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História da Filoso�a Moderna Aula 2: O humanismo e suas transformações Apresentação Nesta aula, estudaremos as especi�cidades do movimento humanista e seus principais expoentes. O humanismo foi um movimento que envolveu a arte e a Filoso�a, inserindo o ser humano no centro da re�exão �losó�ca. Uma época em que as antigas crenças e atitudes dominantes na Idade Média, fase anterior, foram abaladas em seus alicerces. Nesse período da História, o ser humano partiu em busca de descobertas. Avaliaremos as transformações provocadas por acontecimentos históricos, como a Reforma Protestante, a Revolução Cientí�ca e o movimento do ceticismo, e suas implicações na Filoso�a moderna. Objetivo Analisar as especi�cidades do movimento humanista; Identi�car as questões �losó�cas que envolveram a Reforma Protestante, a Revolução Cientí�ca e o Ceticismo. Humanismo: o reconhecimento do valor do homem O que signi�ca humanismo? Segundo Abbagnano (1982), o termo foi usado em dois sentidos distintos: Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online 1 Para indicar o movimento literário e �losó�co italiano da segunda metade do século XIV, dando origem à cultura moderna. 2 Para designar qualquer movimento �losó�co fundamentado no ser humano. Primeiro sentido O primeiro é o sentido histórico do termo e que marca uma característica central da fase denominada de Renascimento em que o ser humano assume um status importante na natureza. Durante a fase medieval, o ser humano era identi�cado como mera criatura destinada a sofrer no mundo por sua própria culpa, não era considerado senhor de seu destino, muito menos identi�cado como um ser portador de dignidade intrínseca, como mencionamos hoje, na expressão dignidade da pessoa humana. O papado e o senhor feudal exerciam um poder de forma irrestrita e o ser humano comum, medieval, vivia uma vida dura, sem autonomia, sem direitos, apenas com deveres. Na fase do Renascimento, ocorreu um retorno à grecidade e o ser humano gradativamente passou a ser pensado de modo diferente, começou a ser considerado, pelos �lósofos, um ser de razão, livre e igual. De acordo com ABBAGNANO, 1982, p.493: "O Renascimento é o reconhecimento do valor do homem em sua totalidade, e a tentativa de compreendê-lo em seu mundo, que é o da natureza e o da história." De acordo com ABBAGNANO, 1982, p.493: "O Renascimento é o reconhecimento do valor do homem em sua totalidade, e a tentativa de compreendê-lo em seu mundo, que é o da natureza e o da história." O Renascimento representou um momento histórico em que ocorreu a “revivescência das origens, um retorno aos princípios” (REALE; ANTISERI, 1990, p. 28). Construiu-se lentamente um novo plano de realidade e uma nova consciência dessa realidade. Características fundamentais desse período: A valorização do ser humano e sua liberdade, do estudo da ética, da medicina em face da metafísica. O reconhecimento do ser humano como um ser no tempo, na temporalidade e um resgate do passado para se compreender o presente. O reconhecimento da educação, do que os gregos chamaram de Paideia na formação do ser humano — o conhecimento humanístico. 1 O reconhecimento do ser humano como um ser natural que demonstra a importância do conhecimento da natureza. https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0124/aula2.html?brand=estacio https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0124/aula2.html?brand=estacio Segundo sentido O segundo sentido destacado por Abbagnano (1982) é aquele que está baseado no pensamento do so�sta Protágoras, com seu famoso fragmento “o homem é a medida de todas as coisas, das que são enquanto são e das que não são enquanto não são.” (apud JAEGER, 1989, p. 427). De acordo com Marcondes (1997), essa ideia de Protágoras in�uenciou o pensamento de Schiller, em uma visão crítica de Heidegger como o caminho que subordina o ser ao homem e, também, em Sartre com seu existencialismo. Podemos a�rmar que o movimento do Renascimento foi aquele que valorizou a cultura clássica e a herança greco-romana, afastando seu olhar dos valores medievais da Escolástica. O humanismo foi, portanto, um movimento artístico e cultural voltado para o ser humano, o homem comum do cotidiano, identi�cado na cidade de Florença do século XV e que passou a �gurar na arte que, até então, apenas retratava santos, imagens sacras, reis e a nobreza. Grandes Humanistas Arte Segundo Marcondes (1997), a obra mais famosa de Leonardo da Vinci, a Mona Lisa (La Gioconda), e A Escola de Atenas, pintada em 1510, no Vaticano, por Rafael Sanzio para o papa Júlio II, o papa guerreiro, são bons exemplos de uma nova arte que passou a valorizar pessoas comuns e a cultura grega, retratando os mais importantes �lósofos da Grécia antiga. La Gioconda, Leonardo da Vinci, 1503-6, Museu do Louvre A pintura de Rafael que retrata a Escola de Atenas é uma das mais belas sobre os �lósofos gregos, retratados em diferentes teorias e que marcou uma síntese do pensamento renascentista que propôs um retorno ao mundo clássico. Scuola di Atene, Rafael Sanzio, pintado em 1510-11, Vaticano Segundo Reali e Antiseri (1990), no quadro, temos duas �guras centrais: Platão, de barba branca apontado para cima, para o mundo das ideias e, ao seu lado, Aristóteles, segurando a Ética Nicômaco e pontando para baixo, para o mundo material. O grupo que �ca à esquerda do quadro representa a tradição ór�ca-pitagórica. No lado oposto, no grupo de �lósofos da direita, os �lósofos da natureza e os cientistas. Esse movimento envolveu também a literatura e a Filoso�a, e podemos a�rmar que o poeta Francesco Petrarca (1304-1374), �orentino, foi o primeiro humanista que identi�cou a época medieval como Idade das trevas. Esse pensador retomou a leitura dos clássicos, a leitura de Cícero e rejeitou ideias metafísicas e teológicas do pensamento medieval. Petrarca foi o primeiro humanista e, segundo Reale e Antiseri (1990), teria se preocupado com a corrupção em seu tempo, procurando identi�car suas possíveis causas. Sua proposta foi buscar no próprio ser humano e nos estudos humanísticos uma saída: A sabedoria do autoconhecimento e o conhecimento das artes liberais. Clique nos botões para ver as informações. Dante Alighieri Dante Alighieri (1265-1321), cuja obra Divina Comédia inaugurou um estilo. De acordo com Macedo Jr. (2008), Alighieri foi considerado o maior poeta italiano. Na época, todos os escritos eram em latim, mas Dante escreveu na língua italiana e suas obras se tornaram a base para essa língua. Foi condenado ao exílio perpétuo em 1301. javascript:void(0); javascript:void(0); Nicolau de Cusa Nicolau de Cusa (1401-1464), teólogo e �lósofo, foi um dos pensadores de grande destaque nesta fase do Renascimento. Era alemão, mas italiano por formação. O seu pensamento foi marcado pelo neoplatonismo. Saiba mais A denominação Idade das trevas se deve a vários fatores que marcaram o período anterior ao Renascimento. Os historiadores observam que a vida intelectual �cou comprometida nesta fase, o analfabetismo era a regra. Foi uma fase rude em muitos aspectos, com fome, peste, raquitismo, ataques incessantes de tribos bárbaras e os mais tenebrosos atos de violência; violência cotidiana, camponeses trabalhavam à exaustão; a penalidade para vários delitos diferentes era a pena capital; geralmente as aldeias não tinham nomes, eram endógamas e o homem comum não fazia ideia sobre sua temporalidade, vivia apenas. O conhecimento �cava restrito ao ambiente das ordens religiosas. O universo pensado por Claudio Ptolomeu era o único conhecido. A Terra era concebida como absolutamente imóvel e centro do universo. Os cartógrafos dessa fase escreviam nos mapas: “Cuidado: dragões à espreita além deste ponto”. (MANCHESTER, 2004, p.57) No Renascimento, ocorreu a reinterpretação de vários textos de Platão e Aristóteles, obras que foram traduzidas para o latim diretamente do grego. Circularam obras e autores queo papado de certo modo tentou afastar e surgiu uma escola �losó�ca à moda da Academia de Platão, �nanciada por Cosme de Médici e dirigida por Marsílio Ficino (1433-1499). 2 https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0124/aula2.html?brand=estacio https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0124/aula2.html?brand=estacio Giovanni Pico della Mirandola (1463-1494) foi um pensador platônico que trouxe uma importante a�rmação da “dignidade do ser humano”. De acordo com Reale e Antiseri (1990, p.81), o autor levou a ideia da sabedoria do Oriente, que entendia o ser humano como um grande milagre, um grande valor. Giovanni Pico destacou o status ontológico do ser humano que o permitia transitar entre dois mundos, o mundo material e o mundo da inteligência. Neste caso, a grandeza e o milagre do ser humano é poder ser seu próprio senhor, seu próprio artí�ce. O movimento humanista representou o surgimento de uma nova forma de pensar em que o ser humano aparece como sui iuris, não obstante a permanência de algumas das ideias da escolástica medieval. Política Na política, a arte de governar a cidade, o humanismo nos oportunizou o pensamento de Erasmo de Rotterdam (1466-1533) e Thomas More (1478-1535), que promoveram a rejeição do pensamento escolástico em favor de uma virtude inspirada no estoicismo e epicurismo, escolas �losó�cas que se destacaram no período sistemático antigo. Segundo Marcondes (1997), a recuperação da virtude, típica das éticas dos antigos, foi uma base importante para o pensamento moderno. Erasmo de Rotterdam foi uma �gura interessante. De acordo com Manchester (2004), Erasmo era �lho de um padre e foi criado em monastérios. Católico ortodoxo, mais tarde atacou a estrutura católica em razão da corrupção e dos escândalos clericais. Mesmo sem ter essa intenção, seus livros tiveram grande sucesso e um dos mais difundidos foi Elogio à loucura, escrito por ocasião de sua estada na Inglaterra. Thomas More, também conhecido como Thomas Morus, foi discípulo de Erasmo, católico fervoroso, foi condenado à morte por não reconhecer o rei Henrique VIII como chefe da Igreja anglicana. Segundo Reale e Antiseri (1990, p.132), sua obra Utopia inaugurou um gênero literário que trazia a ideia de uma dimensão imaginária, daquilo que deveria ser, mas não era, a utopia. Esse termo em grego signi�ca “lugar que não existe”. O seu pensamento foi claramente inspirado em Platão, na obra República. Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um autor de destaque com seu escrito sobre política — O príncipe, publicado em 1513, em honra de Lorenzo de Médici. Segundo Marcondes (1997), a obra apresenta uma análise do poder como fato político e traz uma importante história de seu tempo, com �nalidade pragmática de manutenção do poder, desvinculada de aspectos morais ou virtudes morais. "Em sua ilha de Utopia, os cidadãos eram iguais entre si de forma equilibrada, pací�co, com prazeres saudáveis, com trabalho edi�cante com horas de lazer, sufocando toda a avidez por dinheiro e poder." - REALE; ANTISERI, 1990 A Reforma Protestante A Reforma Protestante foi fator relevante para o advento do pensamento moderno. Foi de�agrada pelo episódio em que Martinho Lutero (1483-1546), monge agostiniano, pregou suas 95 teses contra os teólogos e o Papa Leão X, às portas da Igreja em Wittenberg. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online "Muitas situações constrangedoras conduziram a esse episódio e, dentre eles, podemos destacar a transferência da sede do papado para Avignon, a in�uência dos reis franceses sobre os papas, o envolvimento da Igreja com questões políticas e a necessidade de manter exércitos e os territórios governados pelo papado." - MARCONDES, 1997 A venda de indulgências (misericórdia) e de favores representou uma fonte de recursos para manter a estrutura, bem como as construções e obras solicitadas pelos papas do Renascimento, grandiosas e igualmente custosas. Lutero �cou chocado com a corrupção. Naquela época, era comum e rotineiro usar a porta da igreja como um possível local de avisos. Os eruditos com novas doutrinas faziam assim, por isso ele a�xou nas portas da igreja suas ideias. "E o que ele queria? Queria mostrar que a venda de indulgências banalizava o pecado. Todavia, o que verdadeiramente incomodou o Papado foi a sua alegação de que a força papal não alcançaria os mortos, não tinha poderes para libertar as almas do purgatório em troca de dinheiro. E segundo relatam a venda de indulgência teria caído signi�cativamente na região. " - MANCHESTER, 2004 A Reforma foi, por conseguinte, um movimento importante para a Modernidade porque representou a defesa do individualismo e a liberdade em face da tutela religiosa. A Reforma havia colocado sob suspeita a mentalidade escolástica. Baseando-se no pensamento de Agostinho, e na valorização da consciência individual, segundo o qual o indivíduo teria condições de compreender a mensagem divina, sem intermediários, Lutero questionou a autoridade institucional da Igreja. Segundo Marcondes (1997), no aspecto �losó�co, o movimento de Lutero contribuiu para a defesa da liberdade individual e de consciência, ideias que serão importantes para Filoso�a Moderna, sobretudo, no pensamento de Descartes. A Revolução e o retorno ao Ceticismo A Revolução Cientí�ca, cujo marco foi a obra de Copérnico (1473-1543), sob o título Das revoluções dos orbes celestes, de 1543, com a defesa do sistema heliocêntrico, foi importante para o advento da Filoso�a Moderna. Por quê? Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Saiba mais O pensamento de Copérnico rompeu com o modelo geocêntrico elaborado no século II por Cláudio Ptolomeu baseado no tratado de Aristóteles. Ademais, o reingresso na Europa de textos gregos reinterpretados por pensadores árabes provocou um interesse pela ciências naturais e uso da matemática na explicação do cosmos. Sob o ponto de vista �losó�co, a Revolução Cientí�ca deslocou o pensamento da transcendência (céu) para imanência (terra), ou seja, o mundo passou a ser um lugar importante, e a experimentação, a veri�cação dos fenômenos, um método relevante. Sob o ponto de vista �losó�co, a Revolução Cientí�ca deslocou o pensamento da transcendência (céu) para imanência (terra), ou seja, o mundo passou a ser um lugar importante, e a experimentação, a veri�cação dos fenômenos, um método relevante. Saiba mais Leonardo da Vinci (1452-1519), além de grande pintor, foi também um inventor, desenhou máquinas, a anatomia do corpo humano, dentre outros elementos que podem evidenciar a atmosfera da época. O período denominado Revolução Cientí�ca marcou uma fase que se estende desde a publicação da obra Das revoluções dos orbes celestes, de Nicolau Copérnico, até a publicação da obra Princípios Matemáticos da Filoso�a Natural, de Isaac Newton. O retorno ao ceticismo antigo foi também fator relevante para o advento da Filoso�a Moderna. Com o Renascimento, ocorreu um retorno aos escritos antigos, sobretudo os escritos céticos que os medievais haviam ignorado. "Entre os pensadores antigos, nesse retorno aos clássicos, destacam-se Cícero, Diógenes Laércio e Sexto Empírico. Este último foi considerado um importante expoente do ceticismo antigo in�uenciando mais tarde o pensamento de Montaigne, Hume e Kant." - MARCONDES, 1997 A crise que se vivenciava nessa fase de transição marcada por descon�anças de um conhecimento que já não se sustentava, rupturas e con�itos, fortalecia ideias céticas. Que ideias eram essas? Os céticos no mundo antigo questionavam os limites para o conhecimento humano. Quais seriam os limites humanos para o conhecimento? Michel Montaigne (1533-1595), representante desse ceticismo, escreveu a obra Ensaios (Essais) inaugurando o ensaio como um gênero literário, contendo pensamento e digressões de um humanismo individualista, in�uenciado pelo ceticismo antigo, estoicismo e epicurismo. Em sua obra, apresentouos princípios do ceticismo antigo e fortaleceu as bases do ceticismo nos séculos XVI e XVII com um olhar mais direcionado à ética. Assim, defendeu a tolerância religiosa numa fase em que a Europa se dividia entre católicos e protestantes. Por isso, o ceticismo pode ser considerado como inicio de uma visão subjetivista e individualista evidenciadas nas obras de pensadores do século XVII. Últimas palavras O humanismo colocou o ser humano como sui iuris, seu próprio senhor, centro das preocupações humanas da vida citadina. A Reforma valorizou o individualismo e o pensamento crítico. A Revolução Cientí�ca colocou o Sol no centro do sistema e a Terra girando ao seu redor, em uma subversão de todos os valores de uma antiga ciência contemplativa. Então, quem é esse novo ser que passa a ocupar o centro do mundo, quais os limites de seu conhecimento e como é possível melhorar a sua vida — são questões que passam a fazer parte da re�exão �losó�ca e cientí�ca dos pensadores modernos. Atividade 1) Leia o texto 10 coisas que você precisa saber sobre o Humanismo e responda: Quais os elementos caracterizadores do humanismo? 2) Leia o texto O homem é a medida de todas as coisas, Protágoras e responda: Por que a frase desse �lósofo está relacionada com o humanismo renascentista? 3) O movimento literário e �losó�co da segunda metade do século XIV que deu origem à cultura moderna e, também, ao movimento �losó�co fundamentado no ser humano foi denominado de: a) Racionalismo b) Empirismo c) Ceticismo d) Humanismo e) Criticismo 4) O Renascimento foi considerado o momento em que as antigas crenças e atitudes dominantes na Idade Média encontram- se abaladas, incitando a elaboração de um novos saber. O Renascimento representou um retorno à: a) Grecidade b) Matemática c) Ciência ptolomaica d) Escolástica e) Patrística javascript:void(0); javascript:void(0); 5) Os �lósofos analisam que a vida intelectual �cou comprometida durante o período entre a cultura antiga e moderna, o analfabetismo era a regra, a crença e o misticismo ocupavam as escolas. Esse período �cou conhecido como: a) Idade Média b) Antiguidade Clássica c) Moderno d) Arcaico e) Contemporâneo Notas Paideia 1 Paideia signi�ca educação do jovem grego. Leia o livro Paideia — A formação do homem grego, de Werner Jaeger, editora Martins Fontes, 1989. Cosme de Médici 2 A família Médici foi uma família poderosa da cidade de Florença durante o Renascimento. Foram banqueiros, políticos, clérigos e nobres. O Papa Leão X era Giovani de Médici (1475-1521), �lho de Lourenço de Médici. Referências ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filoso�a. São Paulo: Mestre Jou, 1982. ANDERY, Maria Amália et al. Para compreender a ciência. Rio de Janeiro: Garamond, 2007. CHATELET, François. História da Filoso�a: ideias, doutrinas. Rio de janeiro: Zahar, 1982. FOLSCHEID, Dominique; WUNENBURGER, Jean-Jacques. Metodologia �losó�ca. São Paulo: Martins Fontes, 2006. JAEGER, W. Paideia. A formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1989. MACEDO Jr., Ronaldo Porto (Coord.). Curso de Filoso�a política. Do nascimento da Filoso�a a Kant. São Paulo: Atlas, 2008. MANCHESTER, William. O fogo sobre a terra. A mentalidade medieval e o Renascimento. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filoso�a. Do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990. Próxima aula A doutrina do racionalismo; Elementos caracterizadores na investigação sobre o conhecimento verdadeiro. Explore mais Assista aos �lmes que trazem a atmosfera do humanismo e do racionalismo. ELIZABETH, A Era de Ouro. Dir.: Shekhar Kapur. Reino Unido, França, Alemanha, Estados Unidos, 2007. 114 min. GERMINAL. Dir.: Claude Berri. França, Bélgica, Itália, 1993. 160 min. O HOMEM DA MÁSCARA de ferro. Dir.: Randall Wallace. França, Estados Unidos, 1998. 132 min. MARIA ANTONIETA. Dir.: Sophia Coppola. Estados Unidos, França, Japão, 2006. 123 min. TEMPOS MODERNOS. Dir.: Charles Chaplin. Estados Unidos,1936. 87 min. Leia o livro O Novo Iluminismo, de Steven Pinker, da Companhia das Letras, 2018.