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Ciclo de relação patógeno hospedeiro Engª Agronoma: Ana Luiza Medrado Monteiro Disciplina: Fitopatologia I CICLO DE RELAÇÕES PATÓGENO HOSPEDEIRO Caderno didático - Capítulo 3 Doença é processo complexo que envolve interações de fatores, mais especificamente as doenças de planta resultam da interação patógeno, hospedeiro e ambiente Agentes causais pARASITISMO O patógeno é parasita que depende total ou parcialmente do hospedeiro para sua existência Podem ser: Parasitas Obrigatório Parasitas Não Obrigatórios Parasitismo Parasitas Obrigatórios: são aqueles que, na natureza, crescem e se multiplicam somente em tecido vivo, os principais parasitas obrigatório são vírus, nematóides e alguns fungos (causadores de ferrugens e oídios). Normalmente, por necessitarem de tecido vivo, eles não matam os hospedeiro rapidamente. PARASITISMO Parasitas Não Obrigatórios: são aqueles que podem crescer e se multiplicar na ausência do hospedeiro vivo. Podem crescer e se multiplicar em restos culturais ou em meios de cultivo artificiais Fitobactéria PARASITISMO Bactérias fitopatogênicas e a maioria dos fungos são parasitas não obrigatórios. Tem o ciclo de vida dividido em duas fases distintas: patogênese e saprogênese CICLO DE VIDA DO PATÓGENO dispersão Todos os fitopatógenos necessitam ser dispersos para alcançarem os locais onde poderão iniciar a patogêneses Nematóides e organismos da classe Oomycetes podem se movimentar localizadamente dispersão dispersão O homem é um dos principais agentes de dispersão de todos os fitopatógenos O transporte inadvertido de mudas, sementes, máquinas, implementos e utensílios agrícolas contaminados pode dispersar muitos patógenos dispersão Sementes e mudas são agentes de dispersão eficientes de muitos patógenos importantes, incluindo fungos, bactérias, vírus e nematóides O homem é o principal agente envolvido no transporte de sementes e mudas dispersão O vento é agente de dispersão muito eficiente para muitos esporos fúngicos, tanto dentro de lavouras quanto entre países. Mycosphaerella musicola Normalmente, bactérias, vírus e nematóides não são dispersos pelo vento isoladamente Transportar insetos-vetor dispersão A água desempenha papel importante na dispersão de alguns fitopatógenos A água de irrigação, os respingos e as enxurrada podem introduzir e disseminar doenças em regiões agrícolas Inoculação A inoculação é o processo pelo qual o inóculo de fitopatógenos é transferido do local onde é produzido pra o local no hospedeiro onde vai infectar Qualquer porção de patógenos potencialmente capaz de iniciar a doença é conhecida como inóculo Inoculação O local onde o inóculo é produzido é conhecido como fonte de inóculo. Podem ser fonte de inóculo: plantas vivas, sementes e restos culturais O campo de infecção é o local no hospedeiro onde ocorre a infecção germinação Encontrada somente nos ciclos de vidas dos fungos fitopatogênicos Multiplicam-se por meio de esporos ou estruturas de sobrevivencia, como escleródios Influenciada pelo ambiente, principalmente umidade e temperatura germinação penetração Compreende os eventos que ocorrem durante a entrada do patógeno nos tecidos do hospedeiro. Podem ser: penetração direta, penetração por ferimentos, penetração por aberturas naturais infecção É o processo pelo qual o patógeno estabelece contato com células do hospedeiro e delas obtém nutrientes, isto é, estabelecem a relação parasitárias Geralmente os sintomas de determinada doença não aparecem imediatamente após a infecção: é necessário transcorrer um período para que sejam visíveis a olho nu. infecção colonização É a "ocupação" de tecidos do hospedeiro pelo patógeno Os patógenos tem modos diferenciados de colonizar o hospedeiro: podem cresce superficialmente, dentro do sistema vascular ou em tecidos macerado a distância reprodução Os fitopatógenos podem se reproduzir no interior dos tecidos ( vírus, viróides, bactérias e alguns fungos) ou externamente (a maioria dos fungos e nematóides) Vírus: replicação Fungos: esporos Bactérias: fissão binária Nematóides: reprodução sexuada ou partenogênese sobrevivência A fase de sobrevivência é muito importante para os patógenos principalmente em condições extremas. Fungos: micélio em restos culturais, solo, sementes, no próprio hospedeiro, em hospedeiros alternativos e/ou pela formação de estruturas de sobrevivência ou de esporos de resistência sobrevivência Bactérias: não produzem esporos, podem sobreviver em plantas doentes, sementes, em restos de culturas e algumas no solo; Vírus: sobrevivem principalmente em tecidos vivos do hospedeiros principais ou de plantas invasoras, sementes ou órgãos propagativos; Nematóides: podem sobreviver como ovos ou massa de ovos no solo ou nos restos de cultura. Ex: Heterodera nematóides que produzem cistos, podem sobreviver por alguns anos no solo. Ciclo primário x ciclo segundário Ciclo primário x ciclo segundário Ciclo da sarna da macieira – Venturia inaequalis image1.jpeg image2.jpeg image3.png image4.jpeg image5.png image6.jpeg image7.png image8.png image9.png image10.jpeg image11.jpeg image12.jpeg image13.jpeg image14.jpeg image15.png image16.jpeg image17.jpeg image18.jpeg image19.png image20.svg .MsftOfcResponsive_Fill_a9c37c { fill:#A9C37C; } image21.png image22.svg .MsftOfcResponsive_Fill_a9c37c { fill:#A9C37C; } image23.jpeg image24.jpeg image25.jpeg image26.png image27.gif image28.png