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Propriedades Mecânicas dos Materiais Poliméricos Parte III Resistência à fadiga Crescimento lento de um ou mais trincas sob carregamento dinâmico, levando finalmente a fratura; Tipo de falha que pode ocorrer sob solicitações bastante inferiores ao limite de resistência do material, isto é, na região elástica; Resistência à fadiga Polímeros apresentam fadiga térmica e mecânica; Fadiga térmica e mecânica •Quando submetidos a carregamento cíclico, os polímeros dissiparão energia durante a deformação, gerando calor; •Baixa condutividade térmica dos polímeros - calor gerado não será facilmente dissipado – pode acarretar o aquecimento da amostra e posterior falha térmica. •Se o aquecimento da amostra for pequeno - fadiga será mecânica - iniciação e propagação de trincas. Resistência à fadiga pode ser causada por: • Degradação química ou oxidação; • Natureza do carregamento ; • Viscoelasticidade do material; • Tipos de esforços de solicitação; • Baixa condutividade térmica; • Alta histerese do material Resistência à fadiga: Descrição do ensaio Um corpo de prova é submetido a um carregamento cíclico, com um valor de tensão σ; O carregamento cíclico é aplicado até falha do corpo de prova em um número n de ciclos; O ensaio é repetido várias vezes para outros valor de tensão. Resistência à fadiga: Parâmetros medidos Resistência à fadiga: Curva S-N Os valores de σ e n são plotados em uma curva chamada curva tensão versus número de ciclos até a falha (Stress versus Number of cycles to failure); 8 Dureza ■ Consiste na medida da resistência à penetração de um objeto de dimensões padronizadas e sob carga especificada. ■ A dureza é inversamente proporcional à penetração e é dependente do módulo elástico e viscoso do material 9 Dureza ■ Durômetro Shore A – Para materiais macios até 90 Shore A de dureza ■ Durômetro Shore D – Para materiais duros acima de 90 Shore A de dureza. ■ Exemplos: Materiais elastoméricos vulcanizados duros, elastômeros termoplásticos, termoplásticos rígidos. ■ Normas – ASTM D785 (Dureza Rockwell) e ASTM D 2240 (Dureza Shore) 10 Dureza 11 Dureza 12 Resistência a abrasão ■ Capacidade que um material tem de resistir ao desgaste produzido por fricção. ■ Nomas utilizadas – D 1242, D 5963, DIN 53516 13 Resistência a abrasão – Descrição do ensaio ■ Um corpo de prova a ser analisado é deslocado em determinada trajetória de fricção sob uma lixa de referência com força de compressão e velocidade constantes. ■ O índice de ataque da lixa é determinado como sendo a perda de massa do corpo de prova 14 Resistência a abrasão ■ A perda de massa do composto é convertida em volume com o auxílio da densidade do composto. ■ Os PU são os plásticos que apresentam maior resistência à abrasão ■ Através desse método pode se determinar: • Perda por abrasão • Índice de resistência à abrasão 15 Resistência a abrasão 16 Resistência a fricção ■ Propriedade importante para os materiais de engenharia ■ Pode ser representada pelo coeficiente de atrito ■ Coeficiente de atrito – Razão entre a força de fricção e a carga aplicada normalmente a superfície de 2 placas superpostas entre as quais se desenvole o atrito. 17 Resistência a fricção ■ Maioria dos plásticos – Coeficiente entre 0,2 e 0,8. ■ PTFE (Teflon) – Coeficiente de atrito extremamente baixo – Inferior a 0,02 em quase todas as composições 18 Resistência a fricção ■ PTFE – As altas forças intermoleculares geradas pela presença dos átomos de flúor, além de conferir rigidez a macromolécula, dificultam mudanças conformacionais, promovem alta estabilidade térmica e baixo coeficiente de atrito. ■ Nomas utilizadas – D 1894 e D 3028