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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: ANATOMIA DOS SISTEMAS 
SUMÁRIO:
AULA PRÁTICA 01 ROTEIRO 01- SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO.......
AULA PRÁTICA 02 ROTEIRO 01- SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO…....
AULA PRÁTICA 03 ROTEIRO 01- SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO....... 
AULA PRÁTICA 04 ROTEIRO 01 -SISTEMA DIGESTÓRIO – CANAL ALIMENTAR.......
AULA PRÁTICA 05 ROTEIRO 01 -SISTEMA DIGESTÓRIO – ÓRGÃOS ANEXOS..........
AULA PRÁTICA 06 ROTEIRO 01 -SISTEMA URINÁRIO...............................................
AULA PRÁTICA 07 ROTEIRO 01-SISTEMA URINÁRIO................................................
AULA PRÁTICA 08 ROTEIRO 01-SISTEMA GENITAL FEMININO.................................
TÍTULO DO ROTEIRO: Aulas Práticas
 INTRODUÇÃO:
Este relatório tem por objetivo abordar como ocorreu as aulas práticas e sua descrição. Aqui irei descrever todos os momentos das aulas e as anotações que julguei pertinente. Ainda será descrito os procedimentos realizados durante a aula. Por fim fizemos atividades que também estão listadas. Nossas aulas ainda tiveram o objetivo de reconhecer os componentes do corpo humano por meio de aula pratica bem como durante os exames das peças. Nossas aulas práticas aconteceram laboratório da sede da Universidade Unip , em Juína MT sendo uma aula muito bem organizada, explicativa, contando com uma excelente professora , que a todo momento nos forneceu muitas informações e repassava todo o seu conhecimento com muita paciência e dedicação, sendo muito produtivo e útil, e que com certeza utilizarei durante minha vida profissional no atendimento aos pacientes. Vale ressaltar que estou muito satisfeita com o ensino, aprendi muito durante o período. Os conhecimentos anatômicos são fundamentais para o profissional da saúde, que lida durante toda a sua trajetória com o corpo humano. A anatomia humana é o fundamento para a compreensão de outras disciplinas essenciais, como a fisiologia, a patologia e a clínica. O ensino de anatomia, na grande maioria das vezes, é difícil, pois os alunos devem se habituar à terminologia anatômica, bem como às peças anatômicas, que, muitas vezes, não se assemelham aos impressos nos livros de anatomia.
AULA 01
ROTEIRO 01
SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO:
Cérebro
Tronco encefálico onde controla tudo, formado por mesencéfalo, ponte e bulbo (MPB).Bulbo (medula oblonga): lado anterior possui duas olivas, no centro tem as pirâmides onde passam as vias motoras ou vias pirâmides (decussação das pirâmides ou trocas das pirâmides), abertura do VI ventrículo, e o sulco bulbo-pontino onde tem a junção do bulbo com a ponte. Ponte : situada entre o mesencéfalo e bulbo, em posição póstero lateralmente formando o braço da ponte ou pedúnculo cerebelar médio, onde tem o VI ventrículo (onde ocorre a produção de líquor por células plexos coroides) formado por ponte e cerebelo onde tem a maior quantidade de líquor, tem o sulco basilar no qual se encontra alojada a artéria basilar que passa no meio daponte ligando a parte posterior do cérebro.Mesencéfalo: localizado superior a ponte, possui dois pedúnculos cerebrais direito e esquerdo cada um dos quais sendo subdivididos em tegmento e base por uma lâmina pigmentada, a substância negra (neurotransmissores chamados de dopamina), na parte posterior do mesencéfalo tem 4 irmãs que formam as lâminas quadrigêmeas chamadas de colículos superior e inferior: 2 superiores recebem informações visuais e os 2 inferiores fazem parte da via auditivaO sistema nervoso é composto por um tipo especial de tecido denominado tecido nervoso, o qual possui como tipos celulares os neurônios e as chamadas células da glia. Os neurônios são responsáveis pela propagação do impulso nervoso e apresentam como partes básicas o corpo celular, onde está localizado o núcleo, e dois tipos de prolongamentos, os axônios e os dendritos. De acordo com a função desempenhada, os neurônios podem ser classificados em dois grupos básicos: sensitivos ou aferentes (levam impulsos para o sistema nervoso) e motores ou eferentes (levam impulsos para outras partes, como músculos e glândulas). O grupo de células chamado células da glia está relacionado com várias funções, tais como nutrição e regulação do funcionamento dos neurônios. Células ependimárias, astrócitos, oligodendrócitos, microglia e células de Schwann são células da glia.
"O sistema nervoso garante que os estímulos sejam captados e interpretados, e que respostas a esses estímulos sejam geradas."
 “O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e medula espinhal. ”
"O sistema nervoso periférico é formado pelos gânglios e nervos."
"O sistema nervoso autônomo apresenta duas divisões, a parassimpática e a simpática."
"O sistema nervoso pode ser dividido em sistema nervoso central e sistema nervoso periférico."
"O sistema nervoso é constituído por tecido nervoso."
O sistema nervoso é a parte do organismo que coordena todas as funções do corpo humano, armazena todas as informações e permite ao corpo reagir as variações e mudanças dos ambientes interno e externo, a difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo a homeostase. São os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais. O neurônio é a unidade funcional deste sistema.
Os neurônios são unidades estruturais e funcionais do sistema nervoso, são células nervosas especializadas que desempenham o papel de conduzir a transmissão de impulsos nervosos e nas funções, como o pensamento, o controle da atividade muscular e a regulação das glândulas. Portanto os neurônios são as unidades básicas do sistema que processa as informações e estímulos no corpo humano, o neurônio é composto de um corpo celular, dendritos e axônio. Os dendritos, são prolongamentos do neurônio que garantem a recepção dos estímulos, levando os impulsos nervosos em direção ao corpo celular, a maioria dos neurônios apresenta uma grande quantidade de dendritos. O axônio, são prolongamentos que garantem a condução dos impulsos nervos os, sendo que cada neurônio possui apenas um axônio, o qual geralmente é, mais longo que os dendritos. Os mesmos são envolvidos, por um isolamento elétrico chamado de bainha demielina. Essa bainha é formada por dois tipos de células: os oligodendrócitos, no sistema nervoso central, e as células de Schwann, no sistema nervoso periférico. O corpo celular é o local do neurônio onde está presente o núcleo, grande parte das organelas celulares e de onde partem os prolongamentos dessa célula. 
Fonte : sanarmed.com%2Fresumo-de-sistema-nervoso-histologia-sn
AULA 02
ROTEIRO 01
SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO:
Cerebelo
O cerebelo é a parte do cérebro que contém metade dos neurônios, fazendo a conexão entre o tronco encefálico e o córtex cerebral. O cérebro humano controla praticamente todas as atividades do corpo: cada região é responsável por uma ou mais atividades. Posterior a ponte com divisa com os sulcos ou ventrículos cerebrais no lobo occipital, responsável pela manutenção do equilíbrio; e pelo controle do tónus muscular, e inclusive dos movimentos voluntários e aprendizagem motora. Precisamos do cerebelo para realizar atividades como andar, correr, saltar, andar de bicicleta, entre muitas outras. É constituído por dois hemisférios: os denominados hemisférios cerebelares direito e esquerdo e por uma parte central, conhecidacomo Vermis.
Fonte:https://www.google.com/urlanatpat.unicamp.br%2Fbineucerebrorntermo.
O diencéfalo é uma divisão do prosencéfalo (prosencéfalo embrionário) e está situado entre o telencéfalo e o mesencéfalo (mesencéfalo embrionário). Consiste em estruturas situadas em ambos os lados do terceiro ventrículo, incluindo o tálamo, o hipotálamo, o epitálamo e o subtálamo.
Tálamo: é uma área encefálica com diversas funções, mas destaca-se por ser essencial para o processamento das sensibilidades. 
Hipotálamo: coordena grande parte das funções endócrinas, exercendo ação direta sobre a hipófise e indireta sobre outras glândulas, responsável pela temperatura, fome e sede. Com quatro regiões: quiasma óptico, tubercinério, corpos mamilares, infundíbulo hipófise.
 Epitálamo: localizada atrás do tálamo, responsável pela secreção de melatonina pela glândula pineal (envolvida no ritmo circadiano), a regulação de vias motoras e a regulação emocional, está ligado ao sistema límbico e aos núcleos da base. 
Subtálamo : corresponde a uma pequena área que fica na região posterior e inferior do diencéfalo, abaixo do sulco hipotalâmico em contato com o mesencéfalo. Sua principal estrutura é o núcleo subtalâmico de luys (está relacionado com as funções motoras pertencente ao sistema extrapiramidal). 
Nervos cranianos são os 12 pares de nervos do sistema nervoso periférico que emergem de forames (buracos) e fissuras cranianas. Eles são ordenados numericamente (1-12) de acordo com seu local de saída no crânio (de rostral para caudal). Todos os pares de nervos cranianos originam-se de núcleos no cérebro. Dois deles originam-se do prosencéfalo (olfatório [olfativo] e óptico), um tem o núcleo na medula espinhal (acessório), enquanto os restantes se originam do tronco cerebral. Os pares cranianos fazem o suprimento sensitivo e motor da cabeça e do pescoço, controlando a atividade desta região. Somente o nervo vago se estende além do pescoço, para inervar as vísceras torácicas e abdominais.
Nervo olfatório (NC I)
O 1.º nervo craniano é um nervo aferente somático especial que inerva a mucosa olfatória (olfativa) na cavidade nasal. Ele transporta a informação do cheiro até o cérebro. Note que existe alguma discussão acerca da modalidade do nervo olfatório (olfativo). Alguns autores classificam-no como ASE, outros como AVE. Em todo o caso, você estará sempre correto se o considerar simplesmente um nervo aferente especial. O nervo olfatório (olfativo) não tem um núcleo específico para si. Ao contrário, seus corpos celulares são encontrados na área olfatória (olfativa) da mucosa nasal, que cobre o teto da cavidade nasal.
Nervo óptico (NC II)
O 2.º nervo craniano é um nervo aferente somático especial que inerva a retina do olho e traz informação visual ao cérebro. As fibras neurais se originam dos fotorreceptores da retina. Elas convergem até o disco óptico, formando o nervo óptico. O nervo óptico deixa a órbita através do canal óptico. No assoalho da fossa média do crânio, a parte nasal de cada nervo cruza para o lado oposto, formando o quiasma óptico. As fibras nervosas então se continuam como as duas vias ópticas. O NC II também não possui seu próprio núcleo, mas seus corpos celulares estão localizados na retina. O nervo óptico faz sinapse com os centros relacionados à visão no cérebro.
Fonte: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos
Nervo oculomotor (NC III)
O 3.° nervo craniano é um nervo eferente motor tanto somático quanto visceral. Isto quer dizer que ele tem dois núcleos e contém dois tipos de fibras eferentes. Como seu nome sugere, o nervo oculomotor é o principal nervo motor que inerva o olho. Ele se origina do mesencéfalo e deixa o crânio através da fissura orbital (orbitária) superior, para entrar na órbita, onde ele vai permitir a movimentação dos olhos, a constrição da pupila (miose) e a acomodação do cristalino.
Nervo troclear (NC IV)
O 4.° nervo craniano é um nervo motor somático geral. Ele se origina do mesencéfalo e entra na órbita através da fissura orbital (orbitária) superior. O troclear inerva um músculo ocular, tendo função, portanto, na movimentação ocular.
Nervo trigêmeo (NC V)
O 5.° nervo craniano é um nervo misto, que contém tanto fibras viscerais especiais, quanto fibras somáticas gerais. Estas fibras se originam do tronco cerebral, formando o gânglio trigeminal, próximo ao ápice da parte petrosa do osso temporal. O nervo trigêmeo se divide em três ramos: nervo oftálmico (NC V1), nervo maxilar (NC V2) e nervo mandibular (NC V3). Cada um deles deixa o crânio por uma abertura diferente: o oftálmico sai através da fissura orbital (orbitária) superior, o maxilar através do forame (buraco) redondo e o mandibular se exterioriza através do forame (buraco) oval. Todos os três ramos do nervo trigêmeo inervam sensorialmente a pele da face. As áreas de inervação cutânea (dermátomos) são as seguintes: nervo oftálmico (dermátomo NC V1) supre o couro cabeludo, órbita e nariz; o nervo maxilar (dermátomo NV V2) supre a região zigomática e lábio superior enquanto o nervo mandibular (dermátomo NC V3) inerva a pele da boca, lábio inferior e pele da região mandibular.
Nervo abducente (NC VI)
O 6.° nervo craniano é um nervo eferente somático geral, que inerva o músculo reto lateral (extraocular). Ele se origina do tronco encefálico e sai do crânio através da fissura orbital (orbitária) superior. Apesar de poder parecer que ele é pouco relevante, o nervo abducente é muito importante para o movimento ocular. Pergunte a qualquer um com estrabismo.
Nervo facial (NC VII)
O 7.° nervo é um nervo multimodal, que contém tanto fibras gerais como especiais. Ele se origina do tronco encefálico como duas divisões separadas: uma raiz primária maior carregando fibras motoras e um nervo intermediário menor carregando fibras sensoriais e parassimpáticas. As duas divisões deixam a cavidade craniana através do meato acústico interno e depois seguem pelo canal facial. Aqui elas se juntam, formando o nervo facial propriamente dito, e juntas, deixam o crânio através do forame (buraco) estilomastóideo. Quando o nervo facial chega até a face, ele tem várias funções, como expressão facial, secreção de glândulas e sensação de tato.
Nervo vestibulococlear (NC VIII)
O 8.° nervo craniano é um nervo aferente somático especial. Ele é formado de duas partes: o nervo vestibular e o nervo coclear. Eles fazem sinapse com seus respectivos núcleos no tronco encefálico. O componente coclear permite a audição, enquanto que a parte vestibular medeia o equilíbrio e o movimento. No fundo do meato acústico interno, as duas partes se unem e entram no crânio através do meato acústico interno.
Nervo glossofaríngeo (NC IX)
O 9.° nervo craniano é outro nervo multimodal. Ele se origina do tronco encefálico e deixa o crânio através do forame (buraco) jugular. Ele permite a deglutição, salivação e sensação gustativa, assim como sensações viscerais e gerais da cavidade oral.
 Nervo vago (NC X)
O 10.° nervo craniano também é um nervo multimodal, que se origina de múltiplos nervos no tronco encefálico e deixa o crânio através do forame (buraco) jugular. Ele é o nervo craniano mais longo e o único a deixar a região da cabeça e do pescoço. Ele vai até as cavidades torácica e abdominal, levando inervação parassimpática para os órgãos viscerais. O nervo vago tem dois gânglios, chamados de gânglio superior do nervo vago e gânglio inferior do nervo vago (gânglio nodoso). O primeiro fornece fibras para a função sensorial geral, enquanto o último dá origem a fibras sensoriais especiais e viscerais. O nervo vago controla um grande número de funções, incluindo secreção glandular, peristalse, fonação, gustação, sensação visceral e geral da cabeça, tórax e abdome (abdómen).
Nervo acessório (NC XI)
O 11.° nervo craniano é um nervo eferente que se origina do tronco encefálico e da medula espinhal. Ele sai do crânio através do forame (buraco) jugular e permite a fonação e movimentos da cabeça e dos ombros. Fibras sensoriais do plexo cervical se juntam aonervo acessório para transmitir as sensações dos músculos por ele inervados. Então, quando você estiver confortável ao ganhar uma massagem nos seus ombros, agradeça ao seu plexo cervical por isto! O nervo acessório (espinhal) é interessante, pois os anatomistas ainda não entraram em um consenso de onde exatamente suas fibras se originam. *Alguns debatem que ele é um nervo EVE, acreditando que o núcleo espinhal acessório se continua com o núcleo ambíguo (que é EVE). Enquanto outros o descrevem como um nervo ESG, que fornece inervação motora para os três músculos, sem envolvimento com o núcleo ambíguo. Existem também outros anatomistas que acreditam que o NC XI contém tanto nervos EVE como ESG, recebendo fibras de ambos os núcleos.
Nervo hipoglosso (NC XII)
O 12° nervo craniano é um nervo eferente somático geral que se origina no tronco encefálico. Ele deixa o crânio através do forame (buraco) hipoglosso. Sua função é permitir os movimentos da língua. O nervo hipoglosso é muito importante para o bom funcionamento de cada pessoa no dia-a-dia, uma vez que ele tem importante papel na fala e na deglutição. Similarmente ao NC XI, o nervo hipoglosso também interage com o plexo cervical. Ele recebe fibras ESG dos nervos espinhais C1 e C2 e fibras ASG do gânglio espinhal do nervo espinhal de C2.
AULA 03
ROTEIRO 01
SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO:
O coração é uma bomba muscular dupla com duas funções: Seu lado direito recebe sangue com baixo teor de oxigênio, proveniente dos tecidos do corpo, e depois bombeia esse sangue para os pulmões para captar oxigênio e dispersar dióxido de carbono. Os vasos sanguíneos que transportam o sangue de/para os pulmões formam a circulação pulmonar. Seu lado esquerdo recebe o sangue oxigenado que retorna dos pulmões e o bombeia por todo o corpo a fim de fornecer oxigênio e nutrientes para os tecidos do corpo. Os vasos que transportam sangue de/para todos os tecidos do corpo e de volta para o coração formam a circulação sistêmica O coração possui duas câmaras de recepção, o átrio direito e o á trio esquerdo (átrio = entrada), que recebem o sangue que retorna das circulações s sistêmica e pulmonar.
Fonte: https://www.google.com/uanatomia-papel-e-caneta.com%2Fsistema-cardiovasculAR
Os nervos espinais, também conhecidos como nervos espinhais, fazem parte do sistema nervoso periférico (SNP). É através dessas estruturas que o sistema nervoso central (SNC) recebe informações sensitivas vindas da periferia do corpo e envia de volta informações motoras para essas mesmas regiões. Os nervos espinais são formados por fibras motoras, sensitivas e autonômicas. Existem 31 pares de nervos espinais que emergem da medula espinal.
	Origens
	Raízes ventral (anterior) e dorsal (posterior)
	Divisões regionais (segmentação)
	8 pares de nervos cervicais
12 pares de nervos torácicos
5 pares de nervos lombares
5 pares de nervos sacrais
1 par de nervo coccígeo
	Funções
	Receber informação sensitiva da periferia e enviá-la ao SNC
Receber informação motora do SNC e enviá-la a periferia
	
	
Os nervos espinais se originam da medula espinal como filamentos nervosos, também conhecidos como radículas nervosas. Essas radículas possuem uma mistura de fibras sensitivas e motoras, e se unem para formar as raízes nervosas. Em cada segmento, as radículas que emergem do aspecto anterolateral da medula espinal convergem para formar a raiz ventral (anterior), enquanto as radículas que emergem do aspecto posterolateral da medula espinal convergem para formar a raiz dorsal (posterior). Por sua vez, as raízes ventral e dorsal se unem para dar origem ao nervo espinal. Assim, cada nervo espinal é formado pela união de uma raiz ventral e uma raiz dorsal, que por sua vez são formadas por cerca de oito radículas nervosas, cada uma. As raízes ventrais contêm fibras nervosas eferentes, ou seja, fibras que levam estímulos do SNC para as estruturas periféricas. Os corpos celulares dos neurônios das raízes anteriores estão localizados na substância cinzenta da medula espinal. Existem 31 pares de nervos espinais, nomeados a partir das suas vértebras correspondentes. A maior parte deles deixa o canal vertebral através do forame intervertebral situado abaixo da sua vértebra correspondente. Portanto, existem 12 pares de nervos espinais torácicos, 5 pares de nervos espinais lombares, 5 pares de nervos espinais sacrais e um par de nervos coccígeos. Os nervos espinais cervicais, entretanto, não seguem esse padrão. Os nervos espinais C1-C7 emergem do canal vertebral acima da sua vértebra correspondente, com um oitavo par de nervos espinais emergindo abaixo da vértebra C7, o que significa que existe um total de 8 pares de nervos espinais cervicais, apesar de existem apenas 7 vértebras cervicais.
	Segmentação dos nervos espinais
	Cervicais
	8
	Torácicos
	12
	Lombares
	5
	Sacrais
	5
	Coccígeos
	1
	Total
	31
Reflexos espinais
Um reflexo é uma resposta involuntária que ocorre de maneira subconsciente em resposta a um estímulo sensitivo. As vias reflexas são formadas por neurônios aferentes, que levam a informação sensitiva para receptores no SNC, e por neurônios eferentes, que trazem o estímulo motor de volta a um músculo ou glândula efetores. Interneurônios também estão presentes entre os neurônios aferente e eferente, na maioria dos reflexos, exceto nos mais simples.
Reflexo de estiramento
Quando um músculo é esticado ou “estirado” ele responde se contraindo. O reflexo de estiramento é um dos reflexos mais simples e é conhecido como um arco reflexo monossináptico, uma vez que não existe um interneurônio entre os neurônios aferente e eferente. Os sinais aferente e eferente são conduzidos por um único nervo espinal.
Ventrículos do encéfalo
Os ventrículos laterais são duas cavidades em formato de “C”, uma em cada hemisfério cerebral. Podemos observar o ventrículo lateral esquerdo mais detalhadamente nesta perspectiva lateral esquerda do encéfalo. Cada ventrículo lateral tem um corpo (parte central localizada na região do lobo parietal), um átrio (conectando o corpo com os cornos posterior e inferior) e três cornos, que se projetam para o interior dos lobos dos quais recebem seu nome: corno frontal (ou anterior), corno occipital (ou posterior) e corno temporal (ou inferior). O forame interventricular (ou forame de Monro) é um canal com a forma da letra Y que conecta os ventrículos laterais ao terceiro ventrículo. O terceiro ventrículo é uma estreita cavidade vertical do diencéfalo com algumas recessos: supra-óptico, infundibular, suprapineal e pineal. Ele é drenado pelo aqueduto cerebral (de Sylvius), que conduz o LCR para o quarto ventrículo. O quarto ventrículo é uma cavidade com formato de diamante localizada no tronco encefálico. Ele tem duas extensões laterais, os recessos laterais do quarto ventrículo, e um recesso mediano, a abertura mediana (não visualizada nessa perspectiva). Esse ventrículo é o mais inferior e se estende até o canal central da medula espinal. Os ventrículos do encéfalo são uma rede interconectada de cavidades preenchidas por líquido cefalorraquidiano (LCR), ou líquor, localizada no parênquima encefálico. O sistema ventricular consiste em dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo e o quarto ventrículo. Os plexos corióideos, localizados dentro dos ventrículos, produzem o LCR, que preenche os ventrículos e o espaço subaracnóideo. Esse líquido amortece o encéfalo e a medula espinal, protegendo-os de lesões, e também atua como um sistema para fornecer nutrientes e remover resíduos do encéfalo.
Fonte:https://www.googleanatomia-papel-e-caneta.comventriculos-e-circulacao
As meninges são um conjuntos de três estruturas membranosas que envolvem o encéfalo e a medula espinal, separando-os das estruturas ósseas circundantes. A camada mais externa é a dura-máter (também conhecida como paquimeninge), formada por uma dupla camada de tecido conjuntivo espesso, denso e irregular. A camada média é a aracnoide,cujo nome deriva de sua aparência similar a uma teia de aranha, enquanto a camada mais interna, a pia-máter, é fina e delicada. A aracnoide e a pia-máter também podem ser chamadas em conjunto de leptomeninges, devido à sua estrutura embriológica e celular comuns.
Essas camadas delimitam três espaços importantes: epidural (extradural), subdural e subaracnóideo. O espaço epidural se localiza entre os ossos do crânio e a camada externa (periosteal) da dura-máter, enquanto o espaço subdural encontra-se entre a camada interna (meníngea) da dura-máter e a aracnoide. Esses espaços são ambos virtuais, ou seja, em circunstâncias normais encontram-se fechados. O espaço subaracnóideo, localizado entre a aracnoide e a pia-máter, é um espaço cheio de líquido cefalorraquidiano (LCR), ou líquor, assim como artérias e veias cerebrais. Finalmente, separando a pia-máter da superfície do encéfalo, existe um espaço delgado conhecido como espaço subpial. Corte coronal de uma porção do crânio, meninges e córtex cerebral. A dura-máter do encéfalo é composta por duas camadas: a camada externa, ou periosteal (aderida firmemente à parte interna do crânio ou endocrânio), e a camada interna, ou meníngea. As duas camadas da dura-máter geralmente estão em contato íntimo uma com a outra, exceto nos locais onde se separam para formar os seios venosos durais, que estão representados nesta imagem pelo seio sagital superior. A aracnoide encontra-se profundamente à dura-máter, com suas pequenas protrusões, conhecidas como granulações aracnóideas, que perfuram a camada interna da dura-máter e se projetam no lúmen do seio sagital superior. A pia-máter é uma membrana delgada composta por uma única camada de células. Ao contrário da dura-máter e da aracnoide, a pia-máter segue todos os contornos (giros e sulcos) do córtex cerebral. Projeções delgadas de tecido conjuntivo, chamadas de trabéculas aracnóideas, se estendem da superfície interna da aracnoide, atravessam o espaço subaracnóideo e se inserem na superfície externa da pia-máter. O espaço subdural é um espaço virtual que pode ser aberto pela separação da aracnoide e da dura-máter como resultado de um trauma ou outro processo patológico; em um indivíduo saudável, essas duas meninges estão aderidas uma à outra e o espaço subdural encontra-se obliterado. O espaço subaracnóideo, entre a aracnoide e a pia-máter, é um espaço repleto de LCR. Vasos sanguíneos também passam por esses espaço, mas estão envoltos por uma camada de células epiteliais leptomeníngeas (não mostradas na imagem) e, portanto, não estão em contato direto com o LCR. Abaixo da pia-máter encontra-se o espaço subpial, um espaço delgado que separa a pia-máter da membrana glial limitante do córtex cerebral.
Fonte:https://www.kenhub.com/thumbor/
AULA 04
ROTEIRO 01
SISTEMA DIGESTÓRIO-CANAL ALIMENTAR 
Os órgãos digestórios acessórios são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os demais, nunca entram em contato direto com o alimento, mas produzem ou armazenam secreções que passam para o tubo digestivo e auxiliam a decomposição química do alimento. Em outras palavras, o sistema digestivo é um processo complexo e coordenado que envolve uma série de órgãos e enzimas para garantir a quebra e a absorção eficazes dos nutrientes essenciais para a saúde e o funcionamento do corpo.  Os órgãos do sistema digestório podem ser divididos em dois grupos:
· O canal alimentar, que é essencialmente um tubo muscular contínuo que faz contato direto com o alimento ingerido. Seus órgãos são a cavidade oral propriamente dita, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, o intestino grosso, o reto e o canal anal.
· Os órgãos digestórios acessórios, que não entram em contato direto com o alimento, mas estão envolvidos indiretamente com o processo de digestão. Esses órgãos são as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas.
O sistema digestivo inclui os seguintes órgãos:
1. Boca: Onde os alimentos são triturados e misturados com a saliva, preparando-os para a digestão.
2. Faringe: Onde os alimentos são levados da boca para o esôfago.
3. Esôfago: Um tubo muscular que leva os alimentos do faringe para o estômago.
4. Estômago: Um saco muscular onde os alimentos são misturados com o suco gástrico e triturados em uma mistura chamada quimo.
5. Intestino delgado: Onde a maior parte da digestão e absorção dos nutrientes ocorre.
6. Intestino grosso: Onde a água é reabsorvida e os resíduos são preparados para serem eliminados do corpo.
7. Fígado: Um órgão importante que produz bile, que ajuda na digestão de gorduras.
8. Pâncreas: Um órgão que produz enzimas digestivas e hormônios que regulam o metabolismo.
9. Reto: Onde os resíduos são armazenados antes de serem eliminados do corpo através da defeca.
As principais glândulas acessórias do sistema digestório incluem:
Glândulas salivares: Produzem saliva, que contém enzimas (como a amilase salivar) que começam a quebrar os carboidratos na boca. Isso facilita a digestão dos amidos.
Fígado: O fígado é uma glândula grande que produz a bile. A bile é armazenada na vesícula biliar e liberada no intestino delgado para ajudar na digestão de gorduras.
Vesícula biliar: Armazena a bile produzida pelo fígado e a libera no intestino delgado quando necessário para emulsificar as gorduras, tornando-as mais facilmente digeríveis pelas enzimas.
Pâncreas: O pâncreas é uma glândula que produz enzimas digestivas, como a tripsina e a lipase, que são liberadas no intestino delgado para ajudar a quebrar proteínas e gorduras. Além disso, o pâncreas produz insulina e glucagon, hormônios que regulam os níveis de glicose no sangue.
A digestão se inicia na boca com a mastigação - movimentos dos dentes e da língua. Esses movimentos trituram o alimento em partículas menores e umidificam-no, aumentando sua superfície de contato com a saliva e formando o bolo alimentar. Além desse processo, existe na saliva uma enzima chamada amilase salivar ou ptialina, que decompõe parte do amido, transformando-o em uma molécula mais simples e iniciando, assim, parte da digestão química na boca.
Fonte:https://content.querobolsa.com.br
O palato serve como um teto para a boca e um assoalho para a cavidade nasal. Ele é constituído de duas áreas, conhecidas como palato duro e palato mole.
Palato duro
O palato duro é a parte anterior do palato, que consiste das duas prateleiras palatinas da maxila, que se fundem na linha média, bem como dois processos palatinos dos ossos palatinos. Ele é coberto em seu aspecto superior por mucosa respiratória, e em seu aspecto inferior por mucosa oral, que recobre uma camada de periósteo e glândulas salivares secretoras mucosas. A rafe palatina cursa ao longo da linha média como um sulco, e representa a fusão embriológica das prateleiras palatinas, durante o desenvolvimento do palato.O palato duro contém cinco forames (buracos), que incluem o forame (buraco) incisivo, um par de forames (buracos) palatinos maiores e um par de forames (buracos) palatinos menores. O forame (buraco) incisivo contém os nervos nasopalatinos, e encontra-se diretamente posterior aos incisivos centrais. O forame (buraco) palatino maior, que está localizado logo medial ao terceiro molar, contém os nervos e vasos palatinos maiores. O forame (buraco) palatino menor contém os nervos e vasos palatinos menores, e encontra-se logo posterior ao forame palatino maior.
Palato mole
O palato mole encontra-se posteriormente ao palato duro, sendo conhecido por tal nome devido ao fato de não possuir esqueleto ósseo, tornando-se portanto móvel. Ele se prende ao palato duro por uma placa aponeurótica (aponevrótica), e possui uma placa muscular posterior constituída pelo músculo tensor do véu palatino. Uma projeção cônica da borda livre posterior que é suspensa na orofaringe é conhecida como úvula.
Os músculos da mastigação, também chamados de músculos mastigatórios, são um grupo muscularcomposto pelos músculos temporal, masseter, pterigóideo medial e pterigóideo lateral. O músculo temporal situa-se na fossa temporal, o músculo masseter localiza-se na região da bochecha, enquanto os músculos pterigóideos medial e lateral se encontram na fossa infratemporal.
Todos os músculos da mastigação fixam-se à mandíbula, e promovem a movimentação deste osso na articulação temporomandibular, auxiliando nas suas funções de mastigação e trituração. Esses movimentos incluem:
Protrusão (protração), que é o movimento da mandíbula para frente.
Retração, que puxa a mandíbula para trás.
Elevação, que é o movimento da mandíbula na direção superior, causando fechamento da boca.
Depressão, que é o movimento da mandíbula na direção inferior, causando abertura da boca.
Rotação, que permite movimento da mandíbula de um lado para o outro.
Todos os músculos da mastigação são inervados por fibras motoras do ramo mandibular do nervo trigêmeo (CN V3), enquanto a irrigação sanguínea deriva de ramos da artéria maxilar.
Fonte:https://www.auladeanatomia.com/upload/htmleditor/1faringelateral.jpg
"O estômago é um importante órgão do sistema digestório. Ele é responsável por atuar no processo de digestão e por armazenar alimentos. Esse órgão secreta enzimas e hormônios, sendo, portanto, uma estrutura que possui funções exócrinas e endócrinas. Podemos apontar quatro partes principais no estômago: cárdia, fundo, corpo e porção pilórica. Gastrite, refluxo e úlceras são condições que podem provocar dor no estômago."
"Regiões do estômago
O estômago pode ser dividido em quatro porções: cárdia, fundo, corpo e porção pilórica, também chamado de antro.
A cárdia representa a região onde o esôfago se conecta ao estômago. O fundo é uma porção superior do estômago que está deslocada para a esquerda. O corpo é a porção central do estômago e corresponde à maior parte do órgão. A porção pilórica, também conhecida como antro, é a porção terminal do estômago e caracteriza-se por ser ligeiramente estreitada antes da entrada do duodeno. É na porção pilórica que está localizado o piloro, que corresponde à transição entre o estômago e o duodeno. Nessa região de comunicação, há uma condensação de feixes musculares, que garantem a abertura e fechamento do óstio pilórico. Essa abertura e fechamento regula o trânsito de alimento, permitindo que apenas uma pequena porção de quimo seja liberado por vez. Em média, o conteúdo estomacal é esvaziado em 2 a 6 horas após realizada uma refeição. Às margens do estômago são denominadas de curvatura maior e curvatura menor. A curvatura maior localiza-se à esquerda, enquanto a menor localiza-se à direita."
O intestino delgado é um tubo longo presente no sistema digestório que apresenta aproximadamente seis metros de comprimento. Esse tubo pode ser dividido em três importantes regiões: duodeno, jejuno e íleo.
Partes do intestino delgado
O intestino delgado pode ser dividido em três regiões: Duodeno: Porção inicial do intestino, com cerca de 25 cm, e está ligada ao estômago. Jejuno: Porção intermediária do intestino e possui aproximadamente 2,5 m .Íleo: Porção maior e final do intestino e apresenta cerca de 3,5 m. O íleo esvazia-se no intestino grosso. A mucosa desse órgão e a submucosa formam pregas que garantem uma maior superfície de contato, o que possibilita uma maior absorção. Essas pregas são mais desenvolvidas no jejuno, mas podem ser observadas em todo o órgão. Na mucosa também há projeções do epitélio e da lâmina própria chamadas de vilosidades. O epitélio é formado, principalmente, por células absortivas e caliciformes. Essas últimas produzem muco que protege e lubrifica o intestino. Já as células absortivas possuem membrana plasmática que se projeta formando microvilosidades .As pregas, as vilosidades e as microvilosidades são essenciais para a eficiência do processo de digestão por aumentar a superfície de revestimento do intestino. As três juntas podem conseguir um aumento de até 600 vezes na superfície do órgão."
AULA 05
ROTEIRO 01
SISTEMA DIGESTÓRIO - ORGÃOS ANEXOS 
LINGUA 
A língua é um órgão muscular pertencente ao sistema digestivo localizado na cavidade oral dos seres humanos e de muitos outros animais vertebrados. A língua desempenha um papel importante na articulação das palavras durante a fala, pois permite a modulação do fluxo de ar para produzir diferentes sons da fala. A língua também é responsável por enviar informações sensoriais ao cérebro, ajudando na percepção de sabores e na detecção de texturas dos alimentos. É um órgão altamente flexível e adaptável, capaz de uma ampla gama de movimentos. A língua, parte do aparelho digestório, desempenha funções essenciais relacionadas à deglutição, paladar e fala, sendo um órgão muscular revestido por mucosa. Funções Primárias
Mastigação: Uma das funções primárias da língua é auxiliar na mastigação dos alimentos. Ela ajuda a mover o alimento na boca e a misturá-lo com a saliva para facilitar a quebra dos alimentos em pedaços menores, tornando-os mais fáceis de engolir e digerir.
Deglutição: A língua desempenha um papel essencial na deglutição, o processo de engolir alimentos e líquidos. Ela empurra o bolo alimentar da boca para a garganta, iniciando o processo de transporte do alimento pelo sistema digestivo.
Articulação da Fala: A língua é crucial para a articulação da fala. Ela se move e toca várias partes da boca, como o céu da boca, os dentes e os lábios, para produzir os sons da fala. Diferentes posições e movimentos da língua são responsáveis pela formação dos diferentes sons da linguagem.
Funções Sensoriais
O paladar é um dos cinco sentidos do corpo humano. É por conta dele que o ser humano é capaz de sentir sabores dos alimentos.A língua é o órgão responsável pelo paladar. Ela é repleta de pequenas elevações, as papilas linguais, que são ligadas a terminações nervosas e, por isso, são muito eficazes na percepção de sabores.
Essas terminações nervosas captam os estímulos de sabor de quatro diferentes sensações:
doce;
salgado;
azedo;
amargo.
Esses estímulos são enviados ao cérebro, e só lá serão compreendidos como sensações gustativas. Apesar de a língua só captar quatro sabores primários, a combinação deles trará centenas de novos sabores ao paladar. Todas as papilas são capazes de perceber os cinco sabores primários, porém a sensibilidade delas para algum sabor específico varia de acordo com a região da língua em que a papila está localizada.
 
 As papilas do fundo da língua são mais sensíveis a sabores amargos, já a região das laterais é onde se localizam as papilas com maior sensibilidade ao azedo. Mais ao fundo está a região com papilas sensíveis ao salgado, enquanto que na ponta da língua estão localizadas as papilas mais sensíveis ao doce e, no meio da língua, ao umami. Existem, ainda, algumas substâncias que são incapazes de provocar reações nas papilas linguais. A água, por exemplo, é uma delas. Essas substâncias são denominadas insípidas.
Importância na Comunicação
A língua desempenha um papel fundamental na comunicação verbal. Ela é responsável por articular os sons da fala, permitindo-nos pronunciar palavras e frases de maneira compreensível. Diferentes movimentos da língua contribuem para a formação dos sons das letras e das palavras em diferentes idiomas.
Músculos
Os músculos que ligam a língua ao crânio são chamadas de músculos extrínsecos, e os que fazem parte da língua chamam-se músculos intrínsecos.
Os músculos intrínsecos são divididos em quatro pares responsáveis pelo movimento e pelas mudanças no formato da língua durante a mastigação e a deglutição. Os pares de músculos intrínsecos são o longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso e vertical.
O ser humano apresenta 3 glândulas salivares maiores - Parótida, sublingual e submandibular - e muitas glândulas menores distribuidas por toda a mucosa oral (exceto gengiva e porção anterior do palato duro). Elas compõem um grupo glandular exócrino, cujos ductos conduzem o conteúdo produzido no parênquima glandular para dentro da cavidade oral,onde ocorre a confluência desses líquidos que juntos e somados a outros componentes presentes na boca formam a saliva.
Cada glândula salivar é composta de elementos parênquimatosos revestidos e suportados por um estroma conjuntivo, sendo que as estruturas do parênquima derivam do ectoderma, pois se formam a partir do epitélio oral primitivo. O conjuntivo de suporte, por sua vez, além de envolver todo o parênquima glandular, envia septos conjuntivos que dividem grupos de unidades secretoras e ductos em lobos e lóbulos. É através do estroma que os vasos sangüíneos veiculam para nutrir todo o parênquima glandular, assim como os vasos linfáticos e nervos.
A unidade funcional das glândulas salivares é denominada adenômero. Um adenômero é composto pelas unidades secretoras terminais (ácinos serosos e túbulos mucosos) que se abrem em ductos, primeiramente intercalares, depois estriados e, por fim, excretores. Eles vão se reunindo com outros mais calibrosos até desembocarem na cavidade oral. Cada um dos três tipos de ductos existentes apresenta uma conformação estrutural específica que os distingue: 
-Ductos intercalares: Em secções transversais apresentam-se menores que as porções secretoras e são revestidos por epitélio cúbico simples.
-Ductos estriados: Em secção transversal são do mesmo tamanho ou maiores que as porções secretoras e possuem um epitélio cilíndrico simples que os reveste internamente. O citoplasma destas células é intensamente acidófilo, contrastando com seus núcleos que são basófilos.
-Ductos excretores: Freqüentemente situado no estroma interlobular, acompanhado por vasos sangüíneos calibrosos. Constitui-se por um epitélio cilíndrico pseudoestratificado que delimita um amplo lúmen excretor.
A arcada dentária é composta por basicamente 5 tipos de dentes, que possuem formas diferentes para cumprir funções específicas. São eles: os dentes incisivos, caninos, pré-molares, molares e os sisos, também chamados de terceiros molares. 
· Incisivos – Ao total, temos 8 dentes incisivos, sendo 4 na linha superior e 4 na linha inferior. Também chamados de dentes anteriores, eles possuem uma aparência plana com bordas finas. Eles estão posicionados bem no meio da boca e possuem a função principal de cortar e triturar os alimentos, por isso costumam ser os mais afiados. 
· Caninos – Os caninos são apenas 4, sendo 2 em cima e 2 em baixo. Localizados bem ao lado dos incisivos, costumam ser mais pontiagudos e mais longos que os outros dentes. Muito similares às presas dos lobos, são comumente utilizados para rasgar os alimentos.
· Pré-molares – Bem ao lado dos caninos, encontramos os dentes pré-molares ou bicúspides, sendo 4 na parte inferior e 4 na parte superior da arcada. Com a função de triturar os alimentos, eles costumam ser mais largos que os dentes incisivos e caninos, com duas cristas e o topo achatado. Diferente dos demais dentes, os pré-molares não existem na dentição de leite das crianças. 
· Molares – Ao total, também são 8 molares, encontrados no fundo da boca e distribuídos igualmente entre as arcadas inferior e superior. São os maiores dentes da arcada e  possuem cristas múltiplas e uma superfície de mordida mais plana, que ajuda na função de triturar e mastigar os alimentos.
· Sisos – A princípio, os dentes do siso são 4, porém muitas pessoas podem não ter um ou mais dos dentes chamados de terceiros molares. Eles são os últimos a nascer, entre os 17 e 21 anos de idade. É muito comum que os sisos precisem ser extraídos, por causarem dores na erupção e/ou o desalinhamento dos demais dentes na arcada. 
FÍGADO
 O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa víscera abdominal. Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 de seu volume estão à direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. Pesa cerca de 1.500g e responde por aproximadamente 1/40 do peso do corpo adulto.
 O fígado apresenta duas faces: diafragmática e visceral. A face diafragmática (Antero superior) é convexa e lisa relacionando-se com a cúpula diafragmática. A face visceral (póstero inferior) é irregularmente côncava pela presença de impressões viscerais.
 O fígado é dividido em lobos. A face diafragmática apresenta um lobo direito e um lobo esquerdo, sendo o direito pelo menos duas vezes maior que o esquerdo. A divisão dos lobos é estabelecida pelo ligamento falciforme. Na extremidade desse ligamento encontramos um cordão fibroso resultante da obliteração da veia umbilical, conhecido como ligamento redondo do fígado.
 A face visceral é subdividida em 4 lobos (direito, esquerdo, quadrado e caudado) pela presença de depressões em sua área central, que no conjunto se compõem formando um "H", com 2 ramos anteroposteriores e um transversal que os une. Embora o lobo direito seja considerado por muitos anatomistas como incluindo o lobo quadrado (inferior) e o lobo caudado (posterior) com base na morfologia interna, os lobos quadrado e caudado pertencem mais apropriadamente ao lobo esquerdo. ntre o lobo direito e o quadrado encontramos a vesícula biliar e entre o lobo direito e o caudado, há um sulco que aloja a veia cava inferior. Entre os lobos caudado e quadrado, há uma fenda transversal: a porta do fígado (pedículo hepático), por onde passam a artéria hepática, a veia porta, o ducto hepático comum, os nervos e os vasos linfáticos.
 Aparelho Excretor do Fígado - é formado pelo ducto hepático, vesícula biliar, ducto cístico e ducto colédoco. O fígado é um órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele - além da bile que é indispensával na digestão das gorduras - ele desempenha o importante papel de armazenador de glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e vitaminas.
 A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, para passar para o duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão e absorção.
PÂNCREAS
O pâncreas, parte exócrina, produz o suco pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos; a parte endócrina secreta glucagon e insulina, que entram no sangue. O pâncreas produz diariamente 1200 – 1500ml de suco pancreático.
O pâncreas é achatado no sentido anteroposterior, ele apresenta uma face anterior e outra posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é posterior ao estômago. O comprimento varia de 12,5 a 15 cm e seu peso, na mulher, é de 14,95g e, no homem, 16,08g. Divide-se em cabeça (aloja-se na curva do duodeno), colo, corpo (dividido em três partes: anterior, posterior e inferior) e cauda. Ducto Pancreático - O ducto pancreático principal começa na cauda do pâncreas e corre para sua cabeça, onde se curva inferiormente e está intimamente relacionada com o ducto colédoco. O ducto pancreático se une ao ducto colédoco (fígado e vesícula biliar) e entra no duodeno como um ducto comum chamado ampola hepatopancreática.
AULA 06 
ROTEIRO 01
SISTEMA URINARIO 
FONTE:https://www.google.sistema-urinario
O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, potássio, bicarbonato, etc.
Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores - que produzem a urina - e órgãos excretores - que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo. Os órgãos urinários compreendem os rins (2), que produzem a urina, os ureteres (2), que transportam a urina para a bexiga (1), onde fica retida por algum tempo, e a uretra (1), através da qual é expelida do corpo.
Além dos rins, as estruturas restantes do sistema urinário funcionam como um encanamento constituindo as vias do trato urinário. Essas estruturas – ureteres, bexiga e uretra – não modificam a urinaao longo do caminho, ao contrário, elas armazenam e conduzem a urina do rim para o meio externo.
RIM
Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda. Estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar. São descritos como órgãos retroperitoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidade abdominal.
Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo. Cada rim tem cerca de 11,25 cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de largura e um pouco mais que 2,5 cm de espessura. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170g; na mulher adulta, entre 115 a 155g. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado.
Na margem medial, côncava, de cada rim, encontra-se uma fenda vertical – o HILO RENAL – onde a artéria renal entra, e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve renal. O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do rim. O seio renal, que é ocupado pela pelve renal, cálices, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos e uma variável quantidade de gordura.
Cada rim apresenta duas faces, duas bordas e duas extremidades. FACES (2) - Anterior e Posterior. As duas são lisas, porém a anterior é mais abaulada e a posterior mais plana. BORDAS (2) - Medial (côncava) e Lateral (convexa). POLOS (2) - Superior (Glândula Suprarrenal) e Inferior (nível de L3).
URETERES
 São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de comprimento. A pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim.
 Descendo obliquamente e medialmente, o ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominado peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo.
URETRA
           A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. A uretra é diferente entre os dois sexos.
Uretra Masculina
          A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a prostática, a membranácea e a esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório.
Uretra Feminina
           É um canal membranoso, estreito, estendendo-se da bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 6 mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 2,5 cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas abrem-se na uretra. As maiores destas são as glândulas para-uretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio uretral.
BEXIGA
          A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal. É um órgão muscular oco, elástico, que nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero.
          Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área.
           A saída da bexiga urinária contém um músculo circular chamado esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente a esse músculo, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que é controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar. A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800 ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.
Anatomia Interna dos Rins
    Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: uma área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal e uma área marrom-avermelhada profunda, denominada medula renal. A medula consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamado papila renal, aponta para o hilo do rim. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são chamadas colunas renais.
    Juntos, o córtex e as pirâmides da medula renal constituem a parte funcional, ou parênquima do rim. No parênquima estão as unidades funcionais dos rins - os NÉFRONS. A urina, formada pelos néfrons, drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas renais das pirâmides.
    Os ductos drenam para estruturas chamadas cálices renais menor e maior. Cada rim tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. O cálice renal menor recebe urina dos ductos papilares de uma papila renal e a transporta até um cálice renal maior. Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade chamada pelve renal e depois para fora, pelo ureter, até a bexiga urinária. O hilo renal se expande em uma cavidade, no rim, chamada seio renal.
AULA 07 
ROTEIRO 01 
SISTEMA URINARIO 
O aparelho reprodutor masculino, como o próprio nome deixa implícito, é formado por uma série de órgãos e estruturas cuja principal função é fornecer meios para a fecundação.
Trata-se de um sistema organizado, que atua sob a coordenação sincrônica de diferentes estruturas (sejam elas internas ou externas) que juntas estão envolvidas na gametogênese e no comportamento sexual, essenciais para a reprodução humana.
De acordo com a localização anatômica, tais estruturas podem se dividir em:
· órgãos sexuais internos: incluem os testículos, epidídimos, ductos deferentes, glândulas seminais, ductos ejaculatórios (incluindo a uretra), próstata e glândulas bulbouretrais.
· órgãos sexuais externos: incluem o pênis, a porção distal da uretra e o escroto.
E de acordo com a função desempenhada, organizam-se em:
· órgão associado a gametogênese: testículos
· vias condutoras: epidídimos, ductos deferentes e uretra
· glândulas anexas: incluem as vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais
· órgãos de suporte: escroto
· órgão copulador: pênis
Testículos
Os testículos são conhecidos como as gônadas sexuais masculinas. Consiste em um par de glândulas reprodutivas, de formato ovoide, responsável por produzir os espermatozoides e hormônios masculinos, como a testosterona. São glândulas que ficam suspensas no escroto, seguras pelos funículos espermáticos. Geralmente o testículo esquerdo encontra-se em posição mais baixa do que o direito. Cada testículo, circundado parcialmente pelatúnica vaginal, consiste em um saco peritoneal fechado, remanescente da parte distal cega do processo vaginal embrionário.
Além disso, eles possuem uma face externa fibrosa e resistente, chamada de túnica albugínea, que se espessa em uma crista sobre a face interna posterior do testículo como o mediastino testicular
FONTE: Moore – Anatomia Orientada para a Clínica – 2018
Epidídimo
O epidídimo consiste em uma estrutura alongada localizada na face posterior do testículo, formado por minúsculas alças (ou ductos) extremamente compactados.
Os espermatozoides recentes sintetizados pelo testículo chegam ao epidídimo através dos ductos eferentes e desaguam na cabeça do epidídimo, de onde seguem curso lento e progressivo ductal em direção ao corpo e por fim a cauda.
Nesse trajeto, os espermatozoides armazenados e amadurecidos, são expelidos da cauda do epidídimo para o ducto deferente.
Ducto deferente
O ducto deferente, continuação do ducto do epidídimo, porção final em que há liberação dos espermatozoides maduros que estavam armazenados.
O ducto deferente tem paredes musculares relativamente espessas e um lúmen muito pequeno, o que confere a ele firmeza semelhante à de um cordão.
Ascende posteriormente ao testículo e medialmente ao epidídimo, sendo o principal componente do funículo espermático (junto com vasos e nervos). Penetra a parede abdominal anterior através do canal inguinal e cruza sobre os vasos ilíacos externos, ao adentrar a pelve.
Em seu trajeto, segue ao longo da parede lateral da pelve, onde se situa externamente ao peritônio parietal e termina dilatando-se na ampola do ducto deferente, antes de se unir ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório.
Glândulas seminais
O ser humano possui um par de glândulas seminais. São estruturas alongadas (tem cerca de 5 cm de comprimento, algumas vezes bem mais curta) situada entre o fundo da bexiga e o reto. Encontram-se em posição oblíqua superiormente à próstata e não armazenam espermatozoides.
São responsáveis por secretar um líquido alcalino espesso com frutose (futura fonte de energia para os espermatozoides) e um agente coagulante que se mistura aos espermatozoides no seu trajeto para os ductos ejaculatórios e a uretra.
Seu ducto une-se ao ducto deferente para formar o ducto ejaculatório.
Ductos ejaculatórios
Ducto curto (aproximadamente 2,5cm), de paredes delgadas que se origina no colo da bexiga e atravessa a parte posterior da próstata. Embora atravessem a porção glandular da próstata, seguem sem contato com a secreção produzida nesta glândula, mantendo o líquido seminal inalterado em todo percurso até seu término, na porção prostática da uretra.
Próstata
A próstata tem aproximadamente 3 cm de comprimento e é a maior glândula acessória do sistema genital masculino. Apresenta consistência firme, do tamanho de uma noz e circunda a parte prostática da uretra.
Sua porção glandular representa cerca de dois terços do órgão, sendo o outro terço de característica fibromuscular. Firmemente revestida por uma cápsula fibrosa, densa e neurovascular, que incorpora os plexos prostáticos de veias e nervos. Tudo isso, circundado pela fáscia visceral da pelve, que forma uma bainha prostática fibrosa.
A próstata divide-se em lobos direito e esquerdo, separados anteriormente pelo istmo e posteriormente por um sulco longitudinal central e pouco profundo. Além disso, possui cerca de 30 ductos que se abrem nos seios prostáticos, na parte prostática da uretra.
O líquido prostático é fino e leitoso, representa aproximadamente 20% do volume do sêmen (uma mistura de secreções produzidas pelos testículos, glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais que constitui o veículo no qual os espermatozoides são transportados)  e participa intrinsecamente da ativação dos espermatozoides.
Pênis
Consiste no órgão masculino responsável pela cópula. É atravessado pela uretra e fornece via de saída comum para a urina e para o sêmen.
É formado por três corpos cilíndricos de tecido erétil: dois corpos cavernosos (dorsalmente) e um corpo esponjoso (ventral mente).
Saiba mais sobre a anatomia do pênis (intersecção com o resumo já produzido)
FONTE: Moore – Anatomia Orientada para a Clínica – 2018
Escroto
Consiste em um saco fibromuscular, revestido por tecido cutâneo fino que reveste e protege os testículos e as estruturas a ele associadas. Localiza-se posteroinferiormente ao pênis e abaixo da sínfise púbica.
Mantém uma rafe mediana que remonta a formação embrionária bilateral, sendo contínua com a rafe do pênis e a rafe do períneo.
AULA 08 
ROTEIRO 01
SISTEMA GENITAL FEMININO 
 Sistema Genital Feminino
 
Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozoides, oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento do novo ser. Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e outro de órgãos externos. Os órgãos internos estão no interior da pelve e consistem dos ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Os órgãos externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. Compreendem o monte púbico, os lábios maiores e menores do pudendo, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares maiores. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino.
             
OVÁRIOS
O ovário é um órgão par comparável a uma amêndoa com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura. Ele está situado por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina, sendo que seu grande eixo se coloca paralelamente a esta. Em virtude do 1/3 distal da tuba uterina normalmente estar voltada para baixo, o ovário toma uma posição vertical, com uma extremidade dirigida para cima e outra para baixo.
Comparada a amêndoa, uma borda seria anterior e outra posterior, o que condiciona para que uma face seja lateral e outra medial. A borda medial prende-se a uma expansão do ligamento largo do útero que recebe o nome de mesovário, e por isso é denominada de borda mesovárica, enquanto a borda posterior é conhecida por borda livre.
A borda mesóvarica representa o hilo do ovário porquanto é por ele que entram e saem os vasos ováricos. A extremidade inferior é chamada extremidade tubal e a superior extremidade uterina. O ovário está preso ao útero e à cavidade pélvica por meio de ligamentos. O segmento do cabo que liga à parede pélvica é denominado ligamento suspensor do ovário e a porção do cabo que vai até o útero é o ligamento próprio do ovário.
                   
O ligamento suspensor do ovário estende-se da fáscia do músculo psoas maior à extremidade tubal do ovário, enquanto o ligamento próprio do ovário vai de sua extremidade uterina à borda lateral do útero, logo abaixo da implantação da base da tuba uterina. É percorrendo o ligamento suspensor do ovário que a artéria e a veia ovárica irrigam esse órgão. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
TUBAS UTERINAS
Tuba uterina é um tubo par que se implanta de cada lado no respectivo ângulo látero-superior do útero, e se projeta lateralmente, representando os ramos horizontais do tubo. Esse tubo é irregular quanto ao calibre, apresentando aproximadamente 10cm de comprimento. Ele vai se dilatando à medida que se afasta do útero, abrindo-se distal mente por um verdadeiro funil de borda franjada.
A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no sentido médio-lateral são: parte uterina, istmo, ampola e infundíbulo. A parte uterina é a porção intramural, isto é, constitui o segmento do tubo que se situa na parede do útero. No início desta porção da tuba, encontramos um orifício denominado óstio uterino da tuba, que estabelece sua comunicação com a cavidade uterina.
A istmo é a porção menos calibrosa , situadajunto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue ao istmo. A ampola é considerada o local onde normalmente se processa a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. A porção mais distal da tuba é o infundíbulo, que pode ser comparado a um funil cuja boca apresenta um rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas. Essas franjas têm o nome de fímbrias da tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa, denominada fímbria ovárica.
O infundíbulo abre-se livremente na cavidade do peritônio por intermédio de um forame conhecido por óstio abdominal da tuba uterina. Comumente, o infundíbulo se ajusta sobre o ovário, e as fimbrias poderiam ser comparadas grosseiramente aos dedos de uma mão que segurasse por cima, uma laranja. Estruturalmente, a tuba uterina é constituída por quatro camadas concêntricas de tecidos que são, da periferia para a profundidade, a túnica serosa, tela subserosa, túnica muscular e túnica mucosa. A túnica muscular, representada por fibras musculares lisas, permite movimentos peristálticos à tuba, auxiliando a migração do óvulo em direção ao útero. A túnica mucosa é formada por células ciliadas e apresenta numerosas pregas paralelas longitudinais, denominadas pregas tubais. A tuba possui duas funções: transportar o óvulo do ovário ao útero e é o local onde ocorre a fecundação do óvulo pelo espermatozoide.
ÚTERO
O útero é um órgão oco, Ímpar e mediano, em forma de uma Pêra invertida, achatada no sentido anteroposterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da cavidade pélvica. O útero está situado entre a bexiga urinária, que está anteriormente, e o reto, posterior.
Na parte média, o útero apresenta um estrangulamento denominado istmo do útero. A parte superior ao istmo recebe o nome de corpo do útero e a inferior constitui a cérvix (colo). A extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação das tubas uterinas, tem o nome de fundo do útero. A cérvix uterina é subdividida em duas porções por um plano transversal que passa pela sua parte média, que são as porções supravaginal e vaginal.
Esse plano transversal é representado pela inserção do fórnix da vagina, em torno da parte media da cérvix. Com isso, a porção supravaginal do colo está dentro da cavidade peritoneal e é envolta pelo peritônio, formando um bloco comum, para cima, com o istmo, corpo e fundo do útero, enquanto a porção vaginal do colo representando um segmento cilíndrico arredondado para baixo, que faz saliência no interior da vagina, ocupando o centro do seu fórnix.
No centro da extremidade inferior da porção vaginal da cérvix do útero, há um orifício denominado óstio do útero. Sendo achatado no sentido ântero-posterior, o útero apresenta uma face anterior que é denominada face vesical e outra posterior que é a face intestinal. A face vesical é mais plana e a face intestinal e mais convexa. As uniões laterais das duas faces, constituem as bordas do útero. Na extremidade superior de cada borda implanta-se uma tuba uterina correspondente. Entre uma tuba e a outra se situa o fundo do útero, cuja margem superior denomina-se borda superior.
O útero, sendo um órgão oco, apresenta uma cavidade que é triangular de base superior, ao nível do corpo, e fusiforme no interior da cérvix, recebendo esta ultima parte de canal da cérvix. Nos ângulos superiores da cavidade do útero, situam-se os óstios uterinos das tubas uterina correspondentes. O óstio do útero, situa-se na porção vaginal da cérvix, estabelece a comunicação entre o interior do útero e o interior da vagina. As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia para a profundidade, são as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou miométrio e túnica mucosa ou endométrio.
O perimétrio é representado pelo peritoneu visceral que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do mesmo, os dois folhetos expandem-se lateralmente para constituir os ligamentos largos do útero. A tela subserosa é representada por uma fina camada de tecido conjuntivo quer se interpõem entre a túnica serosa e a túnica muscular. O miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem, da periferia para a profundidade, em 3 planos: longitudinal, plexiforme e circular.
O endométrio forra toda a cavidade uterina. Ao nível do corpo do útero, a mucosa se apresenta lisa, ao passo que na cérvix é muito pregueada, cujas pregas lembram as folhas de palma e por isso são chamadas de pregas espalmadas. O endométrio papel muito importante por ocasião da gravidez. O útero é mantido em sua posição por três ligamentos: ligamento largo do útero, ligamento redondo do útero e ligamento útero-sacral. Posições do útero: normalmente, o útero se apresenta em anteversoflexão; portanto, em anteversão e anteflexão.
 
             
                   
      
VAGINA
A vagina é um tubo músculo-membranáceo mediano, que superiormente insere-se no contorno da parte média da cérvix do útero e, inferiormente, atravessa o diafragma urogenital para se abrir no pudendo feminino, cujo orifício chama-se óstio da vagina. É o órgão copulador da mulher.
A vagina apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior, as quais permanecem coladas na maior parte de sua extensão, representando uma cavidade virtual. Superiormente, a vagina se comporta como um tubo cilíndrico para envolver a porção vaginal da cérvix uterina e, inferiormente, ela se achata de maneira transversal para coincidir com o pudendo feminino.
A cúpula da vagina é representada por um recesso que circunda a parte mais alta da porção vaginal da cérvix, recebendo a denominação de fórnix da vagina. Em virtude de o útero estar normalmente em anteroversão, a parte anterior da vagina é curta e a posterior mais longa, do que resulta que a região posterior do fórnix vai mais alto ou mais profunda. Na mulher virgem, o óstio da vagina é obturado parcialmente por um diafragma mucoso, denominado hímen.
 
Estruturalmente, a vagina é constituída por uma túnica fibrosa, que envolve uma túnica muscular (fibras musculares lisas) e, interiormente, é revestida por uma túnica mucosa. Toda superfície mucosa é pregueada transversalmente, pregas essas conhecidas por rugas vaginais.
Glândulas Vestibulares Maiores
São duas pequenas formações (0,5cm de diâmetro cada) situadas de um e de outro lado do orifício vaginal, em contato com a extremidade posterior de cada massa lateral do bulbo do vestíbulo. São arredondadas ou ovais e parcialmente sobrepostas posteriormente pelos bulbos do vestíbulo. Secretam uma substância rica em muco, que umedece e lubrifica o vestíbulo.
 
ÓRGÃOS EXTERNOS
O pudendo feminino (vulva) constitui a parte externa dos órgãos genitais femininos. Fundamentalmente, ele é representado por uma abertura fusiforme de grande eixo ânteroposterior, de bordas muito acidentadas, e situada no períneo, imediatamente posterior à sínfise da pube. Constituindo como que uma moldura para essa abertura fusiforme, encontramos duas bordas salientes e roliças que descrevem um semi-arco de cada lado, de convexidade lateral, de convexidade lateral e que recebem o nome lábios maiores do pudendo.
Os lábios maiores unem-se anteriormente, nas proximidades da sínfise da pube, formando um ângulo agudo que se denomina comissura anterior. O mesmo acontece posteriormente, no centro do períneo, constituindo a comissura posterior. Por diante da comissura anterior dos lábios maiores do pudendo feminino e em relação com a sínfise da pube, há um acúmulo de tecido adiposo na tela subcutânea, determinando uma saliência a esse nível, elevação essa denominada monte da pube.
A cútis do monte da pube apresenta grande quantidade de pelos, os quais tornam-se mais escassos na região dos lábios maiores do pudendo. A fenda ântero-posterior que é determinada pelos dois lábios maiores recebe o nome de rima do pudendo. O 1/3 anterior apresenta uma saliência triangular mediana de base posterior, chama-se glande do clitóris e o telhado cutâneoque recobre seria o prepúcio do clitóris.
O clitóris é uma miniatura do pênis masculino. Como este, é um órgão erétil. O clitóris é formado por um tecido esponjoso denominado corpo cavernoso, passível de se encher de sangue. O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos (direito e esquerdo) bastante longos, que se acolam medial e depois inferiormente aos ramos (direito e esquerdo) inferiores da pube, indo se unir ao nível do centro da sínfise da pube, constituindo o corpo do clitóris, o qual se dirige obliquamente para frente e para baixo, terminando numa dilatação que é a glande do clitóris.
Cada ramo do corpo cavernoso é envolto por um músculo isquiocavernoso. Como dissemos, a prega cutânea que envolve o corpo do clitóris denomina-se prepúcio do clitóris. Os 2/3 posteriores da área limitada pelos maiores são ocupados por uma outra formação fusiforme, porém menor. Limitando esta área fusiforme menor encontramos de cada lado, uma prega laminar, que em conjunto constituem os lábios menores do pudendo feminino.
Os lábios menores são paralelos aos maiores, coincidindo na comissura posterior, mas unindo-se anteriormente, ao nível da glande do clitóris. Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas extremidades. O espaço (fusiforme) compreendendo entre os lábios menores, recebe o nome de vestíbulo da vagina. Na profundidade da base de implantação dos lábios menores e portanto, de cada lado da parte mais alta do vestíbulo da vagina, encontramos uma outra formação esponjosa, denominada bulbo do vestíbulo.
Cada bulbo do vestíbulo (bulbo da vagina) é envolto pelo respectivo músculo bulbocacernoso. Imediatamente por trás da extremidade posterior de cada bulbo do vestíbulo encontramos uma glândula esférica de tamanho aproximado ao de um grão de ervilha, denominada glândula vestibular maior. Os ductos dessas glândulas (direita e esquerda), vão se abrir na base do lábio menor correspondente. Medianamente no vestíbulo da vagina, situam-se duas aberturas. Uma anterior, pequena, é óstio externo da uretra. A abertura mediana que se situa posteriormente, no vestíbulo da vagina, é o óstio da vagina.
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