Buscar

Resistência da Neisseria gonorrhoeae

Prévia do material em texto

A - outro fator preocupante é o rápido aumento, nos últimos anos, da resistência da Neisseria 
gonorrhoeae aos antibióticos, reduzindo as opções de tratamento. Nesse cenário, a bactéria 
vem se tornando um organismo multiresistente, necessitando de constante monitoramento 
laboratorial e substituição de recomendações terapêuticas. Tal fato tem repercussões 
financeiras (antibióticos de custo mais elevado) e logísticas (introdução e distribuição de novos 
medicamentos) 
 
Com o objetivo de aprimorar a Vigilância Epidemiológica, o MS revisou a definição de casos de 
sífilis congênita, sífilis em gestantes e sífilis adquirida e outras doenças. Em relação a isso, 
assinale a alternativa INCORRETA: 
B - a Síndrome do Corrimento Uretral Masculino é de notificação compulsória, a ser 
monitorada por meio da estratégia de vigilância em unidades-sentinela e suas diretrizes, de 
acordo com a Portaria vigente. As demais IST, mesmo se considerado conveniente, não podem 
ser incluídas na lista de notificação dos estados/municípios 
 
A frequência relativa da infecção pelos dois agentes etiológicos depende da prevalência dessas 
IST em gestantes e do uso da profilaxia ocular na primeira hora após o nascimento, a qual é 
efetiva contra N. gonorrhoeae, mas frequentemente não o é contra C. trachomatis. Na ocasião 
do parto vaginal, o risco de transmissão vertical situa-se entre 30% e 50%, tanto para N. 
gonorrhoeae como para C. trachomatis. Sendo assim, podemos considerar como 
INADEQUADA a afirmativa: 
D - a infecção por clamídia durante a gravidez poderá estar relacionada a partos pré-termo, 
ruptura prematura de membrana e endometrite puerperal, além de conjuntivite e pneumonia 
do RN. A conjuntivite por clamídia é bem mais severa e seu período de incubação varia de 05 a 
14 dias 
 
 
Deve-se iniciar a terapia antirretroviral em pacientes com HIV 
C - com alguma carga viral detectável, independente da contagem de CD4 
 
Considerando os benefícios e os efeitos colaterais relacionados ao uso de terapia 
antirretroviral, as recomendações atuais para a grande maioria dos pacientes são de que seja 
iniciada: 
A - quando a infecção pelo HIV for confirmada 
 
Mulher, parda, 36 anos, trabalhadora do lar, ensino médio completo, casada, procedente de 
Bela Vista - MS. Apresentou em poucos dias hemiplegia e alteração de sensibilidade em 
hemídio esquerdo, onde foi encaminhada para o hospital de referência. Anti-HIV reagente. 
Linfócito TCD4= 56 céls/mm³, Carga Viral > 1 milhão cópias. Tomografia de crânio com imagens 
hipodensas com captação anelar de contraste em núcleos de base. Líquor sem alterações. O 
diagnóstico mais provável é (clínicoepidemiologicamente): 
A - toxoplasmose cerebral 
 
Quanto ao período de transmissibilidade da AIDS, pode-se afirmar que: 
C - o indivíduo infectado pelo HIV pode transmiti-lo em todas as fases da infecção 
 
 
Paciente com tuberculose pulmonar internado no hospital em que você é o médico residente. 
Apresenta em Ressonância nuclear magnética imagem sugestiva de discite e osteomielite de 
vértebra. Você solicita o exame anti-hiv após prévia autorização e obtém o resultado positivo. 
Com relação ao início da anti - retroviral, você solicita carga viral e orienta que o início de 
tratamento para AIDS e Tuberculose: 
C - trata a tuberculose e deve aguardar 15 dias dependendo se o CD4 for < 50células/mm³ para 
início de anti retroviral. Iniciar antibióticos empíricos para tratar a discite 
 
Em um paciente com diagnostico de Paracocidioidomicose, a opção terapêutica com 
Anfotericina B está indicada como tratamento inicial: 
B - para os pacientes com imunocomprometimento grave, que tenham doença potencialmente 
fatal ou do SNC 
 
R.D.T., de 32 anos, comparece ao serviço de Clínica Médica por encaminhamento, após 
consulta recente no pronto atendimento do mesmo hospital, onde se queixou de dispneia, 
tosse não produtiva e febre ocasional há 4 semanas. A saturação de oxigênio é de 89%. 
Apresenta radiografia de tórax com infiltrado intersticial difuso e algumas pneumatoceles, sem 
outras alterações. Ao consultar os exames laboratoriais realizados, verifica-se um anti-HIV 
positivo, ainda sem exame confirmatório. O paciente refere sexo sem preservativo com 
alguma frequência, tendo apenas parceiros sexuais masculinos. Realizada a hipótese 
diagnóstica de pneumonia por Pneumocystis jiroveci, opta-se pelo tratamento em internação 
hospitalar. O paciente mostra-se muito resistente a aceitar a internação, pois não deseja que 
sua família descubra o HIV ou suspeite de sua homossexualidade. Com base nessa situação, 
julgue o item: a presença de derrame pleural apontaria contra o diagnóstico firmado. 
A - certo 
 
R.D.T., de 32 anos, comparece ao serviço de Clínica Médica por encaminhamento, após 
consulta recente no pronto atendimento do mesmo hospital, onde se queixou de dispneia, 
tosse não produtiva e febre ocasional há 4 semanas. A saturação de oxigênio é de 89%. 
Apresenta radiografia de tórax com infiltrado intersticial difuso e algumas pneumatoceles, sem 
outras alterações. Ao consultar os exames laboratoriais realizados, verifica-se um anti-HIV 
positivo, ainda sem exame confirmatório. O paciente refere sexo sem preservativo com 
alguma frequência, tendo apenas parceiros sexuais masculinos. Realizada a hipótese 
diagnóstica de pneumonia por Pneumocystis jiroveci, opta-se pelo tratamento em internação 
hospitalar. O paciente mostra-se muito resistente a aceitar a internação, pois não deseja que 
sua família descubra o HIV ou suspeite de sua homossexualidade. Com base nessa situação, 
julgue o item: espera-se, nesse paciente, uma contagem de CD4 <100. 
A - certo 
 
R.D.T., de 32 anos, comparece ao serviço de Clínica Médica por encaminhamento, após 
consulta recente no pronto atendimento do mesmo hospital, onde se queixou de dispneia, 
tosse não produtiva e febre ocasional há 4 semanas. A saturação de oxigênio é de 89%. 
Apresenta radiografia de tórax com infiltrado intersticial difuso e algumas pneumatoceles, sem 
outras alterações. Ao consultar os exames laboratoriais realizados, verifica-se um anti-HIV 
positivo, ainda sem exame confirmatório. O paciente refere sexo sem preservativo com 
alguma frequência, tendo apenas parceiros sexuais masculinos. Realizada a hipótese 
diagnóstica de pneumonia por Pneumocystis jiroveci, opta-se pelo tratamento em internação 
hospitalar. O paciente mostra-se muito resistente a aceitar a internação, pois não deseja que 
sua família descubra o HIV ou suspeite de sua homossexualidade. Com base nessa situação, 
julgue o item: a profilaxia para S. pneumoniae em pacientes HIV positivo exige contagem de 
CD4 >200. 
A - certo 
 
R.D.T., de 32 anos, comparece ao serviço de Clínica Médica por encaminhamento, após 
consulta recente no pronto atendimento do mesmo hospital, onde se queixou de dispneia, 
tosse não produtiva e febre ocasional há 4 semanas. A saturação de oxigênio é de 89%. 
Apresenta radiografia de tórax com infiltrado intersticial difuso e algumas pneumatoceles, sem 
outras alterações. Ao consultar os exames laboratoriais realizados, verifica-se um anti-HIV 
positivo, ainda sem exame confirmatório. O paciente refere sexo sem preservativo com 
alguma frequência, tendo apenas parceiros sexuais masculinos. Realizada a hipótese 
diagnóstica de pneumonia por Pneumocystis jiroveci, opta-se pelo tratamento em internação 
hospitalar. O paciente mostra-se muito resistente a aceitar a internação, pois não deseja que 
sua família descubra o HIV ou suspeite de sua homossexualidade. Com base nessa situação,

Mais conteúdos dessa disciplina