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PREVENÇAO E COMBATE A INCENDIO

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UNIASSELVI
TECNÓLOGO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
JUNIOR MAXIMIANO
MARCOS MEDEIROS
ZANANDRA COLONETTI
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
CRICIÚMA, 2019.
UNIASSELVI
TECNÓLOGO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
JUNIOR MAXIMIANO
MARCOS MEDEIROS
ZANANDRA COLONETTI
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Trabalho apresentado à disciplina de Seminário Interdisciplinar V do curso de Segurança do Trabalho da Uniasselvi.
JACKSON CARARA
CRICIÚMA, 2019.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	5
2.1 O TETRAEDRO DO FOGO	5
2.2 TRANSFERÊNCIA DE CALOR	5
2.3 CLASSES DE INCÊNDIO	6
2.4 PREVENÇÃO A INCÊNDIOS	7
2.4.1 Regras Básicas	8
2.4.2 Métodos de extinção e agentes extintores	9
2.4.2.1 Retirada do material combustível (RMC)	9
2.4.2.2 Resfriamento	9
2.4.2.3 Abafamento	10
2.4.3 Equipamentos fixos e portáteis	10
2.4.3.1 Extintores de Incêndio	11
2.4.3.2 Mangueiras de Incêndio	11
2.4.3.3 Detector e Alarme de Incêndio (SDAI)	11
2.4.3.4 Portas Corta Fogo	12
2.4.3.5 Iluminação de Emergência	12
2.4.3.6 Bombas Hidráulicas	12
2.4.3.7 Sinalização	12
2.4.3.8 Noções de abandono de área	13
2.4.3.9 Coordenação Geral do Plano	13
2.4.3.10 Ponto de encontro	13
2.4.4 Principais funções	14
2.4.4.1 Principais funções do líder	14
2.4.4.2 Principais funções do puxa-fila	14
2.4.4.3 Principais funções do fecha-fila	15
2.4.4.4 Principais funções do vistoriador	15
3 CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
1. INTRODUÇÃO
 Neste presente trabalho será abordado a prevenção e combate a incêndios, a partir deste contexto precisa-se compreender o uso das ferramentas de combate a sinistro. Estas ferramentas têm papel fundamental em qualquer empresa e/ou organização em geral, dentre estas inclui-se a capacitação dos trabalhadores com os importantes temas: o tetraedro de fogo; transferências de calor; classes de incêndio; prevenção a incêndios; métodos de extinção e agentes extintores; equipamentos fixo e portáteis e noções de abandono de área. 
O estudo tem por objetivo adentrar e levantar as todos os agentes que possam contribuir para a redução no índice de incêndios. De modo específico abordará normas regulamentadoras e suas atualizações a fim de descrever suas alterações. Identificar pontos onde há maior propensão de incêndio e verificar possíveis alternativas de melhorias.
Sabendo dos efeitos do sinistro em todos os contextos nota-se a importância de uma gestão eficiente e eficaz do programa de prevenção e combate a incêndio fazendo com que todos os envolvidos reajam de forma rápida quando preciso e obtenham sucesso na operação.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O tetraedro do fogo
Tetraedro de fogo ou triângulo de fogo para melhor entender do que consiste o fogo, podemos imaginar os três lados do um triangulo cada um dos lados quais está sempre em contato com os outros dois para que se produza o fogo deve estar em contato os três componentes do triângulo que são: o calor; combustível e o comburente (oxigênio) (MARTINS, 2009). A seguir as definições de cada um dos componentes:
· Combustível: É tudo que é suscetível para entrar em combustão (madeira, papel, pano, estopa, etc.)
· Comburente: É associado quimicamente ao combustível é capaz de fazê-lo entrar em combustão.	
· Calor: É o calor necessário para que a reação inicie, após isso o próprio incêndio torna o calor.
 Transferência de calor
Também chamado de energia calorifica, é um conceito da área da física que determina a troca de energia térmica entre dois corpos, essa transferência de energia tem uma finalidade de atingir o equilíbrio térmico entre dois corpos, ou seja, a mesma temperatura, há três tipos de transferência que são convecção, condução e radiação (ROSIMAR,2019).
· Convecção: esse tipo de transmissão de calor ocorre em substâncias que estejam no estado líquido ou gasoso. Criam-se correntes circulares chamadas de "correntes de convecção", as quais são determinadas pela diferença de densidade entre o fluido mais quente e o mais frio;
· Condução: A energia calorífica é transmitida por meio de corpos sólidos que aquecem, seja pelo calor do fogo, ou pelo contato com outro mais quente. Assim, quando aquecemos um corpo sólido, a energia cinética aumenta e consequentemente, a agitação das moléculas;
· Radiação: por meio das ondas eletromagnéticas ou ondas de calor de um corpo ocorre a transferência de energia térmica. Nesse caso, as partículas elétricas de um objeto aumentam, da mesma forma que sua energia cinética. 
Classes de incêndio
As classes de incêndio são discriminadas de acordo com o material em questão e o tipo de combatente (CONTRA INCÊNDIO, 2019). A seguir estão discriminadas as classes: 
Classe A – São incêndios em materiais sólidos. Dentre eles estão: tecido, papel, algodão, borracha e madeira. Esse tipo de incêndio tem como característica deixar resíduos como carvão e cinza. Incêndios classe A devem ser combatidos com extintores à base de H20, que tem capacidade de resfriar o ambiente, ou espuma.
Classe B – Assim são classificados os incêndios em líquidos, gases inflamáveis ou sólidos que se liquefazem. São exemplos materiais como gasolina, óleo, querosene, parafina, tintas, graxas, GLP. Em incêndios causados por esse tipo de produto não se pode utilizar extintores à base de água. O recomendado é aplicar os extintores de pó químico e gás carbônico. Se o incêndio não for tridimensional, ou seja, líquido sob pressão, gás ou derramamento em gravidade, pode-se utilizar também o extintor de espuma mecânica.
Classe C – São incêndios em equipamentos elétricos energizados. É o caso de máquinas elétricas, transformadores, geradores, motores, computadores, quadros de força e cabos. Para combate a esse tipo de incêndio, o ideal é o uso de extintores de pó químico ou gases.
Classe D – É classificação dada a metais pirofóricos como selênio, magnésio, sódio, zinco, titânio, urânio, lítio, potássio, antimônio e zircônio. O combate ao fogo deve ser feito com extintores com pó químico especial, adequado para cada tipo de metal.
Classe K – São assim classificados os incêndios em óleo e gordura em cozinhas. Geralmente ocorrem em equipamentos como fritadeiras, grelhas, assadeiras e frigideiras. O combate mais indicado é com extintores à base de solução especial de Acetato de Potássio diluída em água. 
Prevenção a incêndios
Prevenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou mesmo saber como agir corretamente quando eles ocorrem. Início de incêndio e outros sinistros de menor vulto podem deixar de transformar-se em tragédia, se forem evitados e controlados com segurança e tranquilidade por pessoas devidamente treinadas. Na maioria das vezes, o pânico dos que tentam se salvar faz mais vítimas que o próprio acidente. Uma das principais providências que a Comissão Interna de Biossegurança pode tomar, para que qualquer acidente seja controlado, é alertar todos os trabalhadores sobre as devidas precauções quando ocorrer algum distúrbio ou tumulto, causados por incidentes, como por exemplo vazamentos de gás, fumaça, fogo e vazamento de água (FELIPE,2016).
O primeiro passo é detalhar em procedimentos operacionais padrões que deverão ser distribuídos para todos os trabalhadores, contendo informações sobre todas as precauções necessárias, como: os cuidados preventivos; a conscientização sobre o planejamento de como atuar na hora do abandono do local de trabalho; a indicação de medidas práticas sobre o combate e a retirada (FELIPE,2016).
Segundo o Corpo de Bombeiros, o mais correto inclusive é que todos os trabalhadores ou usuários da edificação coloquem em prática as normas estabelecidas sobre os cuidados preventivos e o comportamento diante do incidente, promovendo exercícios, através da simulação de incêndios. Esse tipo de prática contribui suficientemente para a prevenção e a segurança de todos. Mas para efetuar essa operação é necessário um fator indispensável, a existência - em perfeito estado de uso e conservação - de equipamentos destinados a combater incêndios (FELIPE,2016).
 A prudência também é outro fator primordial no combate aos incêndios.Todos sabem que qualquer instalação predial deve funcionar conforme as condições de segurança estabelecidas por lei, que vão desde a obrigatoriedade de extintores de incêndios, hidrantes, mangueiras, registros, chuveiros automáticos (sprinklers) e escadas com corrimão. Entre esses equipamentos, o mais utilizado no combate a incêndios é o extintor, que deve ser submetido a manutenção pelo menos uma vez por ano, por pessoas credenciadas e especializadas no assunto (FELIPE,2016).
É importante também, além de adquirir e conservar os equipamentos de segurança, saber manuseá-los e ensinar a todos os trabalhadores como acionar o alarme, funcionar o extintor ou abandonar o recinto, quando necessário, sem provocar tumultos. (INBEP,2019).
Regras Básicas
Para ações eficazes, são necessárias algumas medidas, que se tornam regras quando o quesito é segurança. Para isso é necessário que os colaboradores e demais pessoas envolvidas, no caso de uma corporação, estejam cientes de sua importância e aplicação (FELIPE,2016). A seguir serão elencadas tais regras:
· Mantenha sempre à vista o telefone de emergência do Corpo de Bombeiros – 193;
· Conserve sempre as caixas de incêndios em perfeitas condições de uso e somente as utilize em caso de incêndio;
· Os extintores devem estar fixados sempre em locais de fácil acesso, devidamente carregados e revisados (periodicamente);
· Revisar periodicamente toda a instalação elétrica do prédio, procurando inclusive constatar também a existência de possíveis vazamentos de gases;
· Evitar o vazamento de líquidos inflamáveis;
· Evitar a falta de ventilação;
· Não colocar trancas nas portas de halls, elevadores, porta corta-fogo ou outras saídas para áreas livres. Nem as obstruís com materiais ou equipamentos.
· Tomar cuidado com cera, utilizada nos pisos quando dissolvida. Não deixar estopas ou flanelas embebidas em óleos ou graxas em locais inadequados.
· Alertar sobre o ato de fumar em locais proibidos (como elevadores) e sobre o cuidado de atirar fósforos e pontas de cigarros acessos em qualquer lugar.
· Aconselhar os trabalhadores para que verifiquem antes de sair de seus locais de trabalho, ao término da jornada de trabalho, se desligaram todos os aparelhos elétricos, como estufas, ar condicionado, exaustores, dentre outros.
· Em caso de incêndio, informar o Corpo de Bombeiros o mais rápido possível: a ocorrência, o acesso mais fácil para a chegada ao local e o número de pessoas acidentadas, inclusive nas proximidades.
· Nunca utilizar os elevadores no momento do incêndio.
· Evitar aglomerações para não dificultar a ação do socorro e manter a área junto aos hidrantes livre para manobras e estacionamento de viaturas.
Métodos de extinção e agentes extintores
Retirada do material combustível (RMC)
É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área da propagação do fogo, interrompendo a alimentação da combustão. Método também denominado de RCM, corte ou remoção do suprimento do combustível. Exemplo: fechamento da válvula ou interrupção de vazamento de combustível líquido ou gasoso, retirada de materiais combustíveis do ambiente em chamas, realização de aceiro etc. (FELIPE,2016).
Resfriamento
É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material combustível que está queimando, diminuindo, consequentemente, a liberação de gases ou vapores inflamáveis. A água é o agente extintor mais usado, por ter grande capacidade de absorver calor e ser facilmente encontrada na natureza. A redução da temperatura está ligada à quantidade e a forma de aplicação da água (jato), de modo que ela absorva mais calor que o incêndio é capaz de produzir. É útil o emprego de água onde queimam combustíveis com baixo ponto de combustão (menos de 20ºC), pois a água resfria até a temperatura ambiente e o material continuará produzindo gases combustíveis. (FELIPE,2016).
 Abafamento
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível. Não havendo comburente para reagir com o combustível, não haverá fogo. Como exceção estão os materiais que tem oxigênio em sua composição e queimam sem necessidade do oxigênio do ar, como os peróxidos orgânicos e o fósforo branco (FELIPE,2016).
Conforme a diminuição do oxigênio em contato com o combustível vai tornando a combustão mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar próximo de 8%, onde não haverá mais combustão. Colocar uma tampa sobre o recipiente contendo álcool em chamas, ou colocar um copo voltado de boca para baixo sobre uma vela acesa, são duas experiências práticas que mostram que o fogo se apagará tão logo se esgote o oxigênio em contato com o combustível. Pode-se abafar o fogo com o uso de materiais diversos, como areia, cobertores, vapor d’água, espumas, pós e gases especiais. (FELIPE,2016).
 Equipamentos fixos e portáteis
Quando se pensa em incêndio logo o que vem a mente é o fogo se alastrando em um determinado local. Mas se deveria, primeiramente, pensar nos equipamentos de segurança contra incêndio. Além dos extintores portáteis e mangueiras de água semelhantes às dos Bombeiros existem ainda outras aparelhagens que devem ser conhecidas não só para os atuais e futuros síndicos como os moradores em geral (WAGNER,2019).
Extintores de Incêndio
o equipamento de segurança contra incêndio e também o mais acessível. Os extintores são baseados em pressão interna e podem conter água, pó ou qualquer outro componente químico. Com um pequeno e simples treinamento qualquer pessoa pode manusear um extintor, combater e eliminar os focos de incêndio para amenizar os danos patrimoniais atingidos e o principal – salvar vidas. Os extintores são definidos de acordo com uma classificação para especificar o modelo e de acordo com o tipo de incêndio. Este ponto é muito importante e sempre deve ser levado em consideração (DEPAOLI,2019).
Mangueiras de Incêndio
 São utilizadas, principalmente, nas brigadas de prédios e também pelos bombeiros. Existem basicamente três tipos comuns de mangueira: a I, II e III, as quais possuem um revestimento em poliéster enquanto, o seu interior, recebe um composto de borracha sintética vulcanizada. As mangueiras do tipo I são indicadas para o uso em prédios residenciais. Já as mangueiras do tipo II são utilizadas pelo Corpo de Bombeiros, pelos edifícios comerciais e industriais. E, as mangueiras do tipo III são utilizadas também pelos bombeiros, área naval e industrial. Contudo, pode ainda existir outros tipos de mangueira que são definidas pelo material utilizado para a confecção embora a finalidade ainda seja empregada conforme as que foram anteriormente citadas (DEPAOLI,2019).
Detector e Alarme de Incêndio (SDAI)
 São os dispositivos utilizados para avisarem quando há um foco de incêndio no ambiente. Podem ser manuais ou automáticos e o seu acionamento é realizado através do aparecimento de fumaça, temperatura e calor. Quanto ao alarme deverá este ter o seu som bastante perceptível para que possa ser facilmente ouvido, até em distâncias maiores do local do incêndio. (DEPAOLI,2019).
Portas Corta Fogo
São aquelas famosas portas vermelhas (PCF) presentes na saída das escadas em cada andar. São fabricadas em aço galvanizado e, na Folha da Porta é ainda acrescentado um núcleo isolante térmico-acústico de alta resistência ao fogo. As dobradiças são confeccionadas em aço-carbono de baixo e médio teor podendo ainda ser helicoidal (fechamento por gravidade) ou de mola (fechamento feito por torque). Assim, a Porta Corta Fogo, como o próprio nome indica tem o objetivo de impedir a passagem do fogo de uma área à outra e facilitar a saída das pessoas, principalmente, em momento de incêndio (DEPAOLI,2019).
Iluminação de Emergência
 É obrigatória em locais que possuem mais de 2 pavimentos e grande circulação de pessoas. O seu objetivo é de continuar fornecendo energia quando houver alguma queda ou interrupção na fonte principal até que a mesma seja restabelecida. As lâmpadas utilizadas são geralmente de LED (DEPAOLI,2019).Bombas Hidráulicas
 São equipamentos que podem ser acoplados nos motores de combustão ou elétricos que conduzem a água pelo sistema de encanamentos e que são utilizadas no combate ao incêndio através de hidrantes e chuveiros elétricos. As bombas possuem importante papel de assegurar a força e potência da água que sai das redes fixas. (DEPAOLI,2019)
Sinalização
 É importante que os edifícios tenham as placas e adesivos sinalizadores devidamente colocados, pois em um acidente eles são extremamente importantes por indicar desde a localização de outros equipamentos de segurança até o caminho de saída de emergência que os moradores devem realizar para garantir sua proteção e segurança física (DEPAOLI,2019).
Noções de abandono de área
O Plano de abandono tem por objetivo regular a conduta dos usuários do prédio na sua desocupação total ou parcial, em casos de incêndio e/ou qualquer outro sinistro, de tal modo que a desocupação possa ocorrer de forma rápida e ordenada (DEPAOLI,2019).
Coordenação Geral do Plano
O Coordenador geral, ou o seu eventual substituto, deverá ser avisado imediatamente sobre o sinistro, tão logo a brigada contra incêndio tome conhecimento dele, deslocando-se imediatamente para o local do sinistro e, em seguida, para o posto de comando e controle previamente escolhido e cuja localização tenha sido amplamente divulgada entre os membros dos grupos que atuam no escape (DEPAOLI,2019).
Ponto de encontro
Para que as pessoas tenham mais segurança na hora do eventual sinistro deve ser estabelecido um ponto de encontro, pois é uma maneira de que o líder saber se comunicar com os socorristas se a ou não pessoas em perigo na empresa ou em prédios, pra que também não seja exposta a segurança dos socorristas se todos estão no local, e também as pessoas devem saber da existência do ponto de encontro pra que as pessoas não fiquem dispersas (DEPAOLI,2019). 
Principais funções 
Para o combate ao sinistro e com o objetivo de evitar situações de perigo, é necessária uma equipe organizada e instruída, a fim de que se obtenha sucesso. A seguir a divisão de tarefas para as principais funções dos agentes envolvidos.
Principais funções do líder 
Segundo Depaoli (2019) as principais funções do líder são:
· Controlar as atividades do seu grupo, assumindo as ações durante os exercícios e nos casos reais de abandono;
· Controlar a designação dos membros do grua dos pavimentos;
· Manter os grupos diariamente atualizados, mediante substituição dos seus membros;
· Manter atualizada a relação dos portadores de algum tipo de deficiência (ou pessoas idosas, grávidas, etc,) que necessitem de maiores cuidados, inclusive elevadores
· Manter os voluntários do grua motivados;
· Avaliar o desempenho do grua;
· Promover campanhas de esclarecimentos e conscientização dos condomínios e visitantes do prédio, no seu andar, mediante aprovação do coordenador do grua;
· Manter relacionamento constante com todo pessoal do grupo de abandono do prédio;
· Autorizar as ações que se façam necessárias em situações de emergência;
· Manter controle da presença dos componentes da grua no seu andar. 
Principais funções do puxa-fila
Segundo Depaoli (2019) as principais funções do puxa-fila são:
· Atender às orientações do líder;
· Postar-se de frente para as pessoas, determinar a formação de fila e conduzir a fileira sob sua responsabilidade até a caixa de escadas estipulada para o pavimento e depois para fora do edifício, intercalando as pessoas, uma a uma, mantendo o fluxo e cadência adequada, evitando interrupções;
· Repassar ao líder do pavimento informações que possam contribuir para a atuação da equipe e aprimoramento do plano de abandono. 
Principais funções do fecha-fila
Segundo Depaoli (2019) as principais funções do fecha-fila são:
· Atender às orientações do líder;
· Organizar e controlar a fila, procurando manter contato com o vistoriador e com o líder, se for o caso, sobre a existência de retardatários, auxiliando-os se necessário;
· Repassar ao líder do pavimento informações que possam contribuir para a atuação da equipe e aprimoramento do plano de abandono. 
Principais funções do vistoriador
Segundo Depaoli (2019) as principais funções do vistoriador são:
· Atender às orientações do líder;
· Realizar inspeção nos ambientes, durante a desocupação, para certificar-se de que a mesma transcorreu sem problemas e ninguém permaneceu no pavimento;
· Verificar se há pessoas presas nos banheiros, salas de reuniões, almoxarifados e outro ambientes fechados, contribuindo para o resgate das mesmas;
· Auxiliar os demais componentes do grupo, em particular o líder, que deverá aguardar o seu retorno da vistoria do pavimento, para que possam sair juntos do andar através da caixa de escadas;
· Repassar ao líder do pavimento informações que possam contribuir para a atuação da equipe e aprimoramento do plano de abandono. 
conclusão
Concluímos que boa parte dos incêndios ocorre por causa do fogo não controlado, que pode ser extremamente perigoso para os seres vivos e as estruturas. A exposição a um incêndio pode produzir a morte, geralmente pela inalação dos gases ou pelo desmaio causados por eles. As tomadas não foram feitas para suportar vários equipamentos ligados ao mesmo tempo, independentemente do tamanho e proporção que o incêndio atinge, um incêndio sempre traz prejuízos materiais e as vezes pessoais. Algumas dessas perdas nunca serão recuperadas...
A prevenção é a melhor escolha, por isso a forma preventiva é a melhor proteção, respeitar a sinalização, indicativa de combate e ação em casos de incêndios é muito importante, onde mostrará as ações a serem tomadas para que as pessoas saiam do lugar em segurança.
Lembre-se em casos de incêndio, manter os acessos desobstruídos, é fundamental para a segurança de todos que estão o ambiente, os primeiros minutos são os mais importantes no combate a incêndio, quanto mais demorar em combater, maior a chance de que ele fique incontrolável. 
REFERÊNCIAS
CONTRA INCÊNDIO. Classe de incêndio. Disponível em: <http:www.contraincendeio.com>. Acesso em: 20 maio 2019.
DEPAOLI. Plano de segurança de evacuação. Disponível em: <http:www.depaoli.com.br>. Acesso em: 17 maio 2019.
GOUVEIA, Rosimar. Propagação de calor. Disponível em: <http:www.todamateria.com.br>. Acesso em: 20 maio 2019.
INBEP. Métodos de extinção de fogo. Disponível em: <http:www.debateeducação.com.br>. Acesso em: 20 maio de 2019. 
MARTINS, José Augusto Stoffel Maia Tito. Análise comportamental do fogo em sistemas de fachada com isolamento pelo exterior. 2009. Tese de Doutorado. Faculdade de Ciências e Tecnologia.
WAGNER, Felipe. Quais são os equipamentos de segurança contra incêndio? Disponível em: <http:www.rwengenharia.eng.com>. Acesso em: 17 maio 2019.

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