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CONCURSO PÚBLICO NACIONAL UNIFICADO BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (PÓS-EDITAL) LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - O candidato recebeu do fiscal o seguinte material: a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição: Conhecimentos Básicos Conhecimentos Específicos Língua Portuguesa Língua Inglesa Matemática/Atualidades do Mercado Financeiro Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação 1 a 10 1,0 cada 11 a 15 1,0 cada 16 a 25 1,0 cada 26 a 70 1,0 cada Total: 10,0 pontos Total: 5,0 pontos Total: 10,0 pontos Total: 45,0 pontos Total: 70,0 pontos b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas. 02 - O candidato deve verificar se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado ao fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente. 04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, de forma contínua e densa. A leitura ótica do CARTÃO-RESPOSTA é sensível a marcas escuras; portanto, os campos de marcação devem ser preenchidos completamente, sem deixar claros. Exemplo: 05 - O candidato deve ter muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 06 - Imediatamente após a autorização para o início das provas, o candidato deve conferir se este CADERNO DE QUESTÕES está em ordem e com todas as páginas. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado ao fiscal. 07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. O candidato só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 09 - SERÁ ELIMINADO deste Concurso Público o candidato que: a) for surpreendido, durante as provas, em qualquer tipo de comunicação com outro candidato; b) portar ou usar, durante a realização das provas, aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, eletrônicos ou não, tais como agendas, relógios de qualquer natureza, notebook, transmissor de dados e mensagens, máquina fotográfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares; c) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA; d) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido; e) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA. Obs. O candidato só poderá ausentar-se do recinto das provas após 2 (duas) horas contadas a partir do efetivo início das mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento. 10 - O candidato deve reservar os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 11 - O candidato deve, ao terminar as provas, entregar ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINAR A LISTA DE PRESENÇA. 12 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, já incluído o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES. 13 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados a partir do primeiro dia útil após sua realização, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br). 2º SIMULADO Ba se ad o no fo rm at o de p ro va ap lic ad o pe la b an ca C es gr an rio FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO! INSTRUÇÕES GERAIS ● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. ● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas UMA resposta válida e de acordo com o gabarito. ● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o cartão-resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado. – Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa. Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de respostas erradas. – Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas em branco. ● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno. ● Não serão realizadas correções individuais das provas discursivas. Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail: treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação. Desejamos uma excelente prova! FICHA TÉCNICA DO MATERIAL grancursosonline.com.br CÓDIGO: 2402022713M TIPO DE MATERIAL: Simulado Preparatório NUMERAÇÃO: 2º Simulado NOME DO ÓRGÃO: Concurso Público Nacional Unificado CNU CARGO: Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública Conhecimentos específicos MODELO/BANCA: Cesgranrio EDITAL: Pós-Edital DATA DE APLICAÇÃO: 2/2024 ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 2/2024 Este material está sujeito a atualizações. O Gran não se responsabiliza por custos de impressão, que deve ser realizada sob responsabilidade exclusiva do aluno. EIXO TEMÁTICO 1 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: ESTRATÉGIA, PESSOAS, PROJETOS E PROCESSOS José Wesley 1 O planejamento estratégico visa conectar a organização ao meio, sendo que isso implica na necessidade de ava- liar o desempenho da organização constantemente. A fim de medir o desempenho organizacional existem variadas ferramentas, entre as quais aquela que tem como proces- sos gerenciais para implementação a tradução da visão, o planejamento do negócio, o feedback e aprendizado e a comunicação e ligação. Essa mesma ferramenta adota as seguintes perspectivas: 1) Financeira; 2) Clientes; 3) Processos internos; 4) Aprendizadoe crescimento. A ferramenta a que se refere o enunciado é a(o): (A) Matriz SWOT. (B) Matriz ANSOFF. (C) BCG. (D) Balanced Scorecard (BSC). (E) 5 forças de Porter. 2 Embora não haja consenso entre os autores, o planeja- mento estratégico envolve etapas que incluem a análise ambiental externa e a análise organizacional interna. Uma das ferramentas mais comuns, que é adotada nas etapas iniciais de um planejamento estratégico, é o(a): (A) histograma. (B) benchmarking. (C) SWOT ou FOFA. (D) diagrama de correlação. (E) diagrama de Ishikawa. 3 Suponha que o fragmento a seguir está no site do Ministé- rio da Saúde “Ser um sistema de saúde que a população conheça, preze e confie, sendo excelência e referência na atenção integral à saúde, apresentando os melhores indicadores de saúde.”. O fragmento define o planejamento estratégico do órgão. Assinale a opção que o identifica. (A) Missão. (B) Valores. (C) Princípios. (D) Visão. (E) Negócio. 4 Entre as variadas teorias administrativas no contexto do comportamento organizacional, temos as Teoria X e Y, propostas por Douglas McGregor. A teoria X e a teoria Y foram apresentadas por Douglas McGregor em seu livro "O Lado Humano da Empresa", em 1960. Essas teorias são relativas a diferentes concepções sobre: (A) liderança transacional e liderança autoritária coercitiva. (B) inovação e autoridade racional-legal. (C) adequação ao uso e conformidade às exigências. (D) comportamento organizacional e motivação. (E) liderança transformadora e hierarquia. 5 Em relação aos estilos de liderança, marque a alternativa que indica o estilo de liderança caracterizado por permi- tir que os membros da equipe tomem decisões e tenham autonomia em suas tarefas. (A) Liderança autocrática. (B) Liderança transacional. (C) Liderança transformacional. (D) Liderança democrática. (E) Liderança laissez-faire. 6 É comum a literatura diferenciar líder e autoridade. Marque a alternativa que indica uma característica consi- derada fundamental para um líder eficaz. (A) Rigidez e controle excessivos. (B) Falta de habilidades interpessoais. (C) Capacidade de inspirar e motivar a equipe. (D) Resistência à mudança. (E) Tendência a microgerenciar. 7 Acerca de accountability, julgue os itens seguintes. I – O dever de prestar contas e a responsabiliza- ção pelos resultados advindos da utilização de recursos públicos integram o conceito de ac- countability. II – Valores oriundos do sistema patrimonialista de gestão, como a prática do clientelismo, corrup- ção e nepotismo, favorecem a prática de ac- countability. III – Os maus gestores podem ser responsabilizados por atos praticados com inobservância da lei ou do interesse público. Assinale a opção correta. (A) Apenas o item II está certo. (B) Apenas o item III está certo. (C) Apenas os itens I e II estão certos. (D) Apenas os itens I e III estão certos. (E) Todos os itens estão certos. 4 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) 8 No âmbito da administração pública, o termo "accounta- bility" significa: (A) prestação de contas e transparência na gestão dos recursos públicos. (B) responsabilidade individual dos servidores públicos por suas ações. (C) processo de seleção e nomeação de cargos de con- fiança na administração pública. (D) mecanismos de controle externo exercidos por insti- tuições de controle, como os Tribunais de Contas. (E) mecanismos para ajustamento de renda e valorização do mercado. 9 Em relação às teorias de motivação, Frederick Herzberg verificou e evidenciou através de muitos estudos práticos a presença de dois fatores distintos que devem ser consi- derados na satisfação do cargo; são eles: os fatores higiê- nicos e os motivacionais. De acordo com o proposto nesta teoria, é correto afirmar que (A) os fatores intrínsecos promovem a não insatisfação. (B) o não atendimento de fatores higiênicos gera insatisfação. (C) os fatores motivacionais diminuem a insatisfação. (D) a ausência dos fatores intrínsecos gera insatisfação. (E) os fatores higiênicos promovem satisfação. 10 Um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes é denominado (A) processo. (B) projeto. (C) cadeia de valor. (D) fluxograma. (E) Kanban. EIXO TEMÁTICO 2 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: RISCO, INOVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO, LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO Bruno Eduardo 11 Em uma conferência sobre gestão governamental, Bruno aprende sobre a importância de integrar as boas práticas de gestão de riscos no planejamento estratégico de uma organização pública. Das seguintes práticas, a que é fun- damental para essa integração é: (A) evitar todos os tipos de riscos para garantir a segu- rança operacional. (B) implementar um processo contínuo de avaliação e revisão dos riscos. (C) focar exclusivamente em riscos financeiros, ignorando os riscos operacionais. (D) delegar a gestão de riscos apenas ao departamento financeiro. (E) eliminar a consulta com partes interessadas externas para simplificar o processo. 12 Eduardo, interessado em promover a inovação na gestão pública, busca estratégias para fomentar um ambiente inovador em sua organização. A ação mais eficaz para alcançar esse objetivo é: (A) reduzir o orçamento para P&D (Pesquisa e Desen- volvimento). (B) promover a colaboração interdepartamental e com entidades externas. (C) manter estruturas hierárquicas rígidas para acelerar o processo de tomada de decisão. (D) limitar o acesso a novas tecnologias para concentrar- -se nas práticas existentes. (E) evitar o risco associado à experimentação de novas ideias. 13 Com o objetivo de aumentar a transparência e fortalecer o controle social, a administração pública em que Bruno trabalha planeja lançar um portal de governo eletrônico. A característica que deve ser priorizada neste portal para atender aos objetivos de transparência e accountability é: (A) restringir o acesso a dados sensíveis para evitar vaza- mentos de informação. (B) atualizar informações apenas anualmente para manter a consistência dos dados. (C) limitar a interatividade para reduzir o risco de sobre- carregar o sistema. (D) a publicação de dados financeiros e administrativos em formato aberto e acessível. (E) oferecer informações apenas em formato técnico para manter a precisão. 5 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) 14 Durante uma revisão dos sistemas estruturantes da admi- nistração pública federal, Sofia se depara com a necessi- dade de atualização tecnológica. O sistema estruturador que deve ser priorizado para melhorar a eficiência global da administração pública é o: (A) sistema de recrutamento e seleção de pessoal. (B) sistema de gestão financeira. (C) sistema de arquivamento e gestão de documentos. (D) sistema de comunicação interna. (E) todos os sistemas citados devem ser atualizados simultaneamente. 15 Eduardo, responsável pela auditoria interna em uma ins- tituição pública, precisa reforçar o entendimento sobre a complementaridade entre os controles interno e externo. Das seguintes afirmações, a que melhor ilustra essa relação é: (A) Controles internos e externos são interdependentes e reforçam mutuamente a governança e a transparência. (B) O controle interno é desnecessário se o controle externo for eficaz. (C) O controle interno foca apenas em questões financei- ras, enquanto o externo aborda aspectos operacionais. (D) Controles internos robustos reduzem a necessidade de fiscalização externa. (E) O controle interno e o externo operam independente- mente, sem influenciar um ao outro. 16 Martins está envolvido na formação de um conselho de gestão para aprimorar o orçamento participativo. A carac- terística essencial para que o conselho funcione efetiva- mente neste contexto é: (A) a restrição da participação aos membros com conhe- cimento técnico em finanças. (B) a representaçãodiversificada de diferentes segmen- tos da sociedade. (C) focar as decisões somente nas prioridades do governo, sem considerar demandas populares. (D) realizar reuniões fechadas para agilizar o processo decisório. (E) limitar o orçamento participativo a áreas de baixo impacto na gestão pública. 17 Na busca por soluções para a fragmentação de ações governamentais, Glauber explora estratégias de coorde- nação intragovernamental. A ação mais eficaz para pro- mover essa coordenação é: (A) a centralização de todas as decisões no nível mais alto da administração. (B) a eliminação de estruturas colaborativas para reduzir a complexidade administrativa. (C) a promoção de comunicação e trabalho colaborativo entre diferentes departamentos. (D) o incentivo à competição interna por recursos como forma de aumentar a eficiência. (E) a restrição do compartilhamento de informações entre departamentos. 18 No contexto da modernização da gestão de cadeia de suprimentos em sua instituição, Luana avalia diferentes abordagens. A estratégia que seria mais eficiente para oti- mizar a gestão de cadeia de suprimentos na administra- ção pública é: (A) a adoção de um modelo de compra centralizado para todos os departamentos. (B) a redução de fornecedores para o mínimo possível, independentemente da qualidade. (C) o aumento dos estoques para evitar qualquer possibi- lidade de escassez. (D) a implementação de sistemas automatizados para a gestão de inventário e logística. (E) o isolamento da cadeia de suprimentos de influências externas para controlar riscos. 19 Suzane está desenvolvendo uma política de logística reversa em sua instituição pública para melhorar a sus- tentabilidade. A ação mais importante para o sucesso dessa política é: (A) implementar processos para o retorno e reciclagem de materiais. (B) focar exclusivamente na redução de custos operacionais. (C) limitar a logística reversa apenas a produtos de alta demanda. (D) ignorar as normativas ambientais para agilizar processos. (E) terceirizar toda a gestão de resíduos sem critérios de sustentabilidade. 20 Ao considerar a implementação de Inteligência Artificial (IA) nos processos de trabalho de sua instituição, Camila deve avaliar cuidadosamente seus impactos. Um benefí- cio potencial do uso da IA na administração pública é: (A) a eliminação total da necessidade de supervisão humana em processos decisórios. (B) a redução do quadro de pessoal como principal obje- tivo da implementação da IA. (C) a melhoria na eficiência e na precisão dos serviços, especialmente em tarefas de alto volume de dados. (D) a centralização das decisões em algoritmos, minimi- zando a participação humana. (E) o foco no desenvolvimento de IA exclusivamente para tarefas de segurança e vigilância. 6 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) EIXO TEMÁTICO 3 – POLÍTICAS PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA – TÓPICOS 1 A 8.3 Ana Paula 21 O termo “políticas públicas” é entendido como um con- junto de programas ou ações governamentais necessá- rias e suficientes, integradas e articuladas para a provi- são de bens ou serviços à sociedade. No que se refere à avaliação de políticas públicas, julgue os itens a seguir e assinale a alternativa incorreta. (A) Uma das principais finalidades da avaliação das polí- ticas públicas é fornecer informações necessárias à tomada de decisões e consequentemente o aprimora- mento da política pública. (B) A avaliação deve ser um processo subjetivo de exame e diagnóstico da política pública sob análise. (C) Para a avaliação de políticas públicas cumprir seu papel de aprimorar o debate sobre a atuação do Estado bra- sileiro, é importante que exista transparência em sua divulgação, independentemente de seus resultados. (D) A avaliação das políticas públicas deve começar no nascedouro, por meio da análise ex ante, a fim de verificar, fundamentalmente, se respondem a um pro- blema bem delimitado e pertinente. (E) Um passo importante para a proposição de uma nova política ou para a reformulação ou o aperfeiçoamento de política já existente é o diagnóstico do problema que se pretende combater. Dessa forma, deve-se identificar claramente o problema que enseja a proposta, asso- ciado a uma população ou a um grupo em particular. 22 A avaliação de uma política pública envolve a etapa de identificação do problema a ser solucionado. Nesse sen- tido, a respeito da etapa de diagnóstico para elaboração de uma política pública, assinale a alternativa incorreta. (A) A problematização que enseja a ação governamen- tal precisa ser bem-feita para que a solução proposta seja adequada à melhor opção possível. (B) A identificação do problema que se pretende solucio- nar é fundamental para que, ao longo da execução da política, ele seja monitorado, pois este pode, por exemplo, ter deixado de existir, ou as suas causas podem ser completamente diferentes. Se o problema que embasa a política não for bem identificado, o seu monitoramento posterior fica comprometido. (C) Uma das formas de se entender as políticas públicas é analisá-las como soluções estruturadas para a solu- ção de grandes problemas individuais. (D) Ao priorizar alguns problemas, não se está relegando outros a um segundo plano, mas sim, organizando-se uma forma de intervir sobre a realidade que pressupõe que alguns desses problemas são causas, enquanto outros, suas consequências. (E) Abordar políticas exige do gestor a competência de saber separar causas e consequências, importâncias e urgências, fatores intervenientes de efeitos aparen- tes. Cenários de crise, com recrudescimento das ten- sões sociais e da pressão sobre a provisão dos servi- ços públicos, amplificam essa necessidade. 23 O processo de monitoramento e avaliação de políticas públicas gera a informação necessária para verificar o desempenho de políticas, permitindo realizar ajustes ao longo de sua execução. Sobre o monitoramento das polí- ticas, assinale a alternativa correta. (A) Por monitoramento entende-se o exame cíclico de proces- sos, produtos, resultados e impactos das ações realizadas. (B) A avaliação envolve julgamento, atribuição de valor e mensuração da política, no sentido de melhorar seus pro- cessos de tomada de decisão e ajustar as linhas de inter- venção. Trata-se de informação mais simples e imediata sobre o funcionamento e os efeitos da política. (C) Tanto o monitoramento quanto a avaliação são fun- ções de gestão dispensáveis que ajudam a fortalecer o planejamento dos programas e a melhorar a efetivi- dade das ações. (D) Em apoio ao planejamento da política, a avaliação e o monitoramento são atividades contínuas e integra- das, de forma a: I) medir continuadamente; II) compa- rar o resultado obtido e o previsto; e III) tomar deci- sões sobre medidas corretivas que reduzam falhas e elevem a eficiência. (E) O monitoramento de uma política pública trata-se da informação mais aprofundada e detalhada sobre o funcionamento e os efeitos da política. 7 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) 24 O controle se refere aos mecanismos implantados para verificar se a realização das ações de uma determinada política pública não se desvia dos objetivos ou das normas e princípios que a regem. Sobre o controle das políticas públicas, assinale a alternativa incorreta. (A) Os mecanismos de controle pressupõem examinar se a atividade governamental atendeu à finalidade pública, à legislação e aos princípios básicos aplicá- veis ao setor público. (B) As políticas públicas deverão dispor de um sistema de monitoramento baseado em indicadores de natureza econômico-financeira, social, ambiental; de gestão do fluxo de implementação (insumo, processo, produto, resultado e impacto); e de avaliação de desempenho (economicidade, eficiência, eficácia e efetividade). (C) As políticas públicas devem contar com um sistema de controle com mecanismos internose externos que permitam verificar e validar se as ações implementa- das estão em linha com os objetivos e as regras esta- belecidas pela política. (D) A implementação dos sistemas de monitoramento, avaliação e controle deve incluir um cronograma de atividades, com dimensionamento de custos e res- ponsabilidades, prevendo os diversos instrumentos de monitoramento e avaliação que serão utilizados. (E) O sistema de avaliação das políticas públicas dis- pensa o estabelecimento de critérios para avaliação da política/programa, como equidade, satisfação do usuário, sustentabilidade, custo-benefício, eficiência, eficácia, entre outros. 25 Além do trabalho interno da administração pública de acom- panhar e avaliar a atuação de suas políticas públicas, a sociedade tem um papel importante quanto à fiscalização da correta gestão dos recursos públicos e da conduta de seus gestores, auxiliando o próprio Estado quanto à sua atuação e alcance do bem-estar social. A respeito do controle social das políticas públicas, assinale a alternativa incorreta. (A) O cidadão passa a ser corresponsável de direitos e deveres, por almejar que o Estado atinja resultados eficientes e eficazes na conduta do negócio público e objetive uma sociedade cada vez mais justa, solidária e desenvolvida em questões sociais. (B) É fundamental que haja transparência das informações das políticas e seus atores, bem como um canal aberto de comunicação entre gestores e sociedade. Temos, como exemplos destes canais, portais da transparên- cia e o Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC) para solicitação de informações, relatórios de gestão publicados e acessíveis, bem como demonstrativos contábeis, quando cabíveis. (C) A participação social constitui um importante meca- nismo de controle das políticas públicas. Materializada principalmente por meio de conselhos e de parcerias, requer, entretanto, uma maior instrumentalização por parte do poder público para que possa ser efetiva. (D) O governo eletrônico vem sendo apontado por estu- diosos da administração pública como o instrumento com maior potencial para elevar a eficiência governa- mental no Brasil. Consiste em um importante meca- nismo de controle, que, por meio da utilização de tecnologias da informação, visa a estreitar a relação entre governo e sociedade, viabilizando, inclusive, a participação social. (E) A política pública a ser apresentada deve ainda prever mecanismos de fomento à mobilização dos setores representados, estimulado a captura dos espaços participativos por interesses privados ou corporativos. EIXO TEMÁTICO 3 – POLÍTICAS PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA – TÓPICOS 9 A 9.3 Carla Lima 26 Em um processo seletivo de contratação, dez candidatos foram submetidos a um exame com 12 questões objeti- vas. Dois deles acertaram 6 questões, um acertou 4, três acertaram 10, um acertou 7, dois acertaram 9 e um acer- tou 8 questões. De acordo com as regras do processo seletivo, serão selecionados para a etapa de entrevista apenas aqueles candidatos cujo número de acertos fosse maior ou igual à mediana do número de acertos dos dez candidatos. ____ candidatos passaram para a etapa de entrevista. (A) 3. (B) 4. (C) 5. (D) 6. (E) 7. 8 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) 27 Para realizar os censos demográficos, o IBGE (Instituto Bra- sileiro de Geografia e Estatística) utiliza a amostragem estra- tificada, a qual é uma técnica de amostragem probabilística. Uma possível descrição da amostragem estratificada é: (A) consiste em diminuir o número médio de itens ins- pecionados a longo prazo, baixando assim o custo da inspeção. (B) utilizada quando os elementos da população se apre- sentam ordenados e a retirada dos elementos da amostra é feita periodicamente. (C) todos os elementos da população têm igual probabi- lidade de pertencer à amostra, e todas as possíveis amostras têm também igual probabilidade de ocorrer. (D) consiste em especificar quantos elementos da amos- tra serão retirados em cada estrato. As principais difi- culdades para a utilização desse tipo de amostragem estão nas complicações teóricas relacionadas com a análise dos dados. (E) pode ser realizada numerando-se a população de 1 a N, sorteando-se, a seguir, por meio de um dispositivo alea- tório qualquer, n números dessa sequência, os quais cor- responderão aos elementos sorteados para a amostra. 28 O número de objetos (ou de dados) de uma X é o tama- nho da mesma, sendo geralmente representado por N. Uma X pode ser finita ou infinita Dentre as alternativas, aquela que possui o termo corres- pondente a X, de forma a completar o texto acima, é: (A) amostra. (B) censo. (C) população. (D) recenseamento. (E) inferência. 29 O setor de marketing de uma empresa realizou uma pes- quisa com seus clientes para identificar a cor favorita entre eles, a fim de utilizá-la em uma das artes que serão feitas. Para isso, ficou decidido que a cor a ser escolhida será aquela equivalente à moda das cores descritas. A tabela mostra a relação de cores com a quantidade de pessoas que escolheram cada uma delas. Cores Quantidade de escolhas Amarelo 38 Vermelho 490 Azul 156 Verde 230 Lilás 56 A cor a ser escolhida é: (A) amarelo. (B) vermelho. (C) azul. (D) verde. (E) lilás. 30 Em uma avaliação sobre o nível de qualidade de um res- taurante, com variação de notas de 1 a 10, houve uma média 7 em 52 avaliações. Quantas avaliações a mais, no mínimo, serão necessá- rias para que a média de notas ultrapasse 7,2? (A) 3. (B) 4. (C) 5. (D) 6. (E) 7. EIXO TEMÁTICO 4 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TÓPICOS 2 A 4.3 – 6 A 9 Anderson Ferreira 31 De acordo com a Constituição, o processo orçamentário no Brasil é, atualmente, conduzido a partir dos instrumen- tos de planejamento e orçamento. O instrumento que dispõe sobre as alterações na legisla- ção tributária é a(o) (A) Lei de Responsabilidade Fiscal. (B) Lei de Diretrizes Orçamentárias. (C) plano orçamentário. (D) plano plurianual. (E) Lei Orçamentária Anual. 32 Definem-se os créditos adicionais como as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dota- das no orçamento. Os referidos créditos são classificados de acordo com a finalidade pretendida. Nesse contexto, suponha que uma entidade pública necessita de um crédito adicional para atender despe- sas de uma ação não inicialmente autorizada no orça- mento anual. Nesse caso, o tipo de crédito e uma possível fonte de recurso são, respectivamente, os seguintes: (A) crédito extraordinário, superávit financeiro. (B) crédito especial, superávit orçamentário. (C) crédito suplementar, restos a pagar. (D) crédito especial, operação de crédito. (E) crédito suplementar, superávit do orçamento corrente. 9 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) 33 Entende-se que o orçamento público é estruturado de modo a auxiliar a eficiente aplicação dos recursos públi- cos pelos gestores. Nesse sentido, o orçamento deve obedecer aos princípios orçamentários. A apresentação do orçamento em valores totais, sem quais- quer deduções, deriva do princípio orçamentário do(a): (A) orçamento bruto. (B) anualidade. (C) universalidade. (D) especificação. (E) unidade. 34 Considera-se adiantamento (ou suprimento de fundos) como a entrega de numerário a servidor, sempre prece- dida de empenho da dotação própria, para realizar despe- sas que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Nesse contexto, assinale a alternativa que traz uma carac- terística correta do suprimento de fundos. (A) É dispensada a prestação de contas dos recursos oriundos do adiantamento. (B) Poderá ser feito adiantamento a servidor em alcance. (C) É dispensado o estágio do pagamento da despesa pública em caso de concessão de adiantamento. (D) Poderá ser feito adiantamento a servidor que já seja responsávelpor dois adiantamentos. (E) É aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em Lei. 35 As regras estabelecidas pela Lei Complementar n. 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF), objeti- vam estabelecer normas de finanças públicas para a res- ponsabilidade na gestão fiscal. Ao ser considerada uma receita corrente líquida (RCL) de R$ 100 bilhões, é correto afirmar que a despesa com pessoal do Poder Legislativo da União atingirá o limite máximo em (A) R$ 6,0 bilhões. (B) R$ 3,5 bilhões. (C) R$ 2,5 bilhões. (D) R$ 2,0 bilhões. (E) R$ 3,0 bilhões. EIXO TEMÁTICO 4 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – TÓPICOS 5 A 5.2 Egbert Buarque 36 O consumo de estoque previamente adquirido para ser estocado em almoxarifado é considerada(o): (A) uma variação patrimonial diminutiva. (B) uma variação patrimonial ativa. (C) uma variação patrimonial qualitativa. (D) um fato permutativo. (E) um fato misto aumentativo. 37 O lançamento do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) por uma prefeitura representa um(a) (A) variação patrimonial diminutiva. (B) variação patrimonial qualitativa. (C) variação patrimonial aumentativa. (D) fato misto diminutivo. (E) receita orçamentária. 10 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) EIXO TEMÁTICO 4 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – EIXO TEMÁTICO 4 – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, CONTABILIDADE PÚBLICA E COMPRAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Vinícius Marques 38 Sobre a execução dos contratos administrativos, previs- tos na Lei n. 14.133/2021, que trata de licitações públicas, assinale a alternativa INCORRETA. (A) O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, e cada parte responderá pelas con- sequências de sua inexecução total ou parcial. (B) A administração poderá, em qualquer caso, retardar a execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas, inclusive na hipótese de posse do respectivo chefe do Poder Executivo ou de novo titular no órgão ou enti- dade contratante. (C) Nas contratações de obras e serviços de engenharia, sempre que a responsabilidade pelo licenciamento ambiental for da administração, a manifestação prévia ou licença prévia, quando cabíveis, deverão ser obti- das antes da divulgação do edital. (D) Em caso de impedimento, ordem de paralisação ou suspensão do contrato, o cronograma de execução será prorrogado automaticamente pelo tempo corres- pondente, anotadas tais circunstâncias mediante sim- ples apostila. (E) Os textos com as informações de que trata o § 6º deste artigo deverão ser elaborados pela administração. 39 Quanto aos crimes previstos na nova Lei de Licita- ções e Contratos Administrativos, assinale a alterna- tiva CORRETA. I – Admitir, possibilitar ou dar causa à contratação direta fora das hipóteses previstas em lei, consti- tui crime previsto na nova lei de licitações. II – Não ocorre crime, aquele que patrocina, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, dando causa à instaura- ção de licitação, desde que não ocorra prejuízo para o Estado. III – Um dos crimes previstos na nova Lei de Licita- ções é admitir, possibilitar ou dar causa a qual- quer modificação ou vantagem, inclusive pror- rogação contratual, em favor do contratado, durante a execução dos contratos celebrados com a administração pública, sem autorização em lei, no edital da licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda, pagar fatu- ra com preterição da ordem cronológica de sua exigibilidade. Dentre tais informações, assinale as corretas. (A) Apenas a I. (B) Apenas a II e III. (C) Apenas a I e III. (D) Apenas a III. (E) I, II e III. 40 Ainda sobre os crimes previstos na nova Lei de Licita- ções, assinale a alternativa INCORRETA. (A) Constitui crime admitir à licitação empresa ou profis- sional declarado inidôneo. (B) Celebrar contrato com empresa ou profissional decla- rado inidôneo também é um crime previsto na lei de licitações. (C) Obstar, impedir ou dificultar injustamente a inscrição de qualquer interessado nos registros cadastrais ou promover indevidamente a alteração, a suspensão ou o cancelamento de registro do inscrito é crime punido com pena de reclusão. (D) É crime previsto na Lei de Licitações, afastar ou tentar afastar licitante por meio de violência ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo, sendo a prática de grave ameaça ou fraude contravenção penal. (E) A pena de multa cominada aos crimes previstos no Capítulo dos crimes da lei de licitações seguirá a metodologia de cálculo prevista neste Código, e não poderá ser inferior a 2% (dois por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta. 11 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) EIXO TEMÁTICO 5 – COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE DADOS – TÓPICO 1 Elvis Miranda 41 A aplicação da teoria das três idades nos órgãos e entida- des públicas no Brasil desempenha um papel crucial na gestão e preservação dos documentos arquivísticos. No contexto brasileiro, a legislação que respalda essa prática é a Lei n. 8.159/1991, conhecida como a "Lei dos Arqui- vos". Essa legislação estabelece as normas gerais para a gestão de documentos públicos, reconhecendo a impor- tância da teoria das três idades. A respeito do assunto, assinale o item incorreto. (A) A Lei dos Arquivos incorpora a teoria das três idades ao estabelecer as diferentes fases pelas quais os docu- mentos públicos passam. A fase corrente engloba os documentos em uso cotidiano, a intermediária refere- -se aos documentos menos consultados, mas ainda necessários, e a permanente abrange aqueles de valor histórico e cultural para a sociedade. (B) A aplicação dessa teoria permite uma organização efi- ciente dos documentos, facilitando a recuperação de informações quando necessárias. Isso é crucial para a transparência, eficácia administrativa e prestação de contas nos órgãos e entidades públicas. (C) Ao reconhecer a importância da permanência e pre- servação dos documentos de valor histórico, a legis- lação busca garantir a memória institucional e cultural do país, contribuindo para a construção da identi- dade nacional. (D) A Lei dos Arquivos atribui aos órgãos públicos a res- ponsabilidade de implementar sistemas de gestão documental que sigam os princípios da teoria das três idades. Isso implica em ações como a eliminação adequada de documentos, a transferência de docu- mentos intermediários para locais apropriados, e a promoção do sigilo aos documentos permanentes, a fim de garantir sua preservação ao longo do tempo, uma vez que o manuseio é a principal causa de dete- rioração dos documentos de arquivo. (E) A aplicação da teoria das três idades, respaldada pela Lei dos Arquivos, é essencial para a eficiente gestão documental nos órgãos e entidades públicas no Brasil, contribuindo para a preservação da memória histórica e o fortalecimento dos princípios democráticos. 42 O processo eletrônico, no âmbito do serviço público no Brasil, refere-se à utilização de meios eletrônicos para a tramitação de processos administrativos. A respeito do assunto, assinale o item incorreto. (A) Essa iniciativa busca modernizar e agilizar os proce- dimentos burocráticos governamentais, promovendo maior eficiência nas atividades, apesar de comprometer a transparência das informações e aumentar os gastos dispendidos na produção e tramitação de documentos. (B) O processo eletrônico envolve a digitalização e infor- matização dos documentos, permitindo que os pro- cessos sejam conduzidos de forma eletrônica, desde a sua instauração até a conclusão. Isso inclui a utiliza- ção de sistemas e plataformas online para a submis- são de documentos, despachos, decisões,e demais etapas do processo administrativo. (C) Dentre os benefícios do processo eletrônico estão a redução de papel, a diminuição do tempo de tramita- ção, a facilidade de acesso às informações, a possibi- lidade de monitoramento em tempo real, e a simplifi- cação dos procedimentos. (D) A implementação do processo eletrônico nos órgãos e entidades públicas de nosso país visa alinhar-se às diretrizes de modernização e transformação digital, proporcionando uma gestão mais eficiente e transpa- rente dos processos governamentais. (E) O SEI (Sistema Eletrônico de Informações) e o PJE (Processo Judicial Eletrônico) são exemplos de apli- cação do processo eletrônico em órgãos e entidades públicas no país. 43 A respeito do SIGAD (Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos), assinale o item correto. (A) O SIGAD se aplica apenas ao gerenciamento de documentos em meio digital. (B) Não há a necessidade de implementação prévia de um programa de gestão documental na instituição para que um SIGAD seja implementado. (C) O SIGAD pode se apresentar como um único software, ou mesmo por um conjunto de softwares que, reuni- dos, realizam as atividades de gestão documental. (D) O SIGAD deve ser, necessariamente, desenvolvido pela entidade que o utilizará. (E) Ao ser implementado, o SIGAD elimina completamente a existência de documentos em papel na instituição. 12 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) 44 Segundo o artigo 8º da Lei n. 12.527/2011, é dever dos órgãos e entidades públicas promover, independente- mente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou cus- todiadas. O § 1º deste artigo acrescenta que, na divul- gação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo, as seguintes informações, exceto: (A) registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público. (B) informações sobre procedimentos administrativos dis- ciplinares que estiverem em tramitação, com dados sobre os envolvidos e sobre a investigação. (C) registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros. (D) informações concernentes a procedimentos licitató- rios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados. (E) respostas a perguntas mais frequentes da sociedade. EIXO TEMÁTICO 5 – COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE DADOS – TÓPICOS 2 A 2.2 Vinícius Marques 45 Segundo a Lei n. 12.527/2011, que regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal, são consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de clas- sificação as informações cuja divulgação ou acesso irres- trito possam, SALVO: (A) pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional. (B) prejudicar ou pôr em risco a condução de negocia- ções ou as relações internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e organismos internacionais. (C) causar prejuízo ao erário. (D) prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas. (E) prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de inte- resse estratégico nacional. 46 Sobre a proteção e o controle de informações sigilo- sas previsto na Lei n. 12.527/2011, assinale a alterna- tiva CORRETA. I – É dever do Estado controlar o acesso e a di- vulgação de informações sigilosas produzidas por seus órgãos e entidades, assegurando a sua proteção. II – O acesso, a divulgação e o tratamento de infor- mação classificada como sigilosa ficarão dis- poníveis à população diretamente interessada, conforme determina a lei. III – O acesso à informação classificada como sigilo- sa dispensa o recebedor de resguardar o sigilo, quando houver interesse público. (A) Apenas a I. (B) Apenas a II e III. (C) Apenas a I e II. (D) Apenas a III. (E) I, II e III. 47 Sobre as informações pessoais previstas na Lei n. 12.527/2011, assinale a alternativa INCORRETA. (A) Terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agen- tes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem. (B) O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente ainda que fira a intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, visto tratar-se se situações de segurança nacional. (C) A restrição de acesso à informação relativa à vida pri- vada, honra e imagem de pessoa não poderá ser invo- cada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância. (D) Regulamento disporá sobre os procedimentos para tratamento de informação pessoal. (E) Sobre as informações pessoais, poderão ter autori- zada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem. 13 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) EIXO TEMÁTICO 5 – COMUNICAÇÃO, GESTÃO DOCUMENTAL, TRANSPARÊNCIA E PROTEÇÃO DE DADOS – TÓPICO 3 Jósis Alves 48 Um dos princípios fundamentais estabelecidos pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei n. 13.709/2018) no Brasil é: (A) a obrigação de armazenar dados pessoais exclusiva- mente em servidores localizados no Brasil. (B) o consentimento obrigatório do titular dos dados para qualquer tipo de processamento de dados. (C) a transparência no tratamento dos dados pessoais. (D) a proibição total do compartilhamento de dados pes- soais com entidades estrangeiras. (E) a permissão para uso de dados pessoais sem con- sentimento para fins de marketing. 49 Na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a principal responsabilidade da Autoridade Nacional de Pro- teção de Dados (ANPD) é: (A) criar leis de proteção de dados pessoais. (B) fiscalizar e aplicar sanções em caso de viola- ção da LGPD. (C) armazenar e gerenciar todos os dados pessoais cole- tados no Brasil. (D) prestar consultoria jurídica gratuita para empresas sobre proteção de dados. (E) garantir a exclusividade de uso de dados pessoais pelas empresas de tecnologia. 50 De acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pesso- ais (LGPD), dos seguintes direitos, o que é garantido ao titular dos dados é o: (A) direito de transferir seus dados pessoais para outro país a qualquer momento. (B) direito de manter seus dados pessoais armazenados indefinidamente. (C) direito de acesso aos dados pessoais que estão sendo tratados. (D) direito de autorizar o uso de dados pessoais para qualquer finalidade sem consentimento prévio. (E) direito de proibir qualquer forma de tratamento auto- matizado de seus dados pessoais. 14 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) 2º SIMULADO CONCURSO PÚBLICO NACIONAL UNIFICADO GABARITO Bloco 7 – Gestão Governamental e Administração Pública Conhecimentos Específicos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E C D D D C D A B A 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B B D E A B C D A C 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 B C D E E C D C B B 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 B D A E C A C B C D 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 D A C B C A B C B C (61) 99884-6348 | De segunda a quinta até as 22h e sexta até as 21h. Contato para vendas: Quero fazer parte do programa granxperts O POTENCIAL VOCÊ JÁ TEM. PERSONALIZAÇÃO Seu coach irá te apoiar e direcionar pelos longos e difíceis caminhos do estudo. 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Essa mesma ferramenta adota as seguintes perspectivas: 1) Financeira; 2) Clientes; 3) Processos internos; 4) Aprendizado e crescimento. A ferramenta a que se refere o enunciado é a(o): (A) Matriz SWOT. (B) Matriz ANSOFF. (C) BCG. (D) Balanced Scorecard (BSC). (E) 5 forças de Porter. Letra e. Assunto abordado: Balanced Scorecard (BSC). A ferramenta BSC (Balanced Scorecard) é utilizada para avaliar o desempenho das organizações. Na visão clássica ou básica, dos autores Kaplan e Norton, são adotadas as perspectivas financeira, cliente, processos internos e inovação (aprendizado e crescimento). 2 Embora não haja consenso entre os autores, o planeja- mento estratégico envolve etapas que incluem a análise ambiental externa e a análise organizacional interna. Uma das ferramentas mais comuns, que é adotada nas etapas iniciais de um planejamento estratégico, é o(a): (A) histograma. (B) benchmarking. (C) SWOT ou FOFA. (D) diagrama de correlação. (E) diagrama de Ishikawa. Letra c. Assunto abordado: Matriz SWOT. Embora não haja um consenso entre os autores quanto às etapas de um planejamento estratégico, vale destacar que a matriz SWOT é muito comum nas etapas iniciais porque se destina a análise dos cenários externos e internos. 3 Suponha que o fragmento a seguir está no site do Ministé- rio da Saúde “Ser um sistema de saúde que a população conheça, preze e confie, sendo excelência e referência na atenção integral à saúde, apresentando os melhores indicadores de saúde.”. O fragmento define o planejamento estratégico do órgão. Assinale a opção que o identifica. (A) Missão. (B) Valores. (C) Princípios. (D) Visão. (E) Negócio. Letra d. Assunto abordado: Planejamento e gestão estraté- gica – conceitos, princípios, etapas, níveis, métodos e ferramentas. (A) Errada. A missão representa o propósito ou a razão de ser da organização. A questão indica a visão da Se- cretaria de Saúde do DF, e não a missão. (B) Errada. Os valores são princípios que delineiam as ações. Em geral, trata-se de um enunciado genérico como: ética, cidadania, valorização da pessoa... (C) Errada. Os princípios e os valores são equiva- lentes. Em geral, trata-se de um enunciado genérico como: ética, cidadania, valorização da pessoa... (D) Certa. A visão representa um direcionamento estra- tégico para os próximos anos, ou seja, tem uma pers- pectiva de futuro. Esse é o nosso gabarito. (E) Errada. Negócio é considerado a principal atividade de uma organização, não é o conceito apontado no item. 4 Entre as variadas teorias administrativas no contexto do comportamento organizacional, temos as Teoria X e Y, propostas por Douglas McGregor. A teoria X e a teoria Y foram apresentadas por Douglas McGregor em seu livro "O Lado Humano da Empresa", em 1960. Essas teorias são relativas a diferentes concepções sobre: (A) liderança transacional e liderança autoritária coercitiva. (B) inovação e autoridade racional-legal. (C) adequação ao uso e conformidade às exigências. (D) comportamento organizacional e motivação. (E) liderança transformadora e hierarquia. Letra d. Assunto abordado: Gestão de pessoas. A teoria X e a teoria Y de McGregor são abordagens am- plamente conhecidas no campo da administração que ex- ploram diferentes suposições sobre a natureza humana e o comportamento no ambiente de trabalho. São teorias de motivação, que definem dois perfis de natureza do “ho- mem”, sendo: o preguiçoso, indolente, desmotivado e que não gosta de trabalhar (teoria X); e outro proativo, moti- vado, que tem propensão a gostar do trabalho (teoria Y). 17 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) 5 Em relação aos estilos de liderança, marque a alternativa que indica o estilo de liderança caracterizado por permi- tir que os membros da equipe tomem decisões e tenham autonomia em suas tarefas. (A) Liderança autocrática. (B) Liderança transacional. (C) Liderança transformacional. (D) Liderança democrática. (E) Liderança laissez-faire. Letra d. Assunto abordado: Gestão de pessoas. (A) Errada. A liderança autocrática é centralizadora e, consequentemente, não concede autonomia para os membros. (B) Errada. A liderança transacional é um estilo de li- derança que se concentra na troca de recompensas e punições para motivar e direcionar os membros de uma equipe ou organização. Esse tipo de liderança é baseado na premissa de que os membros da equipe são motivados principalmente por incentivos e recom- pensas tangíveis, como salários, bônus, promoções ou outros benefícios materiais. Ou seja, não é autonomia. (C) Errada. A liderança transformacional é um estilo de liderança que se concentra em inspirar e motivar os membros de uma equipe ou organização, buscando criar mudanças significativas e positivas em suas atitu- des, comportamentos e desempenho. Os líderes trans- formacionais estimulam a criatividade, a inovação e o crescimento pessoal dos liderados, transmitindo uma vi- são inspiradora e promovendo um ambiente de confian- ça e colaboração. Em vez de apenas recompensar ou punir, eles buscam influenciar profundamente a cultura e a identidade da equipe, buscando um compromisso du- radouro dos membros para alcançar objetivos comuns e além. Esse não foi o padrão indicado no enunciado. (D) Certa. A liderança democrática envolve a participa- ção dos membros da equipe na tomada de decisões e no processo de resolução de problemas, incentivando a colaboração e a autonomia. Os líderes democráticos valorizam a opinião e a contribuição de seus liderados. (E) Errada. A liderança laissez-faire é um estilo de li- derança caracterizado por uma abordagem de "deixar fazer" ou "deixar acontecer". Nesse estilo, o líder é pas- sivo e não intervém ou direciona ativamente a equipe. Em vez disso, ele dá aos membros da equipe autono- mia total para tomar decisões e conduzir suas ativida- des como desejarem, sem uma supervisão ou orien- tação constante. Esse não é nosso gabarito, porque o enunciado não indicou esse perfil liberal do líder. 6 É comum a literaturadiferenciar líder e autoridade. Marque a alternativa que indica uma característica consi- derada fundamental para um líder eficaz. (A) Rigidez e controle excessivos. (B) Falta de habilidades interpessoais. (C) Capacidade de inspirar e motivar a equipe. (D) Resistência à mudança. (E) Tendência a microgerenciar. Letra c. Assunto abordado: Gestão de pessoas. (A) Errada. O líder eficaz não é rígido e não se baseia em controle. (B) Errada. Claro que falta de habilidades interpesso- ais não será característica de líder eficaz. (C) Certa. Um líder eficaz possui a capacidade de ins- pirar e motivar a equipe, incentivando o engajamento, a colaboração e o alcance de metas. Rigidez, falta de habilidades interpessoais, resistência à mudança e mi- crogerenciamento são características indesejáveis em um líder eficaz. (D) Errada. Um líder eficaz não tem resistência à mu- dança, mas poderá ter perfil mais flexível e ser adepto à mudança. (E) Errada. A tendência a microgerenciar é um aspecto que em nada tem relação com o líder eficaz. Microge- renciar, também conhecido como micromanagement, em inglês, é uma prática de gestão na qual um líder ou gerente exerce um controle excessivo e detalhado sobre as tarefas e atividades dos membros da equipe. Nesse estilo de liderança, o gestor tende a se envolver em todos os aspectos das atividades dos colaborado- res, monitorando de perto cada passo e tomando deci- sões minuciosas em vez de delegar responsabilidades de forma mais ampla. 7 Acerca de accountability, julgue os itens seguintes. I – O dever de prestar contas e a responsabiliza- ção pelos resultados advindos da utilização de recursos públicos integram o conceito de ac- countability. II – Valores oriundos do sistema patrimonialista de gestão, como a prática do clientelismo, corrup- ção e nepotismo, favorecem a prática de ac- countability. III – Os maus gestores podem ser responsabilizados por atos praticados com inobservância da lei ou do interesse público. 18 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) Assinale a opção correta. (A) Apenas o item II está certo. (B) Apenas o item III está certo. (C) Apenas os itens I e II estão certos. (D) Apenas os itens I e III estão certos. (E) Todos os itens estão certos. Letra d. Assunto abordado: Accountability. I. Certo. A própria natureza do termo accountability traz essa tradução: dever de prestar contas e responsabili- zação dos gestores. II. Errado. O patrimonialismo é o solo histórico em que o Brasil se constituiu e o clientelismo (troca de favores), corrupção e nepotismo NÃO favorecem a prática de ac- countability. III. Certo. Sem dúvidas, os maus gestores podem ser responsabilizados por seus atos. 8 No âmbito da administração pública, o termo "accounta- bility" significa: (A) prestação de contas e transparência na gestão dos recursos públicos. (B) responsabilidade individual dos servidores públicos por suas ações. (C) processo de seleção e nomeação de cargos de con- fiança na administração pública. (D) mecanismos de controle externo exercidos por insti- tuições de controle, como os Tribunais de Contas. (E) mecanismos para ajustamento de renda e valorização do mercado. Letra a. Assunto abordado: Accountability. O accountability é a prestação de contas e transparên- cia na gestão dos recursos públicos. "Accountability", no contexto da administração pública, refere-se à obri- gação dos gestores públicos de prestar contas de suas ações, bem como garantir a transparência na gestão dos recursos públicos. Isso inclui a responsabilidade de agir em conformidade com as leis, regulamentos e polí- ticas estabelecidas, visando garantir a eficiência, eficá- cia e o interesse público na administração dos recursos. 9 Em relação às teorias de motivação, Frederick Herzberg verificou e evidenciou através de muitos estudos práticos a presença de dois fatores distintos que devem ser consi- derados na satisfação do cargo; são eles: os fatores higiê- nicos e os motivacionais. De acordo com o proposto nesta teoria, é correto afirmar que (A) os fatores intrínsecos promovem a não insatisfação. (B) o não atendimento de fatores higiênicos gera insatisfação. (C) os fatores motivacionais diminuem a insatisfação. (D) a ausência dos fatores intrínsecos gera insatisfação. (E) os fatores higiênicos promovem satisfação. Letra b. Assunto abordado: Motivação. (A) Errada. Os fatores intrínsecos são os motivacionais ou satisfacientes, logo eles afetam a satisfação, ape- nas. Ou seja, não influenciam a insatisfação. (B) Certa. Os fatores higiênicos são fatores insatisfa- cientes, por isso afetam a insatisfação. O não atendi- mento desses fatores gera a insatisfação. (C) Errada. Fatores motivacionais são satisfacientes e não afetam a insatisfação. (D) Errada. Fatores intrínsecos são motivacionais e por isso são satisfacientes, logo não influenciam a in- satisfação. (E) Errada. Fatores higiênicos são insatisfacientes e por isso só afetam a insatisfação, e não a satisfação. 10 Um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes é denominado (A) processo. (B) projeto. (C) cadeia de valor. (D) fluxograma. (E) Kanban. Letra a. Assunto abordado: Gestão de processos e gestão de projetos. O conceito mencionado é relativo a processo. Processos representam um conjunto de atividades que ocorrem em sequência lógica. Além disso, os processos entregam bem ou serviço para determinado público (cliente). 19 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) EIXO TEMÁTICO 2 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA: RISCO, INOVAÇÃO, PARTICIPAÇÃO, LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO Bruno Eduardo 11 Em uma conferência sobre gestão governamental, Bruno aprende sobre a importância de integrar as boas práticas de gestão de riscos no planejamento estratégico de uma organização pública. Das seguintes práticas, a que é fun- damental para essa integração é: (A) evitar todos os tipos de riscos para garantir a segu- rança operacional. (B) implementar um processo contínuo de avaliação e revisão dos riscos. (C) focar exclusivamente em riscos financeiros, ignorando os riscos operacionais. (D) delegar a gestão de riscos apenas ao departamento financeiro. (E) eliminar a consulta com partes interessadas externas para simplificar o processo. Letra b. Assunto abordado: Boas práticas de gestão de riscos. (A) Errada. Evitar todos os tipos de riscos não é viável nem desejável, pois alguns riscos são inerentes a ativi- dades governamentais. (B) Certa. Um processo contínuo de avaliação e revi- são é essencial para adaptar-se às mudanças e garan- tir que os riscos sejam gerenciados de forma eficaz. (C) Errada. Focar exclusivamente em riscos financei- ros ignora outros tipos importantes de riscos, como os operacionais, tecnológicos e de reputação. (D) Errada. A gestão de riscos não deve ser responsa- bilidade exclusiva de um departamento, mas uma práti- ca integrada em toda a organização. (E) Errada. A consulta com partes interessadas exter- nas é importante para entender completamente o es- pectro de riscos e não deve ser eliminada. 12 Eduardo, interessado em promover a inovação na gestão pública, busca estratégias para fomentar um ambiente inovador em sua organização. A ação mais eficaz para alcançar esse objetivo é: (A) reduzir o orçamento para P&D (Pesquisa e Desen- volvimento). (B) promover a colaboração interdepartamental e com entidades externas. (C) manter estruturas hierárquicas rígidas para acelerar o processo de tomada de decisão. (D) limitar o acesso a novas tecnologias para concentrar- -se nas práticas existentes. (E) evitar o risco associado à experimentação de novas ideias. Letra b. Assunto abordado: Inovação na gestão pública. (A) Errada. Reduzir o orçamento para P&D tende a li- mitar a capacidade de inovação, pois a pesquisa e o desenvolvimento são cruciais paraela. (B) Certa. A colaboração interdepartamental e com en- tidades externas incentiva a troca de ideias e experiên- cias, fomentando um ambiente inovador. (C) Errada. Estruturas hierárquicas rígidas podem inibir a inovação, pois limitam a comunicação e a colaboração. (D) Errada. Limitar o acesso a novas tecnologias é con- traproducente para a inovação, que frequentemente depende da exploração de tecnologias emergentes. (E) Errada. Evitar riscos inibe a inovação, pois a ex- perimentação e a aceitação do risco são componentes chave do processo inovador. 13 Com o objetivo de aumentar a transparência e fortalecer o controle social, a administração pública em que Bruno trabalha planeja lançar um portal de governo eletrônico. A característica que deve ser priorizada neste portal para atender aos objetivos de transparência e accountability é: (A) restringir o acesso a dados sensíveis para evitar vaza- mentos de informação. (B) atualizar informações apenas anualmente para manter a consistência dos dados. (C) limitar a interatividade para reduzir o risco de sobre- carregar o sistema. (D) a publicação de dados financeiros e administrativos em formato aberto e acessível. (E) oferecer informações apenas em formato técnico para manter a precisão. 20 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) Letra d. Assunto abordado: Transparência da administração pública; controle social e cidadania; accountability. (A) Errada. Restringir o acesso a dados sensíveis é im- portante, mas não contribui diretamente para a transpa- rência ou o controle social. (B) Errada. A atualização anual dos dados pode torná- -los obsoletos, diminuindo a eficácia do controle social. (C) Errada. A interatividade é importante para a partici- pação e engajamento dos cidadãos, sendo um elemen- to chave para a transparência efetiva. (D) Certa. A publicação de dados em formato aberto e acessível é essencial para a transparência, permitindo que cidadãos e organizações analisem e utilizem as in- formações para fins de controle social. (E) Errada. Embora a precisão seja importante, o for- mato técnico pode dificultar o entendimento por parte do público geral, reduzindo a efetividade da transparência. 14 Durante uma revisão dos sistemas estruturantes da admi- nistração pública federal, Sofia se depara com a necessi- dade de atualização tecnológica. O sistema estruturador que deve ser priorizado para melhorar a eficiência global da administração pública é o: (A) sistema de recrutamento e seleção de pessoal. (B) sistema de gestão financeira. (C) sistema de arquivamento e gestão de documentos. (D) sistema de comunicação interna. (E) todos os sistemas citados devem ser atualizados simultaneamente. Letra e. Assunto abordado: Sistemas estruturantes e estrutu- radores da administração pública federal. (A) Errada. O sistema de recrutamento e seleção é im- portante, mas sua atualização isolada não melhora a eficiência global da administração. (B) Errada. O sistema de gestão financeira é críti- co, mas focar apenas nele pode deixar outras áreas deficientes. (C) Errada. O sistema de arquivamento e gestão de documentos é fundamental, mas não é o único que ne- cessita de atualização para melhorar a eficiência. (D) Errada. O sistema de comunicação interna é vital para a operação eficiente, mas não é o único sistema que requer atenção. (E) Certa. A atualização simultânea de todos os siste- mas estruturadores é a abordagem mais abrangente para melhorar a eficiência e eficácia da administração pública como um todo. 15 Eduardo, responsável pela auditoria interna em uma ins- tituição pública, precisa reforçar o entendimento sobre a complementaridade entre os controles interno e externo. Das seguintes afirmações, a que melhor ilustra essa relação é: (A) Controles internos e externos são interdependentes e reforçam mutuamente a governança e a transparência. (B) O controle interno é desnecessário se o controle externo for eficaz. (C) O controle interno foca apenas em questões financei- ras, enquanto o externo aborda aspectos operacionais. (D) Controles internos robustos reduzem a necessidade de fiscalização externa. (E) O controle interno e o externo operam independente- mente, sem influenciar um ao outro. Letra a. Assunto abordado: Controles interno e externo na ad- ministração pública. (A) Certa. Essa alternativa corretamente aponta para a natureza complementar dos controles interno e ex- terno, vital para uma administração pública eficiente e transparente. (B) Errada. O controle interno é sempre necessário para uma gestão eficiente, independentemente da efi- cácia do controle externo. (C) Errada. Ambos os controles abordam aspectos fi- nanceiros e operacionais, não sendo limitados a uma única área. (D) Errada. Mesmo com controles internos robustos, a fiscalização externa continua sendo crucial para uma governança eficaz. (E) Errada. Existe uma relação de interdependência entre os controles interno e externo, influenciando-se mutuamente. 16 Martins está envolvido na formação de um conselho de gestão para aprimorar o orçamento participativo. A carac- terística essencial para que o conselho funcione efetiva- mente neste contexto é: (A) a restrição da participação aos membros com conhe- cimento técnico em finanças. (B) a representação diversificada de diferentes segmen- tos da sociedade. (C) focar as decisões somente nas prioridades do governo, sem considerar demandas populares. (D) realizar reuniões fechadas para agilizar o processo decisório. (E) limitar o orçamento participativo a áreas de baixo impacto na gestão pública. 21 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) Letra b. Assunto abordado: Conselhos de gestão e orçamento participativo. (A) Errada. A exclusividade para membros com conhe- cimento técnico pode limitar a representatividade e a perspectiva cidadã. (B) Certa. A representação diversificada assegura que diferentes visões e necessidades da sociedade sejam consideradas, fundamental para um orçamento partici- pativo eficaz. (C) Errada. Ignorar as demandas populares contraria o princípio do orçamento participativo, que busca integrar a visão da população nas decisões orçamentárias. (D) Errada. Reuniões abertas promovem a transparên- cia e permitem uma maior participação e fiscalização por parte da sociedade. (E) Errada. Limitar o orçamento participativo a áre- as de baixo impacto diminui sua relevância e eficácia como instrumento de gestão democrática. 17 Na busca por soluções para a fragmentação de ações governamentais, Glauber explora estratégias de coorde- nação intragovernamental. A ação mais eficaz para pro- mover essa coordenação é: (A) a centralização de todas as decisões no nível mais alto da administração. (B) a eliminação de estruturas colaborativas para reduzir a complexidade administrativa. (C) a promoção de comunicação e trabalho colaborativo entre diferentes departamentos. (D) o incentivo à competição interna por recursos como forma de aumentar a eficiência. (E) a restrição do compartilhamento de informações entre departamentos. Letra c. Assunto abordado: Dimensões da coordenação – intragovernamental, intergovernamental e gover- no-sociedade. (A) Errada. Centralização excessiva pode levar a atra- sos e ineficiências, ao invés de promover coordena- ção efetiva. (B) Errada. Estruturas colaborativas são fundamentais para a coordenação e para superar a fragmentação. (C) Certa. A comunicação e o trabalho colaborativo fa- cilitam a partilha de recursos, ideias e melhores práti- cas, essenciais para a coordenação eficaz. (D) Errada. A competição interna por recursos pode agravar a fragmentação, não contribuindo para uma coordenação efetiva. (E) Errada. O compartilhamento de informações é crucial para a coordenação e a tomada de decisão informada. 18 No contexto da modernização da gestão de cadeia de suprimentos em sua instituição, Luana avalia diferentes abordagens.A estratégia que seria mais eficiente para oti- mizar a gestão de cadeia de suprimentos na administra- ção pública é: (A) a adoção de um modelo de compra centralizado para todos os departamentos. (B) a redução de fornecedores para o mínimo possível, independentemente da qualidade. (C) o aumento dos estoques para evitar qualquer possibi- lidade de escassez. (D) a implementação de sistemas automatizados para a gestão de inventário e logística. (E) o isolamento da cadeia de suprimentos de influências externas para controlar riscos. Letra d. Assunto abordado: Gestão de cadeia de suprimentos. (A) Errada. A compra centralizada pode não ser ade- quada para todas as necessidades, sendo mais eficaz uma abordagem balanceada. (B) Errada. A redução de fornecedores sem considerar a qualidade pode comprometer a eficácia da cadeia de suprimentos. (C) Errada. O aumento excessivo dos estoques pode levar a custos desnecessários e obsolescência de materiais. (D) Certa. Sistemas automatizados podem aumentar a eficiência e precisão na gestão de cadeia de suprimen- tos, melhorando o planejamento e a execução. (E) Errada. Enquanto é importante gerenciar riscos, o isolamento completo da cadeia de suprimentos não é prático e pode limitar a capacidade de resposta a mu- danças de mercado. 19 Suzane está desenvolvendo uma política de logística reversa em sua instituição pública para melhorar a sus- tentabilidade. A ação mais importante para o sucesso dessa política é: (A) implementar processos para o retorno e reciclagem de materiais. (B) focar exclusivamente na redução de custos operacionais. (C) limitar a logística reversa apenas a produtos de alta demanda. (D) ignorar as normativas ambientais para agilizar processos. (E) terceirizar toda a gestão de resíduos sem critérios de sustentabilidade. 22 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) Letra a. Assunto abordado: Logística reversa na administra- ção pública. (A) Certa. A implementação de processos de retorno e reciclagem é crucial para uma política de logística re- versa eficaz, contribuindo para a sustentabilidade e o gerenciamento responsável de recursos. (B) Errada. Enquanto a redução de custos é importan- te, não deve ser o único foco da logística reversa. (C) Errada. Limitar a logística reversa a produtos de alta demanda não aborda o escopo total de materiais que podem ser reciclados ou reutilizados. (D) Errada. Normativas ambientais são essenciais para garantir práticas sustentáveis e responsáveis. (E) Errada. A terceirização sem critérios de sustenta- bilidade pode comprometer os objetivos ambientais da política de logística reversa. 20 Ao considerar a implementação de Inteligência Artificial (IA) nos processos de trabalho de sua instituição, Camila deve avaliar cuidadosamente seus impactos. Um benefí- cio potencial do uso da IA na administração pública é: (A) a eliminação total da necessidade de supervisão humana em processos decisórios. (B) a redução do quadro de pessoal como principal obje- tivo da implementação da IA. (C) a melhoria na eficiência e na precisão dos serviços, especialmente em tarefas de alto volume de dados. (D) a centralização das decisões em algoritmos, minimi- zando a participação humana. (E) o foco no desenvolvimento de IA exclusivamente para tarefas de segurança e vigilância. Letra c. Assunto abordado: Impacto da inteligência artificial na gestão pública. (A) Errada. A IA deve ser utilizada como ferramenta de apoio, não eliminando a supervisão e o julgamento hu- mano, especialmente em decisões críticas. (B) Errada. A redução do quadro de pessoal pode ser uma consequência, mas não deve ser o objetivo princi- pal da implementação da IA. (C) Certa. A IA pode aumentar significativamente a efi- ciência e a precisão, especialmente em tarefas que en- volvem grande volume de dados, otimizando processos e melhorando a qualidade dos serviços públicos. (D) Errada. A centralização de decisões em algoritmos sem participação humana adequada pode levar a resul- tados não éticos ou ineficientes. (E) Errada. Embora a IA possa ser útil em segurança e vigilância, seu uso não deve ser limitado a essas áreas, havendo potencial em diversos outros setores da admi- nistração pública. EIXO TEMÁTICO 3 – POLÍTICAS PÚBLICAS E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA – TÓPICOS 1 A 8.3 Ana Paula 21 O termo “políticas públicas” é entendido como um con- junto de programas ou ações governamentais necessá- rias e suficientes, integradas e articuladas para a provi- são de bens ou serviços à sociedade. No que se refere à avaliação de políticas públicas, julgue os itens a seguir e assinale a alternativa incorreta. (A) Uma das principais finalidades da avaliação das polí- ticas públicas é fornecer informações necessárias à tomada de decisões e consequentemente o aprimora- mento da política pública. (B) A avaliação deve ser um processo subjetivo de exame e diagnóstico da política pública sob análise. (C) Para a avaliação de políticas públicas cumprir seu papel de aprimorar o debate sobre a atuação do Estado bra- sileiro, é importante que exista transparência em sua divulgação, independentemente de seus resultados. (D) A avaliação das políticas públicas deve começar no nascedouro, por meio da análise ex ante, a fim de verificar, fundamentalmente, se respondem a um pro- blema bem delimitado e pertinente. (E) Um passo importante para a proposição de uma nova política ou para a reformulação ou o aperfeiçoamento de política já existente é o diagnóstico do problema que se pretende combater. Dessa forma, deve-se identificar claramente o problema que enseja a pro- posta, associado a uma população ou a um grupo em particular. Letra b. Assunto abordado: Avaliação de políticas públicas. As alternativas A, C, D e E estão de acordo com o disposto na publicação do Governo Federal “Avalia- ção de políticas públicas: guia prático de análise ex ante”, de 2018. A alternativa B está errada, uma vez que a avaliação deve ser um processo objetivo de exame e diagnóstico da política pública sob análise (e não subjetivo, como afirma a alternativa). Referência: Avaliação de políticas públicas: guia prático de aná- lise ex ante, volume 1 / Casa Civil da Presidência da República, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. – Brasília: Ipea, 2018. 23 CNU – 2° SIMULADO – BLOCO 7 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E ADM. PÚBLICA (CON. ESPECÍFICOS) 22 A avaliação de uma política pública envolve a etapa de identificação do problema a ser solucionado. Nesse sen- tido, a respeito da etapa de diagnóstico para elaboração de uma política pública, assinale a alternativa incorreta. (A) A problematização que enseja a ação governamen- tal precisa ser bem-feita para que a solução proposta seja adequada à melhor opção possível. (B) A identificação do problema que se pretende solucio- nar é fundamental para que, ao longo da execução da política, ele seja monitorado, pois este pode, por exemplo, ter deixado de existir, ou as suas causas podem ser completamente diferentes. Se o problema que embasa a política não for bem identificado, o seu monitoramento posterior fica comprometido. (C) Uma das formas de se entender as políticas públicas é analisá-las como soluções estruturadas para a solu- ção de grandes problemas individuais. (D) Ao priorizar alguns problemas, não se está relegando outros a um segundo plano, mas sim, organizando-se uma forma de intervir sobre a realidade que pressupõe que alguns desses problemas são causas, enquanto outros, suas consequências. (E) Abordar políticas exige do gestor a competência de saber separar causas e consequências, importâncias e urgências, fatores intervenientes de efeitos aparen- tes. Cenários de crise, com recrudescimento das ten- sões sociais e da pressão sobre a provisão dos servi- ços públicos, amplificam essa necessidade. Letra c. Assunto abordado: Avaliação de políticas públicas. As alternativas A, B, D e E estão certas, de acordo com o Capítulo