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CAATINGA
DISCENTES: Danielly Andrade Silva
Gabriel de Souza Santos
Jonata Santos de Jesus
Priscila de Melo Santos
CLIMA E LOCALIZAÇÃO DA 
CAATINGA
Localizado no nordeste do país, mais
especificamente nos estados do Maranhão,
Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e pega
também um pouco de Minas Gerais. Isso tudo
totaliza uma área de 844 mil quilômetros
quadrados, o que corresponde a 11% do
território nacional.
O Nordeste se divide em quatro sub-regiões: 
Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio-Norte.
1-Meio-Norte; 2-Sertão; 3-Agreste; 4-Zona da Mata
Fonte: Google imagens
ZONA DA MATA
Localizada na faixa litorânea banhada pelo Oceano
Atlântico, A Zona da Mata compreende ao trecho
que se entende do Rio Grande do Norte ao Sul da
Bahia.
• Clima é tropical úmido, e o solo é fértil em razão 
da regularidade de chuvas (região intertropical);
• Vegetação natural é a Mata Atlântica, que sofre 
grande destruição;
AGRESTE
O Agreste é a porção espacial que corresponde ao que se
caracteriza de área de transição entre o Sertão semi-árido (com
predominância de vegetação de Caatinga) e a Zona da Mata
(constituída de Mata Atlântica). Entre algumas características
principais estão:
• Relevo acidentado, com destaque para a região denominada
Planalto da Borborema;
• Estrutura fundiária formada com pequenas e médias
propriedades, com prática de policultura (várias culturas
agrícolas) e da pecuária extensiva (destaque para busca da
expansão para o interior);
• Determinados espaços podem sofrer estiagens e secas
sazonais; o regimes de chuvas é irregular e os rios são
temporários;
• Ocupação relativamente lenta se comparada à Zona da Mata.
SERTÃO
O Sertão, apresenta-se como a área com maiores
dificuldades econômicas do Nordeste. Grande parte
desta sub-região está no que é denominado “polígono
da seca”, sobre o centro da região Nordeste.
Entre algumas características principais, destacam-se:
• Baixo índice demográfico e forte dispersão
demográfica (população espacialmente dispersa);
• Região com área de transição entre o Cerrado e a
Caatinga, com regime de chuvas muito baixo e
irregular, marcado por secas intensas (sazonais);
• Vegetação predominante de caatinga;
• Essa região é dependente da água da bacia do rio
São Francisco, considerada a única perene
(constante) da região, seja para agricultura, consumo
pessoal, pecuária ou geração de energia;
MEIO-NORTE
O Meio-norte é uma sub-região do Nordeste que
está relacionada com a região político-administrativa
do Norte. Este espaço constitui a maior parte do
Maranhão e grande porção do Piauí (oeste do
território). Algumas características principais são:
• Área de transição entre a Floresta Amazônia e o
Cerrado. Ao mesmo tempo, também é área de
transição entre o Cerrado e a Caatinga. Sendo
assim, faixa de transição entre Amazônia e o
sertão semi-árido do Nordeste;
• Índice pluviométrico relativamente alto, sobretudo,
ao oeste. Isso ocorre pelo movimento da massa
equatorial atlântica (MEA);
CAATINGA 
A caatinga é típica de regiões com baixo
índice de chuvas. O bioma apresenta solo seco
e vegetações com características xerofíticas,
ou seja, com vegetais secos, com espinhos e
que precisam de pouca água.
É o principal ecossistema da Região
Nordeste do Brasil.
Segundo o IBGE, 27 milhões de pessoas
vivem atualmente no polígono das secas da
Caatinga brasileira. O bioma é constante alvo
de desmatamento e queimadas para uso da
terra para a agropecuária.
A degradação da caatinga prejudica as
populações da fauna silvestre e o equilíbrio do
clima e do solo.
Fonte: Google imagens
CLIMA
O clima da Caatinga é o semiárido, que tem
como características as altas temperaturas, que
possuem médias anuais de 25 a 29°C graus. No
período seco existem nuvens esparsas, mas
não chove. E, de repente, quando chegam as
primeiras chuvas, árvores e arbustos de folhas
miúdas e múltiplos espinhos protetores
entremeados por cactáceas empoeiradas, tudo
reverdece. A medida do Nordeste seco está
entre 268 e 800mm.
Euclides da Cunha, anotou dois termos para
notar as quadras “mais secas e chuvosas”. A
longa estação seca, seria quando as árvores
perdessem suas folhas, os solos se recessão e
os rios perdem correnteza, enquanto que o
vento seco vem entranhando de bafos de
quentura. Já o verde designa, com clareza, por
meio da chegada das águas que reativam a
participação da luminosidade e da energia solar
no domínio dos sertões.
Imagem em Poço Redondo-Se
21-07-2019 
Mandacaru ( Cereus jamacaru )
Espécie de cactácea, adaptada ao clima 
seco.
Vegetação mais verdosa, devido a época do 
ano (inverno). 
RELEVO
*PLANALTOS
*DEPRESSÕES
Planalto da Borborema
Chapada Diamantina
Fonte: Google imagens
Fonte: Google imagens
HIDROGRAFIA
RIOS:
*INTERMITENTES OU TEMPORÁRIOS
*PERENES
Rio Jaguaribe
Rio Piranhas-Açu
Fonte: Google imagens
Fonte: Google imagens
Rio São Francisco
Rio Parnaíba
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
ARTE RUPESTRE
Fonte: Arquivo MMA / Rui Faquini
Parque Nacional 
Cavernas do Peruaçu
SOLOS
• Alta variabilidade; 
• Formação do solo→depende da natureza da 
rocha
• pequenos pedaços de rochas de diferentes 
tamanhos;
• Solos mais rasos → A vegetação dessa área 
reflete em cactáceas e bromeliáceas
• Solos mais argilosos→Vegetação com variação 
de porte 
SOLOS
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
VEGETAÇÃO
• Caatinga apresenta-se em arbórea, arbustiva e 
a herbácea.
Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens
VEGETAÇÃO
• Espécies lenhosas e não-lenhosas (suculentas);
• Folhas modificadas (espinhos) e pequenas;
• Cactáceas, bromeliáceas e árvores de várias 
espécies. → mais comuns Fabaceae e 
Leguminosae.
Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens
VEGETAÇÃO
• Adaptações: 
• Vegetação Caducifólia -Perda das folhas 
durante a estação seca 
• Xeromorfia –revestimento dos tecidos que ajuda 
a perder menos água por transpiração
Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens
FLORA
Estima-se que pelo menos 932 espécies já foram 
registradas para a região, sendo 380 endêmicas.
Faveleira
(Cnidoscolus phyllacanthus)
Fonte: Google imagens
Catingueira
(Caesalpinia pyramidalis)
Fonte: Google imagens
Fonte: Google imagens
Juazeiro 
(Ziziphus joazeiro)
FLORA
Mandacaru 
(Cereus jamacaru)
Fonte: Google Imagens
Barriguda
(Ceiba glaziovii)
Fonte: Google Imagens
Caroá
(Neoglasiovia variegata)
Fonte: Google Imagens
FAUNA
Invertebrados - com várias espécies
endêmicas. (abelhas, formigas e cupins)
Mandaçaia
(Melipona mandacaia)
Fonte: Google Imagens
Formiga gigante 
(Dinoponera gigantea)
Fonte: Google Imagens
Biota aquática -185 espécies de peixes 
FAUNA
Dourado
(Salminus brasiliensis)
Fonte: Google Imagens
Surubim
(Pseudoplatystoma corruscans)
Fonte: Google Imagens
Répteis e Anfíbios - 44 espécies de lagartos, 9
espécies de anfisbenídeos, 47 de serpentes,
quatro de quelônios, três de Crocodylia, 47 de
anfíbios anuros e duas de Gymnophiona.
FAUNA
Lagarto 
(Tropiduruscocorobensis)
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Serpente
(Epictia borapeliotes)
Fonte: Google Imagens
Jacaré-de-papo-amarelo
Caimanlatirostris
Fonte: Google Imagens
Aves - 348 espécies registradas 
FAUNA
Arara-azul-de-lear
(Anodorhynchus leari)
Fonte: Google Imagens
Soldadinho-do-araripe
(Antilophiabokermanni)
Fonte: Google Imagens
Mamíferos - 148 espécies 
FAUNA
Guigó-da-Caatinga
(Callicebusbarbarabrownae)
Tatu-bola
(Tolypeutes tricinctus)
Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens
PERDA DA BIODIVERSIDADE
• Homogênea; 
• Sua biota é pobre em espécies e em 
endemismos; 
• Pouco alterada; 
• Está entre os biomas brasileiros mais 
degradados pelo homem.
PERDA DA BIODIVERSIDADE
Onça parda 
(Puma concolor)
Bicovirado-da-caatinga 
(Megaxenops parnaguae)
.Jacaré (Caimancrocodylus)
Onça Parda
(Puma concolor)
Fonte: Google ImagensFonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google ImagensFonte: Google Imagens
Ararinha-azul 
(Cyanopsitta spixii)
FATORES ANTRÓPICOS
➢Desmatamentos e degradação → Desertificação
➢ pecuária →remoção da vegetação natural
Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens
FATORES ANTRÓPICOS
➢Desertificação
• Impactos:
→sociais;
→econômicos;
→urbanos;
→recursos naturais
Fonte: Google Imagens
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Cerca de 7% da caatinga se encontra em unidades de conservação,
menos de 1% em unidades de proteção integral (como Parques,
Reservas Biológicas e Estações Ecológicas), que são as mais
restritivas à intervenção humana. Estas unidades, no entanto, têm
sérios problemas de implementação.
Fonte: Google Imagens
• Área de Proteção Ambiental da Ararinha Azul
• Área de Proteção Ambiental da Chapada do Araripe
• Estações Ecológicas Raso da Catarina
• Estação Ecológica do Castanhão
• Floresta Nacional de Palmares
• Estação Ecológica Raso da Catarina
• Floresta Nacional de Negreiros
• Parque Nacional da Serra da Capivara
• Monumento Natural do Rio São Francisco
• Reserva Biológica de Serra Negra
• RPPN Francisco Braz de Oliveira
37 ao total segundo ICMBio (instituto chico mendes)
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
REFERÊNCIAS
AB’SABER, AZIZ NACIB. Os domínios de natureza no Brasil:
potencialidades paisagisticas. São Paulo. Ateliê Editorial. 6 Edição. 2010
https://brasilescola.uol.com.br/brasil/caatinga.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/caatinga.htm
FILHO, J. C. A. Relação Solo e Paisagem No Bioma Caatinga. Simpósio
Brasileiro de geografia física aplicada- XIV-SBGFA.
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/38909/1/Coelho-XIV-
SBGFA-1.pdf
SENA, L. M. M. CONHEÇA E CONSERVE A CAATINGA – O BIOMA
CAATINGA. Vol. 1. Fortaleza: Associação Caatinga, 2011. 54 p.
https://www.mma.gov.br/biomas/caatinga
REFERÊNCIAS
http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/bio
mas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-
caatinga
https://www.mma.gov.br/biomas/caatinga/iniciativas-de-
conserva%C3%A7%C3%A3o.html
https://www.mma.gov.br/biomas/caatinga/acervo-de-
fotos.html
Ministério do Meio Ambiente; Secretaria de Biodiversidade 
e Florestas. Biodiversidade brasileira. Brasília – DF,2002

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