RELATÓRIO UBS PAOLA MARITUBA

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
GIZELE
Relatório das Atividades Desenvolvidas Durante o Estágio Supervisionado de Enfermagem atenção básica/hospitalar
Ananindeua-PA
2023
GIZELE
Relatório das Atividades Desenvolvidas Durante o Estágio Supervisionado de Enfermagem atenção básica/hospitalar
Relatório de estágio apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade da Amazônia, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado I. 
Supervisora: Prof 
Ananindeua - PA
2023
NOME: 
MATRÍCULA: 
ÁREA DO ESTÁGIO: Unidade Básica de Saúde
LOCAL: 
PERÍODO: 
CARGA HORÁRIA: 400 horas
ORIENTADOR / PRECEPTOR: Adriana Gonçalves Barros
DOCENTE DA DISCIPLINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO: Prof 
	SUMÁRIO
	1
2
3
	APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
	5
6
8
	4
5
	ESTUDO DE CASO/PROJETO PEDAGÓGICO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
	10
11
12
1 APRESENTAÇÃO
Este trabalho se caracteriza por apresentar um relatório sobre as aulas práticas da disciplina de Estágio Supervisionado I. As aulas foram realizadas no período do dia xxx a xxx na UMS do xxx, localizada na rua São Clemente S/N, bairro Tapanã, Belém-PA. 
2 INTRODUÇÃO
A Atenção Básica é preferencialmente o contato inicial usuários na rede de atenção à saúde orienta-se pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde SUS, a partir dos quais assume funções especificas. Cabendo esclarecer que a Política Nacional de Atenção Básica considera os termos Atenção Básica (AB) e Atenção Primária à Saúde (APS), como termos equivalentes, desta forma busca o tratamento equânime entre os usuários deste sistema e se caracteriza como porta de entrada para do SUS, oferecendo aos indivíduos da comunidade não só o tratamento, mais sim como foco primordial, a promoção e prevenção de doenças e agravos. (BRASIL, 2015; 2017)
O acesso a APS com ampliação da cobertura populacional no território brasileiro vem crescendo nas últimas décadas, embora estudos apontem desafios a serem enfrentados tais como: condições físicas inadequadas das Unidades Básicas de Saúde (UBS), financiamento ainda insuficiente, recursos humanos em número reduzido, dificuldade na integração da APS com a atenção especializada. Entretanto, estes estudos também revelam os esforços por parte dos governos, para melhora deste sistema tão importante para a saúde da coletividade. (FAUSTO et al, 2018)
Dentre as políticas de atenção primária englobados no âmbito do SUS existe a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), que objetiva a promoção e proteção da saúde da criança e o aleitamento materno, tendo em vista as características deste público alvo, visando desta forma a redução da morbimortalidade e proporcionando condições dignas para seu desenvolvimento. (DA SILVA et al, 2009)
A promoção saúde na atenção básica se configura um pilar para o desenvolvimento de um adulto saudável, trazendo consigo todos os benefícios de um cidadão que desta forma gozará de seus direitos e cumprirá com seus deveres dentro da comunidade na qual está inserido. Contribuindo de forma economicamente ativa dentro de um processo trabalho\emprego acarretando também uma economia para o SUS uma vez que não necessitará de cuidados relativos a doenças previamente evitáveis. Isso se traduz na como eficiência da APS. (DA SILVA et al, 2009; FAUSTO et al, 2018)
Para que possa ocorrer o funcionamento eficaz dos programas de saúde e para seu funcionamento futuro são necessários além dos profissionais inseridos no processo, os estudantes da área da saúde que necessitam de experiências no campo prático, uma vez que o conhecimento teórico não esgota as possibilidades de aprendizagem, principalmente na atuação no processo saúde doença onde é vital a plenitude do saber, comtemplando um atendimento de qualidade para os usuários.
Nos dias atuais, existe uma preocupação em preparar os futuros profissionais para a vida em equipe, tendo como requisitos, responsabilidade, empatia, preocupação com os clientes e colegas. Sendo inevitável a participação desses alunos no campo de atuação prática.
3 DESENVOLVIMENTO 
A UBS é um local intersetorial, logo, dentro da unidade os setores presentes são: T.R.O; sala de imunização (vacinas); consultórios de enfermagem (4); sala de multiprofissionais; sala de gestantes e crianças; curativos e injetáveis; PCCU; sala de cadastramento do SUS; consultório pediátrico e clínico; consultório odontológico; secretaria e arquivo; farmácia; laboratório; gabinete do diretor; secretaria; copa; e sala do auditório. 
Durante o período de aulas práticas fomos divididos nos diversos setores da UBS, dentre os supracitados, os que estivemos presentes foram: Acolhimento e Triagem, onde foram realizados procedimentos de aferição de pressão arterial, realização de pesagem, medição de estatura e valores glicêmicos dos usuários da comunidade atendida.
No que concerne as medicações na farmácia foi realizado entrega de medicamentos mediante apresentação da receita conforme protocolo estabelecido pela unidade, onde tivemos contato com a relação de medicamentos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), bem como conhecimento sobre o fluxo de entrada e saída de medicamentos desta forma sendo possível a mensuração da quantidade necessária a ser solicitada ao órgão competente. 
Na sala de curativos e injetáveis realizamos dentre outras práticas a retirada de pontos, realização de nebulização, troca de curativos, administração de medicações (Ex: fator IX, anticoncepcional injetável) e atendimento a pacientes que chegaram a unidade com ferimentos ou com qualquer necessidade de limpeza a ferimentos. 
Foi feito o acompanhamento do paciente durante a consulta médica, e em seguida tínhamos a oportunidade de está oferecendo informações complementares e orientações sobre o tratamento ofertado a este paciente.
No consultório de Enfermagem participamos de consultas diversas relativas ao processo de enfermagem na UBS, foram feitas consultas de acordo com a demanda, seguindo o processo de sistematização da assistência de enfermagem. 
Sob supervisão tivemos contato com consultas de pré-natal, realizando consultas iniciais de gestantes e retornos, fizemos medição da barriga para verificar a idade gestacional, cálculo da DPP (data do provável parto), BCF (batimentos cardíacos fetais), prescrição de ácido fólico e sulfato ferroso, e colocando todas as informações pertinentes no prontuário em forma de evolução de enfermagem. Foram feitos ainda puericultura promovendo e protegendo a saúde das crianças, através de uma atenção integral, compreendendo a criança como um ser em desenvolvimento com suas particularidades. Promovemos cuidados ao adulto\idoso e testes rápidos, sendo todos estes com materiais necessários para suas aplicações, testes rápidos de HIV, Sífilis, Hepatites. 
Tivemos contato com o PROAME (Programa de Aleitamento Materno Exclusivo), que visa promover, proteger e apoiar o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida do bebê, assim contribuindo para a diminuição da mortalidade infantil. Durante estes 6 meses a mãe e o bebe comparecem as consultas de enfermagem e nós avaliamos o crescimento e desenvolvimento dele, se está dentro dos padrões normais, e avaliamos como está o ganho de peso e se a amamentação esta sendo feita de forma adequada a nutrir suficientemente o bebe. 
Na sala de vacinas tivemos a oportunidade de participar de imunizações, agregando ao conhecimento teórico que obtivemos em sala de aula, realizamos orientações aos pais ou responsáveis quanto ao calendário vacinal bem como da importância da vacinação e também aproveitando o momento para orientar sobre o aleitamento.
No que concerne o atendimento ao paciente portador ou com suspeita de tuberculose, coletamos o histórico pessoal e familiar do indivíduo, tendo como foco os sinais e sintomas da doença e os hábitos do paciente. O paciente devetrazer o Esfregaço de escarro para bacilo álcool-acidorresistente (BAAR), seguido de cultura se o esfregaço for positivo. Confirmando, segue-se com as orientações em relação aos cuidados no inicio do tratamento medicamentoso oferecido pelo posto, a cada retorno é solicitado o exame de BAAR para avaliação e resultados sobre a doença. 
	Na sala de PCCU, sob supervisão realizamos os procedimentos de coleta de material nas clientes, utilizando os materiais necessários, seguindo todos os protocolos de humanização e respeito a paciente. 
4 ESTUDO DE CASO/PROJETO PEDAGÓGICO
Das ações ao qual participamos, elenca-se a campanha de vacinação, é a forma mais eficaz de se proteger contra diversas doenças e de diminuir a intensidade dos sintomas. É muito importante manter a carteirinha de vacinação atualizada, pois a imunização em massa protege todas as pessoas da comunidade e diminui o risco de contágio. Das vacinas disponíveis e aplicadas elenca-se a BCG, VIP/VOP, meningocócica c, febre amarela, DTP, tríplice viral, hepatite a varicela, difteria e tétano adulto, HPV e influenza. 
Elenca-se ainda a campanha de vacinação contra a COVID-19, frente ao enorme desafio provocado pela pandemia, a vacina assumiu um protagonismo ainda maior no Brasil e no mundo. Na ausência de remédios cientificamente eficazes, a imunização se torna a saída mais eficaz, aliada à adoção de medidas de higiene e distanciamento social, para diminuir a proliferação do novo coronavírus. Nos foram disponibilizadas a Pfizer, coronavac e astrazeneca.
Houve ainda a campanha do março lilás, que visou intensificar orientações para que façam a busca ativa das mulheres que nunca fizeram o exame preventivo, o PCCU, ou que estão há três anos sem fazê-lo; a ampliação da oferta do PCCU; e a melhoria na qualidade do exame citopatológico. Nós, discentes palestramos junto à preceptora sobre a importância do PCCU, como é feito, sobrea humanização e qualidade na prestação do serviço, sempre preservando a integridade da mulher. 
A campanha se justifica porque o Instituto Nacional do Câncer (Inca) informa que a região Norte se destaca no cenário nacional, por ser a única onde o câncer uterino é o mais incidente, e é a maior causa de morte por câncer entre as mulheres, superando o câncer de mama, que é o maior do País. Em 2019 foram diagnosticados 657 novos casos de câncer de colo de útero no Pará. Em 2020 foram registrados 201 casos da doença, redução devida à subnotificação causada pela pandemia da Covid-19. 
5 CONCLUSÃO
Com o período estabelecido para o desenvolvimento das aulas práticas da disciplina Estagio Supervisionado I, foi possível observar e conhecer a realidade, bem como as dificuldades existentes na Atenção Primária no município. 
Importante salientar a questão organizacional da UBS, onde os recursos para trabalhar geralmente eram insuficientes nos setores, vez ou outras algumas vacinas entravam em falta, medicamentos, materiais para curativos e PCCU, entre outros. 
Outro ponto importante a se ressaltar é a educação dos profissionais que lá trabalhavam, pode-se perceber a falta de preparo de alguns para lidar com os pacientes e familiares, demonstrando impaciência, falta de humanização e despreparo de forma geral, logo, sugere-se um maior aperfeiçoamento dos profissionais nessa questão. 
Obtivemos o primeiro contato de fato com a realidade e as atuações da enfermagem para consolidar e desenvolver suas responsabilidades e atividades frente ao serviço de atenção básica. No entanto se fez proveitosa a experiência e aprendizados adquiridos durante o curto período de contato com os usuários e toda a equipe da UBS.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde, PORTARIA Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, Brasília 2017: 2017. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html >. Acesso em 04 de dez. 2020. 
BRASIL. Ministério da Saúde, PORTARIA Nº 1.130, de agosto de 2015, Brasília 2015. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/ 2015/prt1130_05_08_2015.html >. Acesso em 04 de dez. 2020
DA SILVA, Renata Martins; DA SILVA, Ilda Cecília Moreira; RAVAGLIA, Rosana Aparecida. Ensino de enfermagem: reflexões sobre o estágio curricular supervisionado. Revista Práxis, v. 1, n. 1, 2009.
FAUSTO, Márcia Cristina Rodrigues et al. O futuro da Atenção Primária à Saúde no Brasil. Saúde em Debate, v. 42, p. 12-14, 2018.
ANEXOS
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