infecção.
• A febre aftosa, por exemplo, só afeta espécies biunguladas,
independentemente de sexo ou raça. Embora a doença se manifeste em
surtos explosivos nas populações bovinas, a exposição de equinos ao vírus
não resultará em infecção, pois não são hospedeiros suscetíveis.
ESTABELECIMENTO DA INFECÇÃO - FATORES 
ASSOCIADOS A ANIMAIS E AGENTES
• Da mesma maneira, fatores associados a agentes, como patogenicidade
e virulência, são determinantes da ocorrência e do curso das infecções.
• PATOGENICIDADE é a capacidade, apresentada pelo agente, de causar
doença e danos ao hospedeiro, o que é, geralmente, consequência da
interação hospedeiro-agente.
• Por exemplo, bactérias comensais pertencentes à flora da pele são pouco
patogênicas, pois dificilmente são capazes de causar doença.
ESTABELECIMENTO DA INFECÇÃO - FATORES 
ASSOCIADOS A ANIMAIS E AGENTES
• VIRULÊNCIA é a capacidade, apresentada pelo agente, de causar doença
grave no hospedeiro.
• O termo é preferencialmente utilizado para comparar cepas da mesma
espécie (p. Ex., a gravidade da mastite bovina causada por
Staphylococcus aureus pode variar conforme a virulência da cepa
causadora).
ESTABELECIMENTO DA INFECÇÃO - FATORES 
ASSOCIADOS A ANIMAIS E AGENTES
• Infectividade é outra característica dos agentes, a qual afeta a
probabilidade de transmissão; está relacionada com a quantidade de
microrganismos necessária para o estabelecimento de infecção.
• Campylobacter jejuni, por exemplo, é uma das principais causas de
intoxicação alimentar em humanos, sendo considerado
altamente infeccioso, em razão do pequeno número de
bactérias necessário para provocar doença clínica.
ESTABELECIMENTO DA INFECÇÃO - FATORES 
ASSOCIADOS A ANIMAIS E AGENTES
• A estabilidade dos agentes determina o tempo de sobrevivência no
ambiente e está relacionada com a perpetuação de uma doença.
• Mycobacterium bovis pode sobreviver por anos em instalações rurais,
como cochos, galpões e solo, dificultando substancialmente o controle da
doença.
• Do mesmo modo, esporos de microrganismos, como Bacillus anthracis,
podem sobreviver - de maneira latente - por décadas no solo e causar
doença após reativação.
CURSO DAS INFECÇÕES - HISTÓRIA 
NATURAL DA DOENÇA
• Se o contato agente-hospedeiro for efetivo, ocorrerá infecção que, por sua
vez, é definida como a invasão, e posterior multiplicação, do agente nos
tecidos do hospedeiro.
• A sequência de eventos e a variedade de respostas do animal à
infecção são de grande valia para o diagnóstico e o controle de
enfermidades, sendo descritas em um modelo biológico conhecido como
história natural da doença.
CURSO DAS INFECÇÕES - HISTÓRIA 
NATURAL DA DOENÇA
• Nas fases iniciais da infecção, há um período pré-patogênico, de duração
variável, caracterizado pela ausência de alterações patológicas no organismo
do hospedeiro.
• Em certas situações, pode haver multiplicação do agente infeccioso sem
prejuízos à saúde do hospedeiro que, consequentemente, pode debelar a
infecção ou tornar-se um portador assintomático, desenvolvendo níveis
variados de imunidade.
• No entanto, quando as infecções progridem para uma fase patogênica,
ocorrem alterações no organismo do hospedeiro, as quais podem levar a uma
variedade de desfechos.
CURSO DAS INFECÇÕES - HISTÓRIA 
NATURAL DA DOENÇA
• Conhecer o curso da infecção e os desfechos de cada doença auxilia o médico
veterinário não somente no processo diagnóstico, mas também no
estabelecimento de ações curativas e preventivas.
• Nesse sentido, o PERÍODO DE INCUBAÇÃO é fator determinante da
manutenção de doenças em populações, sendo definido como o intervalo entre
o início da infecção e a ocorrência dos primeiros sinais clínicos da doença.
• Por exemplo, enfermidades graves e de períodos curtos de incubação, como
a cinomose canina, dependem de alta densidade populacional para sua
perpetuação.
CURSO DAS INFECÇÕES - HISTÓRIA 
NATURAL DA DOENÇA
• Adicionalmente, conhecer o período de incubação de cada doença possibilita a
aplicação de medidas preventivas, como a QUARENTENA.
• Por meio do isolamento e da observação de animais por tempos maiores do
que o período de incubação, procura-se assegurar que o animal não
tenha doença clínica ou que as manifestações não clínicas sejam detectadas
por testes diagnósticos antes de sua introdução em uma nova população.
• Da mesma maneira, o tempo de observação de cães com suspeita de raiva foi
estabelecido com base no período de evolução da doença e é valioso para o
processo diagnóstico.
CURSO DAS INFECÇÕES - HISTÓRIA 
NATURAL DA DOENÇA
• O PERÍODO PRÉ-PATENTE é o intervalo entre o início da infecçãoe a
eliminação do agente em secreções ou excreções do hospedeiro.
• Seu conhecimento é importante porque os animais podem ser fontes de
infecção para animais sadios mesmo antes do aparecimento de sinais
clínicos.
• O PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE, por sua vez, é definido como o
tempo durante o qual o agente é eliminado por secreções e excreções do
hospedeiro, de modo a haver transmissão da doença para outros animais.
CURSO DAS INFECÇÕES - HISTÓRIA 
NATURAL DA DOENÇA
• É importante notar que, após o período pré-patente, o agente pode ser
eliminado durante os períodos de incubação, clínico (patente) ou de
convalescença.
• Por exemplo, Leptospira spp pode ser eliminada na urina de cães
durante e após o período de convalescença, o que enfatiza a importância
de tratamento apropriado e prevenção do contato entre animais como
medidas de controle dessa enfermidade.
CURSO DAS INFECÇÕES - HISTÓRIA 
NATURAL DA DOENÇA
• A apresentação das enfermidades infecciosas tem relevância tanto para o
diagnóstico quanto para o modo de disseminação da doença em
populações.
• A FASE SUBCLÍNICA das infecções é caracterizada pela ausência de
sinais clínicos, embora haja processos patológicos que resultem,
frequentemente, em diminuição da produtividade animal.
CURSO DAS INFECÇÕES - HISTÓRIA 
NATURAL DA DOENÇA
• Essa fase é de grande importância para o controle de doenças, pois
somente é detectada por meio de testes diagnósticos e, para a maioria
das enfermidades, acomete uma porção maior de animais quando
comparada a fase clínica.
• O conceito ICEBERG foi desenvolvido para ilustrar a pequena proporção de
animais que apresentam a fase clínica (ponta do iceberg) de
algumas doenças em relação à grande fração infectada, que
permanece invisível sob a água.
CURSO DAS INFECÇÕES - HISTÓRIA 
NATURAL DA DOENÇA
• Como exemplo, mastite bovina é a doença mais prevalente em rebanhos
leiteiros.
• Manifesta-se, primariamente, de modo subclínico, resultando em redução
significativa da produção de leite.
• É comum encontrar, em rebanhos leiteiros, 20 a 30 casos de mastite
subclínica para cada caso clínico existente.
CURSO DAS INFECÇÕES - HISTÓRIA 
NATURAL DA DOENÇA
• Assim, a realização mensal de teste diagnóstico (contagem de células
somáticas no leite) para cada animal é imprescindível em planos de
controle da mastite, visto que possibilita o diagnóstico do problema inicial
(determinação da fração do rebanho afetada), o estudo da epidemiologia
da doença no rebanho (cálculo de índices, como incidência e prevalência)
e o monitoramento da doença a longo prazo.
• Animais infectados de modo subclínico também podem apresentar
episódios clínicos frequentes e atuar como reservatórios da doença,
aumentando o risco de transmissão a indivíduos sadios.
CURSO DAS INFECÇÕES - HISTÓRIA 
NATURAL DA DOENÇA
• Após o início da infecção, pode haver um momento de manifestações
clínicas inespecíficas, denominado PERÍODO PRODRÔMICO, depois do
qual os sinais podem ou não evoluir para as fases patognomônicas da
doença.
• O período prodrômico é de particular importância para o profissional de
saúde, em virtude da dificuldade de diagnóstico e da possível eliminação
do agente durante a etapa de manifestações inespecíficas da
enfermidade.
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NATURAL DA DOENÇA
• A fase prodrômica da raiva é um exemplo do risco de exposição humana a
esse agente, quando colaboradores e médicos veterinários são
frequentemente expostos à saliva contaminada ao manipular animais
com sinais inespecíficos, como inapetência e mudanças de
comportamento.
• A FASE CLÍNICA das infecções ocorre quando há sinais visíveis da doença,
os quais podem variar quanto à gravidade (que reflete o nível de
adaptação do agente ao hospedeiro e está associada à perpetuação da
doença na natureza).
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NATURAL DA DOENÇA
• Agentes que causam doenças com manifestações subclínica ou clínica
(de gravidade moderada) podem sobreviver e ser eliminados por longos
períodos, o que favorece a continuidade da disseminação da doença na
população.
• A mastite superaguda, causada por bactérias coliformes, é um
exemplo da falta de adaptação do agente ao ambiente da
glândula mamária, o que induz resposta inflamatória intensa e resulta,
frequentemente, em alterações sistêmicas, como choque e morte.
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NATURAL DA DOENÇA
• Em contraste, a maioria das mastites causadas por Corinebacterium bovis
é de natureza subclínica e de longa duração, o que reflete a adaptação do
agente ao local da infecção.
• Infecções clínicas ou subclínicas podem levar a diferentes desfechos.
• Em algumas situações, como no caso do tétano, ocorre aumento
gradativo da gravidade, começando pela fase subclínica, que evolui para
as manifestações clínicas moderadas e graves.
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NATURAL DA DOENÇA
• Outras doenças apresentam mudanças esporádicas entre os estados
clínicos e subclínicos.
• No caso da mastite bovina, é comum que animais infectados de modo
subclínico sofram episódios clínicos, após os quais podem retornar ao
estado subclínico e permanecer como reservatórios de patógenos
contagiosos.
• Outros desfechos possíveis são a evolução para as fases crônicas
(clínica ou subclínica) de longa duração, recuperação com ou
sem sequelas e, ainda, morte.
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NATURAL DA DOENÇA
• Embora alguns animais recuperados eliminem completamente os
agentes infecciosos do organismo e deixem, portanto, de ser fontes de
infecção, a evolução da doença pode resultar em outros estados de saúde
de especial interesse.
• PORTADORES são animais com infecções inaparentes (sem
alterações patológicas significativas) ou subclínicas, os quais
liberam agentes em secreções de maneira contínua ou intermitente.
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NATURAL DA DOENÇA
• Como exemplo, bovinos podem ser portadores de Mycoplasma bovis por
longos períodos, antes ou depois do desenvolvimento das manifestações
clínicas da doença.
• Surtos explosivos de doença clínica por meio de pneumonia, mastite, otite
e artrite podem ocorrer quando portadores são introduzidos em
rebanhos sem memória imunológica para a infecção.
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• INFECÇÕES LATENTES são caracterizadas pela permanência da infecção sem a
multiplicação do agente.
• A latência resulta de um balanço delicado entre os agentes e o
sistema imunológico do hospedeiro, possibilitando a manutenção da
infecção por longos períodos.
• Como exemplo, infecções causadas por Toxoplasma gondii podem
permanecer latentes por vários anis, em razão dos mecanismos de evasão do
protozoário ao sistema imune do hospedeiro.
• Em períodos de estresse imunológico, o agente pode voltar a multiplicar-se e
causar manifestações clínicas da doença, como cegueira e abortamentos.
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• A identificação de portadores inaparentes ou que alberguem infecções
latentes é de grande importância em rebanhos de animais de produção.
• Por exemplo, bezerros acometidos, pela via transplacentária, por
diarreia viral bovina podem ser persistentemente infectados e
eliminar o vírus por um longo período, sem mostrar qualquer sinal
clínico, desenvolvendo, posteriormente, a manifestação aguda da
doença, conhecida com enfermidade das mucosas.
• Como mencionado anteriormente, um programa de testes diagnósticos é
fundamental para o controle e a erradicação de tais doenças.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Além de zelar pela saúde individual e coletiva dos animais, os
profissionais veterinários têm a responsabilidade de proteger a Saúde
Pública, evitando a exposição de pessoas a patógenos zoonóticos e
perigos de origem animal.
• Em um ambiente comercial competitivo e limitado geograficamente, a
concentração animal decorrente da consolidação de
unidades produtivas torna as populações animais cada vez maiores e
mantidas em sistemas de criação tecnicizados.CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Adicionalmente, o trânsito de animais entre regiões geográficas
distantes, decorrente do processo de globalização e do comércio
internacional, traz novos desafios para o controle e a erradicação de
doenças infecciosas.
• Do mesmo modo, a proximidade de animais e humanos em
cenários urbanos de alta densidade populacional contribui para o
risco de transmissão de zoonoses e consequentes ameaças à Saúde
Pública.

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