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Ferramentas na Prática da APS - O Trabalho em Equipe

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FERRAMENTAS NA PRÁTICA DA 
APS: O TRABALHO EM EQUIPE
Módulo de Acolhimento e Avaliação
Projeto Mais Médicos para o Brasil
31° Ciclo do PMMB
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• Discutir sobre o Trabalho em Equipe.
• Apresentar os conceitos relacionados ao desenvolvimento do 
trabalho em equipe e do trabalho em equipe multiprofissional de 
saúde.
• Discutir a Reunião de Equipe e a discussão de casos clínicos na 
Reunião de Equipe.
• Apresentar os avanços no trabalho em equipe.
O TRABALHO EM EQUIPE NA APS
• O trabalho em equipe contribui para a obtenção de impactos sobre os 
diferentes fatores que interferem no processo saúde-doença. 
• A ação multiprofissional pressupõe a possibilidade da prática de um 
profissional se reconstruir na prática do outro, ambos sendo 
transformados para a intervenção na realidade em que estão 
inseridos.
https://www.youtube.com/watch?v=52M5EfRkBBo
CONCEITOS
• Equipe: um grupo de pessoas com habilidades complementares, 
comprometidas umas com as outras e por um objetivo e projeto 
comum.
• Equipe multiprofissional: aquela que não é centrada em uma única 
especialidade.
CONCEITOS
• Multidisciplinaridade: associação ou justaposição de disciplinas que 
abordam um mesmo objetivo a partir de distintos pontos de vista.
• Interdisciplinaridade: busca a superação das fronteiras disciplinares, 
estabelecendo um consenso. Troca entre as disciplinas com 
integração dos instrumentos, métodos e esquemas conceituais.
CONCEITOS
• Transdisciplinaridade: Princípio teórico que busca uma 
intercomunicação entre as disciplinas, tratando efetivamente de um 
tema comum (transversal). Ou seja, na transdisciplinaridade não 
existem fronteiras entre as disciplinas.
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE
• Equipe Multiprofissional de Saúde: é composta por diferentes 
profissionais, de diferentes áreas da saúde, que trabalham juntos para 
oferecer um atendimento completo e personalizado aos pacientes.
• Cada um desses profissionais possui conhecimentos e habilidades 
específicas que complementam o trabalho dos demais.
O TRABALHO EM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
• Construção de um projeto comum
• Articulação das ações
• Interação comunicativa entre os agentes
• Superação do isolamento dos saberes
• Flexibilidade dos diferentes saberes
• Maior autonomia e criatividade dos agentes e integração entre disciplinas
REUNIÃO DE EQUIPE
• Planejar um espeço na agenda para reunião de equipe
• Organizar uma pauta para a reunião (pode ser construída durante a 
semana anterior)
• Todos devem ter espaço de fala: fazer circular a palavra 
• Deve ser um espaço para valorizar o saber de todos
• A reunião de equipe é planejada?
REUNIÃO DE EQUIPE - PLANEJAMENTO
• Objetivo
• Participantes
• Local, data, hora
• Duração estimada
• Material necessário
• Agenda
• Pautas
REUNIÃO DE EQUIPE - CONDUÇÃO
• Produzir ata da reunião e realizar a leitura da ata da reunião anterior.
• Estimular a participação de todos.
• Gerenciar o tempo.
• Tomar decisões.
• Atribuir responsabilidades e apontar pendências.
• Fazer resumo e confirmar se todos compreenderam as combinações.
REUNIÃO DE EQUIPE - ACOMPANHAMENTO
• Acompanhar se as combinações estão sendo cumpridas.
• Construção de pautas de forma coletiva ao longo da semana anterior 
(quadro/caderno da equipe).
REUNIÃO DE EQUIPE – O QUE FAZER
• Informes – breve.
• Monitoramento de indicadores (desconstrução da visão de que metas 
e resultados são externos à equipe).
• Discussão de casos complexos.
• Discutir sobre o monitoramento dos casos existentes.
• Planejamento das visitas domiciliares.
REUNIÃO DE EQUIPE – O QUE FAZER
• Avaliação do processo de trabalho.
• Discussão sobre o papel dos profissionais, incluindo NASF.
• Pactuar encaminhamentos e responsabilidades.
• Educação Permanente da equipe.
REUNIÃO DE EQUIPE – CUIDADO
• Reuniões não planejadas e mal conduzidas podem gerar:
- Perda de credibilidade.
- Transmissões de mensagem erradas.
- Perda de tempo dos envolvidos.
- Desmotivação e improdutividade da equipe.
• Um dos grandes desafios do trabalho em equipe é compreender que cada um
carrega histórias de vida e podem ocupar papéis de apoio ou resistência no trabalho
em grupo.
DISCUSSÃO DE CASOS CLÍNICOS NA EQUIPE
• Casos difíceis que necessitam de múltiplos olhares para tomada de 
decisão e acompanhamento da equipe.
• Fio condutor para a troca de saberes e construção conjunta de um 
plano terapêutico comum.
DISCUSSÃO DE CASOS CLÍNICOS NA EQUIPE
• A discussão de caso em equipe promove: contribuição dos diversos 
componentes da equipe a partir de diferentes olhares.
• Conhecimento e responsabilização de todos os membros da equipe 
pelos casos discutidos.
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
• O Projeto Terapêutico Singular é uma forma de organização da gestão do 
cuidado, instituída no processo de trabalho em saúde entre as equipes da 
Atenção Básica.
• Trata-se de ferramenta viabilizadora de diálogo interativo entre os 
profissionais envolvidos na Atenção Básica, permitindo o 
compartilhamento de casos e o acompanhamento longitudinal de 
responsabilidade destas equipes (BRASIL, 2011).
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
• O PTS é uma ferramenta que instrumentaliza o desenvolvimento de 
propostas e condutas terapêuticas articuladas para e com o usuário, e 
por isso não deve ser desenvolvida exclusivamente pelos profissionais 
da saúde.
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
• O desenvolvimento do Projeto Terapêutico Singular pode criar um espaço 
para a efetivação da clínica ampliada e de uma prática de cuidado não 
segmentada ou isoladamente desenvolvida pelo profissional, evitando 
assim a referência e contrarreferência a outros níveis de atenção à saúde, 
sem antes esgotar as possibilidades terapêuticas disponíveis para 
responder às necessidades identificadas pelas Equipes de Saúde da Família 
na Atenção Básica.
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR
AVANÇOS NO TRABALHO EM EQUIPE
• Pensar a Educação Permanente da Equipe a partir das necessidades 
identificadas pela própria equipe.
• Responsabilidade de todos os membros da equipe na realização da 
educação permanente.
AVANÇOS NO TRABALHO EM EQUIPE
• Avançar na comunicação, no compartilhamento e na interação 
• Entender os conflitos como propulsores da mudança e como parte do 
cotidiano do trabalho.
REFERÊNCIAS UTILIZADAS
• PEDUZZI, M et al. Trabalho em equipe na perspectiva da gerência de 
serviços de saúde: instrumentos para a construção da prática 
interprofissional. Physis Revista de Saúde Coletiva, v21, n2, Rio de Janeiro, 
2011. p.629-646.
• BRASIL. Estratégia Saúde da Família. Disponível em: 
<https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/estrategia-saude-da-
família>
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/estrategia-saude-da-fam%C3%ADlia
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/estrategia-saude-da-fam%C3%ADlia
REFERÊNCIAS UTILIZADAS
• JUSTANIMATE. Egghunt. Paul Yan. Youtube, 10 de outubro de 2006. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=52M5EfRkBBo>.
• PAULA, RA. Relação Multiprofissional do Trabalho em Equipe na Atenção Básica de Saúde. 
Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. UFMG. 2007.
• Projeto terapêutico singular [Recurso eletrônico] / Universidade Federal
de Santa Catarina; Fernanda Alves Carvalho de Miranda; Elza Berger Salema
Coelho; Carmem Leontina Ojeda Ocampo Moré. – Florianópolis : Universidade
Federal de Santa Catarina, 2012.
https://www.youtube.com/watch?v=52M5EfRkBBo
OBRIGADO(A)!
COORDENAÇÃO GERAL
FRANCISCO DE ASSIS ROCHA NEVES
NILSON MASSAKAZU ANDO
POLO SÃO PAULO
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
GUSTAVO EMANUEL FARIAS GONÇALVES
MARIANA TOMASI SCARDUA
SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MARIZÉLIA GOIS MONTEIRO
DANIEL DE MEDEIROS GONZAGA
APOIO INSTITUCIONAL DO MEC
MÁRCIA CRISTINA NÉSPOLI ANDO
JONAS NERIS FILHO
POLO SALVADOR
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MARINA ABREU CORRADI CRUZ
SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
CLARISSA SANTOS LAGESAPOIO INTITUCIONAL DO MEC
JOÃO PEREIRA DE LIMA NETO
POLO BELO HORIZONTE
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
CAMILA ZAMBAN DE MIRANDA
FRANTCHESCA FRIPP DOS SANTOS
SUBCOORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
JULIANA MACHADO DE CARVALHO
AUGUSTO CEZAR DAL CHIAVÓN
APOIO INTITUCIONAL DO MEC
LILIAN PATRÍCIA SILVA DE SOUZA
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
CAMILO SOBREIRA DE SANTANA
SECRETÁRIA DE ENSINO SUPERIOR
DENISE PIRES DE CARVALHO
DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE
GISELE VIANA PIRES
COORDENADOR GERAL DE EXPANSÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE
FRANCISCO DE ASSIS ROCHA NEVES
REFERÊNCIAS CENTRAIS DO MEC/PMMB
ANA LUÍSA DOS SANTOS AZEVEDO
ANA LUIZA FEITOZA NEVES SANTOS COSTA
GABRIELA CARVALHO DA ROCHA
HUMBERTO BATISTA BORGES DA SILVEIRA
LEONARDO SOUSA ARAÚJO
LUCAS DE SOUZA PORFIRIO
MAÉZIA MARIA MEDEIROS COSTA MIGUEL
TATIANA RIBEIRO