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1 
 
 
 
 
 
 
Apostila de 
Enfermagem na 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Docente profº: Josélia Reis 
Aluno(a)...................................................................... 
 
2023.2 
2 
 
 
 
SISTEMA REPRODUTIVO 
 
 
O sistema reprodutor e genital engloba os órgãos que produzem, transportam e armazenam as células 
germinativas, que são as responsáveis por dar origem aos gametas. 
E são os gametas que, ao se unirem, formam um novo indivíduo, que será abrigado em um órgão 
durante seu desenvolvimento. Esse órgão, chamado útero, faz com que o sistema reprodutor feminino seja 
considerado mais complexo que o masculino em razão da função de abrigar e propiciar o desenvolvimento de 
um novo indivíduo. 
 
Ovários, tubas uterinas, útero, vagina, hímen, pudendos grandes lábios e pequenos, clitóris e são as 
estruturas encontradas no sistema de reprodução feminino. Além disso, as mamas também são de grande 
importância na manutenção da vida. Os órgãos externos desse sistema permitem a entrada do esperma no 
organismo, além de protegerem os órgãos genitais internos contra micro-organismos infecciosos. 
 
 
. 
 
 
 
Os ovários são duas pequenas glândulas (aproximadamente 3 cm de comprimento, por 2 cm de largura 
e 1 cm de espessura), em forma de amêndoas. Localizados no abdome, à direita e à esquerda do útero, exercem 
duas funções. A primeira consiste na produção dos hormônios estrógeno e progesterona, que regem o 
desenvolvimento e o funcionamento dos demais órgãos genitais e que são responsáveis pelo desenvolvimento 
dos caracteres femininos secundários. A segunda função é a produção de óvulos. 
 
A atividade dos ovários é controlada pela hipófise, que, por sua vez, é influenciada pelo hipotálamo, 
estrutura do sistema nervoso central, próxima à hipófise e altamente especializada. 
 
 
 
 
3 
 
Os ovários são brancos na superfície e, depois da puberdade, apresentam minúsculas cicatrizes, cada 
uma delas correspondente a um óvulo liberado em cada ciclo menstrual. Como não são recobertos pelo 
peritônio – ao contrário dos outros órgãos abdominais -, os ovários libertam o óvulo diretamente na cavidade 
abdominal, de onde este migra para a trompa. A superfície do ovário é recoberta por tecido epitelial 
ovariano, numa única camada de células poliédricas. A seguir vem a camada albugínea (de albus, branco), 
que lhe confere a cor característica e, por baixo desse tecido, o córtex ovariano, em que são produzidos os 
óvulos. 
 
 
 
Tubas Uterinas ( trompas de falópio) 
 
As tubas uterinas, também chamadas ovidutos, são os canais que ligam cada ovário ao útero e através 
dos quais o óvulo caminha até lá. Têm, em média, cerca de 12 centímetros de comprimento; o diâmetro varia 
em suas diversas regiões. A porção medial de cada uma das trompas abre-se no interior do útero, razão 
por que é chamada de porção intramural. A extremidade lateral da trompa, chamada porção ampular, é 
dilatada e abre-se diretamente na cavidade abdominal, em forma de funil de bordas franjadas, como um lírio. 
 
 
Entre as extremidades da trompa localiza-se a porção ístmica. Toda a trompa é revestida pelo peritônio 
(membrana envolvente), exceto no trecho da porção intramural. Sob o peritônio, seguem-se 1 ou 2 mm de 
camada muscular, que exerce movimentos peristálticos semelhantes aos do intestino. São esses movimentos 
que empurram o óvulo, através da trompa, do ovário até o útero. 
 
Contribuem para isso os pequenos duos vibráteis de que são dotadas as células das pregas mucosas da 
trompa. E no interior da trompa, durante a migração para o útero, que o óvulo é fecundado por um dos 
espermatozoides que vão ao seu encontro. 
 
ÚTERO 
 
O útero é o órgão da gestação e do parto. Tem o formato de uma pêra, entortada em sua parte mais fina. Essa 
porção mais delgada é o colo do útero; a parte mais volumosa é o corpo. Colo e corpo são separados por uma 
cintura, o istmo. As dimensões do útero variam com a idade e as condições fisiológicas da mulher. 
 
VAGINA 
 
A vagina é órgão de copulação da mulher, é um canal muscular que se estende até o útero. Possibilita a 
eliminação do sangue menstrual para o exterior e forma parte do canal do parto. A constituição músculo- 
elástica das paredes lhe confere grande elasticidade 
e alguma contratilidade. As dimensões vaginais variam conforme a raça, estatura e compleição física. Tem, 
em média, de 7 a 10 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. 
 
VULVA E MAMAS 
 
A vulva é o conjunto de formações externas que protegem a vagina e o orifício urinário e que 
colaboram na copulação. São formadas pelos pudendos, clitóris, vestíbulo vaginal e orifício vaginal. Os 
grandes lábios são formações cutâneas, em que a forma e dimensão são determinadas pelo tecido gorduroso 
subcutâneo. 
 
Circundam os pequenos lábios e unem-se, anteriormente, para formar o monte de Vénus, 
elevação coberta de pêlos pubianos. Estreitam-se e encontram-se, atrás e abaixo, para formar o limite inferior 
da vulva. Por dentro dos grandes lábios estão os pequenos lábios, duas pregas cutâneas de reduzidas 
dimensões e coloração rosa. No ponto de encontro superior desses lábios, localiza-se um pequeno 
tubérculo arredondado e erétil, o clitóris. 
 
4 
 
O vestíbulo da vagina é a região delimitada pelas formações labiais. Tem forma de fenda alongada e 
seu ápice termina no clitóris. O orifício urinário (meato uretral) abre-se na parte anterior do vestíbulo, e o 
orifício vaginal, na parte posterior. De cada lado do orifício vaginal abrem-se os condutos das glândulas de 
Bartholin, que secretam um líquido claro e viscoso, lubrificante. 
 
Às paredes do orifício vaginal aderem os bordos de uma delgada prega de mucosa altamente 
vascularizada —o hímen, que, em geral, apresenta perfurações de diâmetro variável. As mamas, finalmente, 
são elevações peitorais, que abrigam as glândulas de onde provém o leite requerido pela amamentação. 
 
CICLO MENSTRUAL 
 
O ciclo menstrual geralmente dura cerca de 28 dias e é dividido em 3 fases, de acordo com as alterações 
hormonais que ocorrem no corpo da mulher durante o mês. A menstruação representa os anos férteis da vida 
da mulher, que se iniciam na adolescência e duram até a menopausa. 
É normal que a duração do ciclo varie entre 25 e 35 dias, mas ciclos com intervalos mais curtos ou mais longos 
do que estes podem representar problemas de saúde como ovários policísticos e, por isso, se isso acontecer é 
aconselhado consultar um ginecologista. 
 
 
 
 
 
Fases do ciclo menstrual normal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ciclo menstrual normal dura, em média, 28 dias, tendo início no primeiro dia de menstruação e 
terminando quando a menstruação do mês seguinte se inicia. Cada ciclo é dividido em 3 fases: 
 
1. Fase folicular 
 
Esta é a primeira fase do ciclo, que se inicia no primeiro dia da menstruação e, dura entre 5 a 12 dias. 
Nesta fase o cérebro aumenta a produção do hormônio folículo-estimulante (FSH), que leva os ovários a 
amadurecer seus óvulos. 
Com esse amadurecimento, o ovário começa também a liberar maiores quantidades de estrogênio, que é outro 
hormônio, responsável por tornar o revestimento do útero pronto para uma possível gravidez. 
 
2. Fase ovulatória 
 
Nesta fase, os níveis de estrogênio continuam aumentando e levam o corpo a produzir o hormônio 
luteinizante (LH), que é responsável por selecionar o óvulo mais maduro e fazê-lo sair do ovário, que é quando 
ocorre a ovulação, geralmente, por volta do dia 14 do ciclo. 
Depois de liberado, o óvulo viaja pelas trompas até chegar ao útero. Normalmente, o óvulo sobrevive por 24 
horas fora do ovário e, por isso, se entrar em contato com espermatozoides, pode ser fecundado. Uma vez que 
os espermatozoides podem durar até 5 dias dentro do corpo da mulher, é possível que se, a mulher tiver tido 
relações até 5 dias antes da ovulação, possa engravidar. 
 
 
5 
 
3. Fase lútea 
 
Esta fase acontece, em média, nosúltimos 12 dias do ciclo e, durante esses dias, o folículo, deixado 
pelo óvulo dentro do ovário, começa a produzir progesterona em maior quantidade, para continuar preparando 
o revestimento do útero para o caso de uma possível gravidez. Além disso, também existe um aumento na 
produção de estrogênio e, por isso, algumas mulheres podem apresentar sensibilidade nos seios, mudanças de 
humor e até inchaço. 
Quando a fecundação não acontece, o folículo vai encolhendo dentro do ovário e, por isso, os níveis 
de estrogênio e progesterona vão diminuindo até que o revestimento do útero seja eliminado, dando início à 
menstruação e ao próximo ciclo menstrual. 
 
Já se existir fecundação, o óvulo fica grudado nas paredes do útero e o corpo começa a produzir hCG, um 
hormônio que mantém o folículo produzindo estrogênio e progesterona em níveis elevados para manter o 
revestimento do útero até à formação da placenta. 
 
 
 
 
6 
 
Como calcular o período fértil – Tabelinha 
 
O período fértil pode ser calculado através da técnica da tabelinha, mas essa técnica só é confiável se 
o ciclo menstrual for regular. O período fértil inclui o dia da ovulação + 3 dias antes + 3 dias depois, lembrando 
que a ovulação ocorre na metade do ciclo. Quando o ciclo menstrual é irregular, é mais difícil saber o dia da 
ovulação e pode ser mais difícil engravidar, pois não se consegue calcular com exatidão o período fértil. 
 
Sinais que indicam período fértil 
 
Os sinais que indicam período fértil são corrimento transparente semelhante à clara do ovo, aumento 
da sensibilidade das mamas e leve dor na região do útero, semelhante a uma cólica leve e passageira. Além 
desses sinais, também é possível identificar a ovulação através do teste de farmácia de ovulação, como o 
Confirme e o Bioeasy. Veja como usar esses testes para saber se está no período fértil. 
 
O que deixa o ciclo menstrual irregular 
 
O ciclo menstrual irregular é aquele em que não se sabe quando a menstruação irá vir. As causas mais 
comuns de ciclo irregular são: 
 
 Início da vida fértil na adolescência, até 2 anos após a primeira menstruação; 
 Período pós-gravidez; 
 Pré-menopausa, devido às intensas alterações hormonais; 
 Distúrbios da alimentação que causam perda de peso em excesso, como anorexia nervosa; 
 Excesso de atividade física intensa, principalmente em mulheres atletas; 
 Hipertireoidismo; 
 Ovários policísticos; 
 Mudança de anticoncepcional; 
 Estresse ou distúrbios emocionais; 
 Presença de inflamação, pólipos ou tumores no aparelho reprodutor feminino. 
 
 
 
Fecundação e Nidação 
A fecundação humana é o nome que se dá quando um óvulo é fertilizado por um espermatozoide, 
durante o período fértil da mulher, dando início a uma gravidez. Também pode ser chamada de concepção e, 
geralmente, ocorre nas trompas de falópio. Depois de algumas horas, o zigoto, que é o óvulo fecundado, migra 
para o útero, aonde irá se desenvolver, sendo este último processo chamado de nidação. A palavra nidação 
significa 'ninho' e assim que o óvulo fecundado se acomoda no útero, acredita-se que ele encontrou o seu 
ninho. 
 
Como ocorre a fecundação 
 
A fecundação ocorre da seguinte forma: um óvulo é liberado de um dos ovários, aproximadamente, 14 
dias antes do primeiro dia do período menstrual iniciar e segue para uma das tubas uterinas. 
Se houver espermatozoides presentes, a fertilização ocorre e o óvulo fecundado é transportado até o útero. 
Já na ausência de espermatozoide, a fecundação não ocorre, ocorrendo então a menstruação. 
Em situações em que mais de um óvulo é liberado e fertilizado, ocorre uma gestação múltipla e, neste 
caso, os gêmeos são fraternos. Já os gêmeos idênticos são o resultado da separação de um único 
óvulo fecundado em duas células independentes. 
https://www.tuasaude.com/teste-de-ovulacao/
https://www.tuasaude.com/periodo-fertil/
7 
 
Diagnóstico de gravidez 
O diagnóstico de uma gravidez é feito habitualmente através de análises laboratoriais, tanto na urina 
como no sangue. Dados da história clínica e do exame físico, como atraso menstrual, enjoo, aumento do 
volume abdominal e história recente de relação sexual sem uso de um método contraceptivo ajudam na 
suspeita, mas sozinhos não são suficiente para estabelecer o diagnóstico, principalmente em uma gravidez de 
início recente. 
 
MÉTODOS CONFIÁVEIS PARA DIAGNOSTICAR UMA GRAVIDEZ 
 
1. BETA HCG SANGUÍNEO 
O método mais confiável para diagnosticar uma gravidez é a dosagem sanguínea de um hormônio 
chamado gonadotrofina coriônica humana (hCG). Como costumamos dosar apenas a fração beta do hCG, o 
exame de sangue usado para diagnosticar a gravidez chama-se beta hCG (BhCG). A dosagem do beta hCG é 
feita através de coleta sangue em um laboratório de análises clínicas. 
BhCG começa a ser produzido 6 a 8 dias após a fecundação, no momento em que há implantação do 
ovo (óvulo fecundado por um espermatozoide) na parede útero. Conforme o embrião e a placenta vão se 
desenvolvendo, mais hCG vai sendo produzido e lançado na circulação materna. Nas primeiras semanas de 
gestação, os níveis de hCG dobram a cada 2 ou 3 dias, podendo chegar até mais de 250.000 mIU/ml por volta 
da décima semana, momento em que os níveis atingem o seu valor máximo. 
 
Os exames beta hCG mais modernos conseguem detectar o hormônio até 1 semana antes do atraso 
menstrual. Porém, para evitar a ocorrência de falso-negativos, sugere-se que o exame seja feito somente após 
a menstruação ter atrasado. 
 
2. TESTES DE GRAVIDEZ DE FARMÁCIA 
O beta hCG dosado em laboratório através de exame de sangue é a forma mais confiável de 
diagnosticar uma gravidez, porém não é a forma mais confortável para a paciente. 
 
A maioria das mulheres hoje em dia prefere métodos mais práticos, sem a necessidade de agulhas para 
colher sangue. Desde a década de 1970 existem testes de gravidez que podem ser feitos em casa, que são os 
famosos testes de gravidez vendidos em farmácias. Esses testes consistem em uma fita reativa que detecta a 
presença do BhCG na urina. Basta à mulher urinar em uma das fitas e esperar para ver se há reação ou não. 
 
Como as concentrações de beta hCG na urina são menores que no sangue, os testes de gravidez de 
farmácia demoram um pouco mais para ficarem positivos. Enquanto o beta hCG sanguíneo pode estar positivo 
antes mesmo do primeiro dia de atraso menstrual, os testes com beta hCG urinário são melhores quando feitos 
após a menstruação já ter atrasado pelo menos 1 dia. 
 
Quanto mais tempo se passar após a concepção, maior será o nível de BhCG sanguíneo e, 
consequentemente, urinário. Após uma semana de falha do período menstrual, a sensibilidade dos testes de 
farmácia supera os 99%. Se o seu teste for feito após 1 ou 2 dias de atraso e vier negativo, ele pode ser repetido 
após 1 semana, caso você ainda suspeite que possa estar grávida. 
 
Em geral, um teste de gravidez de farmácia positiva deve ser confirmado com o beta hCG sanguíneo ou através 
da ultrassonografia obstétrica. 
 
3. ULTRASSONOGRAFIA 
Em gestações que já tenham algumas semanas, o diagnóstico pode ser feito através da ultrassonografia. 
Conseguimos identificar o saco gestacional (estrutura que abriga o embrião), que é o primeiro sinal de 
gravidez detectável ao ultrassom, a partir da 5ª semana de gravidez através da ultrassonografia transvaginal 
ou a partir da 7ª semana através da ultrassonografia abdominal. 
8 
 
4. EXAME FÍSICO 
 
 
Por incrível que pareça, algumas mulheres só procuram o diagnóstico após fases avançadas da 
gestação. Às vezes, a gravidez está tão desenvolvida que conseguimos identificá-la através do exame físico. 
Com doze semanas o útero começa a ficar palpável e após 20 semanas já podemos identificar os batimentos 
cardíacos do feto com o estetoscópio, assim como perceber seus movimentos através da palpação abdominal. 
De qualquer forma, mesmo que a gravidez seja evidentedurante o exame físico, o diagnóstico definitivo deve 
ser feito com ultrassonografia ou através do BhCG sanguíneo. 
 
5. TESTES DE GRAVIDEZ CASEIROS 
Nenhum dos testes caseiros tem qualquer embasamento científico e nenhum deles funciona como 
método de diagnóstico de gravidez. E o pior é que alguns deles ainda podem fazer mal à saúde. 
 
6. DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ ATRAVÉS DOS SINTOMAS 
 
Os sintomas ajudam a levantar a suspeita, mas eles não são suficientes para se fazer um diagnóstico de 
gravidez. 
 
Sinais e sintomas, tais como atraso menstrual, ganho de peso, aumento do volume abdominal, 
alterações na aparência dos seios, náuseas, alterações de humor e cansaço podem ocorrer em diversos outros 
problemas de saúde ou podem ser simplesmente sintomas associados a fase pré-menstrual. 
 
Há de se lembrar de também que existe uma entidade chamada gravidez psicológica, na qual a 
mulher acredita piamente que está grávida e consegue desenvolver vários sinais e sintomas típicos de uma 
gravidez em curso (leia: GRAVIDEZ PSICOLÓGICA – PSEUDOCIESE – Causas e Sintomas). Os sinais e 
sintomas da gravidez devem servir de alerta e de estímulo para a mulher fazer um teste de gravidez, mas 
nunca devem ser usados sozinhos para fechar o diagnóstico. 
 
 
 
https://www.mdsaude.com/2013/09/gravidez-psicologica.html
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento Embrionário 
O desenvolvimento do embrião humano começa com a formação do zigoto, que após passar por muitas 
divisões celulares (mitoses), as clivagens, vai se fixar nas paredes do útero (nidação). Ali se formam novas 
estruturas (placenta, cordão umbilical, entre outros) e começa a gestação do feto até o seu nascimento durante 
o parto. 
10 
 
Resumo das Etapas 
 
O processo desde a fecundação até a nidação dura cerca de uma semana, sendo que a primeira divisão 
do zigoto ocorre nas primeiras 24 horas a seguir da fertilização. Confira as etapas a seguir: 
 
Mês a mês 
 
 
 
 
 
 
Etapas iniciaisdo desenvolvimento embrionário: 
- Ovulação: A ovulação corresponde à primeira etapa do desenvolvimento embrionário. Quando o ovário 
libera um óvulo (na verdade é um ovócito secundário) para a tuba uterina, inicia o período fértil; 
- Fertilização: Se durante o período fértil, houver contato sexual e os espermatozoides encontrarem o óvulo, 
pode ser que um deles consiga fecundá-lo. Caso contrário, a mulher irá ter sua menstruação e recomeçará 
o ciclo menstrual até a nova ovulação; 
- Formação do Zigoto: Após a fertilização do óvulo há união dos núcleos e do conteúdo genético e a 
formação do zigoto, que acontece na tuba uterina; 
-Clivagens do Zigoto: Em seguida, o zigoto passa por muitas divisões (mitoses) e se encaminha para o útero; 
- Nidação: Até chegar ao estágio chamado blastocisto, quando irá se fixar nas paredes do endométrio uterino, 
isso é chamado de nidação. Se a nidação for bem sucedida iniciará a gestação do embrião. Se não for bem 
sucedida, o blastocisto será eliminado na menstruação; 
- Formação dos Anexos Embrionários: O embrião continua o seu desenvolvimento com a formação do cório, 
do âmnio, do alantoide e do saco vitelínico, cujas funções são proteger, nutrir e realizar as trocas entre o 
embrião e meio externas, através do corpo materno; 
- Organogênese: formam-se os folhetos embrionários, que são camadas de células que originarão os tecidos e 
órgãos do embrião. O processo de formação dos órgãos recebe o nome de organogênese. 
 
Clivagens do Zigoto 
 
 
11 
 
Esquema detalhado da formação do zigoto, das clivagens e da nidação. O zigoto é a primeira célula 
de o novo ser. 
Ele se forma pouco depois do óvulo ser fertilizado pelo espermatozoide, quando os núcleos das duas 
células se fundem no processo chamado cariogamia. Em seguida, o zigoto passa por muitas divisões 
celulares (mitoses), originando muitas células que permanecem unidas e formarão o embrião. 
A divisão do zigoto, também chamada clivagem ou segmentação, origina inicialmente duas células 
chamadas blastômeros. Em seguida, os blastômeros de dividem novamente, formando 4 células, depois 8 e 
assim segue até formar muitas células no estágio da mórula, assim chamada por se assemelhar a uma amora. 
 
 
 
 
 
A mórula passará por novas divisões formando o blastocisto, que se diferencia por apresentar uma 
cavidade interna (blastocela). Continua o desenvolvimento do blastocisto, que possui uma massa de células 
germinativas no seu interior, é chamado de embrioblasto, e irá se fixar na parede do útero. 
Se tudo correr bem na implantação ou nidação do blastocisto, continuará o desenvolvimento do 
embrião e terá início a gravidez. 
 
Anexos Embrionários 
 
Depois que o embrião se fixa na parede uterina, as células continuarão a se multiplicar formando 
camadas celulares chamadas folhetos embrionários ou germinativos. 
 
A partir das camadas celulares mais externas surgem dobras que formarão estruturas com importantes 
funções durante a gestação, são chamadas de anexos embrionários. 
 
São eles: o cório e o âmnio e o saco vitelinico 
 
 
 
 
 
 
https://www.todamateria.com.br/espermatozoide/
https://www.todamateria.com.br/mitose/
12 
 
O embrião com 2,6mm, cerca de 4 semanas e seus anexos embrionários. 
O cório e o âmnio se desenvolvem juntos, o espaço formado pelo âmnio será preenchido pelo líquido 
amniótico que protegerá o feto de choques e permitirá que ele se movimente. 
 
O cório é intimamente ligado ao tecido uterino, depois forma projeções formando as vilosidades 
coriônicas que penetram na parede uterina e por fim origina a placenta. O saco vitelínico tem no começo da 
formação do embrião o papel de realizar a circulação sanguínea. 
 
13 
 
 
Organogênese 
 
A partir dos folhetos embrionários serão formados todos os órgãos do embrião, no processo 
chamado organogênese. O folheto embrionário mais externo, chamado ectoderma, é que formará o sistema 
nervoso e os órgãos dos sentidos. Os primeiros órgãos que se formam são o encéfalo, a medula espinhal e a 
coluna vertebral. Isso ocorre por volta da terceira semana de gestação, quando a mulher ainda nem sabe que 
está grávida, há apenas suspeitas devido à falta da menstruação. 
A camada intermediária, o mesoderma, origina a derme, os ossos e cartilagens, os músculos e os 
sistemas circulatório, excretor e reprodutor. Enquanto que a camada mais interna, o endoderma dá origem 
aos órgãos do sistema digestivo, fígado, pâncreas, tubo digestivo e aos pulmões. 
Esquema mostrando em que 
período fetal se desenvolvem os órgãos. 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-natal 
O pré-natal é o acompanhamento médico que toda gestante deve ter, a fim de manter a integridade das 
condições de saúde da mãe e do bebê. Durante toda a gravidez são realizados exames laboratoriais que visam 
identificar e tratar doenças que podem trazer prejuízos à saúde da mãe ou da criança. 
O técnico de Enfermagem auxilia o enfermeiro na avaliação antropométrica e nos sinais vitais, como 
PA, altura, peso, glicemia, e na administração das vacinas gestacionais, que são elas: DT, dtpa, Hep. B. 
No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que sejam realizadas no mínimo seis consultas (uma no 
primeiro trimestre da gravidez, duas no segundo e três no terceiro), Sendo ideal é que a primeira consulta 
aconteça no primeiro trimestre (Iniciar aos três meses) 12º semana de gestação. 
https://www.todamateria.com.br/folhetos-embrionarios/
https://www.todamateria.com.br/sistema-nervoso/
https://www.todamateria.com.br/sistema-nervoso/
https://www.todamateria.com.br/medula-espinhal/
14 
 
 
 
 
É importante que as futuras mamães comecem a fazer seu pré-natal assim que tiverem a gravidez 
confirmada, ou antes, de completarem três meses de gestação. Alguns exames feitos durante o pré-natal são 
importantes para detectar problemas, como doenças que possam afetar a criança ou o seu desenvolvimento 
no útero. 
 
 
 
Geralmente os médicos pedem os seguintes exames:- Glicemia, para avaliar se há presença de diabetes; 
- Grupo sanguíneo e fator Rh. Esse exame é muito importante, pois detecta a incompatibilidade 
sanguínea entre mãe e bebê, que pode levar à morte do feto. 
- Anti-HIV, para identificar se há a presença do vírus da AIDS no sangue da mãe. Se a mãe for soropositiva, 
o médico prescreverá alguns medicamentos que reduzirão as chances de a doença ser transmitida para o 
bebê; 
- Exame para detectar a sífilis, doença que pode causar malformações no bebê; 
- Exame para detectar a toxoplasmose, pois essa doença pode ser transmitida ao feto, causando 
malformações; 
- Exame para detectar a rubéola, doença que pode levar ao aborto, além de causar malformações no 
bebê; 
- Exame para detectar a presença do vírus da hepatite B. Caso a mãe tenha o vírus da doença, 
algumas medidas podem reduzir as chances de transmissão do vírus para o bebê; 
- Exame de urina e urocultura, para identificar se a mãe possui infecção urinária, que pode levar a um 
parto prematuro, além de poder evoluir para uma infecção mais grave; 
- Ultrassonografias. As ultrassonografias são utilizadas para a identificação da idade gestacional e 
malformações no bebê. 
 
Durante o pré-natal, as gestantes também recebem orientações sobre a importância de se manter uma 
alimentação saudável, prática de atividades físicas e a importância de se evitar álcool, fumo e outros tipos de 
drogas. É importante que se faça o monitoramento do peso da mãe, para que ela não ganhe peso além do 
necessário, o que pode trazer alguns problemas. No pré-natal é importante que a gestante faça a reposição de 
vitaminas, sendo o ácido fólico recomendado nas primeiras semanas de gravidez, pois ele ajuda a prevenir as 
malformações. 
 
 
 
Profiláxia anemia em gestante 
• Sulfato ferroso 40 mg/dia 
• Acido fólico 400 mcg 
• Diariamente até o final da gestaçaõ 
Orientações sobre HIV 
 
• Mães HIV= Orientar a não amamentar e inibir a lactação com carbegolina 
 
• RN de mãe HIV= Recebe zidovudina solução VO na sala de parto, em até 04 horas após o nascimento. 
15 
 
 
 
TESTE DE COOMBS 
 
O teste de coombs pode ser direto ou indireto. 
 
• O direto verifica se há presença de anticorpos nas hemácias. 
• O indireto verifica se há anticorpos no soro. 
• Ele serve para detectar possíveis incompatibilidades do organismo contra determinado fator RH 
através dos anticorpos anti-D presentes na corrente sanguínea da mãe. 
 
 
 
MÃE RH - COOMBS 
INDIRETO - 
SEM EVIDENCIAS 
DHRN 
RN RH + COOMBS 
DIRETO - 
SEM EVIDENCIAS 
DHRN 
MÃE RH - COOMBS 
INDIRETO + 
HOUVE 
SENSIBILIDADE 
MATERNA 
RN RH + COOMBS 
DIRETO - 
HOUVE 
SENSIBILIDADE 
MATERNA 
 
 
 
 
 
 
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Calculo de DUM, IG, DPP. 
- primeiro escreva a DUM num papel dessa forma: Dia / Mês / Ano. 
 
- se a DUM for em janeiro, fevereiro ou março: some + 7 ao Dia, acrescente + 9 ao Mês e mantenha o mesmo 
Ano. 
Ex: DUM = 15 / 02 / 2010 
+7 +9 = 
DPP = 22 / 11 / 2010 
 
- se a soma do Dia ultrapassar 30 ou 31 dependendo do mês, considere o Mês seguinte. 
Ex: DUM = 27 / 03 / 2010 
+7 +9 = 
DPP = 34 / 12 / 2010 considerar: dezembro é de 31 dias (34 – 31 = 3), o Mês seguinte a dezembro é 
janeiro (01), aí muda o Ano também, então DPP = 03 / 01 / 2011. 
 
- se a DUM for de abril a dezembro: some + 7 ao Dia, diminua – 3 do Mês e acrescente + 1 ao Ano. 
Ex: DUM = 12 / 07 / 2010 
+7 -3 +1 
DPP = 19 / 04 / 2011 
 
- se o Dia ultrapassar 30 ou 31 dependendo do mês (ou 28/29 em fevereiro), considere o Mês seguinte. 
Ex: DUM = 25 / 05 / 2010 
+7 -3 +1 
DPP = 32 / 02 / 2011 considerar: fevereiro é de 28 dias (32 – 28 = 4), o Mês seguinte a fevereiro é março 
(03), então DPP = 04 / 03 / 2011. 
 
Cabe ressaltar que a DPP marca a 40ª semana, que é a média de duração da gestação humana, mas o parto não 
tem que ocorrer obrigatoriamente neste exato dia. Por isso, é mais sensato falar em período provável do 
parto que é considerado de duas semanas antes (ou – 14 dias) a duas semanas depois (ou + 14 dias) da DPP, 
ou seja, da 38ª a 42ª semana. 
 
A Idade Gestacional corresponde à duração da gestação, isto é, o tempo em semanas completas e dias 
completos. Este cálculo também é feito a partir da DUM e serve tanto para saber o número de semanas de 
uma gestação ainda em curso, como para saber com quantas semanas ocorreu o parto. A IG é calculada da 
seguinte maneira: 
 
- primeiro escreva a DUM num papel dessa forma: Dia / Mês. 
- pule algumas linhas e escreva a data de hoje, se ainda estiver grávida, ou a data em que o parto ocorreu (o 
cálculo é igual para ambos). 
- depois é preciso saber quantos dias tem cada Mês (Jan 31 / Fev 28 ou 29 / Mar 31 / Abr 30 / Mai 31 / Jun 30Jul 31 / 
Ago 31 / Set 30 / Out 31 / Nov 30 / Dez 31). 
- escreva quantos dias faltam para terminar o primeiro Mês, depois escreva os dias de cada Mês completos e por fim 
escreva os dias completados no último Mês. Some todos os dias e divida por 7; o resultado será o número de semanas 
completas e o resto será o número de dias (da semana incompleta). 
 
Ex: gestação em curso com DUM = 15 / 06 / 2010 
DUM = 15 / Jun (Jun é de 30 dias, falta 15 dias para terminar o mês) = 15 Jul = 
31 
Ago = 31 
Set = 30 
18 
 
 
 
Data de hoje = 18 / Out (já transcorreram 18 dias de Out) = 18 Soma 
 =15+ 31 + 31 + 30 + 18 = 125 dias 
 Divisão por 7 = 125 / 7 = 17 e restam 6, ou seja, IG = 17 semanas e 6 dias. 
 
 Se a gestante não souber ou não conseguir precisar a DUM, a idade gestacional será calculada medindo a 
 altura do Fundo do Útero (AFU) e/ou o tamanho do feto pela Ultrassonografia (US). Contudo, os valores 
 encontrados também serão aproximados, considerando-se sempre uma margem de erro de duas semanas para 
 mais e para menos. 
 
Parto Normal e Parto Cesárea 
O parto normal é melhor para a mãe e para o bebê porque além da recuperação ser mais rápida, 
permitindo que a mãe possa cuidar logo do bebê e sem dor, o risco de infecção da mãe é menor porque há 
menos sangramento e o bebê também tem menos risco de apresentar problemas respiratórios. 
No entanto, a cesariana pode ser a melhor opção de parto em alguns casos. Apresentação pélvica 
(quando o bebe está sentado), gemelar (quando o primeiro feto está em posicão anomala), quando ocorre 
desproporção céfalo-pélvica ou nos casos em que há suspeita de descolamento da placenta ou placenta prévia 
total ocluindo o canal de parto. 
 
Diferenças entre parto normal e cesárea 
 
O parto normal e a cesariana variam entre si relativamente ao trabalho de parto e ao período pós-parto. 
Por isso, veja na seguinte tabela as principais diferenças entre parto normal e cesárea. 
19 
 
 
 
Nos casos de parto normal, geralmente a mãe pode levantar logo para cuidar do bebê, não 
tem dor após o parto e os partos futuros são mais fáceis, duram menos tempo e a dor ainda é menor, 
enquanto que na cesárea, a mulher só pode levantar entre 6 e 12 horas depois do parto, tem dores e 
os partos futuros de cesariana são mais complicados. 
A mulher pode não sentir dor durante o parto normal caso receba anestesia peridural, 
que é um tipode anestesia que é dada no fundo das costas para que a mulher não sinta dor durante 
o trabalho de parto e quenão prejudica o bebê. 
Nos casos de parto normal, em que a mulher não quer receber anestesia, este tem o nome de parto 
natural, e a mulher pode adotar algumas estratégias para aliviar a dor como mudar de posição ou 
controlar a respiração. 
 
Indicações da cesárea 
 
A cesárea está indicada nos seguintes casos: 
 Gravidez de gêmeos quando o primeiro feto está pélvico ou em alguma apresentação anomala; 
 Sofrimento fetal agudo; 
 Bebês muito grandes, acima de 4.500 g; 
 Bebê na posição transversal ou sentado; 
 Placenta prévia, descolamento prematuro da placenta ou posição anormal do cordão umbilical; 
 Malformações congênitas; 
 Problemas maternos como AIDS, herpesgenital, doenças cardiovasculares ou pulmonares 
graves oudoença inflamatória intestinal; 
 Realização de duas cesarianas anteriores. 
Além disso, a cesariana também está indicada quando se tenta induzir o trabalho de parto 
através de remédios (se tenta uma prova de trabalho de parto) e este não evolui. No entanto, é 
importante lembrar que o parto por cesariana traz maiores riscos de complicações durante e após 
a cirurgia. 
 
 
Descolamento Prematuro da Placenta 
 
 
É a separação prematura do útero, geralmente após 20 semanas de gestação, de uma placenta 
implantadanormalmente. Pode ser uma emergência obstétrica. A separação pode ser parcial ou total. 
A porção placentária que se separa da decídua fica impossibilitada de realizar permutas gasosas, 
gerando umcomprometimento fetal quando a unidade fetoplacentária restante não consegue 
compensar. 
O tratamento do descolamento prematuro de placenta é 
sempre o parto.A via de parto vai variar de acordo com o 
estado materno e fetal. 
 
 
As manifestações podem incluir: 
• Sangramento vaginal, 
• Dor 
• Hipertonia uterina, 
• Choque hemorrágico 
• Coagulação intravascular disseminada. 
 
O diagnóstico é clínico: Ultrassonografia. 
https://www.tuasaude.com/riscos-da-cesaria/
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Placenta prévia 
 
• A placenta é um órgão presente durante a gestação, formado nos primeiros dias de 
gestação, e semove conforme o útero cresce. 
 
 
• É normal a placenta estar no baixo útero no início da gestação, onde completa seu 
crescimento porvolta da 12ª semana e pode continuar crescendo. 
 
Porém no terceiro trimestre a placenta deve estar no topo do útero, de forma que o colo 
do úteroesteja livre para o parto. 
 
• A sua principal função é o aporte de oxigênio e nutrientes para o feto, além de produzir 
hormônios importantes para manutenção da gestação, que ocorre pela troca de sangue 
da mãe com o feto, alémde bloquear impurezas para o feto. 
 
 
Placenta prévia é um distúrbio no qual a placenta total ou parcialmente se encaixa no 
segmento inferior do útero, sua classificação depende do grau de cobertura ou proximidade do 
orifício interno: 
 
• São quatro tipos de placenta prévia: 
• Placenta baixa (apresenta inserção baixa, mas não obstrui a saída do colo do útero); 
• Placenta prévia marginal (uma parte da placenta chega a encostar na abertura do colo 
do útero, masnão obstrui a saída); 
• Placenta prévia parcial (a placenta cobre parcialmente a saída do útero); 
• Placenta prévia total (a placenta cobre totalmente a saída do útero) 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
Pré-eclampsia 
É um novo diagnóstico de hipertensão arterial ou de piora de hipertensão arterial preexistente, que é 
acompanhada de um excesso de proteína na urina e que surge após a 20ª semana de gestação. 
Eclâmpsia são convulsões que ocorrem em mulheres com pré- eclâmpsia e que não apresentam 
outracausa. 
- A pré-eclâmpsia pode causar o desprendimento da placenta e/ou o bebê 
pode nascerprecocemente, aumentando o risco de ter problemas logo após 
o nascimento. 
- As mãos, dedos das mãos, pescoço e/ou pés da mulher podem edemaciar e, se a 
pré-eclâmpsiafor grave e não for tratada, ela pode ter convulsões (eclâmpsia) ou 
danos aos órgãos. 
 
- O sulfato de magnésio é dado pela veia para prevenir ou impedir as 
convulsões. 
 
 
 
 
22 
 
Síndrome de HELLP 
 
A síndrome HELLP surge em uma ou duas em cada dez mulheres com pré-eclâmpsia grave ou eclâmpsia. 
 
A síndrome de HELLP consiste em: 
 
- Hemólise (a destruição das células vermelhas do sangue) 
- Níveis elevados de enzimas hepáticas, indicando danos ao fígado. 
- Plaquetopenia Um número baixo de plaquetas, o que diminui a capacidade de coagulação do 
sangue e aumenta o risco de sangramento durante e após o parto. 
A maioria das gestantes com a síndrome HELLP tem hipertensão arterial e proteína na urina, mas algumas não 
têm nem uma nem outra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Endometriose 
 
O endométrio é uma mucosa que reveste a parede interna do útero, sensível às alterações do ciclo 
menstrual, e onde o óvulo depois de fertilizado se implanta. Se não houve fecundação, boa parte do 
endométrio é eliminada durante a menstruação. O que sobra volta a crescer e o processo todo se repete a 
cada ciclo. 
Endometriose é uma afecção inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem 
expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a 
multiplicar-se e a sangrar. 
Endometriose profunda é a forma mais grave da doença. As causas ainda não estão bem estabelecidas. 
Uma das hipóteses é que parte do sangue reflua através das trompas durante a menstruação e se deposite 
em outros órgãos. Outra hipótese é que a causa seja genética e esteja relacionada com possíveis 
deficiências do sistema imunológico. 
 
, 
Os tipos de endometriose 
- Profunda: 
Considerado o tipo mais grave, a endometriose profunda é a responsável pelos 
sintomas intensos e frequentes que são sentidos. O problema costuma formar nódulos que 
atingem o reto, os órgãos genitais e inclusive o intestino. As mulheres com endometriose 
profunda sofrem grandes chances de se tornarem inférteis. A correção dos sangramentos pode 
ser complicada, por isso é necessário analisar os riscos que oprocedimento pode causar. 
- Ovariana: 
Pequenos cistos acabam sendo formados com o sangue que se aloja nos ovários a cada 
ciclo menstrual. Com isso, eles acabam crescendo cada vez mais no decorrer dos meses. O seu 
tamanho pode afetar drasticamente a fertilidade da mulher, por isso é necessário buscar por 
opções de tratamento o quanto antes. Na maior parte das vezes acaba sendo indispensável a 
retirada dos cistos formados. 
- 
Superficial: 
Um dos tipos mais leves consiste na formação de pequenas lesões na região pélvica. 
- Septo reto-vaginal: 
Esse tipo é muito raro e acomete a região entre o reto e a vagina. 
 
 
24 
 
 
A doença é classificada em diferentes níveis, como: leve, moderada e severa. Entenda melhor 
cada caso: 
 
 
 
Leve :As dores e os sintomas são suportáveis e, na maior parte das vezes, a paciente não necessita do 
usode medicamentos. 
 
Moderada: 
Normalmente a paciente necessita do uso de medicamentos com frequência. 
- Severa: 
Mesmo com o uso de substâncias analgésicas a paciente continua sentindo fortes dores, 
que chegama ser, em alguns casos, insuportáveis. 
 
 
Causam mais comuns 
- Menstruação retrógrada: 
O fluxo sanguíneo da menstruação acaba realizando um percurso errado, indo até as tubas 
uterinas e, com isso, vazando para outros locais próximos à região como os ovários e até mesmo o 
intestino. 
- Imunidade baixa: 
Quando existem problemas no sistema imunológico o organismo sente dificuldade para 
funcionar daforma correta e também passa a produzir células do endométrio no local errado. 
As causas ainda não estão bem ainda não estão bem estabelecidas. Uma das hipóteses é 
que parte do sangue reflua através das trompas durante a menstruação e se deposite em outros 
órgãos. Outra hipótese é que a causa seja genética e esteja relacionada com possíveis deficiências 
do sistema imunológico. 
 
 Principais sintomas 
Entre os sintomas mais frequentes, é comum que as mulheres sofram com casos de 
infertilidade e dor intensa, principalmente durante as relações sexuais. A quantidade de pacientes 
que relatam esses sintomas chega a alcançar até 60%. Mas, também existem outros sinais que 
podem indicar a sua existência: 
• Cólicas menstruais frequentes e intensas; 
• Dores abdominais fortes no período pré-menstrual; 
• Sensação extrema de cansaço; 
• Sangramento intenso e abundante durante a menstruação. 
• Presença de nódulos ou cistos. 
• Sensação de dor durante a micção; 
• Constipação e dor intestinal; 
• Náuseas e êmese durante os quadros mais graves de dor.25 
 
 
A endometriose pode ser assintomática. Quando os sintomas aparecem, 
merecem destaque: 
• Dismenorreia – cólica menstrual que, com a evolução da doença, aumenta de 
intensidade e podeincapacitar as mulheres de exercerem suas atividades habituais; 
• Dispareunia – dor durante as relações sexuais; 
• Dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação; 
• Infertilidade. 
 
 
Diagnóstico 
 
Diante da suspeita de endometriose, o exame ginecológico clínico é o primeiro passo para 
o diagnóstico, que pode ser confirmado pelos seguintes exames laboratoriais e de imagem: 
visualização das lesões por laparoscopia, ultra-som endovaginal, ressonância magnética e um 
exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da 
doença. O diagnóstico de certeza, porém, depende da realização da biópsia. 
• Exame pélvico: consiste na procura por alterações na região, principalmente nos ovários e nas 
trompas. 
• Ultrassonografia transvaginal: busca por possíveis cistos na região pélvica. 
• Ressonância magnética: costuma ser utilizado principalmente para diagnosticar casos de 
endometrioseprofunda. 
• Laparoscopia: a partir de uma pequena cavidade realizada pelo médico, é possível analisar a 
estrutura dotecido da cavidade abdominal. 
• Colonoscopia: o exame busca por alterações na parte interna do intestino. 
• Cistoscopia: com o uso de endoscópio o médico irá realizar uma análise das vias urinárias da 
paciente. 
 
 
Tratamento 
 
A endometriose é uma doença crônica que regride espontaneamente com a menopausa, em razão da 
queda na produção dos hormônios femininos. Mulher mais jovem pode valer-se de medicamentos que 
suspendem a menstruação: a pílula anticoncepcional tomada sem intervalos e os análogos do GnRH. O 
inconveniente é que estes últimos podem provocar efeitos colaterais adversos. 
 
Lesões maiores de endometriose, em geral, devem ser retiradas cirurgicamente. Quando a mulher já 
teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa de tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
Recomendações 
 
* Não imagine que a cólica menstrual é um sintoma natural na vida da mulher. Procure o 
ginecologista edescreva o que sente para ele orientar o tratamento; 
* Faça os exames necessários para o diagnóstico da endometriose, uma doença crônica que 
acomete mulheresna fase reprodutiva e interfere na qualidade de vida; 
* Inicie o tratamento adequado ao seu caso tão logo tenha sido feito o diagnóstico da doença; 
* Saiba que a endometriose está entre as causas possíveis da dificuldade para engravidar, mas 
a fertilidadepode ser restabelecida com tratamento adequado. 
 
 
 
 
O que é o parto humanizado? 
 
O parto humanizado é um parto em que a grávida tem controle e decisão sobre todos os aspetos do 
trabalho de parto como posição, local do parto, anestesia ou presença de familiares, e onde o obstetra e a 
equipe estão presentes para colocar em prática as decisões e vontades da gestante, tendo em consideração a 
segurança e a saúde da mãe e do bebê. 
Desta forma, no parto humanizado, a grávida decide se quer um parto normal ou cesárea, anestesia, na 
cama ou na água, por exemplo, cabendo apenas à equipe médica respeitar essas decisões, desde que não 
coloquem em risco a mãe e o bebê. Para saber mais vantagens do parto humanizado consulte: Como é um 
parto humanizado. 
 
Gestação de alto risco 
 
É a gestação que ocorre quando existe qualquer doença materna ou condição sócio-biológica que pode 
prejudicar a sua boa evolução. 
Na gestação de alto risco existe risco maior para a saúde da mãe e/ou do feto. 
 
INDICAÇÃO DE ALTO RISCO 
 
Fatores individuais e sócios econômicos 
 
 
Idade materna menor do que 17 anos ou maior do que 35 anos 
Altura materna menor do que 1,45 m 
Exposição a agentes físico-químicos nocivos e estresse 
Má aceitação da gestação 
Situação conjugal insegura 
Baixa escolaridade 
Baixa renda 
Peso materno inadequado 
Dependência de drogas lícitas ou ilícitas 
https://www.tuasaude.com/como-e-um-parto-humanizado/
https://www.tuasaude.com/como-e-um-parto-humanizado/
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História ginecológica e obstétrica anterior 
 
 
Gestação ectópica 
Abortamento habitual 
Infertilidade 
Anormalidades uterinas 
Feto morto ou morte neonatal não explicada 
Trabalho de parto prematuro 
Recém-nascido de baixo peso 
Neoplasia ginecológica 
Cirurgia uterina anterior 
Hemorragia ou pressão alta em gestação anterior 
 
 
Doenças maternas prévias ou concomitantes 
 
 
Cardiopatia (doença do coração) 
Pneumopatia crônica (doença dos pulmões) 
Doenças da tireóide 
Retardo mental 
Doenças sexualmente transmissíveis 
Tumores 
Doenças psiquiátricas 
Epilepsia 
Doenças hematológicas (do sangue) 
Infecções 
28 
 
Doenças da gestação atual 
 
 
Crescimento uterino maior ou menor do que o esperado 
Gestação gemelar ou múltipla 
Não realização de pré-natal ou pré-natal insuficiente 
Hipertensão associada a gestação 
Diabete associada a gestação 
Ruptura prematura de membranas (ruptura da bolsa antes de 37 semanas) 
Isoimunização (doença do RH) 
Ganho de peso excessivo 
 
 
 
Puerpério 
 
O puerpério é o período pós-parto que abrange desde o dia do nascimento do bebê até a volta da 
menstruação da mulher, depois da gravidez que podem durar 45 dias, dependendo de como é feita da 
amamentação. 
 
O puerpério se divide em três etapas: 
 
 Puerpério imediato: Do 1º ao 10º dia do pós-parto 
 Puerpério tardio: Do 11º ao 42º dia do pós-parto 
 Puerpério remoto: A partir do 43º dia do pós-parto 
 
O puerpério também é conhecido como período de resguardo ou quarentena, já que dura cerca de 40 
dias. Durante o puerpério a mulher passa por muitas alterações hormonais, físicas e emocionais. Neste período 
ela deve ter uma espécie de 'menstruação', que é na verdade, um sangramento abundante que inicia após o parto 
e dura em média 15 dias e que vai diminuindo pouco a pouco. Inicialmente o sangue é um vermelho vivo em 
quantidade razoável e com o passar dos dias, a quantidade vai diminuindo e a sua cor vai escurecendo, 
chegando a um tom marrom ou amarelado até desaparecer completamente. 
 
 
 
Cuidados necessários durante o puerpério 
 
No puerpério imediato é importante levantar e andar logo nas primeiras horas depois do parto para: 
 Diminuir o risco de trombose; 
 Melhorar o trânsito intestinal; 
 Contribuir para o bem-estar da mulher. 
Além disso, a mulher deve ter uma consulta com o obstetra ou ginecologista às 6 ou 8 semanas após o 
parto, para verificar se o útero está cicatrizando corretamente e não há nenhuma infecção. 
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O que acontece durante o puerpério 
 
 
 
 
 
 
 
1. Mamas 
As mamas que durante a gravidez estavam mais maleáveis e sem qualquer desconforto, geralmente 
ficam mais durinhas por estarem cheias de leite. Se a mulher não puder amamentar o médico pode indicar um 
remédio para secar o leite, e o bebê vai precisar tomar fórmula infantil, com indicação do pediatra. 
 O que fazer: Para aliviar o desconforto da mama cheia pode-se colocar uma compressa morna nos seios 
e amamentar a cada 3 horas ou sempre que o bebê quiser. Confira um guia completo de amamentação 
para iniciantes. 
 
 
2. Barriga 
 
O abdômen ainda permanece inchado devido ao útero ainda não estar no seu tamanho normal, o que 
diminui a cada dia, e fica bastante flácido. Algumas mulheres ficam com um afastamento dos músculos da 
parede abdominal, uma situação chamada diástase abdominal. 
 
 
O que fazer: Amamentar e usar a cinta abdominal ajuda o útero a voltar ao seu tamanho normal, e fazer os 
exercícios abdominais corretos ajuda a fortalecer o abdômen, combatendo a flacidez da barriga. Saiba os melhores 
exercícios para fazer depois do parto para ficar com a barriga durinha outra vez, nesse vídeo: 
 
3. Sangramento vaginal 
 
As secreções do útero vão saindo pouco a pouco, e porisso existe um sangramento parecido com a 
menstruação que é chamada de lóquidos, que é mais intenso nos primeiros dias mas que diminui a cada dia, 
até desaparecer completamente. 
 O que fazer: É recomendado usar um absorvente íntimo de maior tamanho e maior capacidade de 
absorção, e observar sempre o odor e a cor do sangue, para identificar rapidamente os sinais de infecção 
como: mau cheiro e cor vermelho vivo por mais de 4 dias. Se estes sintomas estiverem presentes deve-se 
ir ao médico o quando antes. 
https://www.tuasaude.com/como-amamentar/
https://www.tuasaude.com/como-amamentar/
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4. Cólicas 
Ao amamentar o bebê é normal que a mulher sinta cólicas ou algum desconforto abdominal devido as 
contrações que fazem o útero voltar ao seu tamanho normal. O útero diminui cerca de 1 cm por dia, por isso 
esse desconforto não deve durar mais de 20 dias. 
 O que fazer: Colocar uma compressa morna sobre o abdômen pode trazer mais conforto, enquanto a 
mulher amamenta. Se estiver incomodando muito a mulher pode tirar o bebê da mama durante alguns 
minutos e depois voltar a amamentar quando o desconforto aliviar um pouco. 
 
Desconforto na região íntima 
Surge nas mulheres que tiveram parto normal com episiotomia, sendo necessário fechar com pontos. 
Mas toda mulher que passou pelo parto tem modificações em sua vagina, que também fica mais dilatada e 
inchada nos primeiros dias depois do parto. 
 O que fazer: Lavar a região com água e sabão até 3 vezes por dia, não fazer banho de assento antes de 1 
mês. Normalmente a região cicatriza rápido e em 2 semanas o desconforto deve desaparecer 
completamente. 
5. Desconforto na região íntima 
Surge nas mulheres que tiveram parto normal com episiotomia, sendo necessário fechar com pontos. 
Mas toda mulher que passou pelo parto tem modificações em sua vagina, que também fica mais dilatada e 
inchada nos primeiros dias depois do parto. 
O que fazer: Fazer os exercícios de Kegel é uma excelente forma de conseguir controlar a urina normalmente. 
Veja como são realizados estes exercícios contra incontinência urinária. 
6. Cicatriz da cesariana 
A cicatriz da cesariana deve ser verificada diariamente, os pontos normalmente são retirados em 8 dias 
e a mulher pode tomar banho normalmente. 
 O que fazer: Usar cinta abdominal pode ajudar a diminuir o desconforto na região da cicatriz, além 
disso, deve-se usar uma pomada cicatrizante que deve ser usada de 2 a 3 vezes ao dia, para ajudar a 
deixar a cicatriz o mais discreta possível. Em certos casos pode surgir um acumulo de líquido logo 
abaixo da cicatriz que é o seroma, que é preciso ser retirado com seringa ou dreno colocado pelo 
enfermeiro. 
 
 
PROJETO DE LEI N.º 8.219, DE 2017 (Do Sr. Francisco Floriano) 
 
• Art. 1º. Esta Lei dispõe sobre a violência obstétrica praticada por médicos e/ou profissionais de 
saúde contra mulheres em trabalho de parto ou logo após 
• Art. 2º. A violência obstétrica é a imposição de intervenções danosas à integridade física e psicológica 
das mulheres nas instituições e por profissionais em que são atendidas, bem como o desrespeito a sua 
autonomia. 
• Art. 3º. O procedimento médico denominado episiotomia é inadequado e violento, devendo ser 
praticado, exclusivamente, nos casos de sofrimento do bebê ou complicação no parto que coloque em 
risco a vida e a saúde da mãe e do bebê, devendo ser motivada no prontuário médico da mulher. 
• 
 
7. Menstruação 
 
O retorno da menstruação depende se a mulher amamenta ou não. Quando amamenta exclusivamente 
a menstruação volta em aproximadamente 6 meses, mas é preciso usar métodos contraceptivos para não 
engravidar nesse período. Caso a mulher não amamente a menstruação volta em aproximadamente 1 ou 2 
meses. 
 O que fazer: Verificar se o sangramento depois do parto está com uma aparência normal e começar a usar 
o método contraceptivo quando o médico ou enfermeiro indicar. O dia em que a menstruação voltar deve 
ser anotado para indicar ao médico na próxima consulta. Saiba quando se preocupar com o Sangramento 
no Pós-parto. 
https://www.tuasaude.com/exercicios-para-incontinencia-urinaria/
https://www.tuasaude.com/sangramento-no-pos-parto/
https://www.tuasaude.com/sangramento-no-pos-parto/
31 
 
Métodos contraceptivos 
O uso de métodos contraceptivos deve ser conversado com o médico 
O que fazer: A mulher pode voltar a tomar a pílula anticoncepcional no 15º dia depois do 
nascimento do bebê, ou segundo a orientação médica. 
Relação sexual 
Só é recomendado voltar a ter relações sexuais, 40 dias depois do nascimento do bebê, 
quando o útero já estiver cicatrizado, a mulher tiver se sentindo melhor e já não houver risco de 
infecções. 
O que fazer: Apesar de não poder haver penetração, é possível manter a intimidade do 
casal durante esse período. Fazer os mesmos exercícios que combatem a incontinência urinária, 
também ajudam a melhorar a libido e melhorar o contato íntimo. 
 
Planejamento Familiar 
 
As consultas de Planeamento Familiar servem para esclarecer dúvidas sobre a forma 
como o corpo se desenvolve e o modo com funciona em relação à sexualidade e à reprodução 
tendo em conta a idade da mulher; Informa-se sobre a gravidez; Prestam-se informações 
Informa-se sobre anatomia e fisiologia da sexualidade humana e função reprodutiva; Faculta-se 
informação completa, isenta e com fundamento científico sobre todos os métodos 
contraceptivos; É feito acompanhamento clínico e na escolha do método contraceptivo; 
Fornecem-se, gratuitamente, os métodos contraceptivos; Prestam-se esclarecimentos sobre as 
consequências de uma gravidez não desejada; Presta-se ajuda na prevenção, no diagnóstico e no 
tratamento de infecções sexualmente transmissíveis. Efetua-se o rastreio do cancro da mama e 
do cancro do colo do útero; Faz-se o acompanhamento da gravidez e a preparação para o parto. 
 
Assim, os objetivos do planeamento familiar são: 
 
Promover comportamentos saudáveis face à sexualidade; 
Informar e aconselhar sobre a saúde sexual e reprodutiva; 
Reduzir a incidência das infecções de transmissão sexual as suas consequências, 
nomeadamente a infertilidade; 
Reduzir a mortalidade e a morbidade materna, perinatal e infantil; 
Permitir ao casal decidir quantos filhos quer, se os quer e quando os quer, ou seja, 
planear a sua família; 
Preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável; 
Melhorar a saúde e o bem-estar da família e da pessoa em causa. 
 
E para evitar uma gravidez indesejada existem atualmente vários métodos contraceptivos, sendo 
que o único método 100 por cento eficazes para evitar a gravidez é a abstinência, isto é, não ter relações 
sexuais. 
 
Mas os métodos contraceptivos ajudam a prevenir a gravidez não desejada, permitindo a 
vivência da sexualidade de forma saudável e segura. O grau de eficácia varia de método para método e 
em alguns casos, como com a pílula e o preservativo, o grau de eficácia depende, também, da forma 
mais ou menos correta e continuada de utilização do método. Alguns têm contraindicações e efeitos 
colaterais. 
Assim, antes de optar por um método contraceptivo, deve marcar uma consulta de planeamento 
familiar ou consultar o seu médico, pois há alguns fatores que devem ser ponderados e analisados pelo 
médico ou profissional de saúde, como, por exemplo, a idade e o estilo de vida se têm ou pretende ter 
mais filhos, o estado da saúde em geral, a necessidade de proteção contra infecções de transmissão 
sexual, etc. 
E, sobretudo, lembre-se que a responsabilidade pela prevenção da gravidez não desejada cabe 
sempre aos dois parceiros. 
http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/10-passos-para-o-ajudar-sair-da-consulta-sem-duvidas
http://www.atlasdasaude.pt/content/mama-cancro-da
http://www.atlasdasaude.pt/content/mama-cancro-da
http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/doencas-sexualmente-transmissiveis-0
http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/contraceptivo-oral-combinado-pilulahttp://www.atlasdasaude.pt/publico/content/preservativo-masculino
32 
 
Métodos contraceptivos disponíveis 
 
Atualmente, existem vários métodos contraceptivos, embora nenhum pode ser considerado "o 
ideal", uma vez que todos têm vantagens e inconvenientes. Antes de optar por um deles, deve, como já 
foi dito, procurar aconselhar-se sobre qual o mais adequado ao seu caso, tendo em conta o grau de 
proteção proporcionado, a forma de utilização, as precauções, efeitos secundários, etc. 
 
 
2. Métodos físicos ou de barreira 
Diafragma 
Preservativo 
masculino 
Preservativo 
feminino 
Espermicida 
 
 
3. Métodos hormonais 
 
Anel vaginal 
Implante 
subcutâneo 
Injectáveis Orais 
 
4. Métodos intra-uterinos 
DIU 
 
5. Métodos cirúrgicos 
Laqueação das trompas 
Vasectomia (pode ser 
reversivel ) 
 
6. Métodos 
naturais/comportamentais 
Calendário – Ogino-Knaus 
Temperatura basal 
Muco cervical – 
Billings Sinto- 
térmico 
Coito interrompido 
http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/diafragma
http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/preservativo-masculino-0
http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/preservativo-masculino-0
http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/espermicida
http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/diu-dispositivo-intra-uterino
33 
 
 
 
 
 
Câncer de colo uterino 
 
O câncer de colo de útero é um tipo de tumor maligno que ocorre na parte inferior do útero, 
região em que ele se conecta com a vagina e que se abre para a saída do bebê ao final da gravidez. 
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o terceiro mais 
incidente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do câncer colorretal. No entanto, 
hoje o 
 
O câncer de colo de útero usualmente ocorre quando há uma mutação genética nas células da 
região, que começam a se multiplicar de forma descontrolada. 
Normalmente essa mutação está relacionada a presença de alguns tipos de vírus HPV. O HPV é 
muito comum em mulheres (estima-se que 90% delas entrarão em contato com alguma cepa desse vírus 
ao longo de sua vida), mas apenas alguns tipos do vírus estão relacionados com casos de 
câncer de colo do útero principalmente os tipos 16 e 18 (presentes em 70% dos casos), mas também os 
tipos 31, 33, 35 ou 39. 
Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, mas apenas 32% 
delas estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. Normalmente o tumor se desenvolve a partir de uma 
lesão percursora, que pode ser causada pelo HPV. Elas são totalmente tratáveis e curáveis, e apenas 
quando não são tratadas por muitos anos, elas podem se desenvolver em um câncer. 
Essas lesões não apresentam sintomas, mas são facilmente detectadas nos exames 
Papanicolau, colposcopia e vulvoscopia. Converse com um ginecologista sobre estes exames. Além 
disso, apenas a presença do HPV não ocasiona o câncer de colo de útero, é preciso ter outros fatores de 
risco para que a doença se desenvolva. 
 
 
 
Causas 
 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-mama
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-colon
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/hpv
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-colo-do-utero
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-colo-do-utero
http://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/18330-papanicolau
http://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/18330-papanicolau
http://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/18591-vulvoscopia
34 
 
 
 
 
Fatores de risco 
- Início precoce da vida sexual, que aumenta o risco de ter HPV 
- Grande quantidade de parceiros sexuais também aumenta o risco de contrair HPV 
- Presença de outras DSTs, como gonorreia, sífilis, clamídia ou HIV aumentam o risco 
do HPV 
- Sistema imunológico mais fraco, principalmente em pessoas que tem alguma condição 
de saúde que interfere em sua imunidade, faz com que o HPV tenha mais chances de se 
manifestar 
- Tabagismo pode aumentar incidência de carcinoma de células escamosas 
- Uso prolongado de pílula anticoncepcional (por mais de 5 anos) 
- Histórico de três ou mais gestações 
- Uso de DIU 
- Histórico familiar de câncer de colo de útero. 
- Além disso, existem fatores de risco que aumentam o risco de cânceres de modo geral, 
como: 
- Excesso de peso 
- Baixo consumo de frutas e vegetais. 
- Sintomas de Câncer de colo do útero 
- 
- O câncer de colo de útero inicial ou mesmo o pré-câncer não costumam apresentar 
sintomas e são somente detectados pelos exames de rotina femininos. 
- Os casos mais avançados de câncer no colo do útero costumam causar: 
 
Sangramento vaginal seja durante a relação sexual, entre as menstruações ou após amenopausa 
- Corrimento vaginal anormal e com coloração e odores diferentes do normal 
- Dor na pelve ou durante a relação sexual. 
- Casos ainda mais avançados podem apresentar sintomas como: 
- Anemia devido ao sangramento anormal 
- Dores nas pernas ou nas costas 
- Problemas urinários ou intestinais 
- Perda de peso não intencional. 
O câncer de colo de útero em estágio inicial costuma ser rastreado periodicamente pelo 
ginecologista nas consultas de rotina. Para detectá-lo ou as lesões do HPV os exames mais usados são: 
Papanicolau 
Colposcopia e vulvoscopia, com biópsia se necessário 
Exame de HPV através do DNA, que coleta as células do colo do útero e verifica a presença do 
vírus. Esse exame é feito em mulheres com mais de 30 anos ou com mais jovens, desde que tenham um 
Papanicolau anormal. 
Os exames de prevenção costumam ser feitos depois que a mulher começa a ter uma vida sexual 
ativa. 
Quando o câncer de colo de útero já está em curso, alguns exames podem ser feitos para 
identificar a extensão do tumor: 
Biópsia da região Tomografia 
computadorizadaUltrassom 
Ressonância magnética 
Tomografia por emissão de pósitrons (PET-Scan). 
Tratamento de Câncer de colo do útero 
As opções de tratamento para o câncer de colo de útero variam conforme o estadiamento do 
tumor. Veja as opções abaixo: 
Cirurgia 
Na cirurgia os médicos podem retirar o tecido atacado pelo câncer. Também existe a opção de 
http://www.minhavida.com.br/temas/dsts
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/gonorreia
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sifilis
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/clamidia
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/hiv
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tabagismo
http://www.minhavida.com.br/temas/p%C3%ADlula%20anticoncepcional
http://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/32082-diu-vantagens-desvantagens-e-como-e-colocado
http://www.minhavida.com.br/temas/sangramento%20vaginal
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/corrimento-vaginal
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/anemia
http://www.minhavida.com.br/temas/perda%20de%20peso%20n%C3%A3o%20intencional
35 
 
retirarem o colo do útero e o útero todo (histerectomia simples) e também a vagina e os linfonodos da 
região (histerectomia radical). 
O tipo de cirurgia é escolhido conforme o estadiamento do câncer (quantas áreas foram 
atacadas) e o desejo da mulher de engravidar, visto que a retirada do útero impede a possibilidade de ter 
filhos. 
Radioterapia 
A radioterapia usa radiação para matar as células cancerígenas. Ela pode ser feita externamente 
e/ou internamente. Na primeira técnica, um raio é aplicado de fora do corpo, já na interna o material 
da radioterapia é colocado dentro da vagina por alguns minutos. A radioterapia pode fazer com que a 
menstruação pare ou com que a menopausa comece antes em mulheres que estão em pré-menopausa. 
Quimioterapia 
A quimioterapia pode ser feita como um complemento à radioterapia ou para reduzir o tumor 
antes da cirurgia. 
Quando o médico encontra lesões pré-cancerígenas no colo do útero de uma mulher, as opções 
envolvem a destruição desse tecido de duas formas: 
Crioterapia: nela o tecido com células malignas é destruído através de um congelamento. Elapode 
ser feita com anestesia localTratamento com laser: o laser também pode ser usado para destruir o tecido com célulasmalignas. 
A vantagem é que ele pode ser feito no consultório do médico com anestesia local. 
Imunoterapia 
Imunoterapia para o tratamento do câncer é, de uma forma bem simples, uma maneira de 
combater o problema utilizando o próprio sistema de defesa do corpo para atacar as células do câncer. 
Convivendo/ Prognóstico 
 
O câncer de colo de útero quando diagnosticado em fase não invasiva ou em estágio I tem altas 
chances de cura (entre 80 e 90%). No entanto, as chances diminuem conforme o quadro estiver mais 
avançado. Por isso é muito importante realizar os exames de rotina para câncer de colo de útero, o que 
permite uma detecção precoce do câncer ou das lesões pré-cangerígenas. 
O tratamento pode levar a alguns problemas de fertilidade ou na sexualidade da mulher. É 
importante conversar com seu médico se você deseja ter filhos depois do tratamento, pois algumas 
providências podem ser tomadas, como o congelamento de óvulos. 
A histerectomia pode levar a problemas como secura vaginal, fraqueza nos músculos da pelve e 
até dor no ato sexual, devido a encurtamento da vagina. Todos estes problemas têm soluções e podem 
ser conversados com seu médico. 
 
 
 
Câncer de Mama 
 
O câncer de mama inicialmente é assintomático. As formas mais fáceis de descobrir logo no 
início são por exames como mamografia, ultrassom ou ressonância magnética. O exame de toque 
também é importante, ao notar qualquer alteração na mama, agende uma consulta médica. 
Algumas alterações físicas das mamas podem ser indícios de câncer de mama. Quando há 
presença destes indícios, é possível que a doença esteja em um nível avançado. 
http://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/18048-histerectomia
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tumor
http://www.minhavida.com.br/temas/menopausa
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tumor
http://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/30529-imunoterapia
http://www.clinicadamama.com.br/servicos/exames/mamografia/
36 
 
 
 
 
 
Fique de olho emalguns sintomas: 
- Dor ou inversão do mamilo 
- Vermelhidão ou descamação do mamilo ou da pele do seio. 
- Aparecimento de nódulos (caroços) no seio ou nas axilas, podendo apresentar dor ou 
não, serem duros e irregulares ou macios e redondos. 
- Presença de secreção pelo mamilo, sanguinolenta ou não. 
- Inchaço irregular em parte da mama, que pode ficar quente e vermelha. 
- Irritação ou retração na pele ou aparecimento de rugosidade semelhante à casca de 
laranja. 
- 
Nos casos mais adiantados, é possível aparecer ulceração na pele com odor desagradável Um caroço na 
mama não significa necessariamente câncer. Grande parte dos nódulos mamários são cistos e adenomas 
benignos. As mamas se modificam naturalmente ao longo do ciclo menstrual, porém, ao notar as 
alterações e sintomas descritos acima, é essencial ser consultado rapidamente. 
 
Autoexame de mama 
 
É muito importante que as mulheres, uma vez por mês, façam o autoexame da mama. O 
autoexame é uma medida importante para identificar nódulos de um possível câncer de mama. Esse 
procedimento é preventivo e deve ser realizado todos os meses, sempre após o período menstrual. É 
essencial estar atenta a alterações como retração da pele ou do mamilo, inchaços, assimetria, 
avermelhamento, secreção com sangue e gânglios que surgem nas axilas, crescentes ou não. 
O autoexame não deve ser o único método preventivo, já que o câncer de mama pode ser 
imperceptível ao toque. Por isso, é indicado visitar anualmente o ginecologista e/ou mastologista para 
fazer os exames necessários, como a mamografia, ultrassonografia mamária e ressonância magnética. 
Como realizar o autoexame da mama. 
 
 
 
http://www.clinicadamama.com.br/servicos/exames/ecografia-ultrassonografia/
37 
 
 
 
Para realizar o autoexame da mama é importante fazer a avaliação em frente ao espelho, em pé ou 
deitada: 
Frente ao espelho 
Deve-se ficar nua em frente ao espelho e observar o tamanho, forma e cor das mamas, assim 
como inchaços, abaixamentos, saliências ou rugosidades. Primeiro, deixar os braços para baixo, 
depois levantar os braços e observar as mamas; por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo 
pressão para observar se existe alguma alteração na superfície da mama. 
Autoexame em pé 
Em pé, o melhor momento é quando a mulher está no banho com o corpo molhado e as mãos 
ensaboadas. Levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça e apalpe cuidadosamente a 
mama esquerda com a mão direita com movimentos circulares. Repita este passo para a mama do lado 
direito. Ao se apalpar é necessário que a mulher faça com os dedos da mão juntos e esticados em 
movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois se pressiona os mamilos 
suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido 
 
Autoexame deitada 
Para fazer o autoexame deitada é preciso deitar e colocar o braço esquerdo na nuca, colocando 
uma almofada ou toalha debaixo do ombro esquerdo para ficar mais elevado e mais confortável. 
Apalpe a mama esquerda com a mão direita e depois faça o mesmo procedimento com a direita. 
Fatores de risco e complicações no câncer de mama 
Um fator de risco é algo que afeta as chances de se adquirir alguma doença, como por 
exemplo, o câncer. Embora os fatores de risco possam influenciar o desenvolvimento da doença, a 
maioria não a causa diretamente. 
Ter algum fator de risco, não significa que você vai ter a doença. O câncer de mama é, em 
partes, decorrente de uma série de fatores de risco como, por exemplo, gênero, idade, fatores 
genéticos, histórico familiar e pessoal, raça e etnia, mamam mais densas, doenças benignas na mama, 
menstruação e radioterapia no tórax. Estes são alguns dos fatores que podem influenciar no 
desenvolvimento da doença. 
Alguns fatores são relacionados ao estilo de vida, como por exemplo: ter o primeiro filho após 
os 30, não ter filhos, o uso de pílulas anticoncepcionais aumenta o risco de câncer de mama, reposição 
hormonal após a menopausa, amamentação, obesidade e uso de álcool estão claramente associados a 
um aumento do risco de se desenvolver câncer de mama. 
O autoexame da mama é um procedimento mensal que se deve fazer sozinha. Contudo, 
anualmente é necessário a realização de um check-up com seu mastologista ou ginecologista. Após 
análise de seu histórico, o médico irá pedir uma ultrassonografia, uma mamografia 2D, mamografia 
3D (tomossíntese) ou mesmo uma ressonância magnética. 
 
O diagnóstico de câncer de mama 
 
- Somente pode ser estabelecido quando é realizada uma biópsia na área suspeita por um 
patologista e assim sendo laudada como um câncer ou não. 
- O rastreamento e a investigação diagnóstica de um nódulo palpável são feita com base na 
mamografia. Quando o médico pede o ultrassom das mamas, é para dar complemento à 
mamografia, ajudando na diferenciação de cistos e nódulos. 
http://www.clinicadamama.com.br/passo-passo-autoexame-da-mama-e-sua-importancia/
38 
 
 
 
- Já a ressonância magnética é recomendada para o rastreamento apenas de mulherescom alto 
risco, pacientes com uma história familiar confirmada ou suspeita, pacientes sabidamente 
predispostas geneticamente ao câncer ou que já tiveram um primeiro câncer de mama. 
 
Tratamento do câncer de mama 
 
Após a detecção da doença com os exames necessários para o diagnóstico do câncer de mama, 
é necessário iniciar os tratamentos. Há dois possíveis tratamentos para o câncer de mama, um clínico e 
um cirúrgico. 
 
 
 
Os tratamentos cirúrgicos envolvem a retirada da mama, a mastectomia, ou parte dela. Os 
tratamentos clínicos envolvem vários tipos de medicamentos, como os quimioterápicos, os hormonais 
e também a radioterapia, que deve ser empregada logo após o tratamento cirúrgico. 
Após o tratamento é possível fazer a reconstrução da mama, com o próprio mastologista ou 
cirurgião plástico, colocandoimplantes mamários, que naturalmente influenciarão na autoestima da 
mulher e consequentemente na parte psicológica feminina. 
 
 
Prevenção do câncer de mama 
 
 
O câncer de mama ainda não tem prevenção. O diagnóstico precisa ser realizado o mais cedo 
possível, utilizando-se para isto todos os exames de imagens possíveis. É necessário que façam o 
autoexame das mamas uma vez ao mês. 
E quando a mulher chegar aos 40 anos, a mamografia começa a ser um exame importante para 
a detecção da doença. É recomendado que seja feito pelo menos uma vez por ano. O melhor modo de 
prevenção da doença é estar em dia com os exames, para que não ocorra a detecção tardia com a 
doença em estágio avançado. 
 
 
 
Síndrome do ovário policístico 
 
 
A Síndrome do Ovário Policístico é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis 
hormonais, levando à formação de cistos nos ovários que fazem com que eles aumentem de tamanho. 
Também conhecida pela sigla SOP. 
 
Sintomas 
 
A Síndrome do Ovário Policístico é uma doença caracterizada pela menstruação irregular (a 
falta crônica de ovulação ou a deficiência dela é o principal sinal da síndrome). Outros sintomas 
também alertam para a doença, como: alta produção do hormônio masculino (testosterona), causando 
aumento de pelos no rosto, seios e abdômen, obesidade e acne. 
 
Em casos mais graves, a SOP pode levar ao desenvolvimento de diabetes, doenças 
cardiovasculares, infertilidade e câncer do endométrio. O diabetes, particularmente, tem uma forte 
ligação com a SOP. Isso porque a insulina é o hormônio responsável por facilitar a entrada de glicose 
na célula. Em algumas doenças como a SOP, existe um defeito na sua ação, que leva ao acúmulo de 
glicose no sangue. Como consequência, surge o diabetes e também um aumento da concentração de 
insulina no sangue. 
http://www.clinicadamama.com.br/servicos/exames/ressonancia-magnetica/
http://www.clinicadamama.com.br/nossos-medicos/
http://www.clinicadamama.com.br/quem-somos/importancia-de-fazer-exames/
39 
 
 
 
Os principais tratamentos existentes hoje são: 
 
Anticoncepcionais orais – A pílula melhora os sintomas de aumento de pelos, aparecimento 
de espinhas, irregularidade menstrual e cólicas. Não há uma pílula específica para o controle dos 
sintomas, mas existem pílulas que têm um efeito melhor sobre a acne, espinhas e pele oleosa. 
Mulheres que não podem tomar a pílula se beneficiam de tratamentos à base de progesterona. Para 
esse tratamento é fundamental que a paciente não tenha desejo de engravidar. 
 
Antidiabetogênicos orais – Estando a síndrome dos ovários policísticos associada à 
resistência insulínica, um dos tratamentos disponíveis é por meio de medicamentos para diabetes. 
 
Dieta e atividade física – Como já foi dito anteriormente, dieta e atividade física diminuem os 
riscos de complicações como o diabetes, e devem ser feitas simultaneamente com as medidas 
terapêuticas. 
 
Cirurgia – Cada vez mais os métodos cirúrgicos para essa síndrome têm sido abandonados em 
função da eficiência do tratamento com anticoncepcionais orais. 
 
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas que a mulher 
apresenta e do que ela pretende. Cabe ao médico e à paciente a avaliação do melhor tratamento. 
 
Prevenção 
 
A causa exata da síndrome dos ovários policísticos ainda não é totalmente conhecida, uma das 
hipóteses é que tenha uma origem genética, pois quando há casos de SOP em parentes próximas como 
mães e irmãs a chance de desenvolver a doença aumenta. 
 
Mulheres que estão acima do peso, têm glicemia, pressão arterial e taxa de colesterol elevadas 
fazem parte do grupo de risco da doença, por isso precisam se prevenir seguindo uma dieta saudável, 
praticando exercícios físicos e realizando acompanhamento ginecológico anual. 
 
 
 
Infecção Urinária 
 
Infecção do Trato Urinário (ITU), conhecida popularmente como infecção urinária, é um 
quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como rins, bexiga, uretra e 
ureteres. Esse tipo de infecção é mais comum na parte inferior do trato urinário, do qual fazem parte a 
bexiga e a uretra. 
 
Infecção urinária x gravidez 
 
A frequência em mulheres grávidas é aproximadamente a mesma que em mulheres não 
grávidas, no entanto, infecções recorrentes são mais comuns durante a gravidez. Adicionalmente, a 
ocorrência da pielonefrite (infecção renal) é mais elevada durante a gestação do que na população em 
geral, provavelmente como um resultado de alterações fisiológicas das vias urinárias no período. 
A bacteriúria assintomática, ou seja, quando são detectadas bactérias no exame de urina sem 
que a gestante apresente sintomas, ocorre em 2 a 7% das mulheres grávidas. Geralmente ocorre 
durante a gravidez inicial, com apenas cerca de um quarto dos casos identificados nos segundo e 
terceiro trimestres. Fatores que têm sido associados a um maior risco de bacteriúria incluem história 
de infecção urinária prévia, diabetes mellitus e gestações anteriores. 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/infeccao-urinaria
40 
 
 
 
 
 
Os sintomas de infecções urinárias na gestante incluem: 
-dor em baixo ventre, acompanhada ou não de sintomas típicos como dor para urinar. 
 
Exames de imagem: o médico também poderá optar por realizar uma tomografia ou um 
Complicações de pielonefrite incluem anemia, sepse e dificuldade respiratória. 
Tipos 
 
Os tipos, causas e sintomas das infecções urinárias variam de acordo com o local onde há 
infecção. A infecção é dividida em diferentes tipos, que são: 
 
Cistite 
 
A cistite é uma infecção bacteriana na bexiga ou no trato urinário inferior. Ela é, na maioria 
das vezes, causada por um tipo de bactéria proveniente do trato gastrointestinal, chamada Escherichia 
coli. A relação sexual também pode levar à cistite, mas você não precisa ser sexualmente ativo para 
desenvolvê-la. Todas as mulheres estão em risco de cistite por causa de sua anatomia - 
especificamente, a curta distância da uretra ao ânus e a abertura uretral à bexiga. 
 
 
Uretrite 
 
 
A uretrite consiste na inflamação ou infecção da uretra, o canal que transporta a urina da 
bexiga para fora do corpo. As uretrites são decorrentes de bactérias provenientes do trato 
gastrointestinal, mas pelo fato da uretra nas mulheres estar mais próxima da vagina, algumas 
infecções como herpes, gonorreia e infecção por clamídia podem levar à uretrite. 
 
Pielonefrite 
 
A infecção renal (pielonefrite) é um tipo de infecção do trato urinário (UTI) que geralmente 
começa em sua uretra ou bexiga e viaja para um ou ambos os rim (3). Se não for tratado 
adequadamente, uma infecção renal pode prejudicar permanentemente seus rins ou a bactéria pode se 
espalhar para a corrente sanguínea e causar uma infecção potencialmente fatal. 
 
Infecção nos ureteres 
 
A infecção nos ureteres nada mais é do que a infecção dos canais que levam a urina dos rins 
até a bexiga. 
 
Causas 
 
As infecções urinárias geralmente ocorrem quando as bactérias entram no trato urinário através 
da uretra e começam a se multiplicar na bexiga. Embora o sistema urinário tenha sido projetado para 
manter esses invasores microscópicos, essas defesas às vezes falham. Quando isso acontece, as 
bactérias podem se apoderar e se transformar em uma infecção completa no trato urinário. 
41 
 
 
 
Exames 
 
Os exames que podem feitos para diagnosticar infecções urinárias são: 
- Exame de urina: é o método mais frequente usado para realizar o diagnóstico. A urina é 
analisada a procura de leucócitos e traços de sangue, sinais de infecção. Fica pronto em torno de duas 
horas; 
- Cultura de urina: Uma análise de urina feita em laboratório geralmente é seguida de uma 
cultura de urina, em que o médico usará a amostra do paciente para cultivar a bactéria causadora em 
laboratório. Esse exame ajuda a identificar a bactéria e quais medicamentos são mais eficazes na açãocontra ela. Este é o melhor exame para identificar a infecção e a bactéria causadora dela, no entanto, 
os resultados demoras de três a sete dias para ficarem prontos; ultrassom para identificar possíveis 
anormalidades em seu trato urinário. Também para esse fim, o especialista pode solicitar o exame com 
utilização de contraste para destacar as partes do sistema urinário que apresentam problemas; 
- Cistoscopia: para analisar as partes internas da bexiga e da uretra, a fim de identificar a 
causa da infecção. 
 
 
Doenças do sistema reprodutor/ IST 
 
Algumas doenças do sistema reprodutor feminino são as causas mais comuns de casos de 
infertilidade, problemas de esterilidade e dificuldade de engravidar. 
 
Entre as doenças mais conhecidas estão: 
- Candidíase; 
- Herpes genital; 
- Verruga genital; 
- Endometriose; 
- Pólipos uterinos; 
- Sífilis; 
- Gonorreia; 
- Tricomoníase; 
- Clamídia; 
- Síndrome do ovário policístico; 
- Pólipo endometrial/endocervical; 
- Cancro mole 
https://www.gestacaobebe.com.br/candidiase-gravidez-tratamento-caseiro-resolve/
https://www.gestacaobebe.com.br/ovario-policistico-tratamento-natural/
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