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• Vide doutrina. 22 – Lei de janeiro de 1988, fixou as condições e limites para as alterações da base de cálculo e da alíquota do IPI de certo produto industrializado, não essencial. Seis meses após, ato do Ministro da Fazenda reduziu a alíquota aplicável no caso desse produto e, concomitantemente, alterou sua base de cálculo normativa, de tal modo que, apesar da redução da alíquota, resultou aumento de imposto, por unidade vendida. Em 1990, novo ato do Ministro da Fazenda redefiniu a base de cálculo normativa e reduziu a alíquota, de sorte a acarretar substancial redução do valor do imposto, por unidade vendida. Diante desses dados, é possível afirmar que: 1) a base de cálculo pode ser reduzida, desde que não acarrete aumento de imposto. 2) no caso de produto não essencial, a alíquota não pode ser reduzida. 3) a alíquota, nos dois momentos focalizados, não pode ser reduzida. 4) a alíquota pode ser reduzida, mas a base de cálculo não pode ser reduzida. 5) não pode ser reduzida nem a base de cálculo nem a alíquota. • Vide doutrina. 23 – A competência para instituir e cobrar adicional do imposto que for pago à União por pessoas “físicas ou jurídicas domiciliadas nos respectivos territórios, a título de imposto de renda, incidente sobre lucros, ganhos e rendimentos do capital: 1) pertence aos Estados, que poderão exercê-la por prazo indeterminado. 2) é municipal. 3) subsistirá até o exercício de 1996, reduzindo-se sua alíquota, pelo menos, a 2,5% no exercício financeiro de 1995. 4) não mais existe, por decisão do Supremo Tribunal Federal em ação direta de inconstitucionalidade. 5) persiste por prazo indeterminado, porém depende, para o seu exercício, de lei complementar que lhe defina o fato gerador, a base de cálculo e o contribuinte. • Vide arts. 43 a 45 do CTN. 24 – A venda a varejo de combustíveis líquidos poderá ser tributada: 1) somente até 31 de dezembro de 1995. 2) pelos Municípios, por prazo indeterminado, desde que observem a alíquota máxima de 3%. 3) pelos Estados (imposto específico sobre a venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos). 4) pela União (imposto sobre produtos industrializados). 5) pela União (imposto de importação e de exportação). • Vide doutrina. 25 – Com a revogação do inciso IV e do § 4º do art. 156 da Constituição da República, que tratavam, respectivamente, da competência para os Municípios instituírem imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), e do cabimento da lei complementar para fixar alíquotas máximas desse e de outro imposto, e para excluir da incidência os serviços exportados para o exterior: 1) não mais poderão os Municípios cobrar o ISS. 2) houve apenas remanejamento formal de dispositivos e não propriamente revogação de caráter material. QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 331 3) a lei complementar já não poderá fixar alíquotas máximas do ISS. 4) os Municípios somente estão proibidos de criar novas incidências, podendo cobrar imposto relativamente às antigas. 5) a lei complementar somente poderá fixar alíquotas máximas do imposto sobre venda a varejo de combustíveis e lubrificantes. • Vide art. 156, IV, e § 4º, da CF, revogados pela Emenda Constitucional nº 3, de 17-3-1993. 26 – A autoridade administrativa, no caso de débitos vencidos do mesmo sujeito passivo, determinara que a imputação de dê, na seguinte ordem: 1) primeiramente os débitos por obrigação própria. 2) primeiramente as taxas e depois a contribuição de melhoria. 3) crescente, em função dos prazos de decadência. 4) crescente, em função dos montantes. 5) primeiramente os débitos por responsabilidade solidária. • Vide doutrina. 27 – Contribuinte pessoa física questionou (impugnou e recorreu) lançamento do imposto sobre a renda, de 1985, ano base 1984, sem sucesso. Esgotada a esfera administrativa, o Fisco federal inscreveu, em 1986, o débito na dívida ativa. Em 1990, promoveu a execução fiscal. Em março de 1994, a Fazenda promoveu protesto judicial. Citado, em abril de 1994, o contribuinte alegou a ocorrência tanto de decadência como de prescrição. No caso: 1) ocorreu prescrição, em 1994. 2) ocorreu decadência, em 1988. 3) não ocorreu decadência, nem prescrição. 4) ocorreu decadência, em 1989. 5) ocorreu prescrição, em 1990. • Vide doutrina e jurisprudência. 28 – A cobrança judicial do crédito tributário (I) não é sujeita a concurso de credores, mas (II) carece de habilitação em falência, nem (III) é sujeita a ela nos casos de concordata, mas (IV) é exigida no caso de inventário e (V) não é sujeita a essa habilitação no caso de arrolamento. Essas afirmativas são, respectivamente: 1) verdadeira, falsa, verdadeira, falsa, falsa. 2) verdadeira, falsa, verdadeira, falsa, verdadeira. 3) falsa, falsa, verdadeira, falsa, verdadeira. 4) verdadeira, falsa, falsa, falsa, verdadeira. 5) verdadeira, falsa, verdadeira, verdadeira, falsa. • Vide doutrina. 29 – Diante de hipótese na qual o contribuinte impugnou o lançamento, administrativamente, o direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de cinco anos, contados da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa, nos casos de: 1) erro no montante do débito. 2) erro na identificação do sujeito passivo. 3) erro na aplicação da alíquota. 4) anulação de decisão condenatória. 5) erro na elaboração de documento relativo ao pagamento. • Vide doutrina e jurisprudência. 30 – Em novembro de 1988, entidade sindical de trabalhadores, sem fins lucrativos, que escriturava suas receitas e despesas em livros revestidos de suas formalidades legais capaz de assegurar sua exatidão, teve seu pedido de reconhecimento de imunidade do imposto sobre a renda do ano base de 1987, denegado. Fundamento indispensável para essa denegação é: 1) o de que, em caso de dissolução, a destinação prevista para o seu patrimônio é à entidade congênere. 2) a entidade não remunerar seus diretores. 3) não ser a entidade voltada para a coletividade. 4) não havia imunidade para essa espécie de entidade, na Constituição aplicável. 5) não ser a entidade de utilidade pública. • Vide CF de 1969. 31 – Combine cada uma das quatro expressões acima com cada uma das quatro opções abaixo: I – Busca de um paradigma que contenha situação semelhante ou quase igual àquela para a qual o aplicador não encontrou disposição expressa. II – Aplicação da regra da isonomia; tratamento igual para casos iguais e desigual para desiguais. III – Aplicação da norma mais branda e menos onerosa. IV – Interpretação literal. QUESTÕES OBJETIVAS DE DIREITO TRIBUTÁRIO 333 W) anistia. X) eqüidade. Y) princípio geral de direito. Z) analogia. Qual das combinações abaixo está parcial ou totalmente errada? 1) Y II; W IV. 2) X I; Y III. 3) Y II; Y III. 4) Z I; W IV. 5) X III; Z I. • Vide doutrina. 32 – O contribuinte do imposto de renda, em princípio, pode eleger, como seu domicílio, local diverso do de sua residência? O local onde se encontra a banca de um camelô pode, segundo as regras do Código Tributário Nacional, ser considerado o domicílio dele? Quando a residência do contribuinte for local que dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, a autoridade administrativa pode recusá-la? 1) não, não, não. 2) sim, sim, sim. 3) sim, sim, não. 4) não, sim, sim. 5) sim, não, sim. • Vide regras do CTN. 33 – O Decreto-lei nº 37, de 1966, estabelece no art. 103 que a aplicação da penalidade administrativa pela infração à legislação aduaneira não prejudica a aplicação das penas cominadas para o mesmo fato pela legislação criminal. Quando ocorrer essa cumulação e o beneficiário da infração for pessoa jurídica, pode-se dizer, nos termos do Código Tributário Nacional, que: 1) a responsabilidade principal pela infração tributária é da pessoa física que a praticou; e a subsidiária, da pessoa jurídica beneficiária. 2) a responsabilidade pela infração tributária é exclusiva da pessoa jurídica beneficiária do crime. 3) essa responsabilidade é conjunta e solidária da pessoa jurídica beneficiária e das pessoas naturais que a praticaram. 4) a responsabilidade é exclusiva da pessoa naturalque tiver cometido