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Questões Objetivas - Direito Tributário-59

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• Vide doutrina.
22 – Lei de janeiro de 1988, fixou as condições e limites para as alterações
da base de cálculo e da alíquota do IPI de certo produto industrializado,
não essencial. Seis meses após, ato do Ministro da Fazenda
reduziu a alíquota aplicável no caso desse produto e, concomitantemente,
alterou sua base de cálculo normativa, de tal modo que, apesar
da redução da alíquota, resultou aumento de imposto, por unidade
vendida. Em 1990, novo ato do Ministro da Fazenda redefiniu a base
de cálculo normativa e reduziu a alíquota, de sorte a acarretar substancial
redução do valor do imposto, por unidade vendida. Diante
desses dados, é possível afirmar que:
1) a base de cálculo pode ser reduzida, desde que não acarrete aumento
de imposto.
2) no caso de produto não essencial, a alíquota não pode ser reduzida.
3) a alíquota, nos dois momentos focalizados, não pode ser reduzida.
4) a alíquota pode ser reduzida, mas a base de cálculo não pode ser
reduzida.
5) não pode ser reduzida nem a base de cálculo nem a alíquota.
• Vide doutrina.
23 – A competência para instituir e cobrar adicional do imposto que for
pago à União por pessoas “físicas ou jurídicas domiciliadas nos respectivos
territórios, a título de imposto de renda, incidente sobre
lucros, ganhos e rendimentos do capital:
1) pertence aos Estados, que poderão exercê-la por prazo indeterminado.
2) é municipal.
3) subsistirá até o exercício de 1996, reduzindo-se sua alíquota, pelo
menos, a 2,5% no exercício financeiro de 1995.
4) não mais existe, por decisão do Supremo Tribunal Federal em
ação direta de inconstitucionalidade.
5) persiste por prazo indeterminado, porém depende, para o seu exercício,
de lei complementar que lhe defina o fato gerador, a base de
cálculo e o contribuinte.
• Vide arts. 43 a 45 do CTN.
24 – A venda a varejo de combustíveis líquidos poderá ser tributada:
1) somente até 31 de dezembro de 1995.
2) pelos Municípios, por prazo indeterminado, desde que observem a
alíquota máxima de 3%.
3) pelos Estados (imposto específico sobre a venda a varejo de combustíveis
líquidos e gasosos).
4) pela União (imposto sobre produtos industrializados).
5) pela União (imposto de importação e de exportação).
• Vide doutrina.
25 – Com a revogação do inciso IV e do § 4º do art. 156 da Constituição
da República, que tratavam, respectivamente, da competência para os
Municípios instituírem imposto sobre serviços de qualquer natureza
(ISS), e do cabimento da lei complementar para fixar alíquotas máximas
desse e de outro imposto, e para excluir da incidência os serviços
exportados para o exterior:
1) não mais poderão os Municípios cobrar o ISS.
2) houve apenas remanejamento formal de dispositivos e não propriamente
revogação de caráter material.
QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 331
3) a lei complementar já não poderá fixar alíquotas máximas do ISS.
4) os Municípios somente estão proibidos de criar novas incidências,
podendo cobrar imposto relativamente às antigas.
5) a lei complementar somente poderá fixar alíquotas máximas do
imposto sobre venda a varejo de combustíveis e lubrificantes.
• Vide art. 156, IV, e § 4º, da CF, revogados pela Emenda Constitucional
nº 3, de 17-3-1993.
26 – A autoridade administrativa, no caso de débitos vencidos do mesmo
sujeito passivo, determinara que a imputação de dê, na seguinte ordem:
1) primeiramente os débitos por obrigação própria.
2) primeiramente as taxas e depois a contribuição de melhoria.
3) crescente, em função dos prazos de decadência.
4) crescente, em função dos montantes.
5) primeiramente os débitos por responsabilidade solidária.
• Vide doutrina.
27 – Contribuinte pessoa física questionou (impugnou e recorreu) lançamento
do imposto sobre a renda, de 1985, ano base 1984, sem sucesso.
Esgotada a esfera administrativa, o Fisco federal inscreveu, em
1986, o débito na dívida ativa. Em 1990, promoveu a execução fiscal.
Em março de 1994, a Fazenda promoveu protesto judicial. Citado,
em abril de 1994, o contribuinte alegou a ocorrência tanto de decadência
como de prescrição. No caso:
1) ocorreu prescrição, em 1994.
2) ocorreu decadência, em 1988.
3) não ocorreu decadência, nem prescrição.
4) ocorreu decadência, em 1989.
5) ocorreu prescrição, em 1990.
• Vide doutrina e jurisprudência.
28 – A cobrança judicial do crédito tributário (I) não é sujeita a concurso
de credores, mas (II) carece de habilitação em falência, nem (III)
é sujeita a ela nos casos de concordata, mas (IV) é exigida no caso
de inventário e (V) não é sujeita a essa habilitação no caso de arrolamento.
Essas afirmativas são, respectivamente:
1) verdadeira, falsa, verdadeira, falsa, falsa.
2) verdadeira, falsa, verdadeira, falsa, verdadeira.
3) falsa, falsa, verdadeira, falsa, verdadeira.
4) verdadeira, falsa, falsa, falsa, verdadeira.
5) verdadeira, falsa, verdadeira, verdadeira, falsa.
• Vide doutrina.
29 – Diante de hipótese na qual o contribuinte impugnou o lançamento,
administrativamente, o direito de pleitear a restituição extingue-se
com o decurso do prazo de cinco anos, contados da data em que se
tornar definitiva a decisão administrativa, nos casos de:
1) erro no montante do débito.
2) erro na identificação do sujeito passivo.
3) erro na aplicação da alíquota.
4) anulação de decisão condenatória.
5) erro na elaboração de documento relativo ao pagamento.
• Vide doutrina e jurisprudência.
30 – Em novembro de 1988, entidade sindical de trabalhadores, sem fins
lucrativos, que escriturava suas receitas e despesas em livros revestidos
de suas formalidades legais capaz de assegurar sua exatidão, teve
seu pedido de reconhecimento de imunidade do imposto sobre a renda
do ano base de 1987, denegado. Fundamento indispensável para
essa denegação é:
1) o de que, em caso de dissolução, a destinação prevista para o seu
patrimônio é à entidade congênere.
2) a entidade não remunerar seus diretores.
3) não ser a entidade voltada para a coletividade.
4) não havia imunidade para essa espécie de entidade, na Constituição
aplicável.
5) não ser a entidade de utilidade pública.
• Vide CF de 1969.
31 – Combine cada uma das quatro expressões acima com cada uma das
quatro opções abaixo:
I – Busca de um paradigma que contenha situação semelhante ou quase
igual àquela para a qual o aplicador não encontrou disposição expressa.
II – Aplicação da regra da isonomia; tratamento igual para casos
iguais e desigual para desiguais.
III – Aplicação da norma mais branda e menos onerosa.
IV – Interpretação literal.
QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 333
W) anistia.
X) eqüidade.
Y) princípio geral de direito.
Z) analogia.
Qual das combinações abaixo está parcial ou totalmente errada?
1) Y II; W IV.
2) X I; Y III.
3) Y II; Y III.
4) Z I; W IV.
5) X III; Z I.
• Vide doutrina.
32 – O contribuinte do imposto de renda, em princípio, pode eleger, como seu
domicílio, local diverso do de sua residência?
O local onde se encontra a banca de um camelô pode, segundo as regras
do Código Tributário Nacional, ser considerado o domicílio dele?
Quando a residência do contribuinte for local que dificulte a arrecadação
ou a fiscalização do tributo, a autoridade administrativa pode
recusá-la?
1) não, não, não.
2) sim, sim, sim.
3) sim, sim, não.
4) não, sim, sim.
5) sim, não, sim.
• Vide regras do CTN.
33 – O Decreto-lei nº 37, de 1966, estabelece no art. 103 que a aplicação
da penalidade administrativa pela infração à legislação aduaneira não
prejudica a aplicação das penas cominadas para o mesmo fato pela
legislação criminal. Quando ocorrer essa cumulação e o beneficiário da
infração for pessoa jurídica, pode-se dizer, nos termos do Código Tributário
Nacional, que:
1) a responsabilidade principal pela infração tributária é da pessoa física
que a praticou; e a subsidiária, da pessoa jurídica beneficiária.
2) a responsabilidade pela infração tributária é exclusiva da pessoa
jurídica beneficiária do crime.
3) essa responsabilidade é conjunta e solidária da pessoa jurídica
beneficiária e das pessoas naturais que a praticaram.
4) a responsabilidade é exclusiva da pessoa naturalque tiver cometido

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