Buscar

Questões Objetivas - Enfermagem-632

Prévia do material em texto

E - o comprometimento do retorno venoso com redução da pré-carga justifica o quadro 
clínico; o tratamento com ventilação invasiva pode resultar em deterioração do quadro 
36. Uma paciente de 28 anos de idade, gestante, no primeiro semestre de gestação, 
evoluiu com dispneia súbita e dor torácica do tipo pleurítica, sendo então encaminhada ao 
pronto socorro. Exames laboratoriais apresentaram dímero D e troponina positivos, sem 
demais alterações. Eletrocardiograma normal (ver imagem). O ecocardiograma mostrou 
pressão sistólica da artéria pulmonar de 48 mmHg, movimento atípico do septo ventricular e 
função biventricular preservada. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que 
apresenta a conduta mais adequada para o diagnóstico e para o tratamento da paciente. 
D - ultrassom Doppler de membros inferiores e heparina de baixo peso molecular 
37. Sobre o tromboembolismo pulmonar (TEP), é correto afirmar: 
D - nos casos em que há instabilidade hemodinâmica, independentemente de sintomas de 
dispneia ou dessaturação, há indicação de tratamento trombolítico 
38. Em relação à tromboembolia pulmonar estão corretas as seguintes afirmações. Exceto: 
A - é comum o ECG ser normal, e é infrequente o achado do padrão clássico S1-Q3-T3 descrito 
para TEP aguda 
39. O Escore de Wells é a ferramenta mais utilizada para a estimativa da probabilidade 
clínica do paciente apresentar Tromboembolismo Pulmonar (TEP) antes mesmo da realização 
de exames complementares. Para classificação de paciente em alta probabilidade clínica de ter 
TEP (>7 pontos) são considerados: 
b- sinais clínicos de TVP; diagnóstico alternativo menos provável que TEP; frequência cardíaca 
> 100 bpm; hemoptise 
40. Homem de 45 anos com diagnóstico de obesidade grau III e insuficiência renal crônica 
dialítica, com indicação de início de eritropoetina, chega ao PS com dispneia súbita, intensa 
dor torácica e confusão mental. Exames complementares confirmam o diagnóstico de Embolia 
Pulmonar. No exame físico, espera-se encontrar: 
B - perfusão periférica diminuída 
41. Um paciente de 70 anos, portador de doença renal crônica, foi internado para 
realização de colectomia por tumor colorretal. No 4º dia de internação, ainda no período pré-
operatório, paciente evoluiu com dispneia súbita. Ao exame, apresentava-se ansioso, com 
turgência jugular, taquicárdico e hipotenso. Havia um edema assimétrico de membros 
inferiores, com empastamento importante no membro direito. Diante da principal hipótese, 
assinale a alteração no exame cardiovascular que pode estar mais correlacionada com a 
hipótese diagnóstica: 
A - P2 > A2 
42. Escores de risco são usados para avaliar a probabilidade diagnóstica de 
tromboembolismo pulmonar. Para o cálculo do Escore de Wells, são critérios avaliados, 
EXCETO: 
C - Taquipneia de início súbito. 
43. Paciente masculino, 65 anos de idade, comparece ao pronto-socorro com quadro de 
dor torácica e dispneia há 1 dia, sem febre e sem comorbidades. Na chegada, o exame físico 
taquipneico apresenta PA 140/100 mmHg, saturação 90% em ar ambiente, FC 115 bpm, bulhas 
rítmicas e ausculta sem ruídos adventícios. Foi realizado o exame a seguir. 
Sobre esse caso, considere as afirmativas a seguir. 
I. O achado mais comum no eletrocardiograma é o padrão de taquicardia sinusal. 
II. Por se tratar de embolia maciça, a trombólise deve ser iniciada em até 6 horas. 
III. O exame de D-dímero é o próximo passo no manejo desse paciente para avaliar a gravidade 
e o prognóstico. 
IV. Iniciar o tratamento com anticoagulantes e manter por, no mínimo, 3 meses. 
Assinale a alternativa correta. 
B - Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
44. Em relação ao tromboembolismo pulmonar (TEP), assinale a alternativa correta. 
E - A tríade clássica do TEP (dispneia, dor torácica pleurítica e hemoptise) ocorre na minoria 
dos casos. 
45. Homem, 58a, é admitido na Unidade de Emergência com queixas de dor no peito e 
falta de ar, de início súbito há 30 minutos. Antecedentes pessoais: tabagismo 30 maços/ano. 
Exame físico: FC = 132 bpm, FR = 38irpm, PA = 88x56 mmHg, Saturação de oxigênio (em ar 
ambiente) = 86%, sudoreico. Pulmões: murmúrio vesicular presente, sem ruídos adventícios; 
Coração: Bulhas rítmicas sem sopros ou bulhas acessórias. ECG: taquicardia sinusal, bloqueio 
de ramo direito, Tomografia computadorizada de tórax: 
B - Alteplase. 
46. De acordo com o estudo ADJUST-PE e com o Comitê de Guidelines Clínicos do ACP 
(American College of Physicians), considere os seguintes cenários quanto ao valor de corte de 
D-dímero (por ELISA, de nova geração) a ser utilizado para determinar necessidade de 
solicitação de imagem na suspeita de tromboembolismo pulmonar: 
1. Paciente masculino de 40 anos: corte de D-dímero = 400 ng/mL. 
2. Paciente feminina de 50 anos: corte de D-dímero = 500 ng/mL. 
3. Paciente masculino de 60 anos: corte de D-dímero = 600 ng/mL. 
 
Está/Estão correto(s) o(s) item(ns): 
D - 2 e 3 apenas. 
48. O Comitê de Guidelines Clínicos do ACP (American College of Physicians) preconiza a 
utilização de escores de avaliação, exames laboratorial e de imagem na estratificação da 
probabilidade diagnóstica de tromboembolismo pulmonar (TEP) em adultos (exceto 
gestantes), conforme o contexto clínico individualizado. Analise os cenários a seguir, 
considerando uma paciente feminina de 30 anos, oriunda de população com baixa prevalência 
de TEP; para cálculo de probabilidade, utilizam-se os critérios de Wells; aplicam-se os critérios 
PERC (Pulmonary Embolism Rule-out Criteria) na etapa preconizada quando aplicável; e D-
dímero por ELISA (nova geração). 
 
Em qual cenário permite-se excluir TEP por meio do uso correto do algoritmo diagnóstico e das 
ferramentas complementares, isto é, sem desperdício de alguma etapa? 
C - Wells: probabilidade baixa → PERC: um critério não preenchido → D-dímero: 790 ng/mL → 
AngioTC: negativa → exclusão TEP. 
49. Mulher, 35 anos de idade, chega ao pronto-socorro com queixa de dispneia de início súbito 
há um dia, dor torácica ventilatório-dependente e hemoptise de pequeno volume. 
Antecedentes pessoais: asmática, tabagista, em uso de contraceptivo oral e fratura de 
membro inferior direito há 30 dias com imobilização por duas semanas. Exame físico: FC = 110 
bpm, FR = 22 ipm, PA = 120x80 mmHg, Sat O2 = 92% em ar ambiente; ritmo cardíaco regular 
em dois tempos, sem sopros; pulmões com murmúrio vesicular e discretos sibilos presentes 
bilateralmente; membros inferiores sem edema. Quais são os exames para diagnóstico e 
estratificação de risco? 
B - Angiotomografia computadorizada de tórax, ecocardiograma e dosagem sérica de BNP 
50. Mulher de 34 anos comparece à UPA com a queixa de dispneia em repouso iniciada há 
12h. Teve filho por parto normal há 40 dias. Desconhece doenças prévias. Ao exame físico, 
apresenta FC 109 bpm, PA 130/86 mmHg, FR 29 irpm, SpO2 em ar ambiente 88%. O exame 
respiratório revela taquipneia e crepitações teleinspiratórias na base do tórax à direita. 
Solicita-se angiotomografia do tórax, que revela falhas de enchimento nos ramos arteriais 
pulmonares lobares e segmentares bilateralmente. O ecocardiograma revela dilatação e 
hipocontratilidade do ventrículo direito. Foi iniciada oxigenioterapia suplementar por cateter 
nasal a 3 L/min. 
Exames de laboratório: Hb 14,5 g/dL; LG 12.800/mm3; NS 10.420/mm3; Plq 280.000/mm3; 
troponina 10 ng/L; BNP 590 pg/mL. 
A conduta imediata MAIS ADEQUADA nesse caso é indicar: 
B - heparina de baixo peso molecular.

Mais conteúdos dessa disciplina