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Direitos e Saúde Mulheres Negras

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DIREITOS HUMANOS E ASSISTÊNCIA À
SAÚDE DAS MULHERES NEGRAS E
POPULAÇÃO QUILOMBOLA
Psicologia Médica II
INTEGRANTES
Aline Andrade Amanda Lopes Amanda Sampaio
Gabriel Mota Marianna Duarte Thaynan Rodrigues
SUMÁRIO
HISTÓRIA
COMUNIDADES QUILOMBOLAS
DIREITOS PREVISTOS 
INTERVENÇÕES
ENTREVISTA
ESTATÍSTICAS 
HISTÓRIA
A escravidão no Brasil, mas não só aqui, mostrou-se
uma instituição perversa e cruel, e as suas
consequências ainda são sentidas atualmente, mais
de 130 anos depois que a Lei Áurea aboliu essa
prática no país. A violência e a discriminação que os
negros sofrem atualmente são o reflexo direto de um
país que se construiu por meio da normalização do
preconceito e da violência para com esse grupo. A
abolição do trabalho escravo foi recebida com festa
pela população brasileira. Os escravos libertos,
porém, continuaram a sofrer com opreconceito e
com a falta de oportunidades.
HISTÓRIA
A guerreira do período colonial do Brasil, Dandara foi
esposa de Zumbi, líder daquele que foi o maior
quilombo das Américas: o Quilombo dos Palmares.
Além de esposa de Zumbi e mãe de 3 filhos, ela lutou
com armas pela libertação total das negras e negros
no Brasil, liderava mulheres e homens, também tinha
objetivos que iam às raízes do problema e, sobretudo,
não se encaixava nos padrões de gênero que ainda
hoje são impostos às mulheres. Sempre perseguindo
o ideal de liberdade, Dandara não tinha limites
quando o que estava em jogo era a segurança do
quilombo e a eliminação do inimigo.
Há relatos de que ela tenha se suicidado, pulando em
uma pedreira após ser capturada em 06 de fevereiro
de 1694. Preferia a morte a voltar a ser escrava
DANDARA DOS PALMARES
COMUNIDADES
QUILOMBOLAS
Alagadiço;
Rodeadouro;
Barrinha da Conceição;
Pau Preto.
Quidé - quilombo
urbanizado.
Fonte: autores.
Fonte: autores.
Fonte: autores.
Mulher na comunidade;
Saúde;
Acesso à água; 
Educação;
Religião;
Conflitos de terras.
QUILOMBOLO ALAGADIÇO
DIRETOS PREVISTOS
A ideia básica dos Direitos Humanos é a de que todas as
pessoas - sem distinção - têm direito à vida, à liberdade, à
integridade física, à saúde, à moradia, alimentação e à
liberdade de expressão.
Direitos básicos são negados de diferentes formas, desde o
direito à saúde gratuita de qualidade até o direito à vida.
VIDA / INTEGRALIDADE FÍSICA
Art. 1º Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à
população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos
étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais
formas de intolerância étnica.
Art. 55º É garantido às vítimas de discriminação racial o acesso aos órgãos de
Ouvidoria Permanente, à Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder
Judiciário, em todas as suas instâncias, para a garantia do cumprimento de seus
direitos.
Parágrafo único. O Estado assegurará atenção às mulheres negras em situação de
violência, garantida a assistência física, psíquica, social e jurídica.
Fonte: Estatuto da Igualdade Racial e de
Combate ao Racismo Religioso Nacional.
Fonte: folha de São Paulo.
SAÚDE / MORADIA
Art. 6º O direito à saúde da população negra será garantido pelo Poder
Público mediante políticas universais, sociais e econômicas destinadas à
redução do risco de doenças e outros agravos.
Art. 37. O Poder Público garantirá a implementação de políticas públicas
para assegurar o direito à moradia adequada da população negra que
vive nas favelas, cortiços, áreas urbanas subutilizadas, degradadas ou em
processo de degradação, a fim de reintegrá-las à dinâmica urbana e
promover melhorias no ambiente e qualidade de vida.
Fonte: Estatuto da Igualdade Racial e de
Combate ao Racismo Religioso Nacional.
Fonte: autores.
Fonte: Governo do Estado da Bahia.
-Genética: 
Anemia Falciforme
Hipertensão arterial 
Diabetes mellitus 
Deficiência de glicose-6fosfato
desidrogenase
Glaucoma
-Adquiridas:
Desnutrição 
Altas taxas de mortalidade infantil
Anemia Ferropriva
DOENÇAS MAIS PREVALENTES
Art.16 O Poder Público Municipal adotará
políticas públicas para a população negra,
destinadas à redução do risco de doenças
que têm maior incidência para esse
segmento, em especial, a doença falciforme,
as hemoglobinopatias, o lúpus, a hipertensão,
diabetes, HTLV I e Il e os miomas.
Fonte: Estatuto da Igualdade Racial e de
Combate ao Racismo Religioso de
Juazeiro-BA.
ALIMENTAÇÃO / LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Art. 13. Os moradores das comunidades remanescentes de quilombos
serão beneficiários de incentivos específicos para a garantia do direito à
saúde, incluindo melhorias nas condições ambientais, no saneamento
básico, na segurança alimentar e nutricional e na atenção integral à
saúde.
Art. 25. É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da
lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.
Fonte: Estatuto da Igualdade Racial e de
Combate ao Racismo Religioso Nacional.
Fonte: Estatuto da Igualdade Racial e de
Combate ao Racismo Religioso de Juazeiro-BA.
Fonte: autores.
AÇÕES SOCIAIS
EM JUAZEIRO-BA
O Movimento Julho das Pretas é
celebrado em todo o Brasil, com
uma série de atividades que têm
como objetivo dar visibilidade às
mulheres negras, suas histórias e
lutas.
SEDES - Secretaria de Desenvolvimento Social,
Mulher e Diversidade.
Fonte: Prefeitura de Juazeiro.
Levam Cadastro Único, Bolsa
Família.
Acompanhamento psicológico e
serviço social. 
JULHO DAS PRETAS
OFICINA DO CHOCOLATE
SOCIAL ATÉ VOCÊ
Cursos de turbante, salgados,
sandálias, tranças.
Palestras sobre o direito deles.
Fonte: Prefeitura de Juazeiro.
Fonte: autores.
ESTATÍSTICAS DA MULHER
NEGRA NO BRASIL! 
No Brasil, no ano de 2022, 61,1% das
vítimas de feminicídio foram de
mulheres negras, enquanto 38,4%
foram de mulheres brancas.
Fonte: Governo Federal.
Fonte: IBGE.
De acordo com o relatório, o percentual de
mulheres brancas que conseguiram
completar o ensino superior (23,5%) é o
dobro do de pretas ou pardas (10,4%).
Fonte: Ministério dos Direitos
Humanos e Cidadania. 
As pessoas em situação de rua
cadastradas no país são majoritariamente
adultas (55% têm entre 30 e 49 anos) e
negros (68%, sendo 51% pardas e 17%
pretas).
Fonte: Câmara dos deputados.
Debatedores dizem que mulheres
negras e pobres são maiores
vítimas violência obstétrica.
Fonte: Agência Brasil. 
Em relação ao assédio moral, 18,9% dos negros
foram vítimas da prática, enquanto 13% dos
brancos relataram o ocorrido. Embora pequena,
a frequência de ameaças também é maior entre
os negros: 3,3% contra 2,2% no grupo de
pessoas brancas.
INTERVENÇÕES QUE PROTEGERIA A SAÚDE 
 GRUPOS ACADEMICOS, INTERVIDOS POR PRECEPTORES
HTTPS://WWW.UOL.COM.BR/ECOA/ULTIMAS-NOTICIAS/2021/11/15/ACAO-DE-ESTUDANTE-DE-MEDICINA-
LEVA-ATENDIMENTO-PARA-AS-RUAS-DE-5-CIDADES.HTM
CAMPANHAS DE EDUCAÇÃO SOBRE APOIO
PSICOSSOCIAL, ABORDANDO ESTIGMAS CULTURAIS E
BARREIRAS DE ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE.
HTTPS://MONOGRAFIAS.BRASILESCOLA.UOL.COM.BR/SOCIOLOGIA/O-ASSISTENTE-SOCIAL-FRENTE-AS-POLITICAS-
PUBLICAS-PARA-AS-MULHERES-NEGRAS.HTM#INDICE_16
OBRIGADO!!!

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