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ATUAÇÃO E IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

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2
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
ALBA LUCIA MORAIS OLIVEIRA 
BRUNO JORDAN DA COSTA FERREIRA 
WILLYAME GAMALIEL PEIXOTO CALANDRINI
ATUAÇÃO E IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
ANANINDEUA
2024
ALBA LUCIA MORAIS OLIVEIRA 
BRUNO JORDAN DA COSTA FERREIRA 
WILLYAME GAMALIEL PEIXOTO CALANDRINI
ATUAÇÃO E IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade da Amazônia, como requisito parcial para aprovação na disciplina de TCC I. 
Supervisora: Prof 
ANANINDEUA
2024
No Brasil, o exercício da prática da enfermagem é regulamentado e seus profissionais têm as suas atribuições especificadas no Decreto nº 94.406, de 8 de junho de 1987, que regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. Esse decreto descreve quem são os profissionais de enfermagem e suas atribuições, mas não faz disfunção entre o trabalho do enfermeiro no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) e nos demais níveis de atenção à saúde (Alvarenga; Sousa, 2022).
Trabalhar na Atenção Primária à Saúde (APS) requer muitas habilidades dos profissionais de enfermagem. Existe hoje uma falta de especificidade nas atribuições do enfermeiro, que pode ter a sua origem na atuação dos próprios profissionais, que ainda não se apropriaram da finalidade de seu trabalho no cotidiano das Unidades Básicas de Saúde (UBS), agregando funções e afazeres que não lhes são próprios (Ferreira; Perico; Dias, 2018).
A UBS é a principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. Na UBS, é possível receber atendimentos básicos e gratuitos em Pediatria, Ginecologia, Clínica Geral, Enfermagem e Odontologia. Os principais serviços oferecidos são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica (Ferreira et al., 2021).
O Enfermeiro de uma UBS tem sua prática instituída pela Secretaria Municipal de Saúde do Município, no entanto ainda é uma prática heterogênea entre as Unidades e até mesmo dentro de um mesmo ambiente de trabalho. De forma geral ele é generalista, atuando nas diferentes fases do ciclo vital. Desenvolve sua prática em diversas áreas, como assistência de enfermagem individual, ações educativas, coordenação de cargos técnicos da Vigilância Epidemiológica, além das ações relativas ao gerenciamento da equipe de enfermagem e participação com a equipe de saúde no planejamento, coordenação e avaliação das ações de saúde (Macinko; Mendonça, 2018).
Para isso é importante ele conhecer as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e as normas técnicas vigentes, podendo identificar e avaliar os problemas de saúde e elaborar planos de intervenção. Uma das funções técnico-administrativas do enfermeiro é o gerenciamento de serviços e(ou) da UBS. Ele desenvolve ações de programação e avaliação das atividades de enfermagem; delega e distribui tarefas para os funcionários; supervisiona a equipe de enfermagem e as atividades realizadas; é responsável pela previsão e provisão de material e equipamentos necessário às ações de enfermagem; auxilia na conservação de aparelhos e equipamentos e, quando necessário, solicita concertos; elabora e atualiza procedimentos, rotinas e normas de enfermagem; revisa periodicamente o registro de dados e os sistemas de comunicação; analisa e avalia a assistência prestada à comunidade. As funções educativas estão relacionadas com a capacitação da equipe de enfermagem, onde identifica necessidades dos funcionários, planeja, executa e avalia os cursos ministrados (Silva; Lima; Filha, 2016).
Promove ações educativas com os usuários durante consultas, durante visitas domiciliares e em trabalhos de grupo, visando a autonomia individual em relação à prevenção, promoção e reabilitação da saúde, Além disso, discute com grupos organizados da sociedade (grupos de sem-terra, associação de moradores, igrejas e outros) os problemas de saúde e as alternativas para resolvê-los. Entre as atividades técnico-assistenciais o enfermeiro aplica o processo de enfermagem individual e comunitário, executando a consulta de enfermagem (Toso et al., 2021).
Conforme a necessidade, é utilizado o diagnóstico da comunidade, o qual é levado em consideração os dados epidemiológicos. Além disto, planeja e executa atividades e cuidados de enfermagem de maior complexidade – os de menor complexidade são delegados, em sua grande maioria, aos técnicos de enfermagem – conforme a Lei do Exercício Profissional. Os medicamentos que são estabelecidos em programas de saúde pública podem ser prescritos pelos enfermeiros em suas consultas e atendimentos, assegurando as ações terapêuticas prescritas por outros profissionais. 
Promove ainda a vigilância à saúde supervisionando a convocação de usuários com agravos, de acordo com a necessidade de saúde identificada (como crianças desnutridas, com baixo desenvolvimento, que faltaram na vacinação, diabético que não retornou para tratamento e outros) e realizando ações educativas. Busca melhoria de qualidade na recepção e encaminhamento dos usuários. Realiza e participa de pesquisa visando a melhoria de qualidade nos atendimentos prestados. Para maior detalhamento de cada tarefa há necessidade de se estudar os manuais do Departamento de Atenção Básica (DAB) (Ferreira et al., 2021).
A intenção é trabalhar a prevenção. Sendo assim, deve ser feito um trabalho de parceria, com a utilização de uma equipe multiprofissional. Além disso, esse trabalho conjunto deve ser estabelecido com o indivíduo, família, comunidade e igreja em que esse indivíduo se insere.
Dentro desse contexto, a Enfermagem e o PSF têm íntima ligação, já que o profissional da área desenvolve um papel de fundamental importância na modalidade de assistência à saúde. Isso porque os enfermeiros são os responsáveis por trabalhar com a vinculação e proximidade com a clientela, além de escuta atentados problemas e anseios dessa população. É ele, portanto, um dos elos da comunidade com o serviço de saúde (Alvarenga; Sousa, 2022). 
Para que essa conexão seja feita promovendo a saúde do indivíduo o profissional de Enfermagem deve fazer um diagnóstico situacional, classificando potencialidades e dificuldades. Essa ação corresponde a um dos objetivos primordiais da ESF: a “longitudinalidade”, que se traduz em acompanhar o indivíduo e seus núcleos de convívio de forma integral e humanitária, com uso racional dos recursos assistenciais (Ferreira; Perico; Dias, 2018).
Mesmo com todas as responsabilidades técnicas e de gestão acumuladas com este papel de mediador, ainda necessita lidar com uma idéia preconceituosa historicamente instaurada, que considera alguns profissionais de saúde mais importantes que outros. É muito comum que as pessoas se refiram ao atendimento de saúde restritamente ao papel do médico, excluindo as demais atividades deste conceito. O que há de se ressaltar, é que, mesmo se não houvesse restrição ao número de atendimentos médicos nas unidades, estes sozinhos não seriam suficientes para manter a qualidade dos atendimentos prestados, já que a excelência é atingida justamente pelo trabalho engajado de toda equipe (Ferreira et al., 2021).
Faz-se necessário, para manter a homogeneidade do trabalho de toda a equipe oferecer à esta, todo treinamento necessário para esclarecer a importância de se adotar um novo método a fim de integrar todos os funcionários em um mesmo objetivo. No entanto, este fator é bastante subjetivo por depender de características e perspectivas individuais de cada sujeito, sendo assim, torna-se também um problema de gestão criar medidas que envolvam a equipe e desempenhem o interesse de cada profissional em se adequar as novas influencias (Macinko; Mendonça, 2018).
Ainda relacionado à gestão de pessoas, observa-se a necessidade dos gestores trabalharem de forma mais abrangente a importância do trabalho educativoe o real objetivo da ESF, difundindo este conceito entre os usuários do sistema, a fim de se buscar a valorização interna e externa da atividade de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde, especialmente na prevenção e inibição de riscos (Silva; Lima; Filha, 2016).
Portanto, a gestão de uma unidade básica de saúde necessita estar amparada por profissional competente, atentos as mudanças do contexto histórico em que está inserido e conhecedor dos recursos humanos e físicos que dispõem, aproveitando da melhor maneira o seu quadro de profissionais explorando as capacidades de cada um, além de dispor de maneira consciente e organizada dos recursos financeiros, investindo na infra-estrutura da unidade e buscando constantemente a melhoria do atendimento prestado (Toso et al., 2021). 
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, J.P.O.; SOUSA, M.F. Processo de trabalho de enfermagem na Atenção Primária à Saúde no estado da Paraíba – Brasil: perfil profissional e práticas de cuidados na dimensão assistencial. Saúde em Debate [online]. v. 46, n. 135, 2022. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde/ NOB – SUS 1996. Brasília: Ministério da Saúde; 1997. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/prt0373_27_02_2002.html Acesso em: 20 de mai. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da família: uma estratégia para reorientação do modelo assistencial. Brasília: Ministério da Saúde; 1997. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd09_16.pdf Acesso em: 20 de mai. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual para a organização da atenção básica. Brasil: Ministério da Saúde; 1999. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/docs/legislacao/portaria3925_13_11_98.pdf Acesso em: 20 de mai. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de atenção básica: programa saúde da família. Brasília; 2000. (caderno 3 Educação Permanente). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_n1_p1.pdf Acesso em: 20 de mai. 2024.
FERREIRA SRS, PÉRICO LAD, DIAS VRGF. A complexidade do trabalho do enfermeiro na Atenção Primária à Saúde. Rev Bras Enferm. v.71(supl1):704-9, 2018.Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/qTVY5r3JLdL8xcTHNf9ZhxF/?lang=pt&format=pdf» https://www.scielo.br/j/reben/a/qTVY5r3JLdL8xcTHNf9ZhxF/?lang=pt&format=pdf
FERREIRA, G. E., et al. A atenção do enfermeiro na assistência ao pré-natal de baixo risco. BrazilianJournalof HealthReview, 2021. Disponível em:https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/view/23866. Acesso em: 20 de mai. 2024.
MACINKO J, MENDONÇA CS. Estratégia Saúde da Família, um forte modelo de Atenção Primária à Saúde que traz resultados. Saúd.Deba. [Internet].; v.42, n.1, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-11042018S102 Acesso em: 20 de mai. 2024.
SILVA RNA, LIMA AKM, FILHA FSSC, et al. Conhecimento e entendimento de enfermeiros sobre as ações gerenciais na atenção primária à saúde. Ciênc. saúde. 2016; 9(1):21-29.
TOSO, B. R. G. DE O. et al. Atuação do enfermeiro em distintos modelos de Atenção Primária à Saúde no Brasil. Saúde em Debate, v. 45, n. 130, p. 666–680, jul. 2021.
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