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Mudanças Psicossociais na Vida Adulta

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Mudanças psicossociais no jovem adulto
De acordo com Papalia e Feldman (2013), o início da vida adulta oferece certa tranquilidade das cobranças do desenvolvimento e possibilita aos jovens a autonomia de vivenciar vários papéis e estilos de vida. É um período de experimentação e um momento que ele tem antes de aceitar os papéis e as responsabilidades de adulto.
A busca por um emprego que traga certa estabilidade e por relacionamentos amorosos de longo prazo pode ocorrer até os 30 anos ou depois.
Nessa fase, ocorre a recentralização, relacionada ao desenvolvimento gradativo de uma identidade adulta em busca da estabilidade. É a principal tarefa no início da vida adulta. Ocorre em três estágios e o poder, a responsabilidade e tomada de decisão vão aos poucos sendo transferidos da família de origem para o adulto jovem independente.
Vamos conhecer esses estágios?
Estágio 1
Estágio 2
Estágio 3
A pessoa ainda pertence à família de origem, porém espera-se que a autoconfiança e o autodirecionamento comecem a aumentar. A sua casa é ainda identificada como aquela em que vivem os pais.
Na atualidade e em muitas ocasiões, morar na casa dos pais é muito comum entre adultos jovens devido a questões financeiras, causando certas dificuldades de negociar um relacionamento adulto com os pais.
Por mais que saiam da casa dos pais, eles precisam negociar a finalização da autonomia, iniciada na adolescência, e dar um novo rumo ao relacionamento com os pais, agora como adultos. Pais que não querem admitir essa mudança podem atrasar o desenvolvimento de seus filhos.
Mesmo que os pais saibam que os filhos não são mais crianças, os jovens adultos ainda precisam de aceitação, empatia e apoio deles, e o apego a eles continua sendo um elemento importante do bem-estar.
A formação de novos relacionamentos (como com parceiros amorosos) e a renegociação de relacionamentos existentes (como com os pais) têm implicações na personalidade. Hoje em dia, mais do que antigamente, mais adultos acabam adiando o casamento ou não se casam.
Estudos apontam que as razões para uma pessoa não querer se casar podem ser:
· possibilidades de carreira;
· liberdade sexual;
· viagens e estilo de vida;
· busca por autorrealização;
· não ter pressão social para casar;
· limitações financeiras;
· medo da separação;
· dificuldade para encontrar um parceiro apropriado;
· e falta de possibilidades de namoro ou de pessoas que estejam namorando.
Verificamos que, na atualidade, muitos casais podem optar por morar junto sem se casar. Esse tipo de relacionamento aumentou nos últimos tempos. Parece refletir o momento de experimentação do início da vida adulta e uma maneira de adiar o casamento. As pessoas estão se casando mais tarde do que em gerações passadas.
Pesquisas constatam que, atualmente, as mulheres têm menos filhos e bem mais tarde na vida, e um número significativo de mulheres não quer tê-los. Os pais, de modo geral, se envolvem menos na educação dos filhos do que as mães, mas são mais presentes do que em gerações anteriores.
A satisfação, para quem é casado, diminui durante os anos de criação dos filhos. Na maioria das vezes, mesmo o casal trabalhando, a responsabilidade maior da casa e dos filhos fica a cargo da mulher, que se sente sobrecarregada.
O divórcio continua a ocorrer. Segundo dados do IBGE, em 2020, no momento do divórcio, as mulheres tinham, em média, 40 anos e os homens, 43. As estatísticas apontam que, no Brasil, 49,8% dos casais que se divorciam mantiveram um casamento de até 10 anos. Porém, os que ainda permanecem casados apontam maior nível educacional e o atraso na idade de casamento.
Sabemos também que várias pessoas divorciadas procuram casar-se novamente dentro de poucos anos, mas os novos relacionamentos têm uma tendência de menor estabilidade do que os primeiros.
Mudanças psicossociais na meia-idade
Para Papalia e Feldman (2013), apesar de alguns teóricos afirmarem que a personalidade está essencialmente formada na meia-idade, há um consenso crescente de que o desenvolvimento nessa fase mostra mudança e estabilidade.
Apesar de ser divulgada a existência de uma crise de meia-idade, pesquisas não apoiam uma crise normativa nessa fase. É mais correto referir-se a uma transição, que pode ser um momento psicológico decisivo.
A saúde física e mental é influenciada positivamente pelos relacionamentos, mas eles também podem apresentar vários momentos estressantes. Estudos sobre a qualidade dos casamentos sugerem uma melhora no relacionamento do casal após os filhos deixarem a casa dos pais.
O divórcio na meia-idade pode ser estressante e ocasionar uma importante mudança de vida. Segundo diferentes pesquisas, as pessoas casadas tendem a ser mais felizes na meia-idade do que indivíduos em qualquer outro estado civil, especialmente os homens.
As pessoas de meia-idade não têm muito tempo para estar com os amigos, se comparado aos adultos mais jovens, mas o apoio emocional e a ajuda em determinadas situações dos amigos são importantes.
O ninho vazio pode ser libertador para muitas mulheres, mas pode ser complicado para casais, cuja identidade depende do papel de pais, ou para aqueles que agora têm de enfrentar problemas conjugais anteriormente ignorados.
Atualmente, devido a diversos problemas financeiros ou emocionais, adultos que saíram da casa dos pais estão retornando a ela, e algumas vezes com suas famílias.
Na meia-idade, constatamos que mais e mais pais idosos são dependentes dos cuidados de seus filhos. A aceitação dessas necessidades pode ser considerada um aspecto marcante da maturidade do filho e a finalização de uma crise relacionada aos filhos.
As possibilidades de tornar-se cuidador de um pai idoso aumentam na meia-idade, sobretudo para as mulheres.
Notamos que é muito comum, na meia-idade, os adultos tornarem-se avós, mas seus filhos têm menos filhos que as gerações anteriores. É comum que um divórcio e um novo casamento de um filho possam influenciar o relacionamento entre avós e netos.
Encontramos também avós criando os netos, cujos pais estão impossibilitados de fazê-lo. Criar os netos pode acarretar tensões físicas, emocionais e financeiras.
Mudanças psicossociais no idoso
Na perspectiva de Papalia e Feldman (2013), mesmo aposentados, os idosos continuam trabalhando. Encontramos também pessoas aposentadas começando novas profissões, trabalhando em algum período, ou até como voluntárias.
As idosas estão mais inclinadas do que os idosos a viver sozinhas. A permanência em instituições de longa permanência (ILP) não é comum em países em desenvolvimento.
Os idosos preferem morar sozinhos ou não participam de atividades sociais. Porém, é importante destacar que cada vez mais os estudos apontam o fator socialização como um importante elemento associado à qualidade de vida e à boa saúde no final da vida. Na medida em que a pessoa mantém seus laços afetivos e busca uma vida social dinâmica, maior é a possibilidade de apresentar ótima saúde física e mental.
Os relacionamentos são importantes para os idosos, ainda que não se vejam com frequência. Os idosos gostam de passar seu tempo com outras pessoas que aumentem seu bem-estar emocional. A interação social vai impactar a saúde e a satisfação do idoso. Já o isolamento é um fator de risco para mortalidade.
Com o aumento da expectativa de vida, aumenta também a longevidade do casamento. Os casamentos que permanecem até o final da velhice são relativamente felizes. É cada vez maior o número de idosos viúvos que se casam novamente. Já as mulheres conseguem viver sem o marido, e dificilmente se casam novamente.
É raro ocorrer separação ou divórcio entre os idosos, e grande parte dos idosos que se divorciou casou-se de novo. Encontramos também alguns idosos que nunca se casaram, os quais, segundo pesquisas, são menos solitários do que os divorciados e os viúvos.
Muitos idosos têm amigos próximos e são mais saudáveis e felizes. Pais idosos e seus filhos adultos têm contato com frequência e se ajudam. Vários idosos estão cuidando de filhos adultos, netos ou até bisnetos. Por outrolado, idosos com saúde precária ou deficiências físicas podem sobrecarregar os cuidadores, especialmente quando se trata de algum familiar.
Não ter tido filhos não parece ser algo negativo na velhice. Na grande maioria das vezes, os irmãos oferecem suporte emocional uns aos outros. As irmãs procuram conviver com seus irmãos. Os bisavós parecem não se envolver muito com os bisnetos, mas muitos encontram satisfação nesse papel.
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