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Questões Objetivas - Enfermagem-312

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24 - Assinale a alternativa que contém um dos agentes mais comuns responsáveis pela 
exacerbação pulmonar de pacientes com fibrose cística. 
d) Stenotrophomonas maltophilia 
Correta. Pacientes com fibrose cística podem ser colonizados por diferentes bactérias. Durante 
a infância, pacientes são colonizados por S. aureus e Haemophillus influenza. Entretanto, a 
principal bactéria isolada nesses pacientes é a Pseudomonas aeruginosa. Outros agentes são 
descritos, como a Stenotrophomonas maltophilia, Achromobacter xylosoxidans e Burkholderia 
cepacia. 
25 - Um menino de oito anos de idade, com suspeita de asma, irá realizar espirometria para 
confirmação diagnóstica. 
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta o parâmetro que 
confirma o diagnóstico. 
a) redução da relação volume expiratório forçado de 1 s/capacidade vital forçada (VEF1/CVF) 
Como distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO), a asma apresenta maior redução do VEF em 
relação à CVF, resultando em uma relação VEF/CVF reduzida (abaixo do limite inferior da 
normalidade), devido ao estreitamento das grandes/pequenas vias aéreas. 
26 - No segmento do paciente asmático, é importante a distinção entre o asmático grave e o 
asmático não controlado. 
Nesse contexto de diferenciação entre ambos, considere as afirmativas a seguir. 
I. A falta de condicionamento físico pode ser erroneamente diagnosticada como asma. 
II. A obesidade é uma comorbidade que precisa ser abordada, pois é uma condição associada 
ao não controle da asma. 
III. A técnica de uso dos dispositivos inalados é de fácil compreensão e sua reavaliação 
periódica é desnecessária. 
IV. O contato com tabagistas e o controle ambiental não interferem no controle ou na 
gravidade do asmático que está em vigência de tratamento medicamentoso. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
Correta. I- Verdadeira. Pacientes com dispneia por outros motivos podem entrar no 
diagnóstico diferencial de asma, incluindo sedentarismo, insuficiência cardíaca, DPOC, 
obesidade. II- Verdadeira. São fatores de risco associados à asma no adulto: obesidade, 
tabagismo, exposição ocupacional, rinite e terapia de reposição hormonal. Na criança são 
fatores de risco: sexo masculino, alterações pulmonares neonatais, atopia, exposição a 
alérgenos, infecções respiratórias e medicações. 
27 - Leia o caso clínico a seguir. 
Paciente do sexo feminino, de 32 anos, com diagnóstico de asma desde a infância. Faz uso de 
medicação inalatória de forma contínua e regular. Há cerca de quatro semanas, apresentou 
piora dos sintomas, com dispneia, chiado no peito e tosse seca cerca de duas vezes por 
semana, necessitando de uso de medicações de resgate inalatório também duas vezes por 
semana. Alega ter acordado à noite apenas uma vez nesse período por dispneia. E mantém 
sem alterações suas atividades diárias em casa e no trabalho. 
Conforme avaliação do controle da GINA 2019, como avaliar essa paciente? 
c) Asma parcialmente controlada. 
Correta. Na asma parcialmente controlada, o paciente apresenta 1-2 dos seguintes itens: 
sintomas diurnos > 2 vezes por semana, despertares noturnos por asma, necessidade de 
medicação de resgate > 2 vezes por semana e limitação das atividades por asma. No 
enunciado, a paciente relata: necessidade de medicação de resgate e despertar noturno. 
28 - José Vitor, 26 anos, com diagnóstico de Asma, em uso de Budesonida 400 mcg ao dia, 
refere episódios de bronco espasmo 3 vezes na semana com necessidade de uso de 
salbutamol de resgate. Queixa-se também de acordar durante ao menos uma vez na semana 
com tosse e dispneia. Após confirmar boa aderência e uso correto dos dispositivos, a 
estratégia mais adequada para esse paciente, segundo as recomendações atuais da Global 
Initiative for Asthma (GINA 2019), é 
d) associar Formoterol ao tratamento. 
Correta. O paciente apresenta sintomas de asma persistente moderada, com corticoide 
infamatório e SABA sob demanda, deverá ter então um LABA associado, como o formoterol. 
29 - Para um paciente adulto, 50 anos, com crises de desconforto torácico e tosse seca, 
praticamente diários no último ano, que pioram ao acordar, sem comorbidades prévias, cuja 
radiografia de tórax foi normal e a espirometria apresentou os seguintes resultados: (Pré-
broncodilatador): VEF1/CVF: 0,80 VEF1: 2,32 L CVF: 2,90 L (Pós- broncodilatador): VEF1/CVF: 
0,81 VEF1:2,62 L CVF:3,21 L. Legenda: VEF1: volume expiratório forçado 1º segundo; CVF: 
capacidade vital forçada. A opção terapêutica com melhor custo-efetividade, além do 
corticoide inalatório contínuo, seria: 
d) Salbutamol nas crises. 
Correta. De acordo com as recomendações da GINA 2019, no paciente com corticoide inlatório 
em baixas doses, deve-se associar com formoterol ou SABA sob demanda. O enunciado pede a 
de melhor custo-efetividade, dessa forma deve-se considerar SABA como primeira opção. 
30 - A asma é uma doença heterogênea, caracterizada por inflamação das vias aéreas. O 
paciente apresenta sintomas como sibilância, dificuldade para respirar e tosse e os sintomas 
apresentam variabilidade com o tempo, com exacerbações e períodos de melhora. O 
tratamento consiste no uso de corticoides inalatórios, broncodilatadores de ação longa, 
antagonistas de leucotrienos, entre outros. Algumas características são fatores de risco para 
exacerbação de asma e devem ser consideradas durante o tratamento. São todos fatores de 
risco para exacerbação da asma, mesmo em pacientes com poucos sintomas: 
c) uso de corticoide inalatório de alta potência em doses altas, presença de eosinófilos no 
escarro, necessidade de corticoide oral nas exacerbações e presença de alergia alimentar. 
Correta. De acordo com o GINA - Global Initiative For Asthma - 2020, os fatores de risco para 
exacerbação da asma, mesmo em pacientes com poucos sintomas, são: 
- medicações: uso de doses altas de B2 agonista de curta duração, corticoide inalatório 
inadequado - não prescrito, pouca adesão ao tratamento ou técnica inalatória incorreta; 
- comorbidades como obesidade, rinossinusite crônica, alergia alimentar confirmada, refluxo 
gastroesofágico ou gravidez; 
- exposição: cigarro, alérgenos, se sensibilizado e poluição; 
- problemas psicológicos e socioeconômicos; 
- função pulmonar: diminuição do volume expiratório forçado do primeiro minuto - VEF1 -, 
principalmente se < 60 % do previsto e reversibilidade com broncodilatador; 
- outros testes: presença de eosinófilos no escarro ou sangue ou concentração elevada da 
fração exalada de óxido nítrico, em adultos em uso de corticoide inalatório. 
Outros riscos independentes são intubação ou internação prévia em UTI por asma e ≥ 1 
exacerbação grave nos últimos 12 meses. Embora o uso de corticoide oral não esteja listado no 
GINA como fator de risco para exacerbações, subentende-se que este seja um fator de risco 
visto que o mesmo é recomendado nas crises para os pacientes que não respondem ao 
tratamento inicial. Esta foi considerada a alternativa correta pela banca. 
31 - Segundo GINA 2019 (Global Initiative for Asthma), qual alternativa contempla somente 
critérios de crise aguda de asma grave ou severa em crianças abaixo de 5 anos? 
e) Confusão e/ou agitação, saturação de O2 < 92%, tórax silencioso e inabilidade em falar 
palavras. 
Correta. Os critérios de crise aguda de asma grave ou severa em crianças abaixo de cinco anos 
são: 
- agitação, confusão ou sonolência; 
- saturação de O2 220 bpm, 0 - 3 anos e > 180 bpm, 4 - 5 anos; 
- provável presença de cianose; 
- pode não haver sibilos à ausculta, tórax silencioso. 
32 - Menino, 8 anos de idade, vai à consulta pediátrica numa UBS. Ele é asmático e recebe 
beclometasona inalatória 100 mcg/dia como medicação de controle há 3 meses. A mãe refere

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