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Fundac¸a˜o Centro de Cieˆncias e Educac¸a˜o Superior a Distaˆncia do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educac¸a˜o Superior a Distaˆncia do Estado do Rio de Janeiro Ca´lculo IV – EP5 – Tutor Exerc´ıcio 1: Determine o volume e o centro´ide do so´lido W limitado pelo parabolo´ide z = x2 + y2, pelo cilindro x2 + y2 = 4 e pelo plano xy. Soluc¸a˜o: De z = x2 + y2 e x2 + y2 = 4, temos z = 4. Isto significa que as duas superf´ıcies se interceptam no plano z = 4, segundo a circunfereˆncia x2 + y2 = 4. Considerando que o so´lido W e´ limitado tambe´m pelo plano xy, de equac¸a˜o z = 0, temos o esboc¸o de W . x y z W 2 2 4 x y Dxy 2 2 Como o so´lido W e´ limitado pelo cilindro x2 + y2 = 4, vamos aplicar a transformac¸a˜o cil´ındrica: x = r cos θ y = r sen θ z = z dV = r drdθdz x2 + y2 = r2 . O parabolo´ide z = x2 + y2 se converte em z = r2 e o cilindro x2 + y2 = 4 se converte em r2 = 4 ou r = 2. Observemos que a projec¸a˜o de W sobre o plano xy e´ o disco Dxy : x 2 + y2 ≤ 4. Como as variac¸o˜es de r e θ sa˜o determinadas na projec¸a˜o Dxy, enta˜o 0 ≤ r ≤ 2 e 0 ≤ θ ≤ 2pi. Considerando um ponto (x, y, z) no interior de W e pelo ponto uma paralela ao eixo z, vemos que a essa paralela intercepta a fronteira inferior no plano xy, onde z = 0, e intercepta a fronteira superior no parabolo´ide z = x2 + y2 onde z = r2. Enta˜o 0 ≤ z ≤ r2. Assim, a regia˜o transformada e´: Wrθz = { (r, θ, z) | 0 ≤ r ≤ 2 , 0 ≤ θ ≤ 2pi , 0 ≤ z ≤ r2} . Ca´lculo IV EP5 – Tutor 2 Como V (W ) = ∫∫∫ W dV enta˜o: V (W ) = ∫∫∫ Wrθz r drdθdz = ∫ 2 0 r ∫ r2 0 ∫ 2pi 0 dθdzdr = 2pi ∫ 2 0 r ∫ r2 0 dzdr = 2pi ∫ 2 0 r · r2 dr = 2pi ∫ 2 0 r3 dr = 2pi [ r4 4 ]2 0 = 8pi u.v. O centro de massa de um so´lido homogeˆneo e´ dito centro´ide e como a densidade δ(x, y, z) e´ constante ela pode ser cancelada e temos: V (W )x = ∫∫∫ W x dV V (W ) y = ∫∫∫ W y dV V (W ) z = ∫∫∫ W z dV . Ca´lculo de ∫∫∫ W x dV Temos que: ∫∫∫ W x dV = ∫∫ Dxy x ∫ x2+y2 0 dzdxdy = ∫∫ Dxy x ( x2 + y2 ) dxdy = 0 pois a func¸a˜o x (x2 + y2) e´ ı´mpar na varia´vel x e Dxy tem simetria em relac¸a˜o ao eixo y. Logo, x = 0. Ca´lculo de ∫∫∫ W y dV Temos que: ∫∫∫ W y dV = ∫∫ Dxy y ∫ x2+y2 0 dzdxdy = ∫∫ Dxy y ( x2 + y2 ) dxdy = 0 , pois a func¸a˜o y (x2 + y2) e´ ı´mpar na varia´vel y e Dxy tem simetria em relac¸a˜o ao eixo x. Logo, y = 0. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Ca´lculo IV EP5 – Tutor 3 Ca´lculo de ∫∫∫ W z dV Temos que: ∫∫∫ W z dV = ∫∫∫ Wrθz zr drdθdz = ∫ 2 0 r ∫ r2 0 z ∫ 2pi 0 dθdzdr = 2pi ∫ 2 0 r ∫ r2 0 z dzdr = 2pi ∫ 2 0 r [ z2 2 ]r2 0 dr = pi ∫ 2 0 r · r4 dr = pi ∫ 2 0 r5 dr = pi [ r6 6 ]2 0 = 32pi 3 . Logo, 8piz = 32pi 3 donde z = 4 3 . Portanto, o centro´ide localiza-se em (0, 0, 4/3). Exerc´ıcio 2: Um so´lido W e´ limitado pelo cone z = √ x2 + y2, pelo cilindro x2 + y2 = 4 e pelo plano xy. Ache: a) seu volume; b) seu centro´ide. Soluc¸a˜o: a) De z = √ x2 + y2 e x2 + y2 = 4, temos z = 2. Logo, a intersec¸a˜o do cone z = √ x2 + y2 com o cilindro ocorre no plano z = 2. O esboc¸o de W esta´ representado na figura que se segue. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Ca´lculo IV EP5 – Tutor 4 x y z W 2 2 2 Como o so´lido W e´ limitado pelo cilindro x2 + y2 = 4, vamos aplicar coordenadas cil´ındricas: x = r cos θ y = r sen θ z = z dV = r drdθdz x2 + y2 = r2 . Como a projec¸a˜o de W sobre o plano xy e´ o disco x2 + y2 ≤ 4 enta˜o 0 ≤ r ≤ 2 e 0 ≤ θ ≤ 2pi. Por um ponto (x, y, z) no interior de W trac¸amos uma paralela ao eixo z. Esta paralela intercepta a fronteira inferior no plano xy, onde z = 0, e em seguida intercepta a fronteira superior no cone z = √ x2 + y2 onde z = r. Logo, 0 ≤ z ≤ r. Assim, o novo so´lido, em coordenadas cil´ındricas e´ dado por: Wrθz = 0 ≤ r ≤ 2 0 ≤ θ ≤ 2pi 0 ≤ z ≤ r . Como V (W ) = ∫∫∫ W dV enta˜o: V (W ) = ∫∫∫ Wrθz r drdθdz = ∫ 2 0 r ∫ r 0 ∫ 2pi 0 dθdzdr = 2pi ∫ 2 0 r ∫ r 0 dzdr = 2pi ∫ 2 0 r · r dr = = 2pi ∫ 2 0 r2 dr = 2pi [ r3 3 ]2 0 = 16pi 3 u.v. b) Como o so´lido W e´ sime´trico em relac¸a˜o ao eixo z enta˜o o centro´ide (x, y, z) esta´ no eixo z. Logo, x = y = 0 (este fato e´ va´lido para o caso de so´lido homogeˆneo). Temos que: Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Ca´lculo IV EP5 – Tutor 5 V (W ) z = ∫∫∫ W z dV = ∫∫∫ Wrθz zr drdθdz = ∫ 2 0 r ∫ r 0 z ∫ 2pi 0 dθdzdr = 2pi ∫ 2 0 r ∫ r 0 z dzdr = 2pi ∫ 2 0 r [ z2 2 ]r 0 dr = 2pi ∫ 2 0 r r2 2 dr = pi ∫ 2 0 r3 dr = pi [ r4 4 ]2 0 = 4pi ou, 16pi 3 z = 4pi donde z = 3 4 . Logo, o centro´ide localiza-se em (0, 0, 3/4). Exerc´ıcio 3: Um so´lido W e´ limitado pelas superf´ıcies z = x2 +y2, x2 +y2 = 2y, com x ≥ 0, x = 0 e z = 0. a) Ache o seu volume. b) Ache a sua massa, se a densidade e´ dada por δ(x, y, z) = x. Soluc¸a˜o: a) Inicialmente, trac¸amos o parabolo´ide z = x2 + y2, em seguida trac¸amos o cilindro x2 + y2 = 2y ou x2 + (y − 1)2 = 1 com x ≥ 0. Observamos que A = (0, 0, 0) e B = (0, 2, 4) sa˜o pontos comuns a`s duas superf´ıcies. Liguemos A e B por uma curva que representa a intersec¸a˜o do parabolo´ide com o cilindro. Considerando que W e´ limitado pelos planos x = 0 e z = 0, temos o esboc¸o de W na figura que se segue. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Ca´lculo IV EP5 – Tutor 6 x y z W A B 2 4 Temos que V (W ) = ∫∫∫ W dV . Em coordenadas cartesianas esta integral na˜o sera´ nada fa´cil. Conve´m fazer uma transformac¸a˜o a coordenadas cil´ındricas pois W esta´ limitado por superf´ıcies que aparecem termos x2 + y2. Temos enta˜o: x = r cos θ y = r sen θ z = z dV = r drdθdz x2 + y2 = r2 . A projec¸a˜o de W sobre o plano xy e´ o semidisco D : x2 + y2 ≤ 2y, com x ≥ 0. x y D 2 1 Efetuando uma “varredura” emD, no sentido anti-hora´rio, vemos que 0 ≤ θ ≤ pi/2. De x2+y2 = 2y, temos r2 = 2r sen θ donde r = 0 ou r = 2 sen θ. Enta˜o 0 ≤ r ≤ 2 sen θ. Seja (x, y, z) no interior de W . Por este ponto trac¸amos uma paralela ao eixo z que intercepta a fronteira inferior no plano xy onde z = 0, e intercepta a fronteira superior no parabolo´ide z = x2 + y2, onde z = r2. Logo, 0 ≤ z ≤ r2. Portanto, temos: W = { (r, θ, z) | 0 ≤ θ ≤ pi/2 , 0 ≤ r ≤ 2 sen θ , 0 ≤ z ≤ r2} . Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Ca´lculo IV EP5 – Tutor 7 Como V (W ) = ∫∫∫ W dV enta˜o: V (W ) = ∫∫∫ Wrθz r drdθdz = ∫ pi/2 0 ∫ 2 sen θ 0 r ∫ r2 0 dzdrdθ = ∫ pi/2 0 ∫ 2 sen θ 0 r3 drdθ = = ∫ pi/2 0 [ r4 4 ]2 sen θ 0 dθ = 4 ∫ pi/2 0 sen4 θ dθ = 4 ∫ pi/2 0 ( 1− cos 2θ 2 )2 dθ = = ∫ pi/2 0 ( 1− 2 cos 2θ + cos2 2θ) dθ = ∫ pi/2 0 dθ − ∫ pi/2 0 ( cos 2θ − 1 2 cos2 2θ ) 2 dθ = = [ θ ]pi/2 0 − [ sen 2θ − 1 4 ( 2θ + sen 4θ 2 )]pi/2 0 = pi 2 + pi 4 = 3pi 4 u.v. b) A massa M e´ dada por: M = ∫∫∫ W δ(x, y, z) dV = ∫∫∫ W x dV = ∫∫∫ Wrθz (r cos θ)r drdθdz = ∫∫∫ Wrθz r2 cos θ drdθdz = ∫ pi/2 0 cos θ ∫ 2 sen θ 0 r2 ∫ r2 0 dzdrdθ = ∫ pi/2 0 cos θ ∫ 2 sen θ 0 r4 drdθ = ∫ pi/2 0 cos θ [ r5 5 ]2 sen θ 0dθ = 32 5 ∫ pi/2 0 cos θ sen5 θ dθ = 32 5 [ sen6 θ 6 ]pi/2 0 = 16 15 u.m. Exerc´ıcio 4: Ache o volume do so´lido W exterior ao cone z2 = x2 + y2 e interior a` esfera x2 + y2 + z2 = 1. Soluc¸a˜o: De z2 = x2 + y2 e x2 + y2 + z2 = 1 temos que x2 + y2 = 1 2 e z2 = 1 2 ou z = ± √ 2 2 . Isto significa que as duas superf´ıcies se interceptam nos planos horizontais z = √ 2 2 e z = − √ 2 2 , segundo a circunfereˆncia x2 + y2 = 1 2 . O esboc¸o de W esta´ representado na figura que se segue. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Ca´lculo IV EP5 – Tutor 8 x y z W ρ = 0 ρ = 1 pi/4 −√2/2 √ 2/2 1 1 1 Temos que V (W ) = ∫∫∫ W dV . Como o so´lido W e´ limitado por uma esfera, conve´m calcular o volume aplicando coordenadas esfe´ricas: x = ρ senφ cos θ y = ρ senφ sen θ z = ρ cosφ dV = ρ2 senφ dρdφdθ x2 + y2 + z2 = ρ2 . A esfera x2 +y2 +z2 = 1 se transforma em ρ2 = 1 donde ρ = 1. Logo, 0 ≤ ρ ≤ 1. Como a projec¸a˜o de W sobre o plano xy e´ o disco x2 + y2 ≤ 1 enta˜o 0 ≤ θ ≤ 2pi. Efetuando uma “varredura” em W , a partir do eixo z positivo, vemos que pi/4 ≤ φ ≤ 3pi/4. Assim, a regia˜o W em coordenadas esfe´ricas e´: Wρφθ = 0 ≤ θ ≤ 2pi 0 ≤ ρ ≤ 1 pi/4 ≤ φ ≤ 3pi/4 . Logo, V (W ) = ∫∫∫ Wρφθ ρ2 senφ dρdφdθ = ∫ 1 0 ρ2 ∫ 3pi/4 pi/4 senφ ∫ 2pi 0 dθdφdρ = 2pi ∫ 1 0 ρ2 ∫ 3pi/4 pi/4 senφ dφdρ = = 2pi ∫ 1 0 ρ2 [− cosφ]3pi/4 pi/4 dρ = 2pi ( cos pi 4 − cos 3pi 4 )∫ 1 0 ρ2 dρ = 2pi 2 √ 2 2 [ ρ3 3 ]1 0 = 2 √ 2pi 3 u.v. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Ca´lculo IV EP5 – Tutor 9 Exerc´ıcio 5: Ache o volume do so´lidoW comum a`s duas esferas x2+y2+z2 = 4 e x2+y2+z2 = 4z. Soluc¸a˜o: De x2 + y2 + z2 = 4 e x2 + y2 + z2 = 4z (ou x2 + y2 + (z − 2)2 = 4) temos z = 1. Isto significa que as esferas se interceptam no plano z = 1 segundo a circunfereˆncia x2 + y2 = 3. O esboc¸o de W esta´ representado na figura que se segue. x y z W √ 3 1 2 2 2 4 Como o so´lido W e´ limitado por esferas, vamos aplicar coordenadas esfe´ricas: x = ρ senφ cos θ y = ρ senφ sen θ z = ρ cosφ dV = ρ2 senφ dρdφdθ x2 + y2 + z2 = ρ2 . A esfera x2 + y2 + z2 = 4 se transforma em ρ2 = 4 ou ρ = 2. A esfera x2 + y2 + z2 = 4z se transforma em ρ2 = 4ρ cosφ ou ρ = 4 cosφ. Seja P = (x, y, z) no interior de W . Se P esta´ situado acima do cone φ = pi/3 e ligando-o a` origem O vemos que a semireta OP intercepta a fronteira do so´lido primeiramente na origem, onde ρ = 0 e em seguida na esfera x2 + y2 + z2 = 4 onde ρ = 2. Logo, 0 ≤ ρ ≤ 2. Se P esta´ situado abaixo do cone φ = pi/3, vemos que a semireta OP intercepta a fronteira de W primeiramente na origem, onde ρ = 0 e em seguida na esfera x2 + y2 + z2 = 4z, onde ρ = 4 cosφ. Enta˜o, 0 ≤ ρ ≤ 4 cosφ. Portanto, devemos dividir W em duas regio˜es W1 e W2: W = W1 ∪W2, onde W1 e´ a porc¸a˜o de W acima do cone φ = pi/3 e W2 e´ a porc¸a˜o de W que esta´ abaixo do cone φ = pi/3. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Ca´lculo IV EP5 – Tutor 10 x y z W1 W2 ρ = 0 ρ = 2 ρ = 4 cosφ φ = pi/3 Efetuando uma “varredura” em W1 a partir do eixo z positivo, vemos que 0 ≤ φ ≤ pi/3 e efetuando uma “varredura” em W2 a partir de φ = pi/3, vemos que pi/3 ≤ φ ≤ pi/2. Projetando W1 e W2 sobre o plano xy, vemos que 0 ≤ θ ≤ 2pi. Enta˜o: W1ρφθ = 0 ≤ ρ ≤ 2 0 ≤ φ ≤ pi/3 0 ≤ θ ≤ 2pi W2ρφθ = 0 ≤ ρ ≤ 4 cosφ pi/3 ≤ φ ≤ pi/2 0 ≤ θ ≤ 2pi . Logo: V (W ) = V (W1) + V (W2) = ∫∫∫ W1 dV + ∫∫∫ W2 dV = = ∫∫∫ W1ρφθ ρ2 senφ dρdφdθ + ∫∫∫ W2ρφθ ρ2 senφ dρdφdθ = = ∫ pi/3 0 senφ ∫ 2 0 ρ2 ∫ 2pi 0 dθdρdφ + ∫ pi/2 pi/3 senφ ∫ 4 cosφ 0 ρ2 ∫ 2pi 0 dθdρdφ = = 2pi ∫ pi/3 0 senφ ∫ 2 0 ρ2 dρdφ+ 2pi ∫ pi/2 pi/3 senφ ∫ 4 cosφ 0 ρ2 dρdφ = = 2pi ∫ pi/3 0 senφ [ ρ3 3 ]2 0 dφ+ 2pi ∫ pi/2 pi/3 senφ [ ρ3 3 ]4 cosφ 0 dφ = = 16pi 3 ∫ pi/3 0 senφdφ+ 128pi 3 ∫ pi/2 pi/3 senφ cos3 φ dφ = 16pi 3 [− cosφ]pi/3 0 + 128pi 3 [ −cos 4 φ 4 ]pi/2 pi/3 = = 16pi 3 ( 1− 1 2 ) + 32pi 3 ( 1 16 − 0 ) = 8pi 3 + 2pi 3 = 10pi 3 u.v. Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Ca´lculo IV EP5 – Tutor 11 Exerc´ıcio 6: Transforme I = ∫∫∫ W f(x, y, z) dV para coordenadas cil´ındricas quando o so´lido W e´ limitado pelas superf´ıcies: a) z = 4− √ x2 + y2, com x2 + y2 = 4 e z = 0; b) x2 + y2 + z2 = 25, com 3 ≤ z ≤ 4, x2 + y2 = 16, 0 ≤ z ≤ 3, z = 0 e z = 4. Soluc¸a˜o: a) De z = 4 − √ x2 + y2 e x2 + y2 = 4 temos z = 2. Isto significa que a intersec¸a˜o do cone z = 4− √ x2 + y2 com o cilindro x2 +y2 = 4 ocorre no plano z = 2 e e´ a circunfereˆncia x2 +y2 = 4. Assim, o esboc¸o de W esta´ representado na figura que se segue. x y z W 2 2 2 4 As coordenadas cil´ındricas sa˜o: x = r cos θ y = r sen θ z = z dV = r drdθdz x2 + y2 = r2 . A equac¸a˜o do cone z = 4 − √ x2 + y2 em coordenadas cil´ındricas e´ z = 4 − r e a do cilindro x2 + y2 = 4 e´ r = 2. Projetando W sobre o plano xy, encontramos o disco x2 + y2 ≤ 4. Logo, 0 ≤ r ≤ 2 e 0 ≤ θ ≤ 2pi. Por um ponto (x, y, z) do interior de W consideramos uma paralela ao eixo z que vemos que intercepta a fronteira inferior no plano xy onde z = 0 e intercepta a fronteira superior no cone z = 4 − √ x2 + y2 ou z = 4 − r. Logo, 0 ≤ z ≤ 4 − r. Assim, a regia˜o W em coordenadas cil´ındricas e´: Wrθz = {(r, θ, z) | 0 ≤ r ≤ 2 , 0 ≤ θ ≤ 2pi , 0 ≤ z ≤ 4− r} . Enta˜o: I = ∫∫∫ Wrθz f (r cos θ, r sen θ, z) r drdθdz = ∫ 2 0 ∫ 2pi 0 ∫ 4−r 0 f (r cos θ, r sen θ, z) r dzdθdr . Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Ca´lculo IV EP5 – Tutor 12 b) De x2 + y2 + z2 = 25 e x2 + y2 = 16 temos que z2 = 9, donde z = 3 pois z > 0. Isto significa que estas duas suerf´ıcies se interceptam no plano z = 3, segundo a circunfereˆncia x2 + y2 = 16. Considerando que o so´lido e´ limitado pela porc¸a˜o da esfera x2 + y2 + z2 = 25, 3 ≤ z ≤ 4, pelo cilindro x2 + y2 = 16, 0 ≤ z ≤ 3 e pelos planos y = 0 e y = 4, temos o esboc¸o de W na figura que se segue. x y z 3 3 4 4 5 5 As coordenadas cil´ındricas sa˜o dadas por: x = r cos θ y = r sen θ z = z dV = r drdθdz x2 + y2 = r2 . A equac¸a˜o da semi-esfera x2 +y2 + z2 = 25, com z ≥ 0 em coordenadas cil´ındricas e´ z = √25− r2. A equac¸a˜o do cilindro x2 + y2 = 16 em coordenadas cil´ındricas e´ r = 4. Para transformar W em coordenadas cil´ındricas devemos dividir W em duas partes: W = W1 ∪W2, onde W1 e´ a regia˜o limitada pelo cilindro x2+y2 = 9 e pelos planos z = 0 e z = 4 eW2 e´ a regia˜o limitada superiormente pela porc¸a˜o da esfera, internamente pelo cilindro x2+y2 = 9, externamente pelo cilindro x2+y2 = 16 e inferiormente pelo anel circular 9 ≤ x2 + y2 ≤ 16, situado no plano xy. Assim, as regio˜es W1 e W2 em coordenadas cil´ındricas sa˜o: W1rθz = {(r, θ, z) | 0 ≤ r ≤ 3 , 0 ≤ θ ≤ 2pi , 0 ≤ z ≤ 4} W2rθz = { (r, θ, z) | 3 ≤ r ≤ 4 , 0 ≤ θ ≤ 2pi , 0 ≤ z ≤ √25− r2} . Enta˜o: I = ∫∫∫ W1rθz f (r cos θ, r sen θ, z) r drdθdz + ∫∫∫ W2rθz f (r cos θ, r sen θ, z) r drdθdz = ∫ 3 0 ∫ 2pi 0 ∫ 4 0 f (r cos θ, r sen θ, z) r dzdθdr + ∫ 4 3 ∫ 2pi 0 ∫ √ 25−r2 0 f (r cos θ, r sen θ, z) r dzdθdr . Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Ca´lculo IV EP5 – Tutor 13 Exerc´ıcio 7: Calcule a integral, transformando-a para coordenadas esfe´ricas: I = ∫ √ 2 0∫ √ 4−x2 y ∫ √ 4−x2−y2 0 √ x2 + y2 + z2 dzdxdy . Soluc¸a˜o: Temos que I = ∫∫∫ W √ x2 + y2 + z2 dxdydz onde W = { (x, y, z) | (x, y) ∈ Dxy e 0 ≤ z ≤ √ 4− x2 − y2 } , com Dxy = { (x, y) | 0 ≤ y ≤ √2 , y ≤ x ≤ √ 4− y2 } , que representa a projec¸a˜o de W sobre o plano xy. Vemos que Dxy esta´ contida na faixa horizontal 0 ≤ y ≤ √ 2 e esta´ limitada a` esquerda pela reta y = x e a` direita por um arco de circunfereˆncia x2 + y2 = 4, x ≥ 0. Temos enta˜o: x y Dxy y = x √ 2 2 Como 0 ≤ z ≤ √ 4− x2 − y2, enta˜o W e´ limitado inferiormente pelo plano z = 0 (plano xy) e e´ limitado superiormente pela superf´ıcie z = √ 4− x2 − y2 ou x2 + y2 + z2 = 4, com z ≥ 0. Considerando que Dxy e´ a projec¸a˜o de W sobre o plano xy, temos o esboc¸o do gra´fico na figura que se segue. x y z W A( √ 2 , √ 2 , 0) B(0, 0, 2) 2 Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ Ca´lculo IV EP5 – Tutor 14 Efetuando uma “varredura” a partir do eixo z positivo, vemos que 0 ≤ φ ≤ pi/2. Como a variac¸a˜o de θ e´ olhada na projec¸a˜o de W sobre o plano xy, enta˜o 0 ≤ θ ≤ pi/4. Por um ponto P = (x, y, z) no interior de W consideramos a semi-reta OP que corta a fronteira de W na origem, onde ρ = 0 e em seguida na esfera x2 + y2 + z2 = 4, onde ρ = 2. Logo, 0 ≤ ρ ≤ 2. Assim, a descric¸a˜o de W em coordenadas esfe´ricas e´: Wρφθ = {(ρ, φ, θ) | 0 ≤ ρ ≤ 2 , 0 ≤ φ ≤ pi/2 , 0 ≤ θ ≤ pi/4} . Enta˜o: I = ∫∫∫ Wρφθ √ ρ2ρ2 senφ dρdφdθ = ∫ 2 0 ρ3 ∫ pi/2 0 senφ ∫ pi/4 0 dθdφdρ = pi 4 ∫ 2 0 ρ3 ∫ pi/2 0 senφ dφdρ = pi 4 ∫ 2 0 ρ3 [− cosφ]pi/2 0 dρ = pi 4 (1− 0) ∫ 2 0 ρ3 dρ = pi 4 [ ρ4 4 ]2 0 = pi . Fundac¸a˜o CECIERJ Conso´rcio CEDERJ